O Tribunal Pleno analisou um agravo contra despacho que indeferiu a suspensão de um pregão da Prefeitura de Louveira para serviços de transmissão de sessões e produção de material audiovisual. O relator e os demais conselheiros votaram pelo não conhecimento do agravo por ter sido protocolado fora do prazo legal de 5 dias para recorrer.
O Tribunal Pleno analisou um agravo contra despacho que indeferiu a suspensão de um pregão da Prefeitura de Louveira para serviços de transmissão de sessões e produção de material audiovisual. O relator e os demais conselheiros votaram pelo não conhecimento do agravo por ter sido protocolado fora do prazo legal de 5 dias para recorrer.
O Tribunal Pleno analisou um agravo contra despacho que indeferiu a suspensão de um pregão da Prefeitura de Louveira para serviços de transmissão de sessões e produção de material audiovisual. O relator e os demais conselheiros votaram pelo não conhecimento do agravo por ter sido protocolado fora do prazo legal de 5 dias para recorrer.
AGRAVANTE: Patrícia Martins de Oliveira (OAB/SP nº 368.904) AGRAVADO: Despacho que indeferiu a suspensão do Pregão Presencial n.º 01/2019, certame processado pela Prefeitura Municipal de Louveira com propósito de tomar serviços de transmissão ao vivo das sessões plenárias, além da produção, gravação edição e finalização de material audiovisual institucional para veiculação na TV Câmara de Louveira, por intermédio da rede mundial de computadores
EMENTA: EXAME PRÉVIO DE EDITAL. INDEFERIMENTO.
DESPACHO. RECURSO ORDINÁRIO. FUNGIBILIDADE. AGRAVO. INTEMPESTIVIDADE. APELO NÃO CONHECIDO 1. Cabe agravo contra despacho de indeferimento de representação formulada contra edital de licitação. 2. A fungibilidade recursal pressupõe que o apelo formalmente inadequado seja interposto no prazo da medida cabível, sob pena de intempestividade.
RELATÓRIO
Indeferido pedido de impugnação do edital do Pregão Presencial
nº 01/2020, certame processado pela Câmara Municipal de Louveira com propósito de tomar serviços de transmissão das sessões plenárias e produção de material audiovisual para TV Câmara de Louveira (DOE de 13/2/20), a representante interpôs Recurso Ordinário, reiterando haver diversas irregularidades no procedimento licitatório, que somente ficaram latentes com a juntada na íntegra do referido procedimento licitatório. Reafirmou que o objeto não está descrito adequadamente e a despesa incorrerá no aumento vedado de gastos com publicidade em ano eleitoral. Além disso, tornou questionar a exigência de prova de capacidade técnico-profissional, que deveria ser substituída pela qualificação operacional, insistindo na inadequação do regime de empreitada por preço unitário. Por fim, ressaltou novamente a falta de individualização por preços e a falta de realização de concurso público para a execução dos serviços. Transitado pelo d. GTP, o Expediente de Recurso foi reclassificado, distribuído e encaminhado como Agravo pela E. Presidência (eventos 3 a 13). Mantido o despacho recorrido (DOE de 10/3/20), o d. MPC teve vista regimental e opinou pelo não conhecimento em função da intempestividade e, subsidiariamente, pelo não provimento (evento 27). No mesmo sentido, SDG manifestou-se pelo não conhecimento do agravo (evento 31). É o relatório. ARPH
2 VOTO PRELIMINAR
Por força da fungibilidade recursal, a pretensão deduzida pela
interessada poderia ser recebida como agravo, medida cabível contra despacho de indeferimento de representação formulada contra edital de licitação. Não obstante e para tanto, tal consequência só seria possível se protocolizada a petição no correspondente prazo do agravo, que é de 5 (cinco) dias (cf. art. 63 da Lei Complementar nº 709/93). Sucede que, no caso, publicado o despacho no DOE de 13 de fevereiro, o recurso somente foi interposto em 21 de fevereiro do ano corrente, exatamente 1 (um) dia após o decurso do prazo legal. Assim e respeitosamente, acolho a unanimidade da instrução e não conheço do agravo, mantendo na íntegra o despacho combatido. É como voto.