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1. DOS FATOS:
A presente ação se fez necessaria em virtude do inadimplemento das parcelas da anuidade pactuadas no
termo de confissão de dívida referente ao contrato de prestação de serviços educacionais, serviços estes
contratados e regularmente prestados, ao aluno Ismael Ricardo Oliveira da Silva (Doc. 03).
A parte exequente é credora da quantia líquida, certa e exigível que totaliza o valor de R$ 1.404,56 (mil
quatrocentos e quatro reais e cinquenta e seis centavos), valor este já atualizado e acrescido dos encargos
legais e contratuais, conforme memória de cálculos em anexo (Doc. 02), Assim, segue abaixo descritivo
dos cálculos:
Descrição: Valores:
Valor confessado: R$ 1.000,00
Valor corrigido: R$ 1.036,74
Multa: R$ 20,73
Juros: R$ 113,00
Honorários: R$ 234,09
Total: R$ 1.404,56
Apesar de o Exequente buscar por vias amigáveis o pagamento da quantia supramencionada, restaram
infrutíferas todas as suas tentativas, demonstrando o Executado o seu total desinteresse em cumprir com
suas obrigações.
Desta forma, restou ao Exequente somente a via judicial para que seja devidamente efetuado o
pagamento pelo Executado do valor devido. A dívida, devidamente atualizada, foi acrescida dos demais
encargos contratuais, notadamente a porcentagem suplementar decorrente das despesas de cobrança e
honorários advocatícios, previstas contratualmente e incidentes sobre o valor originário do débito.
2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO:
Com a devida vênia, Excelência, tendo em vista que o Exequente já buscou por meio de todas as formas
amigáveis o pagamento da dívida pelo Executado, não logrando êxito em nenhuma delas, restando
demonstrada a intenção do Executado em não cumprir com suas obrigações, a dispensa de designação
de audiência de conciliação é medida que desde já se Requer, devendo, portanto, prosseguir a execução
em seus ulteriores atos.
3. DO DIREITO:
É título executivo extrajudicial o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas,
nos termos dos arts. 783 e 784, inciso III, do CPC, assim, segue:
Assim, tem-se documento hábil a embasar a presente execução em face da mora do devedor, e
notadamente em face da demonstração inequívoca da prestação dos serviços que embasaram o título,
satisfazendo a exigência prevista no art. 798, inciso I, alínea "d", do CPC.
Nesse sentido, por sinal, já firmou entendimento o Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que:
Por conseguinte, o termo de confissão de divida emitido em nome do Executado preenchem os requisitos
exigidos para sua execução, quais sejam, de título líquido, certo e exigível, ensejando a sua cobrança por
meio do procedimento para a execução de quantia certa, a teor do artigo 824 e seguintes, do Novo Código
de Processo Civil.
Destarte, atendidos os requisitos necessários, impõe-se a instauração da presente execução, uma vez
que, até a presente data, o devedor não comprovou a satisfação da obrigação que lhe cabia, pois como
demonstrado a obrigação da Exequente fora plenamente demonstrada e ante a inexistência de qualquer
fato que isente o devedor da obrigação assumida.
4. DO PEDIDO:
Ante o exposto, não vislumbrando outra opção para recebimento do seu crédito, o exequente requer:
A) A citação do devedor para, no prazo de 03 (três) dias, pagar a quantia devida, com os
necessários encargos legais e contratuais incidentes desde o vencimento até a presente data,
bem como dos que venham a incidir no curso da ação até o efetivo pagamento, tudo sob pena
de penhora, intimando-o ainda para oferecer embargos em audiência a ser designada, após a
garantia do juízo;
B) Requer, desde já, a observância da ordem preferencial do art. 835 do CPC, notadamente para
o caso de nomeação de bens a penhora, somente se passando para as demais espécies se não
encontrado dinheiro, em espécie ou em depósito junto a instituição financeira em nome da
parte executada.
Por fim, requer que todas as publicações e intimações sejam realizadas em nome do advogado PAULO
HENRIQUE ALBUQUERQUE DA CUNHA (OAB/PE nº 58.831), independentemente dos demais advogados
constituídos, sob pena de nulidade.
Atribui-se à causa o valor de R$ 1.404,56 (mil quatrocentos e quatro reais e cinquenta e seis centavos).