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RELIGIOSIDADE E ESQUIZOFRENIA: ATRAVESSAMENTOS NA VIDA DE SUJEITOS

EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
SILVA, Karen Dias1
SILVA, Tamires Araujo2
AMORIM, Fabricia Aride3

Resumo
Para que se posso conceitualizar a esquizofrenia, é necessário compreender que esta
é uma doença crônica, com sintomas característicos, em sua maioria similares com
aspectos envolvidos na religiosidade/espiritualidade. Neste sentido, ambas são
capazes de serem entendidas como instrumentos a serem usados por pacientes para
enfrentar as circunstâncias que essa doença impõe. Dessa maneira, é de suma
importância a reflexão entre a relação dessas temáticas. Portanto, como meio de
elucidar e atrair a atenção para esse tema, a pesquisa refere-se na relação entre a
esquizofrenia, religiosidade e espiritualidade abordando seus atravessamentos na
vida do sujeito que está em sofrimento psíquico bem como sua rede de apoio.

Palavras-chave: Esquizofrenia, religião, religiosidade, rede de apoio, discursos


delirantes.

Abstract
In order to conceptualize schizophrenia, it is necessary to understand that this is a
chronic disease, with characteristic symptoms, mostly similar to aspects involved in
religiosity/spirituality. In this sense, both are capable of being understood as
instruments to be used by patients to face the circumstances that this disease imposes.
Thus, it is extremely important to reflect on the relationship between these themes.
Therefore, as a means of elucidating and attracting attention to this topic, the research

1Graduando do Curso de Psicologia do Centro Universitário São Camilo-ES –


akarendiass@gmail.com
2Graduando do Curso de Psicologia do Centro Universitário São Camilo-ES –
psitamiressilva@gmail.com
3Professora orientadora: Mestra, Centro Universitário São Camilo-ES
Cachoeiro de Itapemirim-ES, novembro de 2022
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refers to the relationship between schizophrenia, religiosity and spirituality,


approaching their crossings in the life of the subject who is in psychological distress as
well as their support network

Keywords: Schizophrenia, religion, religiosity, support network, delusional speeches.

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, mesmo com o crescente número de pesquisas envolvendo a saúde mental,


são precárias as fontes que pontuam a prevalência de esquizofrenia na população do
país atualmente. Alguns estudos que trazem esses dados foram realizados há mais
de uma década, e estimaram a quantidade de 0,8% da população acometida pelo
transtorno crônico em questão. O que corresponde, à época, a cerca de 1.6 milhões
de brasileiros (MATOS, 2015 apud THEME-FILHA e SOUZA-JÚNIOR, 2003).
A esquizofrenia, segundo o DSM-V (2014), é englobada pelo espectro da
esquizofrenia, bem como “outros transtornos psicóticos e o transtorno da
personalidade esquizotípica''. Portanto, para conceituar o que deve ser entendido
como esquizofrenia é preciso saber que esta é uma doença crônica e podem estar
presentes nesta psicopatologia “alterações em um ou diversas dimensões (mentais e
comportamentais) como delírios, alucinações, pensamento, comportamento motor e
sintomas negativos”.
Algumas alterações no senso de identidade estão presentes quando determinado
sujeito é acometido de uma doença crônica, como a esquizofrenia. Essas alterações
carecem de intervenções de enfrentamento estratégicas e individuais. Então, neste
sentido, tanto a religiosidade quanto a espiritualidade são capazes de serem
entendidas como instrumentos a serem usados por esses pacientes para enfrentar
as circunstâncias que sua doença impõe (SHIOZAWA, SHIOZAWA e CALFAT apud
GREENSTREET, 2010).
É de suma importância a reflexão entre a relação dessas temáticas. Ainda hoje, em
2022, é pouco discutido a respeito dessa patologia concomitante à religiosidade. Isso
pode ser proveniente de diversos fatores como a possível falta de informações, ou a
debilidade no interesse da sociedade acerca do assunto e, não obstante, a falta de
conscientização social da população.
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Esses pontos podem resultar em preconceitos, receio e até mesmo descasos para
com as pessoas com transtorno esquizofrênico. Melo (2017) realizou uma pesquisa
colecionando evidências de que existe um preconceito enraizado (apresentado de
forma sutil ou não) no que tange a esquizofrenia como estereótipos de periculosidade
e crenças religiosas baseadas em causalidade.
Como meio de elucidar e atrair a atenção para essa temática, a pesquisa justifica-se
na relação entre a esquizofrenia, religiosidade e espiritualidade abordando seus
atravessamentos na vida do sujeito que está em sofrimento psíquico bem como sua
rede de apoio.

2 MÉTODO

Para o cumprimento dessa proposta decidiu-se fazer uma pesquisa-ação em que não
tem como prioridade a objetividade uma vez vista na pesquisa empírica clássica,
usando método indutivo, esta que visa a observação dos fenômenos em questão.
Sendo assim, as pesquisadoras pretendem visitar diferentes instituições religiosas
para que, conforme o consentimento de cada uma, seja feita uma entrevista com
perguntas abertas e fechadas acerca do assunto proposto (Gil, 2008).

Dado que faz parte do objetivo deste trabalho a exposição da visão dessas religiões
acerca de sua importância para pacientes com este transtorno, é sabido que deverá
ser mantido a imparcialidade das pesquisadoras durante toda a entrevista para que
não haja sugestionabilidade frente aos participantes.

Não são todas as pessoas que convivem ou conviveram com pacientes


esquizofrênicos, parte-se do pressuposto que dessa mesma forma também não são
todas as pessoas que sabem ou deduzem a melhor forma de lidar com esses
pacientes durante um surto ou delírio.

Portanto, essas entrevistas têm como finalidade averiguar a forma que essas
instituições lidam ou como iriam lidar, em situações hipotéticas, com a presença, visita
ou participação de pessoas com esquizofrenia em seu ambiente religioso. O
questionário semiestruturado proposto foi disponibilizado para alunos e alunas do
Centro Universitário São Camilo de modo online por meio da plataforma Survey
Monkey.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 – Esquizofrenia

Na dimensão mental, o delírio geralmente tem conteúdo persecutório, somático, de


referência, de grandeza e religioso e ainda pode apresentar variabilidade na duração
e abrangência no grau de implicação. Seus conteúdos podem ser bizarros ou não,
porém ambos são considerados crenças estabilizadas sem a passividade de mudança
na percepção do sujeito delirante. Já as alucinações podem ser conceituadas como
experiências que se assemelham à percepção, porém ocorrem sem haver um
estímulo externo e são tão vívidas como se houvesse. A mais comum é a auditiva,
mas pode ocorrer também alucinações táteis, visuais, olfativas e gustativas. O
pensamento ou discurso desorganizado é caracterizado pela tangencialidade e
descarrilamento nas associações. Essa alteração pode variar de leve a total
desagregação, ou seja, um discurso/pensamento totalmente incoerente
(DALGALARRONDO, 2019).
Acerca do controle comportamental,
“esses transtornos são definidos por anormalidades em um ou mais dos cincos domínios a seguir:
delírios (delírios persecutórios, de referência, de grandeza, erotomaníacos, niilistas e somáticos),
alucinações (hipnagógicas e hipnopômpicas), pensamento desorganizado, comportamento motor
grosseiramente desorganizado ou anormal e sintomas negativos.” (DSM-V, 2014)
Giraldi e Campolim (2014) pontuam que os primeiros sintomas deste transtorno
surgem, de forma geral, durante o processo de transição entre adolescência e a fase
adulta, podendo ser observados por meio de surtos psicóticos entre 20 e 25 anos.
Nesta fase é quando os circuitos neurais ainda estão buscando um equilíbrio onde o
córtex pré-frontal está terminando sua marcha de maturação.

3.2 – Religiosidade

Acerca do outro principal ponto deste trabalho, de acordo com Dalgalarrondo (2008)
a religião é um objeto de investigação dos mais complexos, visto que, como fenômeno
humano, é experiencial, psicológico, sociológico, antropológico, histórico, político,
teológico e filosófico. Implica abordagens e dimensões variadas e de distintas
espécies da vida coletiva e individual. Sendo a religiosidade uma das dimensões mais
marcantes e significativas da experiência humana, pode incluir crenças pessoais
como “crença em um Deus ou poder superior assim como crenças e práticas
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institucionais”, ou seja, pertencimento a denominações religiosas, compromisso ou


frequências a cultos, sistemas doutrinários ou de uma religião organizada.
Em contrapartida, o termo espiritualidade, muitas vezes usados como sinônimo de
religiosidade, parte do pressuposto de uma dimensão mais individual, onde pode
haver crença em um poder superior ou Deus, porém com certa rejeição às formas
tradicionais de cultos/rituais (DALGALARRONDO, 2008). Ao relacionar à análise
institucional de Gregório Baremblitt (2002) arriscamos pontuar que a religião seria um
sistema instituído e a espiritualidade uma experiência instituinte.
Em debates dentro da epidemiologia da religião é possível encontrar estudos os quais
refletem a influência da religião e espiritualidade no ajustamento psicológico diante a
situações complexas de sofrimento psíquico, fortalecimento da esperança e apoio
social (CUNHA, ROSSATO e SCORSOLINI-COMIN, 2021).
Ademais, a rede de apoio social que muitas vezes é promovida pelas comunidades
religiosas, podem atuar de modo a aumentar a capacidade de enfrentar adversidades.
Pesquisas indicam ainda elevado número de pessoas que recebem, por meio da
religião e atividades espirituais, certo conforto frente a doenças (DALGALARRONDO,
2008).

3.3 - Esquizofrenia e Religiosidade

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais V (2014), a


esquizofrenia é caracterizada por uma série de sinais e sintomas associados a
significativa disfunção social ou ocupacional. Os sintomas afirmativos podem refletir
uma demasia ou desvio do funcionamento normal, enquanto os sintomas inversos
refletem um restringimento ou perda do funcionamento normal. Os sintomas positivos
incluem conteúdo de pensamento distorcido (delírios), percepção, linguagem e
processos de pensamento e autocontrole comportamental. Os sintomas negativos
incluem alcance limitado de pensamento e fala e início de comportamento direcionado
a objetivos. Delírios podem ser caracterizados como crenças falsas que, geralmente,
envolvem percepções errôneas ou experiências. Seu conteúdo pode incluir vários
tópicos, como perseguição, auto apresentação, somático, religião, solenidade, etc,
com frequência de delírios alucinógenos visuais e auditivos, podendo ocorrer de forma
singular ou comunitária. E para que seja feito o diagnóstico é preciso reconhecer uma
gama de sinais e sintomas associados ao prejuízo social ou profissional, bem como
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outras características associadas como, por exemplo, o afeto inadequado e


despersonalização.
Paulo Dalgalarrondo (2008) após revisar trabalhos que relacionam a esquizofrenia
com a vida religiosa observando aspectos como progresso do quadro e conteúdos
apresentados em delírios, concluiu que apesar de frequentes, estas relações são
também socialmente importantes.
Apesar de concluir que “o real entendimento da correlação entre religiosidade e
doença mental ainda não está detalhadamente estabelecida” Shiozawa, Shiozawa e
Calfat (2010) ao falarem de instrumentos que podem ser usados, intimamente
relacionados à doença, pelos pacientes na luta contra a esquizofrenia citaram
religiosidade como um deles.

4 Discussão

Embora, de modo geral, as pesquisas indiquem que as experiências espirituais são


habitualmente saudáveis e fáceis de distinguir de transtornos de doenças mentais, há
certas situações em que há bastante dúvida se aquela experiência é decorrente de
uma doença mental que tem sintomas com conteúdo religioso ou se é apenas uma
experiência espiritual que tem, muitas vezes, vivências anômalas (ouvir vozes, ter
visões, sentir influenciado por forças externas, sentir-se fora do corpo). Tendo em
mente esta distinção a própria associação americana de psiquiatria desde o DSM IV
criou a categoria de problemas religiosos e espirituais para que fosse incentivado a
pesquisa nessa área (Almeida e Cardeña, 2011).
Figueiredo (2000) aponta que religiões pentecostais entendem a doença mental como
possessão demoníaca e por esta razão o papel da igreja seria o de exorcizar o
demônio, tendo essa perspectiva o paciente é removido da posição de ‘pessoa em
sofrimento psíquico’ para ser vítima de espíritos obsessores, portanto, sua única
salvação é a igreja. Dito isto é importante relembrar a precaução a ser tomada para
que não seja considerado patológico todas as formas de transe e possessão pois
esses fenômenos são também manifestações com origem fenomenológica que
podem ser encontradas em algumas religiões, essencialmente em religiões de matriz
africana e Kardecista (BERNICK et al, 2019).
Conforme elucida Pereira (2018), a entrevista possui algumas vantagens, entre elas
a possibilidade da obtenção de dados referentes às variáveis que envolvem a
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pesquisa. A entrevista ficou disponível para respostas entre os dias 26 de setembro


de 2022 ao dia 08 de outubro de 2022. Foram alcançadas 162 respostas, entretanto,
foi utilizado como critério para inclusão nesta pesquisa aqueles indivíduos que
responderam todas as questões propostas, sendo assim, 103 respostas no total. A
seguir serão expostos gráficos com dados quantitativos no que tange as perguntas
fechadas do questionário.
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Conforme evidenciado acima, a idade entre os participantes é bastante variada,


entretanto, a prevalência do sexo feminino na pesquisa foi maior. Apresentou-se
variedade também entre os cursos de bacharelado e licenciatura da IES, com
predominância do colegiado de Psicologia. Embora tenha havido preponderância da
religião Católica entre os participantes, houve certa variância também entre elas.
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Baseando nos participantes cujo possuem alguma religião, as respostas aduziram à,


surpreendente, prevalência na presença de rede de apoio para pessoas em
sofrimento psíquico. Haja vista a importância, antes citada, da religião enquanto meio
de enfrentamento de doenças.

No questionário foi apresentado um caso clínico e, em seguida, solicitado a opinião


do(da) participante acerca do que estava acontecendo no mesmo, se conheciam ou
não pessoas com sintomas similares como o caso e, não obstante, se conheciam
alguém com o transtorno de esquizofrenia. O caso exposto foi extraído do estudo de
caso de Lauter (2011):

“[...] paciente do sexo feminino, 44 anos de idade, que se encontrava internada há 20 dias em um
hospital de pequeno porte o qual tem leitos credenciados para atendimento de pacientes psiquiátricos.
[...] Em entrevista com paciente, a mesma relata que precisou ser internada por motivo de ansiedade,
tristeza profunda, crises de choro, medo e que apresentava alucinações auditivas, vozes de comando,
que conversavam entre si, e que apenas uma dessas vozes interagia com a paciente mandando-a
cometer suicídio e também porque apresentava alucinações visuais, ‘vultos escuros’, que a perseguia.”
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Com a finalidade de relacionar um pouco mais as temáticas envoltas nesta pesquisa,


podemos analisar perguntas fechadas do questionário, apresentadas no gráfico
acima, onde observamos que, ao exemplificar o caso e questionar acerca do
reconhecer algum indivíduo que apresenta/apresentou as mesmas características
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e/ou diagnóstico com transtorno esquizofrênico, há maior prevalência é o não


conhecer ou relacionar.

Ao analisar as perguntas abertas do questionário, com base no relato clínico, obteve-


se variados tipos de respostas, desde o transtorno em si as demais como, por
exemplo, “Eu provavelmente pensaria que a pessoa estivesse sofrendo de
esquizofrenia... a igreja católica é muito rígida em relação a possíveis casos de
possessão demoníaca, para que um padre exorcista seja solicitado, uma análise
envolvendo diversos fatores deve ser feita em relação ao possível possuído...dentro
desses fatores pode estar incluso possíveis transtornos mentais”, “Esta pessoa estava
realmente precisando de ajuda médica, exames são necessários como os de imagem
RMN, e tratamento seria necessário”, “Que ela está sendo assombrada por algum
espírito”.
Para finalizar o questionário, as autoras concluíram que seria prudente averiguar o
conhecimento dos participantes acerca do que estes sabiam sobre Esquizofrenia.
Assim como a questão anterior, está também, corroborou para respostas
diversificadas.
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É válido dizer que o fato de o número de pessoas as quais não souberam responder
ter sido um pouco maior que o número de respostas corretas/satisfatórias foi um dado
além expectativas das pesquisadoras, haja vista a variedade dos cursos abrangidos
e o, provável, menor contato com o assunto em questão.

A maior parte das respostas foram as parcialmente corretas, tais quais envolveram
conhecimentos e nomenclaturas presentes no senso comum como “temor da morte”,
“pessoa que ouve vozes da cabeça”, “a pessoa fica fora de si” e “condição mental que
perturba a mente da pessoa” enquanto sintomas do transtorno.

Por outro lado, foram obtidas respostas completas e, essencialmente científicas,


abordando sintomas como “alterações cognitivas, o que gera comportamentos por
vezes inapropriados decorrente de alucinações”. Respostas aliciaram possíveis
causas da doença e, ainda, apontaram possibilidades de tratamento e enfrentamento
da doença como por exemplo “acompanhamento psicológico e também
medicamentoso”.

CONCLUSÃO
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Conforme posto anteriormente, o conteúdo recente acerca da relação entre


Esquizofrenia e Religiosidade é escassa e sobretudo ainda é considerada tabu em
discussões. Tal doença é uma das mais investigadas não só pela psiquiatria mas
também no campo da psicopatologia (MONTEIRO, 2022).

Consonante aos dados, referências bibliográficas e, substancialmente conteúdos


obtidos com o questionário proposto neste trabalho, é preciso elucidar a inegável
relação entre os sintomas da esquizofrenia e alguns “fenômenos”, por assim dizer,
religiosos.

Todavia, os dados obtidos com o resultado desta pesquisa corroboraram para o


cumprimento dos objetivos gerais e específicos. Por fim, salienta-se a importância da
expansão da discussão acerca desta temática, em ambientes religiosos e sobretudo
no meio acadêmico.

Referências
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