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Observação de sala de aula realizado pela PCA Estrela da Manhã: a PCA acordou com a
professora Monalisa observar sua aula, na terceira série do Ensino Médio. Para tanto, necessita do
plano de aula e da situação de aprendizagem. Explica a importância da observação, pois um
elemento externo consegue visualizar questões não vistas pelo professor, apoiar e sugerir
alterações, como também replicar para outros professores práticas exitosas que ocorrem em sala de
aula. Monalisa concorda, depois das explicações da PCA e compreende o sentido da observação.
Então, Estrela da Manhã e Monalisa acordam que será observado a metodologia e os recursos
utilizados para aula. Lembrando que estes são os focos principais.
1.2 Cenário (Para os PCAs de Ciências Humanas)
Observação de sala de aula realizado pela PCA Estrela da Manhã: a PCA acordou com a
professora Monalisa observar sua aula, na terceira série do Ensino Médio. Para tanto necessita do
plano de aula e da situação de aprendizagem. Explica a importância da observação, pois um
elemento externo consegue visualizar questões não vistas pelo professor, apoiar e sugerir
alterações, como também replicar para outros professores práticas exitosas que ocorrem em sala de
aula. Monalisa concorda depois das explicações da PCA e compreende o sentido da observação.
Então Estrela da Manhã e Monalisa acordam que será observado o objeto de conhecimento e os
recursos utilizados durante a aula. Lembrando que estes são os focos principais.
TEXTO II Segundo o Banco Mundial, a taxa de extrema pobreza no mundo é de 10%, no entanto na África esse
número chega a 41% (dados de 2015). As explicações do órgão internacional, apesar da heterogeneidade do
continente e dos seus países, ainda estão relacionadas à violência, guerras civis, e fragilidades institucionais.
Alguns países teriam suas taxas de crescimento econômico menores diante da dependência de outros países
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Quando pensamos no continente Africano, somos muitas vezes
compelidos a cair em grandes estereótipos e lemos os textos acima que parecem não coincidir com a cidade de
Johanesburgo, moderna e industrializada. A África possui recursos naturais como ouro, diamantes e urânio que
circulam pelo mundo, além das reservas de petróleo. Temos a tendência de perceber esse enorme continente, de
um lado como uma África que representaria a pobreza, a fome, ou do contrário, uma África idílica, parada no
tempo com suas tradições, savanas e animais exóticos. Para uma reflexão que parte do presente para o passado,
precisamos analisar como esse olhar foi construído historicamente. Um aspecto importante a ser destacado é que
geograficamente o continente africano costuma ser separado por uma “África branca”, ao norte do Saara, e uma
“negra”, ou subsaariana, ao sul do continente. Criar divisões, entre a “África branca” e a “negra” já é uma
denominação que reproduz um discurso colonialista e racista. Quando estudamos a civilização egípcia,
esquecemos que sua população surgiu nas nascentes do Rio Nilo, ou seja, na “África Negra”, ou mesmo quando
falamos de uma “África Muçulmana”, como se fosse possível delimitar espaços e culturas tão heterogêneas. Ao
criarmos essas “separações”, reiteramos determinados estereótipos criados pelas fronteiras artificiais às quais
esse continente foi submetido. Dessa forma, devemos fazer a reflexão: de que “África” estamos falando e
querendo entender? Quando generalizamos, ou seja, universalizamos a África a uma coisa única, desvalorizamos
toda sua diversidade, e acentuamos os preconceitos. Fonte: Elaborado especialmente para o São Paulo Faz
Escola.
TEXTO I O jornal Folha de SP, em artigo publicado em 22 de março de 2018, afirma que a Europa recebeu, desde
2010, mais de um milhão de imigrantes da África subsaariana e, a partir de 2017 esse número triplicou. Algumas
das razões apontadas pelo jornal para saída da população de seus países, seriam os conflitos internos,
instabilidade política e pouca confiança no futuro. No entanto, há também um enorme fluxo migratório entre países
africanos como apontam os estudos África em Movimento: dinâmica e motores da migração ao Sul do Saara
(Estudo publicado pelos órgãos FAO e CIRAD/ONU). As migrações criaram o mundo que conhecemos hoje,
impulsionaram seu desenvolvimento e ainda assim enfrentam problemas internos relacionados ao aumento
populacional e consequentemente o desemprego, divisões entre as economias rurais e urbanas. Fonte:
TEXTO II Segundo o Banco Mundial, a taxa de extrema pobreza no mundo é de 10%, no entanto na África esse
número chega a 41% (dados de 2015). As explicações do órgão internacional, apesar da heterogeneidade do
continente e dos seus países, ainda estão relacionadas à violência, guerras civis, e fragilidades institucionais.
Alguns países teriam suas taxas de crescimento econômico menores diante da dependência de outros países
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Quando pensamos no continente Africano, somos muitas vezes
compelidos a cair em grandes estereótipos e lemos os textos acima que parecem não coincidir com a cidade de
Johanesburgo, moderna e industrializada. A África possui recursos naturais como ouro, diamantes e urânio que
circulam pelo mundo, além das reservas de petróleo. Temos a tendência de perceber esse enorme continente, de
um lado como uma África que representaria a pobreza, a fome, ou do contrário, uma África idílica, parada no
tempo com suas tradições, savanas e animais exóticos. Para uma reflexão que parte do presente para o passado,
precisamos analisar como esse olhar foi construído historicamente. Um aspecto importante a ser destacado é que
geograficamente o continente africano costuma ser separado por uma “África branca”, ao norte do Saara, e uma
“negra”, ou subsaariana, ao sul do continente. Criar divisões, entre a “África branca” e a “negra” já é uma
denominação que reproduz um discurso colonialista e racista. Quando estudamos a civilização egípcia,
esquecemos que sua população surgiu nas nascentes do Rio Nilo, ou seja, na “África Negra”, ou mesmo quando
falamos de uma “África Muçulmana”, como se fosse possível delimitar espaços e culturas tão heterogêneas. Ao
criarmos essas “separações”, reiteramos determinados estereótipos criados pelas fronteiras artificiais às quais
esse continente foi submetido. Dessa forma, devemos fazer a reflexão: de que “África” estamos falando e
querendo entender? Quando generalizamos, ou seja, universalizamos a África a uma coisa única, desvalorizamos
toda sua diversidade, e acentuamos os preconceitos. Fonte: Elaborado especialmente para o São Paulo Faz
Escola