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Janeiro de 2024
Resumo
Índice:
Índice:
1.Criatividade: abordagem histórica
2. Criatividade hoje
3. Pensamento divergente
4. Pensamento divergente e o ensino
5. Criatividade e pensamento divergente no ensino no violoncelo
6. Conclusão
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1. Introdução
Inteligência não é conhecimento, mas sim imaginação
(Einstein)
No 1.º capítulo haverá uma introdução histórica sobre o termo criatividade onde se
exporá a diferença entre inspiração e criatividade. No seguido capítulo, será sobre a
criatividade atualmente, que visará explicitar uma definição consensual, o seu valor e factor
social, incluindo outras questões impactantes para o seu desenvolvimento. No 3.º capítulo
constará material sobre o pensamento divergente, numa subdivisão a mais dois capítulos,
primeiro sobre a definição do pensamento divergente, segundo um estudo sobre o
pensamento divergente e convergente e a sua relação com a inteligência.
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O 4.º e 5.º capítulo serão direcionados ao ensino, refletindo os problemas do sistema
educativo tradicional na fomentação da criatividade (4.º) e explorando técnicas e uso do
pensamento divergente para uma abordagem mais eficaz o ensino do violoncelo (5.º).
2. Criatividade hoje
Existe um fator duplo de valor nos produtos criativos: a novidade e a adaptação. Uma
produção nova é original e imprevista quando se distingue pelo assunto ou pelo facto de
outras pessoas não a terem realizado; uma produção criativa não pode ser simplesmente uma
resposta nova. Ela deve igualmente ser adaptada, ou seja, deve satisfazer diferentes
dificuldades ligadas às situações nas quais se encontram as pessoas (Lubart, 2009, p.14). Este
factor duplo, no entanto, não é norma para o processo criativo.
Para além das caraterísticas de adaptação e inovação também se pode constatar como
a qualidade técnica de uma obra, ou ainda a importância da produção a respeito das
necessidades da sociedade (Lubart, 2009).
3. Pensamento divergente
No primeiro capítulo, dedicado a uma abordagem histórica à criatividade, a
importância do psicólogo Guilford, no estudo do pensamento divergente associado à
criatividade foi notória. Associou-a (criatividade) aos processos intelectuais nos quais destaca
o pensamento divergente. A pessoa criativa deveria ser um “pensador divergente” (Lubart,
2009), como traço inerente à criatividade.
3A) Definições
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que dentro do pensamento convergente podem coexistir várias soluções para o “ponto” de
partida, mas que no fundo, encontram-se dentro dos mesmos parâmetros de resolução.
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Flexibilidade: capacidade de adaptação de ideias a diferentes categorias. Alternância
de ideias a outros padrões. O pensamento divergente rege-se por flexibilidade em vez
de rigidez.
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1. Dos principais debates relacionados com o PD e a inteligência, trata-se do
englobamento do primeiro, e se sim haverá necessidade de dar atenção ao PD nos
processos de aprendizagem? Se afinal de contas, a criatividade é apenas inteligência
ela concretizar-se-ia com o desenvolvimento cognitivo (Kaufman & Sternberg, 2019,
p.225).
Nas tentativas de separação de PD e PC, Van de Kamp e colegas (2015) citado por
Kaufman & Sternberg, (2019) notaram que em campos de instrução ao PD associados às
metacompetências, verificaram-se mudanças na flexibilidade e fluência (ao nível de
pontuação em testes avaliativos), isto pode comprovar que o PD é algo que pode ser incutido
e melhorado. Contudo, apesar da possibilidade de distanciamento experiencialmente e
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psicometricamente, o PD e PC estão biologicamente interligados (Kaufman & Sternberg,
2019).
Para responder a esta última afirmação, a forma mais comum de visualizar a relação
entre PD e PC, incide sobre a necessidade de haver, de alguma forma, um pouco do último
(PC) no anterior (PD), (Kaufman & Sternberg, 2019, p.226).
1. Teoria triangular, por Guildford (1968), citada por Kaufman & Sternberg (2019). As
impressões visuais dos gráficos mostram na relação entre PD e PC uma dispersão
triangular.
A propósito desta última teoria, Jauk and colleagues (2013) citados por Kaufman &
Sternberg (2019), comprovaram-na em tarefas que envolviam PD, mas não na conquista da
criatividade.
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Kaufman & Sternberg (2019) a relação entre PD e PC é diminuída, ao impor controle da
rapidez de raciocínio, que diz respeito à fluidez cognitiva. Esta fluidez cognitiva está
associada ao à eficácia do sistema nervoso do indivíduo (Kaufman & Sternberg, 2019,
p.226).
Num estudo por An, Song, and Carr (2016), citado por Kaufman & Sternberg (2019),
compararam os traços preditores de criatividade e de resultados criativos de profissionais e
comprovaram o seguinte:
PC e PD interligados à criatividade;
PD associado à personalidade;
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4.Pensamento divergente e a educação/ ensino
O contexto da sala de aula torna-se fundamental para a expressão da criatividade e
fomentação do pensamento divergente. No entanto, a incapacidade de escola responder a
factores sociopsicológicos, políticos e históricos (que influenciam a criatividade) acarreta
consequências contrárias ao estímulo da criatividade, considerando-a como “homicida do
potencial criativo dos alunos” (Kaufman & Sternberg, 2019).
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116/2018. https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho-normativo/10-a-2018-
115552668. Esta logística, requer uma máxima eficácia na preparação da sala de
aula, de modo a captar a atenção dos alunos para o processo de aprendizagem,
notando que muitas vezes estas não têm capacidades para tantos alunos. O design
da sala de aula pode ser crucial no impacto da criatividade de alunos e
professores, uma vez que tem influências nos comportamentos e na motivação
(Kaufman & Sternberg, 2019).
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um instrumento, sem literacia musical é, um grande desafio. Um instrumento deve-o ser
apenas para expressar a música, no entanto o instrumento também tem as suas complexidades
técnicas. Para ensinar a tocar violoncelo não se poderá usar termos meramente técnicos. O
professor de instrumento tem de ser músico e pedagogo, mas também um especialista em
comportamento, um observador, um organizador e alguém com muita imaginação e
facilidade de adaptação (Pinheiro, 2016, p. 11), é nesta linha de pensamento que a autora
publica um livro intitulado: “O violoncelo” que consiste numa coletânea de jogos com
dimensões variadas, desde sensações físicas a métodos de estudo.
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Jogo das cores: neste jogo associa-se cada corda do violoncelo a uma cor, assim
pintar-se-á a partitura, ou a representação numérica das cordas à respetiva cor, de
forma a facilitar a leitura musical a alunos que não saibam ler notação (Pinheiro,
2016).
Ensinar com criatividade requer conhecimento profundo sobre a matéria, saber como
desenhar e explorar ideias, promover autoconfiança e autonomia no aluno para aprender nas
ideias inesperadas e saber reorientá-lo (Kaufman & Sternberg, 2019, p. 619).
6. Conclusão
7. Bibliografia
Lubart, T. (2009). Psicologia da Criatividade. Artmed.
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