A semântica estuda o significado das palavras e inclui três abordagens: Semântica Formal baseada na lógica, Semântica da Enunciação que vê a referência como uma ilusão criada pela linguagem, e Semântica Cognitiva que estuda como a linguagem mapeia esquemas mentais em domínios abstratos.
A semântica estuda o significado das palavras e inclui três abordagens: Semântica Formal baseada na lógica, Semântica da Enunciação que vê a referência como uma ilusão criada pela linguagem, e Semântica Cognitiva que estuda como a linguagem mapeia esquemas mentais em domínios abstratos.
A semântica estuda o significado das palavras e inclui três abordagens: Semântica Formal baseada na lógica, Semântica da Enunciação que vê a referência como uma ilusão criada pela linguagem, e Semântica Cognitiva que estuda como a linguagem mapeia esquemas mentais em domínios abstratos.
A semântica é conhecida como a ciência que estuda o sentido ou significado das
palavras. Ela está atrelada em três formas de fazer a semântica: a Semântica Formal, a Semântica da Enunciação e a Semântica Cognitiva. A primeira descreve o problema do significado a partir do postulado de que as sentenças se estruturam logicamente. O lógico Alemão Gottlob Frege (1848-1925), fez uma definição de significado importantíssima para a semântica legando duas grandes contribuições: a distinção entre sentido e referência e o conceito de qualificador. Segundo Frege, o estudo científico do significado só é possível se diferenciarmos os seus diferentes aspectos para reter apenas aqueles que são objetivos, excluindo da sementinha o estudo das representações individuais que uma dada palavra pode provocar. No que tange a semântica da enunciação, a referência é uma ilusão criada pela linguagem. Segundo Ductot, cai na ilusão, criada pela própria linguagem, de que ela se refere a algo externo a ela mesma, de onde ela retira a sua sustentação. Para a semântica da enunciação um mesmo enunciado se abre num leque de significados diferentes, mas relacionados. Nela, a noção de escopo não tem lugar e o problema se resolvia na hipótese de que há diferentes tipos de negação. A pressuposição, na semântica da enunciação, se resolve pela hipótese da polifonia e, portanto, da existência de diferentes anunciadores, e a ambiguidade se desfaz pela determinação de diferenças de uso das palavras: o não polêmico e o não-metalinguístico. A análise da semântica da enunciação dispensa a hipótese de que uma mesma forma lógica está presente nas duas sentenças, considerando que a semântica da enunciação analisa sempre em termos de argumentação. Por fim, a semântica cognitiva quer combater a ideia, de fato presente em algumas abordagens formais, de que a linguagem está numa relação de correspondência direta com o mundo. A semântica cognitiva não se baseia na crença de que a referência é constituída pela própria linguagem. A metáfora, para a semântica cognitiva, é um processo cognitivo que permite o mapeamento de esquemas, aprendidos diretamente pelo corpo, em domínios mais abstratos, cuja experimentação é indireta. Há dois primitivos na teoria da Semântica Cognitiva: os esquemas imagéticos e as categorias de nível básico. Referência bibliográfica: OLIVEIRA, Fernanda Pires de. Semântica. In: MUSSALIM, Fernanda; Bentes, Anna Christina;21111111111111111
3 Introdução à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Editora Cortez, 2006. V. 2. p. 17-46.