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lia cancilier ferronato

1,63 m 58,6 kgs tadeusz kantor


inglês: compreende razoavelmente, fala bem, lê pouco, 1,78 m 80 kgs
escreve pouco inglês: compreende bem, fala bem, lê bem, escreve bem
francês: compreende mal, fala mal, lê mal, escreve mal francês: compreende bem, fala bem, lê bem, escreve bem
português: lê bem, fala bem, compreende bem, escreve bem português: compreende mal, fala mal, lê mal, escreve mal

TRABALHO DE MONTAGEM TEATRAL I

atentei-me mais as sensações/símbolos do que as técnicas


teatrais/cinematográficas operadas em “ a classe morta de kantor [1975]

tópicos de análise “classe morta”

1. escola/convento/prisão depósito de corpos a serem manipulados, ou seja


formados/doutrinados/endireitados.
2. gênero: fantasia-concretista-abstrata-mortuária-obscurecida
3. duplos: morte-vida; criança-idoso, corpo-espírito, boneco-carne
4. possivelmente frio, abafado, um bafão. nada além de uma estreita corrente de
ar e o cheiro de umidade sugerindo bolor nas paredes.
5. velhos? crianças? vivos? mortos? mortos-vivos?
6. corpo tão cheio de morte que ganha vida;
7. de louco e santo todo mundo tem um pouco;
8. não há saídas, o corredor é infinito e a saída é ilusão. o muro é muito
alto.
9. vida retida, vida que fica no passado, num banco de rigidez escultural e
gelada de uma escola da infância.
10. há sim a saída, uma liberdade condicionada, agradar um pouco para prender
ainda mais, dar uma microdose de serotonina e vitamina d;
11. nascimento é a primeira morte [primeira perda]
12. teatro não imita a vida, teatro é fundamentado pela substância da morte.

alguns recursos interessantes caçaremos nossos preconceitos e nossos medos


extraídos do filme de kantor, que inatos
e, para melhor sitiar a imagem, visando even-
talvez sirvam à montagem:
tuais conclusões,
fincaremos as balizas dessa fronteira
-> desfile/entrada
que tem nome: A CONDIÇÃO DA MORTE
-> regência pois é o marco mais avançado, não ameaçado
-> objetos e bonecos acoplados por conformismo,
ao ator da CONDIÇÃO DO ARTISTA E DA ARTE.
-> corpo que quebra, desliga, da pani ... essa relação particular
-> obsessões [cantar, contar, sorrir, desnorteante e atraente ao mesmo tempo
entre os vivos e os mortos
olhar]
que, outrora, quando ainda vivos,
-> sumir no escuro
não davam espaço
-> composição cíclica
a espetáculos inesperados
-> congelamento/estaticidez a divisõe inúteis, à desordem [...]”1
de personagens.

“Ainda que suspeitem de nós e nos


acusem de alimentar escrúpulos sem propósito 1
Extraído de “O Teatro da Morte”(1975) de Kantor.

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