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EM BEBIDAS
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Sumário
TITULO- MODELO DE APOSTILA ......................................................... 1
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3
Referências: ......................................................................................... 36
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
Todos os anos, centenas de bebidas são recolhidas devido à contaminação
cruzada com alérgenos, deterioração e fermentação, medo de contaminação
do plástico, uso de químicos banidos e outras preocupações de segurança.
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Álcool
Bebidas alcoólicas normalmente contém de 3 % a 45 % de álcool (etanol). De
acordo com a legislação, o teor alcoólico deve estar declarado no rótulo das
embalagens de bebidas alcoólicas. O objetivo da regulamentação é fornecer
as informações relevantes ao consumidor.
Dióxido de enxofre
Sulfitos são formados naturalmente no processo de produção de vinhos e
cervejas. Se, por um lado, os sulfitos são desejados na produção de cerveja
por seu efeito antioxidante e sua capacidade de unir os compostos de
carbonila que responsáveis pelo sabor de mofo característico. Por outro lado,
o teor de sulfitos elevado pode provocar um sabor desagradável. Qualquer
alimento com mais de 10 mg/L ou 10 mg/kg de sulfitos indica o uso de agentes
sulfitantes e requer uma declaração no rótulo.
Ácidos voláteis
O ácido acético do vinho, geralmente, é denominado como contaminação por
acidez volátil ou vinagre, é gerado quando se acumulam muitas leveduras e
bactérias que alteram o vinho. Elas podem ser fruto de um subproduto da
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Amostra
Cerveja
Vinho
Bebidas
Destiladas
Licores
Norma
EEC 2870/2000 (bebidas destiladas)
A perda de álcool deve ser inferior a ≤ 0,1 % quando destilar 200 mL (≤ 50 %
v/v) da mistura etanol-água
Amostra
Cerveja
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Vinho
Norma
EC 2003/1989 (declaração)
Exige a identificação, no rótulo, de potenciais alergênicos, como o SO2
em concentrações ≥ 10 mg/kg ou ≥ 10 mg/L OIV-MA-AS323-04A SO2 livre é
transportado por uma corrente de ar ou nitrogênio e é fixado e oxidado por
bolhas através de uma solução diluída e neutra de peróxido de hidrogênio.
OIV-MA-AS323-04B SO2 livre é determinado por titulação direta com
iodo. Posteriormente, o SO2 combinado é determinado por iodometria após a
hidrólise alcalina. Quando somado ao SO2 livre, é expressado como o SO2
total.
Amostra
Vinho
Norma
EEC 2676/1990 (vinho)
Os ácidos voláteis são separados do vinho por destilação por arraste a
vapor, em seguida o destilado é titulado.
Determinação de proteína
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Amostra
Cerveja
Malte
Norma
AOAC 920.53 (cerveja) Determinação de proteína em cervejas através
do método Kjeldahl.
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a 150 μg.L–1 constitui também uma barreira para exportações para Europa e
América do Norte.
O cobre é um dos metais indesejáveis na cachaça e aguardente, e seu limite
permitido permanece 5 mg.L–1 8. Sua presença na bebida provém do material
tradicionalmente utilizado na construção dos alambiques. A legislação de
alguns países do hemisfério norte estabelece um limite inferior a 2 mg.L–1 de
cobre (Cu2+) nos destilados alcoólicos2, dificultando a sua exportação para
estes países.
Os padrões estabelecidos com os seus respectivos limites têm a finalidade de
moderar a influência de cada um desses componentes na proteção à saúde
pública e no padrão de qualidade da bebida, não significando, portanto, que a
aguardente que ali se enquadre possa ser considerada produto de qualidade
sensorial superior.
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo qualitativo de marcas
comerciais de cachaças e aguardentes brasileiras e estudar a sua
conformidade com os padrões de identidade e qualidade previstos pela
legislação vigente mediante análises físico-químicas e cromatográficas.
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Análises físico-químicas
Todas as análises foram feitas em triplicata. As análises de grau
alcoólico, acidez volátil, extrato seco e furfural seguiram as metodologias
oficiais descritas em BRASIL4. A determinação de cobre seguiu a metodologia
do Instituto Adolfo Lutz14. A determinação de açúcares redutores totais
seguiu o método de Lane-Eynon, conforme descrito por BOZA.
As análises cromatográficas de aldeídos, ésteres, álcoois superiores
(n-propílico, álcool isobutílico e álcoois isoamílicos), e álcool metílico foram
realizadas segundo BOZA, utilizando um cromatógrafo CG-037, com detector
de ionização de chama e coluna PAAC 3334-CG.
Nas análises físico-químicas e cromatográficas, o delineamento
estatístico foi inteiramente casualisado com três repetições. Os valores
médios encontrados na análise de cada uma das amostras foram comparados
com os valores estabelecidos pela legislação vigente. Para cada um dos
componentes foi calculada a média geral de todos os valores obtidos, assim
como o desvio padrão da média. Esses valores foram comparados com os
padrões de qualidade estabelecidos pela legislação. As análises estatísticas
foram realizadas pelo programa SAS15.
Resultados e discussão
As características gerais e sensoriais da cachaça e da aguardente são
dadas pela somatória dos congêneres. Assim, análises como extrato seco
podem ser úteis para avaliar teores de sólidos solúveis e como indicativo de
eventual necessidade de determinação de açúcares redutores totais. No
presente trabalho, o extrato seco foi utilizado como indicativo de necessidade
de análises de açúcares redutores e confirmação da presença de sais
utilizados como corretivos.
As análises de açúcares redutores totais mostraram, em alguns casos,
que os rótulos utilizados foram provavelmente trocados por conter açúcares
acima dos 6 g.L–1 e a bebida não ser caracterizada como “adoçada”, ou
quando apresenta teores de açúcares muito aquém da legislação e no rótulo
consta a especificação “adoçada”.
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Residue on a potsherd dating to the time of the first permanent settlements in the
Middle East suggests that wine-making began 2,000 years earlier than previously thought.
The sherd, ca. 7,000 years old, came from one of six two-and-one-half-gallon jars excavated
two decades ago from the kitchen area of a mud-brick building in Hajji Firuz Tepe, a Neolithic
village in Iran's northern Zagros Mountains. Using infrared spectrometry, liquid
chromatography, and a wet chemical test, Patrick E. McGovern and a team from the University
of Pennsylvania Museum found calcium salt from tartaric acid, which occurs naturally in large
amounts only in grapes. Resin from the terebinth tree was also present, presumably used as
a preservative, indicating that the wine was deliberately made and did not result from the
unintentional fermentation of grape juice.1 BERKOWITZ, M. World´s Earliest Wine.
Archeological Institute of America. V. 48 N.5
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com a Vitis vinifera devido a sua resistência às pragas que atacam as uvas
menos resistentes, conforme McCarthy (2006, p. 37).
Influências no Cultivo da Uva e Produção do Vinho
Diversos fatores influenciam a qualidade final de um vinho: a variedade
da uva utilizada, a direção em que as parreiras foram plantadas, a elevação
do terreno e das parreiras, os elementos químicos utilizados para adubação e
fertilização do solo, as condições climáticas e sazonais das épocas de
maturação e colheita das uvas, e quais as leveduras são utilizadas no
processo de fermentação. Há muitas possibilidades de produção de diferentes
vinhos, que ainda podem ser modificados pela fermentação, limpeza de
impurezas e envelhecimento. O controle de todas ou parte destas
características é o que permite obter como resultado final um vinho de
qualidade excepcional, conforme Sasso et al. (2004).
Nomenclatura de Vinhos
As regulamentações que permitem a venda e classificação dos vinhos
são diversas em várias localidades do globo, mas alguns padrões são
reconhecidos internacionalmente.
As duas formas mais comuns na nomenclatura de um vinho são o local
de produção e a variedade da uva. Apesar de alguns vinhos possuírem
nomes-fantasia, a maioria tem a indicação da uva vinífera dominante
estampada no rótulo.
O mercado mais atento e informado sob as qualidades dos vinhos e as
regiões das quais ele provém torna importantíssimo que as regiões mais
famosas destaquem a província de onde o vinho foi concebido, logo na Europa
é onde se encontra esta nomenclatura mais comum. Em outras regiões, a
variedade da uva é destaque, mas a mudança nos mercados vinícolas e o
surgimento de vinhos espetaculares de outras regiões acabam fazendo com
que mais vinhos regionais destaquem sua proveniência.
Classificação dos vinhos
A tipificação francesa é a mais conhecida no mundo todo, devido à alta
fama dos vinhos franceses, principalmente os da região de Bordeaux.
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A PRODUÇÃO VINÍCOLA
A administração da produção visa resolver e melhorar todas as etapas
da cadeia produtiva. A confecção de bem ou serviço é tarefa árdua que implica
na busca de melhores práticas para sua otimização.
A primeira etapa para uma produção consistente é o conhecimento de
um modelo de transformação. Segundo Slack et al. (2002, p. 36), qualquer
atividade pode ser vista como o modelo input-transformação-output.
Na produção vinícola, isto significa transformar uvas em vinho. Tal
atividade produtiva vai além de melhores práticas, desenvolvimento de
tecnologias produtivas, entre outras. A produção do vinho é atividade
tradicional que está presente em quase toda a história do ser humano, muitas
vezes caracterizada por formas rudimentares de produção que às vezes são
utilizadas durante séculos por vinícolas famosas que mantém métodos e
práticas que não podem ser alterados, o que pode denegrir a imagem de um
determinado produtor.
Um exemplo clássico encontrado no mundo dos apreciadores de vinho
é a da rolha de cortiça. Apesar ser imperfeita em vedação e em manter as
propriedades do vinho, evitando a continuidade do processo de fermentação
excessiva, principalmente após a primeira abertura com saca-rolhas, ela ainda
é preterida por praticamente todos os produtores de vinhos tradicionais.
Embora pesquisas tenham levado ao desenvolvimento de rolhas sintéticas,
de melhor vedação e não serem atingidas por fungos, causando mofo e
prejudicando a fermentação, estas frequentemente são recusadas pelos
apreciadores de vinhos tradicionais.
Cadeia de Suprimentos na Produção de Vinhos
A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades essenciais para
o fornecimento dos insumos necessários para a produção, conforme Chopra
e Meindl (2003, p. 3):
Uma cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou
indiretamente, no atendimento de um pedido do cliente. A cadeia de suprimentos não possui
apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os
próprios clientes. Dentro da organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de
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Referências:
ANDRADE-SOBRINHO, L. G. et al. Carbamato de etila em bebidas
alcoólicas (cachaça, tiquira, uísque e grapa). Química Nova, v. 25, n. 6b, p.
1074-1077, nov./dez. 2002.
BOZA, Y. E. A. G. Influência da condução da destilação sobre a
composição e a qualidade sensorial da aguardente de cana. Piracicaba, 1996.
143 p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz”, Universidade de São Paulo.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Portaria nº 371 de 18 de setembro de
1974. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de setembro de 1974.
______. Leis, decretos, etc. Portaria nº 076 de 27 de novembro de
1986. Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1986.
______. Leis, decretos, etc. Decreto nº 2.314 de 04 de setembro de
1997. Diário Oficial da União, Brasília, 05 de setembro de 1997.
______. Leis, decretos, etc. Decreto nº 4.062 de 21 de dezembro de
2001. Diário Oficial da União. Brasília, 21 de dezembro de 2001.
______. Leis, decretos, etc. Decreto nº 4.072 de 03 de janeiro de 2002.
Diário Oficial da União, Brasília, 04 de janeiro de 2002.
______. Leis, decretos, etc. Instrução Normativa nº 13 de 29 de junho
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______. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/consulta_nova/consulta.asp?tip_cons
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FNP CONSULTORIA & COMÉRCIO: Agrianual 2004: Anuário da
agricultura brasileira, São Paulo, 2004. p. 213-215: A potência do álcool nos
próximos dez anos.
LIMA, A. de J. B. Variação do emprego de substâncias adsorventes
para melhoria da qualidade de cachaça com excesso de cobre. Lavras, 2005.
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