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Linguagem
UEPG – Ponta Grossa – PR
24 a 26 de Outubro de 2017
Introdução
Abordar sobre a relação entre criatividade e inteligência tem sido prática realizada
em diferentes áreas do conhecimento, o que tem marcado o caráter dialético e
interdisciplinar dessa relação, bem como a exigência de uma discussão cada vez mais
sólida que corresponda à necessidade contemporânea de compreensão de como a
imaginação criadora se compõe.
Contextualizando a Criatividade
O homem como nenhuma outra criatura do nosso planeta, conseguiu usar a seu
favor um fenômeno natural para ajudar a vencer as dificuldades diárias. Com a
descoberta do fogo as noites passaram a não ser mais sombrias e tenebrosas, diminuindo
II Congresso Internacional de Estudos em
Linguagem
UEPG – Ponta Grossa – PR
24 a 26 de Outubro de 2017
Criatividade é uma palavra que tem sua origem do latim, creare, que significa
criar, é uma qualidade que se desenvolve na infância e que está ligada a curiosidade em
buscar conhecer e modificar o cotidiano infantil. É uma capacidade inerente ao homem,
pela qual se diferencia dos demais animais, esteve sempre presente nestas descobertas, e
continua sendo uma arma de combate na conquista da sobrevivência do homem. Mas o
que é a criatividade?
Definir criatividade não é tarefa fácil uma vez que ao fazê-lo se tem a
oportunidade de traçar um caminhos pouco convencional no afã de encontrar um
significado que a represente. “A criatividade contém em si um gama de possibilidades
explicativas, o que confere coerente polissemia em sua essência”. (MOREIRA, 2016, p.
21). Sendo sua definição plural tanto quanto sua natureza.
Hoje é possível perceber que a criatividade não pertence só aos artistas como se
pensava anteriormente em outras épocas, no entanto é possível perceber considerações
de que estas estão relacionadas às produções artísticas, descobertas científicas etc.
Segundo Shansis (cf. 2003) a criatividade tem um sentido amplo, além das artes e
ciências, uma vez que, ao pensar nela, se remete a trabalhos artísticos e pesquisas
científicas.
[...] não é um fenômeno novo, pois tem acompanhado o homem em suas perguntas,
buscas e realizações desde sempre. No entanto, o interesse por compreendê-la,
estimulá-la e aplicá-la na educação, na empresa e na vida cotidiana e recente, e se faz
necessário todo um processo de desmistificação, pois durante muito tempo a
criatividade esteve vinculada de maneira quase exclusiva à arte, a invenção científica e
à genialidade. (SANMARTI, 2012 apud MOREIRA, 2016, p. 22).
A criatividade não é negar o pensamento racional, mas, sim, partir dele para construir
novas equações para os problemas e soluções. É ela que potencializa a inteligência,
inaugurando novas maneiras de pensar o mesmo e às vezes velho problemas.
(FELDMAN 2008 apud MOREIRA, 2016, p. 23).
[...] nem se aprende nos livros, mas na prática diária e reflexiva de todas as formas de
expressão, unidas a uma imaginação transformadora e transgressora que converte o ser
humano num crítico e num transformador do se contexto. (COSTA 2002 apud
MOREIRA, 2016, p. 25).
tempo se adquire conhecimento de algo, por meio do pensamento é criado uma incursão
do que é novo. É através de um problema que se estimula a mente para o ato de pensar,
inventar coisas novas, transformando situações e inovando o modo de agir.
Considerações finais
Desse modo, pode-se caracterizar a imaginação, que por sua vez, não se manifesta
do mesmo modo nas mais diferentes fases do desenvolvimento humano; ou seja, não
acontece do mesmo modo na criança e no adulto. A imaginação, a partir da relação entre
criatividade e inteligência, se manifesta e age de modo especifico de acordo com cada
etapa desenvolvimento do indivíduo.
Referências
MOREIRA, Maria Elisa. Era uma vez dentro de nós. São Paulo: Paulinas, 2016.