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O SER HUMANO EM BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA

Laboratório Automotiva - SENAI VILA CANAÃ

5S –8D – CEP – Kaizen

SENAI CANAÃ
Sumário
SISTEMA 5S .................................................................................................................................... 1
1- Praticando o primeiro “s” ......................................................................................................... 2
2- Praticando o segundo “S” ......................................................................................................... 3
3- Praticando o terceiro “S” .......................................................................................................... 4
4. Praticando e conquistando o quarto “S”................................................................................... 5
5. Praticando e conquistando o quinto “S” ................................................................................... 5
2 - Método 8D ............................................................................................................................... 6
2.1. Do – Plano ..................................................................................................................... 6
2.3 Descrição 8D ............................................................................................................................ 7
D1 – Construção da equipe ................................................................................................. 7
D2 – Descrição do problema................................................................................................... 7
D4 – Identificação e eliminação da causa raiz .................................................................. 8
D5 – Escolha e verificação da solução ............................................................................... 8
D7 – Previna o problema de aparecer novamente............................................................ 8
D8 – Comemore o sucesso da equipe ................................................................................. 9
2.4. Utilize os cinco porquês ......................................................................................................... 9
3- CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ......................................................................... 10
4- Kaizen ...................................................................................................................................... 11
5 - Tais princípios estão ancorados em nove ideias base. .......................................................... 13
SISTEMA 5S

O nome deste sistema vem de 5 palavras japonesas (ideogramas) iniciadas com a


Letra S: Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke, que podem ser traduzidas em
5 sensos.

 Seiri - senso de utilização (organização)

 Seiton - senso de ordenação (arrumação)

 Seisou - senso de limpeza

 Seiketsu - senso de saúde (padronização)

 Shitsuke - senso de autodisciplina

Objetivos específicos

 Melhorar a qualidade dos produtos/serviços;


 Melhorar o ambiente de trabalho e de atendimento ao usuário;
 Melhorar a qualidade de vida dos funcionários;
 Educar para a simplicidade de atos e ações;
 Maximizar o aproveitamento dos recursos disponíveis;
 Reduzir gastos e desperdícios;
 Otimizar o espaço físico;
 Reduzir e prevenir acidentes;
 Melhorar as relações humanas;
 Aumentar a autoestima dos funcionários;
1- Praticando o primeiro “s”

Seiri - senso de utilização

O senso de utilização significa “manter no local de trabalho apenas o que realmente


necessitamos e usamos”. Assim pesquise as condições e a frequência de uso de todos os
materiais existentes onde você trabalha.

 Se é usado toda hora, mantenha com você ou o mais próximo possível de


você em seu local de trabalho;
 Se é usado todo dia, coloque o mais próximo possível de você em seu local
de trabalho;
 Se é usado toda semana, deixe no posto de trabalho ou local próximo;
 Se é usado em intervalos maiores que 30 dias, encaminhe para a área
responsável. Ex.: fichas, orçamentos, correspondências, material de
escritório, material de informática, catálogos, gabaritos, ferramentas,
projetos, etc.
 Se a resposta for não, ou seja, você e seus colegas não precisam e não
usam, encaminhe para a área de descarte. Arquivo morto, lixo, etc. Não se
esqueça que esse material descartado poderá ser reaproveitado ou
reciclado.

Objetivos da pratica do senso de utilização;

 Manter somente o necessário no local de trabalho, ganhando espaço;


 Selecionar somente o que você precisa, gastando o mínimo de tempo e
energia para localizar documentos, material de escritório, relatórios,
utensílios, ferramentas, etc.
 Combater o desperdício;
 Eliminar acidentes de trabalho.
 Separar o que realmente é necessário
 Neste momento devemos ser racionais e não emocionais

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2- Praticando o segundo “S”

Seiton - senso de ordenação

Exercitando o senso de utilização, você vai perceber que somente os materiais,


documentos e outros objetos realmente úteis permanecem no seu local de trabalho. Com
isso, sem dúvida você já se sente melhor, mais aliviado e com mais espaço para agir.
Porém, ao iniciar o senso de ordenação, você ficará ainda mais satisfeito ao perceber que
tudo ordenado, no seu devido lugar, a vida se torna mais fácil.

Para praticar o sendo de ordenação, basta seguir os procedimentos abaixo indicados,


pedindo orientações ao seu supervisor quando necessárias.

 Padronize os nomes e coloque etiquetas adequadas nos objetos que


ficaram;
 Faça as identificações utilizando cores, letras fáceis de serem lidas,
inclusive à distância;
 Bole uma maneira prática de guardar os objetos. Isso facilitará encontrá-
los quando preciso e recolocá-los em seus devidos locais;
 Corrija, se for o caso, o posicionamento de mesas, equipamentos, etc. a
execução das tarefas e o trânsito de pessoas e/ou equipamentos ficará mais
fácil.
 Não deixe também de utilizar faixas, fitas demarcadoras e placas para
delimitar os locais de trabalho, os corredores e outras áreas que merecem
destaque.

Objetivos de estar praticando o senso de ordenação

o Melhorar a imagem da sua empresa e de seus colaboradores perante os


clientes.
o Manter cada coisa em seu lugar, facilitando ao máximo o acesso aos
materiais;
o Manter um lugar para cada coisa, verificando de imediato se algum
material foi retirado do seu local;
o Deixar tudo à vista, melhorando a comunicação entre todos;
o Melhorar a circulação de pessoas e veículos;
o Eliminar acidentes de trabalho (quedas, tropeços, etc.).

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3- Praticando o terceiro “S”

Seisou - senso de limpeza

Durante a prática dos 2s’s iniciais certamente você já fez uma primeira limpeza em seu
local de trabalho. Mas neste momento em que você começa a implementar o senso de
limpeza, é necessário fazer uma superlimpeza, deixando tudo limpo e nas melhores
condições de uso possível.

Para praticar o senso de limpeza faça o seguinte:

 Inicialmente olhe para as luminárias, paredes, biombos e colunas,


descubra tudo que estiver sujo e limpe junto com seus colegas;
 Ainda em relação às paredes, biombos e colunas: será que existem
papéis pregados que não deveriam estar ali?
 Inspecione também o piso, descubra manchas, sujeiras e remova-as.
Não seria melhor fazer uma nova pintura, utilizando uma cor mais clara
para identificar com maior facilidade as sujeiras existentes?
 Veja se as latas de lixo estão colocadas nos lugares mais apropriados e
demarcados.
 Limpe todo equipamento após utilizá-lo, e lembre-se, forçar os
equipamentos além das especificações, pode quebrá-los ou sujar o seu
local de trabalho.

Agora que você limpou com cuidado o seu local de trabalho, procure não o sujar e nem
permita que o façam. Seja exigente. Em conjunto com seus colegas delimite as áreas já
limpas e crie uma escala de responsáveis para verificar constantemente as condições
de limpeza dos postos de trabalho. (Varra – Raspe – Aspire – lustre)

“É melhor não sujar, para depois não limpar”

Objetivos de estar praticando o senso de limpeza

 Melhorar e humanizar as condições de trabalho;


 Eliminar acidentes de trabalho;
 Facilitar a inspeção dos equipamentos;
 Acabar com os desperdícios.

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4. Praticando e conquistando o quarto “S”

Seiketsu - senso de saúde

Quando percebemos que já existe da parte de todos uma prática disciplinada de


utilização, ordenação e limpeza é sinal de que estamos praticando com sucesso o senso
de saúde.

Os 3 “ S” iniciais são atividades, o quarto s é condição.

Outros problemas que causam desconforto ou insegurança também estarão sendo


bloqueados. Tenha certeza de que isso trará muito orgulho para você e seus colegas. Além
disso, muitas pessoas de outras áreas e até mesmo de outras empresas, virão admirar o
seu trabalho.

Neste momento, a sua empresa irá avaliar os diversos postos de trabalho e


reconhecerá a dedicação de todos.

5. Praticando e conquistando o quinto “S”

Shitsuke - senso de autodisciplina

Disciplina significa manter rigorosamente o hábito de cumprir corretamente os


procedimentos estabelecidos anteriormente.

Ao fazer a sua parte na implantação dos 3 “S” iniciais e cumprir normas,


procedimentos, horários, etc., você estará conquistando o senso de autodisciplina.

Com ele, todos se habituarão a estas práticas, estando cientes de que trará
benefícios diretos, tanto profissional, quanto pessoalmente. Mas, atenção: atingir o senso
de autodisciplina não significa ter chegado à perfeição.

Lembre-se que o objetivo principal dos 5 “S” é a constante evolução, é a crença


de que sempre é possível fazer melhor.

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Disciplina dos 5 S

 Não sujarei as coisas


 Não derramarei líquidos
 Não espalharei as coisas
 Limparei tudo imediatamente
 Escreverei novamente coisas que tenham sido apagadas
 Recolocarei no seu lugar coisas que tiverem caído

2 - Método 8D
O 8D é um método que enfatiza a sinergia do time de trabalho, por isso ele vai
desde o plano para a tratativa do problema até a comemoração do resultado, o que ajuda
a construir uma cultura onde o trabalho em equipe consolida as novas práticas adotadas.
Para compreender o método, vou falar um pouquinho de cada D.

2.1. Do – Plano

O 8D é um processo extenso e envolve muitas pessoas, por isso ele é usado


geralmente para problemas grandes, e difíceis de resolver, por isso, antes de iniciar o
processo direto, é importante ter certeza que é a ferramenta correta para o trabalho. Será
que é necessário abrir um processo 8D para resolver isso? Ou o Diagrama de Ishikawa, 5
Porquês, resolveriam?

Geralmente, usamos o 8D para situações bem críticas, caso sejam problemas mais
esporádicos ou reincidências, avalie outras ferramentas que também podem ajudar muito.

2.2 Lógica da solução de problema 8d

1D - Selecionar o time
2D - Definir o Problema
3D - Conter o Problema
4D - Identificar a Causa raiz
5D - Implementar Ação Corretiva Permanente
6D - Verificar Eficácia das Ações

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7D - Institucionalizar em toda Organização
8D - Reconhecer & Formalmente desfazer o time

2.3 Descrição 8D

D1 – Construção da equipe

Nessa fase formaremos o time que trabalhará para resolver o problema. Os


escolhidos devem ser pessoas chave que poderão contribuir para chegar a solução do
problema e que, de certa forma, são impactadas pelo o assunto em questão. Podem ser
pessoas de diversas áreas, mas que poderão gerar valor nessa solução.

Como esta é uma metodologia voltada a pessoas, é importante lembrar que o


trabalho em grupo é essencial para que no fim, o resultado em equipe seja melhor do que
a somatória dos indivíduos.

D2 – Descrição do problema
Aqui o trabalho é para fazer uma descrição clara do que aconteceu. Um problema
bem descrito é quase metade do caminho andado! Portanto, é quase uma investigação,
você deve reunir o máximo de informações possíveis, coletando histórias, evidências,
depoimentos, para que as decisões sejam tomadas com qualidade.

D3 – Desenvolver um plano provisório de contenção

Enquanto a investigação da causa acontece, nosso cliente ainda está exposto ao


problema, por isso você deve estabelecer plano provisório de contenção para garantir que
seus clientes não “fiquem na mão”. Nem sempre é possível resolver tudo rapidamente,
portanto é importante ter ações que ajudem o processo a continuar mesmo que não
definitivamente.

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D4 – Identificação e eliminação da causa raiz

Uma vez encontrada, a equipe pode discutir as ações que podem ser executadas
para eliminar o problema de forma que não aconteça mais.

D5 – Escolha e verificação da solução

A solução escolhida não deve gerar novos problemas, ou gerar um resultado que
resolve o problema parcialmente, então nessa fase temos que decidir a melhor ação
corretiva para eliminar, de fato, aquela causa raiz e gerenciar as mudanças que isso pode
criar.

Esta análise deve avaliar se as ações não foram baseadas apenas em achismos,
suposições, ou se não há negligências no plano. A ideia é verificar se a solução resolve o
problema de fato ou se trará mais “dores de cabeça”.

D6 – Implementação de uma solução permanente

Se você fez um trabalho bem feito até aqui, você está preparado para implementar
a solução escolhida, com o objetivo de nunca mais ouvir falar do problema. Nesta fase é
necessário monitorar a execução e também os resultados no curto e longo prazo e
também remover a ação de contenção para estabelecer a solução definitiva!

D7 – Previna o problema de aparecer novamente

Nem sempre, a solução que a gente elegeu como perfeita vai garantir que o
problema não aconteça novamente. Nesta fase, com um pensamento baseado em riscos,
você irá analisar a falha de maneira sistêmica, e modificar outros processos e
procedimentos interligados a resolução do problema para fazer a melhoria se estabelecer
no todo, e não só num local isolado. Você pode reunir a mesma equipe, agora com uma
visão ampliada sobre o todo, para discutir sobre o problema e se existe outras formas de
ele surgir novamente.

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D8 – Comemore o sucesso da equipe

Muitas vezes fazemos vários projetos e por não formalizar o encerramento do


projeto, parece que o trabalho não foi valorizado. Então, essa é a fase onde você reconhece
as contribuições do time e o resultado gerado! Comunique esse trabalho pela empresa,
isso ajudará no reconhecimento e fará com que o resultado da qualidade seja percebido
por outras áreas.

As 8 disciplinas levam à organização a prática da colaboração. Para um


mesmo problema será necessário a participação de diferentes pessoas, diferentes
percepções, e isso resulta na construção de uma solução mais ampla. Mas, se não existir
comunicação, não existirá 8D.

O 8D é um processo um tanto grande e utiliza várias ferramentas durante a


tratativa. Por isso, é necessário que as informações encontradas no caminho das 8
disciplinas estejam alocadas em um fluxo claro. Quando encontramos uma ferramenta
adequada para conduzir esse processo, temos grandes chances de chegar ao final sem nos
perdermos ou deixarmos pontas soltas.

2.4. Utilize os cinco porquês


Os cinco porquês é uma ferramenta simples que busca encontrar a causa raiz de
um problema e assim corrigi-la.

Para aplicar a técnica, basta perguntar ‘por quê’ cinco vezes para um determinado
problema. Por exemplo:

I. Por que?
Porque houve_______________________________.
II. Por que houve?
Porque faltou_______________________________ .
III. Por que faltou?
Porque_____________________________________.
IV. Por que não?
Porque _______________________________________.
V. Porque eu não?
Porquê________________________________________.

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Previna a reincidência do problema, compartilhe o conhecimento ganho por toda a
organização integre as soluções ao processo, documente os processos à Prova de Erros
utilizados

Verificação/Controle;
 Medições de verificação;
 Compare dados anteriores com os novos dados;
 Use o mesmo sistema de medição de antes;
 Faça perguntas e entrevistas;
 Remova a contenção após a meta ser atingida

Informação - trabalhe com fatos não use opiniões, sentimentos pessoais ou a


informação não verificada.

 Obtenha consenso – escreva as indicações breves que vão diretamente ao


ponto.
 Use termos e medidas específicas.

3- CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

A função básica do controle estatístico de processo é padronizar a produção de forma


a evitar a variabilidade. A variabilidade como o próprio nome diz, são as variações
ocorridas nas especificações dos produtos finais de uma organização. Essa variação
compromete o sistema de qualidade visto que alguns produtos deverão ser
retrabalhados ou simplesmente sucateados.

Uma ferramenta importantíssima no controle estatístico de processo é a estatística.


Através dela efetua-se coleta de dados no processo e formaliza-se uma padronização que
deverá ser acompanhada de perto pelos envolvidos no processo de produção.

Existem formas de implantação deste procedimento que devem ser observadas


para garantir seu êxito. A primeira delas é selecionar o processo que será utilizado para
aplicação do controle estatístico. A prioridade é escolher processos cujos produtos
possuem grandes índices de rejeição ou necessitam de grande controle de inspeção.

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Os processos cujos produtos possuem grandes índices de rejeição ou necessitam
de grande controle de inspeção. Os processos que estão sendo executados
harmoniosamente serão analisados posteriormente, pois se não existem sintomas de
anomalias não requerem uma preocupação inicial.

O CEP informa quando agir e quando não agir. Se a ação for tomada oportuna e
adequadamente ela se mostra econômica e eficaz. Quando se age no processo estamos
nos orientando para o futuro e com isso evitamos o desperdício.

O CEP é uma ferramenta para a “operação de produzir com qualidade”.

4- Kaizen

Kaizen é a prática da melhoria contínua. Tomou corpo no Japão com o


livro Kaizen: The Key to Japan’s Competitive Success em 1986, de Masaaki Imai.
Ele se baseia em uma série de princípios:

 Eliminação de desperdícios.
 Orientação à processos.
 Dados e fatos.
 Atenção deve estar no local onde o valor é criado.
 Trabalho em equipe.
 Realizar ações para conter e corrigir as causas bases dos problemas.

Inicialmente vamos considerar o conceito de método como sendo o meio para


chegar a um fim, pela observação sistemática de fatos, seguido da realização de
experiências, das deduções lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos.

Nesse ponto, temos como fim a melhoria contínua – kaizen, que segundo a ISO
9001:2015 “10.3 Melhoria contínua: A organização deve melhorar continuamente a
adequação, suficiência e eficácia do sistema de gestão da qualidade. ”

Por quê promover a melhoria contínua?

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Seja para atentar e comprovar aos requisitos de normas, ou pelos mais nobres
motivos de kaizen como:

 Melhoria na qualidade;
 Redução de custos;
 Aumento na satisfação do cliente;
 Mais segurança;
 Redução de desperdício na empresa;
 Aumento de produtividade;
 Compartilhamento do conhecimento;
 Maior confiabilidade das máquinas/equipamentos.
 Caracterizando os métodos

No quadro a seguir foram elencados os métodos mais usual lado a lado, partindo
do pai de todos, o PDCA. Sim, basicamente cada método segue um desdobramento do
ciclo de Deming, como é possível identificar, todo tem quatro etapas, mas com algumas
variações de passos entre eles.

8D: A metodologia das oito disciplinas foi melhorada pela Ford Motor Company
nos anos 80, visandoa identificação, correção e eliminação da repetição de problemas de
produtos e processos.

A3: Método desenvolvido pela Toyota Motor Corporation que estabelece uma
estrutura para propor soluções para os problemas, fornece relatórios da situação de
projetos em andamento e relatar as atividades de coleta de informações.

Télios: Embasado nas diversas metodologias, porém desenhado para atingir


resultados expressivos rapidamente e facilitar o trabalho de gestão.

O Kaizen pode gerar vários benefícios para a organização. Dentre eles, é possível
citar:

O Kaizen baseia-se em alguns princípios:

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 O incentivo à geração de ideias de melhorias para o aperfeiçoamento
contínuo;
 O reconhecimento de que sempre é possível melhorar;
 A busca pela solução de problemas;
o A adoção de equipes multifuncionais;
 Implantação de rotinas que verifiquem a necessidade de melhorias;
 Capacitação de colaboradores.

5 - Tais princípios estão ancorados em nove ideias base.

o Não se acomodar com os mesmos paradigmas de sempre;


o Não ficar censurando ideias por elas não serem perfeitas. Melhor pensar
sobre como algo pode ser feito, do que ficar procurando justificativas para
não o fazer;
o Realizar boas ideias imediatamente para que as melhorias venham mais
cedo;
o Ao invés de esperar que a ideia perfeita apareça, dar preferência para a
execução imediata e, assim, colher seus frutos imediatamente, mesmo que
não represente um ganho de 100%.
o Agir com velocidade e presteza, corrigindo eventuais erros imediatamente
no local;
o Encarar as dificuldades como desafios;
o Encontrar a solução perfeita é possível quando se descobre as causas reais
de um problema;
o Não basta só implementar uma ideia. É preciso experimentá-la e depois
validá-la.
o As melhorias são infinitas porque sempre há o que pode ser melhorado.

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“A ideia central é a de que melhorar é um esforço continuo”.

Sempre haverá como melhorar. Assim, é possível perseguir um dos objetivos mais
comuns dentro das empresas: produzir mais, com menos.

“Não é a falta de tempo que nos persegue, é a falta de


organização! ”
Tuca Neves

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