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1.

A história da ciência ou do conhecimento verdadeiro teve momentos ou marcos, desde a


antiguidade grega, a idade média e idade moderna. A idade moderna em especial teve
como marcos: a mudança na ideia de conhecimento verdadeiro e nos métodos de
pesquisa ou busca por este mesmo conhecimento. Se na Grécia antiga, o conhecimento
verdadeiro era o conhecimento teórico, ou aquele que possibilitamos uma visão difícil,
todavia mais completa, na idade moderna esta ideia muda, aqui o conhecimento
verdadeiro é aquele sujeito a reflexão e experiencia.
2. As duas correntes que surgem nesta época são: o racionalismo e o empirismo.
3. O Racionalismo defende a ideia de que o conhecimento é adquirido através das estruturas
da razão, priorizando ideias e aspectos abstractos em detrimento das experiencias
sensíveis, para o racionalismo, para que se chegue ao conhecimento verdadeiro, o
elemento indispensável é a razão ou a capacidade de julgamento, analise e reflexão,
independentemente de tais aspectos terem ou não passado pelos órgãos de sentido do
sujeito.
O Empirismo conforme o próprio termo sugere, defende que a base do conhecimento
verdadeiro são as experiências sensíveis, ou seja, o conhecimento só pode ser adquirido
através da sensação dos estímulos os quais serão posteriormente convertidos ou
transformados em informações pelas estruturas da razão. Para esta corrente, nada chega a
razão sem que tenha antes estado nos órgãos de sentido, oque se preciso fosse representar
em um esquema teríamos os sentidos como o primeiro elemento a razão como o segundo.
Exemplo: Estimulo Sentidos Razão
4. A ideia defendia por Kant para superar essa dualidade de concepções está inserida em sua
tese a crítica da razão pura. Para Kant, o conhecimento sem elementos sensíveis é vazio,
e sem estruturação intelectual é cego, sendo pois, indispensável o contributo e articulação
profunda destas duas componentes, de tal modo que só haja conhecimento nestas
condições.
5. A revolução Copernicana em Kant defende que o que faz progredir o conhecimento
científico assenta-se não só nas experiencias, mas também, necessariamente nas
estruturas intelectuais que garantem ao conhecimento a inteligibilidade, e por via da
razão humana, a universalidade.

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