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1.

INTRODUÇÃO

A infecção do trato urinário (ITU) é uma das doenças infecciosas mais comuns e é definida pela
presença de patógenos microbianos no trato urinário. Sua classificação é baseada no sítio:

-Bexiga (cistite)

-Rim (pielonefrite)

-Urina (bacteriúria)

As ITU’s também são classificadas como:

-Não complicadas: trato urinário normal.

-Complicadas: alterações funcionais e/ou estruturais, incluindo cateterização vesical.

2. Medidas de prevenção:

O Bunde de prevenção de ITU associado ao uso de cateter consiste em 4 medidas :

Evitar o uso desnecessário de cateteres urinários;

Utilizar os cateteres urinários juntamente com a técnica asséptica (anexo 1);

Manter a utilização do cateter urinário somente com base no guia de recomendação;

Rever a necessidade de manter o cateter diariamente e removê-lo assim que possível;

Abaixo os cuidados para prevenção de ITU:

2.1 Manuseio correto do cateter:

Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou movimentação;

Manter o sistema de drenagem fechado e estéril;

Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação for necessária;

trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento;

Para exame de urina, coletar pequena amostra através de aspiração de urina com agulha estéril
após desinfecção do dispositivo de coleta; Levar a amostra imediatamente ao laboratório para
cultura;

Para coleta de grandes volumes de urina para exames específicos (não urocultura), obtenha a
amostra da bolsa coletora de forma asséptica;

Manter o fluxo de urina desobstruído;

Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e evitar contato do
tubo de drenagem com o recipiente coletor; manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da
bexiga;

Limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é desnecessário, mas a higiene
rotineira do meato é indicada;
Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção.

2.2 Algumas considerações:

Usar cateter urinário em pacientes operados somente quando necessário, ao invés de


rotineiramente;

Evitar o uso de cateteres urinários em pacientes para a gestão de incontinência;

Considerar alternativas para cateterização vesicais crônica, tais como cateterismo intermitente,

Em pacientes com lesão medular; minimizar o uso e duração de cateter urinário em todos os
pacientes, que possuem maior risco para infecção de trato urinário relacionado a cateter, tais como
mulheres, idosos e pacientes com imunidade comprometida;

Minimizar o uso e duração de cateter urinário em todos os pacientes, que possuem maior risco de
mortalidade, tais como os idosos e pacientes com doença grave;

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