Você está na página 1de 2

Nome: Yure Eney lopes dos Santos Silva

Atividade de urgência e Emergência

1. Importância do Setor de Controle de Infecção em Urgência e Emergência

a assistência de enfermagem no atendimento de urgência e emergência baseada no controle de


infecção, pode influenciar positivamente na qualidade da assistência e refletir em benefícios para a
equipe, pacientes e instituição. São essenciais as iniciativas das comissões de controle de infecção
com a clientela das salas de emergência das unidades de pronto-atendimento, no sentido de
verificar a adequação da estrutura física, recursos humanos e adoção de práticas básicas de controle
de infecções e da disseminação de microrganismos resistentes.

2. Medidas preventivas que devem ser adotadas durante o atendimento de Urgência e


Emergência

O uso racional de antimicrobiano, a adoção de precauções indicadas para cada paciente e


adesão a higienização das mãos são ações que comprovadamente têm repercussões positivas. E
qualquer medida adotada na prevenção de infecções só será realmente eficaz se associada à
implementação, um maior empenho para motivar e treinar periodicamente os profissionais,
pois, a saída do problema certamente não está centralizada em recomendações inatingíveis para
prevenção e controle de infecções, mas sim no somatório de cada atitude profissional realizada
de forma consciente, participativa e responsável. A orientação dos pacientes diminui o risco de
ser infectado e as sequelas da infecção. Usar as precauções de barreira apropriadas, observar a
higiene criteriosa das mãos e garantir cuidado asséptico dos cateteres intravenosos e de outros
equipamentos invasivos também ajuda na redução de infecções.

3. Procedimentos durante o atendimento ao paciente, mais vulneráveis a infecção

A infecção hospitalar é definida como aquela adquirida após a internação do paciente e que se
manifesta durante a internação ou mesmo após a alta quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares. Manifesta-se como complicações de pacientes
gravemente enfermo, em consequência da hospitalização e da realização de procedimentos
invasivos ou imunossupressores a que o doente, correta ou incorretamente, foi submetido. As
indicações do CDC de 1996 sugerem que o paciente submetido a precauções (contato, gotículas
aerossóis ), deva ser colocado preferencialmente em quarto individual e quando isto não for
possível, deverá ser colocado junto a pacientes portadores do mesmo microrganismo, porém
sem outras infecções.

4. Quais os patógenos mais encontrados na Urgência e Emergência

A infecção continua sendo a maior causa de morbidade e de mortalidade em pacientes


traumatizados ou submetidos à cirurgia de emergência, apesar dos esforços na prevenção e nos
avanços na terapia antimicrobiana. A infecção pode surgir no local do trauma ou na via de
acesso para o tratamento cirúrgico, mas a mais importante é a infecção hospitalar, que ocorre
em geral fora do sítio cirúrgico ou do local de trauma, como as pneumonias, infecções do trato
urinário e relacionadas às punções vasculares. São determinantes da infecção o número e a
virulência da bactéria e por outro lado a resistência do hospedeiro. Também são fatores
predisponentes o choque, a hipoxemia, as transfusões sanguíneas, a hipotermia, a má nutrição,
o alcoolismo crônico e o diabete, dentre outras. Para evitar a infecção devem ser adotadas
práticas adequadas de controle da infecção tanto local quanto sistêmico. os agentes infecciosos
multirresistentes têm surgido como um novo problema que contribui para o aumento do índice
de IH, seleção de flora hospitalar, antimicrobianos que não são mais utilizados, por não mais
atuarem, constituindo novos desafios no controle de infecção para todos os profissionais da
saúde. Vale lembrar que o surgimento das bactérias multirresistentes é um fator agravante das
infecções hospitalares, tendo como causa principal o uso indiscriminado e indevido da
antibioticoterapia.

Referências Bibliográficas:

• https://www.researchgate.net/publication/283308727_PREVENCAO_E_CONTROLE_DE_INFE
CCAO_HOSPITALAR_EM_UNIDADE_DE_URGENCIA_E_EMERGENCIA
• http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/7mostra/Artigos/SAUDE%20E%20BIOLOGICAS/A%20enfe
rmagem%20no%20atendimento%20emergencial%20riscos%20e%20medidas%20preventiva
s%20de%20infec%C3%A7%C3%A3o.pdf

Você também pode gostar