Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resposta: letra e
a) DIU com Levonorgestrel somente poderia ser utilizado após os 18 anos, impedindo a
indicação para essa paciente.
b) DIU com cobre pode aumentar o fluxo menstrual e a dismenorreia, o que torna o
método categoria 3 dentre os critérios de elegibilidade médica para essa paciente.
c) Injetável trimestral está recomendado somente para pacientes que já tiveram filhos
devido ao risco de osteoporose, sendo, para essa paciente, contraindicado.
RESPOSTA: LETRA E
3)
Mulher, 54 anos, queixa-se de secura vaginal e relações sexuais dolorosas. Refere ondas de calor
que não a incomodam e episódios ocasionais de incontinência urinária quando tosse.
Antecedentes pessoais: trombose venosa profunda em membro inferior direito após
colecistectomia, há 10 anos; menopausa aos 49 anos, sem uso pregresso de terapia hormonal e
em acompanhamento com clínico da unidade de saúde por colesterol HDL baixo e triglicérides
elevados, recentemente adotou exercícios e mudanças de dieta. Antecedentes familiares: pai,
tabagista, morreu de doença coronariana aos 44 anos. Exame ginecológico: atrofia vulvar.
Exame de urina sem alterações.
A conduta é prescrever:
Incorreta a alternativa “a” porque a paciente refere que as ondas de calor não a incomodam. A
principal indicação para prescrição de terapia hormonal são os fogachos. Esta paciente já está
menopausada há 5 anos, tendo ultrapassado o período de maior sintomatologia do climatério,
não havendo necessidade de estrógenos transdérmicos.
Incorreta a alternativa “b”: os inibidores seletivos da recaptação de serotonina são uma opção
em casos que exista contra-indicação para terapia hormonal, não sendo o caso desta paciente.
Incorreta a alternativa “d” : como explicado na alternativa A, esta paciente já passou pelo
período de maior sintomatologia do climatério e refere que as ondas de calor não a incomodam,
Devido as queixas de secura vaginal, dor para ter relações sexuais e incontinência urinária de
esforço ocasional a melhor opção para esta paciente é a administração de creme vaginal
contendo estrógenos.
Correta a alternativa “c” porque as principais queixas da paciente são secura vaginal e relações
sexuais dolorosas, além dos episódios ocasionais de incontinência urinária quando tosse. O
creme vaginal contendo estrógenos é o tratamento ideal para este caso, pois irá tratar "in loco"
os problemas principais da paciente, estrogenizando a mucosa vaginal e melhorando o trofismo
do epitélio com benefício para todos os sintomas da paciente. Além disto, devido a discreta
absorção sistêmica pode ajudar com relação as poucas ondas de calor.
RESPOSTA: LETRA C
4)Paciente de 26 anos de idade, nuligesta, vem para consulta ginecológica referindo dor pélvica
de fraca intensidade na fossa ilíaca esquerda. Sexarca aos 21 anos de idade, apresenta ciclos
menstruais regulares, não utiliza anticoncepcional hormonal oral. Método anticoncepcional
utilizado: preservativo. Refere que tem pouca atividade sexual. Nega antecedentes cirúrgicos.
Exame especular sem alterações. Toque vaginal: colo cartilaginoso, útero em Anteversoflexão
(AVF), tamanho normal. Sensação de massa móvel no anexo esquerdo. Você solicita ecografia
pélvica endovaginal: útero em AVF. Volume de 70 cm³. Endométrio 6 mm. Ovário direito com
volume de 6 cm³. Cisto no ovário esquerdo, paredes lisas e sem septações, medindo 8 cm.
A partir desse quadro, qual a conduta adequada?
a) Conduta expectante; repetir a ecografia endovaginal em 8 semanas.
b) Indicar laparotomia e fazer anexectomia esquerda.
c) Indicar videolaparoscopia e fazer cistectomia ovariana.
RESPOSTA: LETRA A
Alternativa “a” correta, pois pelas características apresentadas pela questão, trata-se de um
cisto benigno, provavelmente um cisto funcional, que pode se formar durante o ciclo menstrual
e tende a desaparecer, sendo reabsorvido pelo organismo. Pelo tamanho de 8 cm, há risco de
torção anexial, porém como se trata de um cisto com características funcionais, pode ser
adotada a conduta de repetir o exame precocemente e avaliar sua evolução. Caso haja
persistência ele deverá ser abordado.
Alternativa “b” incorreta, pois trata-se de um cisto provavelmente benigno pelas características
e que pode ser acompanhado por ultrassonografia, não havendo necessidade de abordagem
nesse momento. Além disso, a ooforoplastia, que consiste na retirada do cisto com preservação
do ovário, é a cirurga de preferência em pacientes jovens.
Alternativa “c” incorreta, pois apesar da ooforoplasia ou cistectomia ser a cirurgia de escolha
em pacientes jovens, nesse momento não há indicação de abordagem cirúrgica.
Alternativa “d” incorreta, pois o uso de análogos de GnRH traz diversos efeitos colaterais
associados ao hipoestrogenismo, devendo ser aplicado em patologias selecionadas. Nesse caso,
se houvesse indicação de uso de alguma terapia com hormônios, seria o uso de
anticoncepcionais combinados, a fim de levar à anovulação e evitar a formação de novos cistos.
Alternativa “e” incorreta, pois o anastrazol é um inibidor da aromatase, utilizado para
tratamento adjuvante de câncer de mama em mulheres menopausadas, a fim de diminuir a
produção estrogênica periférica. Não há nenhuma relação com seu uso e a redução de cistos
ovarianos.
RESPOSTA: LETRA A
6) A terapia hormonal na menopausa
b) é a melhor opção para tratar os sintomas gênito-urinários, quando realizada via oral.
9)Mulher de 36 anos, com cinco partos normais anteriores, queixa-se de dor pélvica tipo peso
intermitente e de intensidade variável há cerca de 1 ano. A dor piora após a relação sexual e
após longos períodos em pé. Paciente nega: febre, corrimento, disúria, polaciúria, alterações do
trânsito intestinal, dismenorreia, alterações no ciclo menstrual ou outras queixas. Realizou
laqueadura tubária após a última gestação. Exame físico: abdome plano, indolor, normotenso,
sem massas; toque vaginal e exame especular não revelam alterações. Considerando o quadro
clínico, a principal hipótese diagnóstica é:
a) doença inflamatória pélvica.
c) prenhez ectópica.
d) cistite intersticial.
Alternativa “a” incorreta, pois o quadro de doença inflamatória pélvica se caracteriza por dor
pélvica crônica, associada a sinais infecciosos, como febre, leucorreia purulenta e dor à
mobilização do colo. Nos casos crônicos está associada à gestação ectópica, infertilidade e dor
pélvica crônica. Alternativa “b” correta, pois conforme descrito na introdução, o quadro clínico
é típico de síndrome da congestão pélvica. Alternativa “c” incorreta, pois a gestação ectópica se
manifesta com quadro agudo de dor abdominal, associado à sangramento vaginal, podendo em
quadros de ruptura levar à instabilidade hemodinâmica. Alternativa “d” incorreta, pois a
síndrome da bexiga dolorosa (SBD) ou cistite intersticial é uma doença inflamatória crônica da
bexiga que leva à urgência miccional, aumento de frequência urinária e dor pélvica,
configurando um diagnóstico diferencial das incontinências urinárias. Alternativa “e” incorreta,
pois a síndrome do intestino irritável se caracteriza por dor abdominal associada à alteração de
hábito intestinal e da conformação das fezes.
a) Ovulação.
b) Tensão pré-menstrual.
12) Denomina-se Dor Pélvica Crônica aquela com duração maior que 6 meses, não associada
com gestação, ato sexual ou menstruação. Qual das alternativas abaixo é verdadeira:
a) Raramente, por tratar-se de sintomas crônicos, a mesma está associada com distúrbio
da
saúde mental da mulher afetada.
b) 60-80% das pacientes submetidas à laparoscopia por Dor Pélvica Crônica não
apresentam
alterações no procedimento.
e) As causas de origem intestinal, urinária ou muscular não devem ser classificadas como
Dor Pélvica Crônica.
RESPOSTA: LETRA B
Alternativa “a” incorreta, pois um terço dos casos de dor pélvica crônica não tem fatores
orgânicos associados e pode estar associado a componentes de outras doenças psíquicas.
Alternativa “b” correta, pois boa parte das pacientes com dor pélvica crônica não apresentam
alteração orgânica durante a investigação diagnóstica, sendo a videolaparoscopia normal.
Alternativa “c” incorreta, pois a endometriose é uma das principais causas de dor pélvica crônica
em mulheres, devendo sempre ser aventada essa hipótese nesses casos. Alternativa “d”
incorreta, pois há tendência a se recomendar uma abordagem multidisciplinar das pacientes
com dor pélvica crônica, incluindo psicoterapia, como a terapia cognitivo comportamental,
podendo apresentar bons resultados. Alternativa “e” incorreta, pois a dor pélvica crônica é
definida como uma dor em andar inferior do abdome, acíclica, com duração igual ou superior a
6 meses, não causada pela gravidez e sem associação exclusiva com o ato sexual, independente
de sua etiologia.
13) Na condução do caso de uma mulher que apresenta dor pélvica crônica, é correto afirmar
que:
a) a histerectomia total com anexetomia bilateral consiste em uma opção terapêutica
definitiva da dor pélvica crônica.
b) a ultrassonografia transvaginal ou pélvica diagnostica as causas mais frequentes de dor
pélvica crônica, incluindo aparelho genitourinário e intestinal, além do músculo esquelético e
neurológico.
c) a dor neuropática está relacionada a causas de dor cujos estímulos foram resolvidos
rapidamente.
Alternativa “a” incorreta, pois em um terço dos casos de dor pélvica crônica não se encontra
causa orgânico para o quadro e o tratamento cirúrgico não se aplica para esses casos.
Alternativa “b” incorreta, pois o que você deve ter em mente nas questões de dor pélvica
crônica é que a anamnese, o exame físico e a avaliação psicológica da paciente são as etapas
mais importantes para o diagnóstico. O uso de exames subsidiários, como ultrassonografia e
ressonância magnética têm papel limitado quando não há disfunção orgânica. Alternativa “c”
incorreta, pois em alguns indivíduos, o estímulo doloroso mantido pode levar à sensibilização
central persistente e à perda permanente da inibição neuronal. Como resultado, há redução do
limiar para estímulo da dor, criando um ciclo vicioso de dor. Nos casos em que não há uma
etiologia clara para a dor, podem ser empregados antidepressivos e anticonvulsivantes que
auxiliam no controle álgico, visando interromper esse ciclo de dor. Alternativa “d” incorreta,
pois a videolaparoscopia é a ferramenta diagnóstica e terapêutica, pois permite a realização da
lise das aderências. A histeroscopia não avalia a cavidade abdominal, apenas a cavidade uterina.
Alternativa “e” correta, pois a síndrome da bexiga dolorosa (SBD) ou cistite intersticial é uma
doença inflamatória crônica da bexiga que leva à urgência miccional, aumento de frequência
urinária e dor pélvica, configurando um diagnóstico diferencial das incontinências urinárias. Essa
doença está associada a outras síndromes dolorosas de etiologia incerta.
14) Mulher, 18 anos de idade, virgem, refere namoro há 3 meses e iniciará a vida sexual em
breve. Tem diagnóstico de enxaqueca com aura e útero septado. Exame físico sem
alterações. Qual dos métodos contraceptivos abaixo pode ser indicado nessa consulta?
B) DIU de cobre
C) Preservativo feminino
RESPOSTA: LETRA A
A presença de enxaqueca com aura é uma clássica contraindicação absoluta para uso de
contraceptivos hormonais combinados, independentemente da idade. Devemos excluir todos
os métodos que contém estrogênio: anticoncepcional combinado oral, injetável mensal,
adesivo e anel vaginal. O outro problema descrito no anunciado é um útero septado, o que
também limita o uso de outra forma de contracepção: DIU. Lembre-se que não podemos
inserir DIU diante de malformações e distorções da cavidade uterina. São contraindicações
absolutas à inserção de DIU, aquelas consideradas categoria 4 pela OMS: gravidez, infecção
puerperal, imediatamente após aborto séptico, sangramento vaginal inexplicado, câncer de
colo uterino, câncer de endométrio, doença inflamatória pélvica atual, cervicite purulenta,
alterações anatômicas que distorcem a cavidade, tuberculose pélvica e doença trofoblástica
gestacional. Por outro lado, podemos fazer uso de métodos contendo apenas progesterona
(como o implante subdérmico) em ambas as patologias apresentadas. E, por fim, o uso do
preservativo deve ser estimulado e incentivado, mas especialmente como proteção para
infecção sexualmente transmissível, pois como contraceptivo tem alto índice de falha com o
uso típico.
D) 3 inclui os métodos que podem ser usados, porém por tempo limitado a menos de 6 meses.
E) 2 inclui os métodos que podem ser usados mediante termo de consentimento assinado pelo
casal.
B) DIU de cobre.
C) adesivo transdérmico.
A questão descreve uma paciente que deseja fazer uso de um método contraceptivo de
longa ação e reversível. Os métodos de longa ação reversíveis, também chamados de LARC,
são DIU de cobre, DIU de progesterona ou implante. Resposta: letra B.
17) Conforme dados de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), surgem, no país, cerca
de 6 650 novos casos de câncer de ovário por ano. A respeito dessa doença, assinale a
alternativa correta.
a) Na maior parte das vezes os sintomas são incomuns a outras doenças.
b) A maioria dos casos são diagnosticados no início da doença.
c) É o tipo de tumor ginecológico mais comum.
d) 90% dos tumores ovarianos malignos são de origem epitelial.
18) Uma jovem de 22 anos vem ao consultório preocupada, pois a sua avó acaba de falecer
de um câncer de ovário, aos 72 anos de idade. Você explica para a paciente sobre os
fatores de risco e prevenção do câncer de ovário. Assinale a alternativa que reduz o risco
de câncer de ovário.
a) Nuliparidade.
d) Ser hipertensa.
RESPOSTA: LETRA C
20) Paciente de 70 anos de idade, GI P0 AI, menopausa aos 50 anos, obesa, hipertensa,
apresenta sangramento vaginal que iniciou há 2 meses. Nega uso de terapia
hormonal. Traz consigo ultrassonografia transvaginal realizada há 1 mês que
evidenciou um endométrio de 10 mm. O exame ginecológico não mostrou lesão em
vagina e colo. A propedêutica mais eficaz para a investigação do sangramento é:
a) Colpocitologia oncótica.
b) Curetagem uterina.
c) Histeroscopia.
Gabarito: alternativa C.
Incorreta a alternativa “a” porque a colpocitologia oncótica está indicada para rastreamento do
câncer de colo de útero, não sendo capaz de identificar alterações endometriais. Incorreta a
alternativa “b” porque a curetagem uterina tem menor acurácia que a histeroscopia. Correta a
alternativa “c” a histeroscopia é o método padrão ouro para a avaliação da cavidade
endometrial, porque possibilita o exame da cavidade com visibilização das lesões em tempo real.
Incorreta a alternativa “d” porque a paciente apresenta quadro de sagramento pós menopausa
e espessamento endometrial (ecoendometrial > 4mm), estando indicada a biópsia do
endométrio para investigação de um possível câncer de endométrio.
21) Paciente com 59 anos de idade, última menstruação havia sido há 08 anos. Nos
últimos 06 meses tem apresentado sangramento genital a cada 20 dias com fluxo
que vem aumentando de intensidade. É diabética do tipo 2 e hipertensa. Ao exame
ginecológico apresentava mamas sem alterações, vulva atrófica, especular de
vagina e colo sem lesões com sangue escuro exteriorizando-se pelo OE do colo.
Trouxe ultrassonografia solicitada pelo clínico da UBS que demonstrou volume
uterino de 122cc com mioma intramural de 2cm, eco endometrial de 12mm, ovário
direito 2cc e ovário esquerdo 3cc. Seria(m) a(s) causa(s) mais provável(is) do
sangramento e conduta inicial:
b) Mioma e histerectomia
Gabarito: alternativa C.
Incorreta a alternativa “a” porque os casos de atrofia apresentam eco endometrial fino, menor
que 4 mm de espessura. Incorreta a alternativa “b” porque os miomas são estrogênio
dependentes e regridem após a menopausa, não sendo uma das causas de sangramento pós
menopausa. Correta a alternativa “c” trata-se de caso de espessamento endometrial. As
hipóteses diagnósticas são hiperplasia ou câncer de endométrio. A conduta deve ser a realização
de histeroscopia com biópsia. Incorreta a alternativa “d” porque o pólipo endometrial também
é uma das causas de sangramento pós menopausa, mas a conduta inicial não seria a
histerectomia, e sim a histeroscopia com biópsia.
RESPOSTA: LETRA B
Incorreta a alternativa A, porque a multiparidade e o uso de estrogênio com progestogênio não
são fatores de risco para o câncer de endométrio. Correta a alternativa B: a menopausa tardia,
a nuliparidade e o uso de estrogênio sem progestogênio são fatores de risco para o câncer de
endométrio. Incorreta a alternativa C, porque a menopausa precoce não é um fator de risco
para o câncer de endométrio.Incorreta a alternativa D, porque o uso de estrogênio com
progestogênio não é um fator de risco para o câncer de endométrio.
a) BIRADS 0.
b) BIRADS 2.
c) BIRADS 3.
d) BIRADS 5.
e) BIRADS 6.
RESPOSTA: D
Alternativa “a” incorreta, pois a mamografia não apresentou um resultado inconclusivo, não
podendo ser caracterizada como BIRADS 0. Alternativa “b” incorreta, pois não se trata de um
achado benigno. Alternativa “c” incorreta, pois trata-se de uma calcificação com risco de
malignidade alto associado. Alternativa “d” correta, pois trata-se de uma calcificação com
características provavelmente malignas, sendo classificada como BIRADS 5 e devendo ser
biopsiada. Alternativa “e” incorreta, pois a classificação de BIRADS 6 se refere a casos em que já
há confirmação histopatológica de neoplasia maligna.
25) Uma paciente de 55 anos, vem a consulta de rotina trazendo mamografia com
resultado de BI-RADS 0. Na terminologia BI-RADS (American College of Radiology
Breast Imaging Reporting and Data System), a designação 0 (zero) quer dizer:
a)Mamografia normal.
b)Suspeita de malignidade.
Correta a alternativa D: o BIRADS 0 se refere a uma mamografia que foi inconclusiva e necessita
de avaliação adicional para definir melhor o seu achado. Incorreta a alternativa A, porque a
mamografia normal é considerada categoria BIRADS 1. Incorreta a alternativa B, porque a
mamografia que apresenta um achado suspeito de malignidade é considerada categoria BIRADS
4. Incorreta a alternativa C, porque a mamografia que apresenta uma lesão provavelmente
benigna é considerada categoria BIRADS 3.
RESPOSTA: C
Incorreta a alternativa A, porque nódulo paralelo a pele é sugestivo de benignidade. Incorreta a
alternativa B, porque o nódulo arredondado sem sobra acústica posterior é sugestivo de
benignidade.Correta a alternativa C: nódulo impreciso (irregular) com halo ecogênico, não
paralelo à pele (verticalizado) é provavelmente um nódulo maligno. Incorreta a alternativa D,
porque um nódulo lobulado bem definido e não paralelo a pele também é suspeito, mas menos
do que o nódulo irregular.
a)A sensibilidade desse exame varia de acordo com o tamanho da lesão e da densidade das
mamas
Gabarito: alternativa B.
Correta a alternativa “a” a sensibilidade da mamografia varia de acordo com o tamanho da lesão
e da densidade das mamas. Incorreta a alternativa “b” porque o laudo de "achado suspeito"
classifica a mamografia como categoria 4. Deve-se encaminhar a paciente para o mastologista
para realização de biópsia da lesão. Correta a alternativa “c” diante do laudo de mamografia
categoria 3 (alterações provavelmente benignas) é recomendado o controle radiológico por 3
anos. Aqui cabe uma ressalva. O BIRADS considera que se a lesão se mantiver estável por 2 anos
de acompanhamento pode ser considerada benigna e ter o BIRADS "abaixado" para 2. Correta
a alternativa “d” porque de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, não está
indicada a realização de mamografia de rastreamento na ausência de sintomas ou suspeita
clínica em pacientes com menos de 49 anos.
b) Ductal in situ.
c) Paget.
RESPOSTA: A
Correta a alternativa A: o carcinoma ductal infiltrante é o tipo histológico mais frequente do
câncer de mama, representando cerca de 80% dos casos. Incorreta a alternativa B, porque o
carcinoma ductal in situ não seria considerado uma neoplasia maligna já que ainda não ocorreu
a invasão da membrana basal. Incorreta a alternativa C, porque o tumor de Paget é raro e
apresenta uma incidência de 1% a 3% dos casos de câncer de mama. Incorreta a alternativa D,
porque o carcinoma lobular infiltrante é o segundo tipo histológico mais frequente do câncer
de mama, representando cerca de 10% dos casos.
29 - 2020 USP - RP Nuligesta, 19 anos, menarca aos 11 anos, DUM: não recorda, usa
anticoncepcional hormonal oral, procura atendimento na urgência referindo ter sofrido
estupro há 4 horas atrás. Em relação as profilaxias que esta mulher deve receber, a melhor
opção é?
A) Levonorgestrel; tenofovir, lamivudina e dolutegravir, azitromicina e ceftriaxona.
B) Acetato de medroxiprogesterona, zidovudina e efavirenz, penicilina cristalina e ceftriaxone.
C) O tempo decorrido da violência contraindica anticoncepção de emergência e profilaxia para
HIV.
D) DIU de cobre, zidovudina, lamivudina e lopinavir com ritonavir, azitromicina e penicilina
cristalina.
Uma paciente de 19 anos, nuligesta, em uso de contraceptivo oral, refere ter sofrido abuso
sexual há 4 horas. As profilaxias indicadas para casos de violência sexual são: levonorgestrel
para prevenção de gestação indesejada; penicilina G benzatina para profilaxia da sífilis;
ceftriaxona para cobertura do gonococo; azitromicina para cobertura de clamídia e cancro
mole; metronidazol para tricomoníase; e profilaxia para HIV com o esquema: tenofovir +
lamivudina + dolutegravir. Devemos lembrar que a profilaxia do HIV é realizada para o
atendimento dentro das primeiras 72 horas e o levonorgestrel preferencialmente nas
primeiras 72 horas, mas pode ser administrado em até 120 horas. Resposta: Letra A
30 - 2021 UNESP
Mulher de 18 anos refere ter sofrido violência sexual com penetração vaginal há cinco dias
por um desconhecido. Não realizou boletim de ocorrência (BO) e só procurou atendimen- to
médico hoje. Não sabe informar sobre a situação vacinal. Refere menstruação há 10 dias e
não faz uso de anticon- cepcional. Além da solicitação das sorologias (sífilis, HIV e hepatite
B), a conduta imediata é administrar
A) contracepção de emergência, profilaxia contra ISTs não virais, primeira dose da vacina
para hepatite B, profilaxia para HIV e sugestão de realização do BO.
B) profilaxia contra ISTs não virais, imunoglobulina anti-hepatite B, notificação compulsória e
orientação sobre a possibilidade de gravidez.
C) primeira dose da vacina para hepatite B, profilaxia para HIV, realização de notificação
compulsória, orientação sobre a possibilidade de gravidez e da realização do BO.
D) contracepção de emergência, profilaxia contra ISTs não virais, imunoglobulina anti-
hepatite B e realização de notificação compulsória.
RESPOSTA: LETRA B
31 - 2021 SUS - SP
Uma jovem de 19 anos, sem atividade sexual anterior, relata que foi abusada sexualmente e
procura direto um pronto-socorro. Ao examiná-la, nota-se a rotura recente do hímen, que
está com as bordas avermelhadas e intumescidas, com a presença de crosta sanguínea
úmida e equimoses. Neste caso, é recomendável:
32 - 2021 SUS - BA
Menina, 12 anos de idade, vem ao pronto atendimento com dor abdominal tipo cólica e
náuseas. Questionada sobre ciclo menstrual, informa que menstruou pela primeira vez há 6
meses e que nos últimos 4 meses o ciclo estava regular a cada 28 dias, exceto este mês que
está atrasada há 15 dias. Ao ser novamente questionada sobre sua vida sexual, refere sofrer
violência sexual de seu vizinho de 25 anos de idade, há 2 anos, e que o mesmo a ameaça
para que não conte para os pais. Ultimo episódio de violência sexual ocorreu há cerca de 4
semanas e o penúltimo há 3 meses. Nega que ele utilize condom. Entre os exames
solicitados, o beta HCG está positivo. A ultrassonografia, de hoje, evidencia gestação tópica
única, com embrião presente compatível com gestação de 6 semanas, BCF: 128bpm. Todas
as providências legais e médicas cabíveis foram tomadas e houve conversa com os pais da
paciente que estão chorosos, assim como a paciente, pois não desejam a gestação.
Considerando a violência sexual, nesse caso, é correto afirmar:
A) Não deve ser realizada profilaxia para prevenção de ISTs nesse momento.
B) É necessário prescrição de profilaxia para prevenção de HIV, sífilis, hepatite B, clamídia e
gonococo no momento.
C) A profilaxia para prevenção de HIV já não pode ser mais ser realizada pelo tempo de
ocorrência do evento, mas é possível a profilaxia de sífilis, hepatite B, clamídia e gonococo.
D) A profilaxia para prevenção de HIV e Hepatite B já não pode ser mais ser realizada pelo
tempo de ocorrência do evento, mas é possível a profilaxia de sífilis, clamídia e gonococo.
RESPOSTA: LETRA A
A) Deve-se iniciar esquema antirretroviral como profilaxia pós exposição para o HIV
B) É indicado contracepção de emergência para prevenção de gravidez
C) Deve-se indicar imunoglobulina e vacina para hepatite B caso a paciente não seja
imunizada
D) O MFC consegue manejar estes casos sem necessidade de encaminhar para outros
profissionais de saúde e serviços de referência
RESPOSTA: LETRA C
34- Uma menina de 8 anos é levada ao consultório do médico por desenvolvi mento das
mamas e menstruação. Ao exame, a criança apresenta desenvolvi mento mamário e pelos
pubianos e axilares do estágio IV de Tanner. Qual das alternativas a seguir é a terapia mais
adequada para essa paciente?
A. Inibidor da aromatase.
B. Agonista do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
C. Uso de anticoncepcionais orais (ACOs).
D. Tranquilização e manejo expectante.
E. Terapia cirúrgica e remoção de tumor ovariano.
RESPOSTA: LETRA B
35 - 2021 SCMSP Uma menina de cinco anos é levada ao consultório do médico por
desenvolvimento das mamas e menstruação. Ao exame, a criança apresenta desenvolvimento
mamário e pelos pubianos e axilares do estágio IV de Tanner. Qual das alternativas a seguir é a
terapia mais adequada para essa paciente?
A. Inibidor da aromatase.
B. Agonista do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
C. Uso de anticoncepcionais orais (ACOs).
D. Tranquilização e manejo expectante.
E. Terapia cirúrgica e remoção de tumor ovariano.
RESPOTA: LETRA A
36 - 2021 UFRJ
Menina, 6 anos, é levada ao ginecologista pela mãe, pois observou surgimento de broto
mamário, bilateralmente, há 2 meses. Exame físico: 20Kg; 110cm; mamas estágio M2 de
Tanner; pelos pubianos P1 de Tanner; genitália externa sem sinais de virilização. Exames
laboratoriais: LH = 0,2UI/L; E2 = 5pg/mL. RX de mão e punho: compatível com idade
cronológica. A hipótese diagnóstica mais provável é:
RESPOTA: LETRA B
37 - 2021 PRONTOBABY
Assinale a melhor propedêutica para investigação inicial de casos de puberdade precoce:
A) Anamnese, exame físico com mensuração de peso, altura, dosagem de hormônios (FSH,
KH, estrogênio, progesterona, prolactina, perfil androgênico, radiografia de mãos e punhos
B) Anamnese, exame físico com mensuração de peso e circunferência do braço esquerdo,
dosagem de hormônios (FSH, LH, estrogênio, progesterona, prolactina, perfil androgênico,
radiografia de mãos e punhos
C) Anamnese, exame físico com mensuração de peso, altura, cintigrafia de esqueleto axial,
dosagem de hormônios (FSH, LH, estrogênio, progesterona, prolactina, perfil androgênico,
radiografia de mãos e punhos
D) Anamnese, exame físico com mensuração de perímetro cefálico, dosagem de hormônios
(FSH, LH, estrogênio, progesterona, prolactina, perfil androgênico, radiografia de mãos e
Punhos
RESPOTA: LETRA A
38 - 2021 SMA - VR
Assinale a alternativa CORRETA a respeito da puberdade precoce.
RESPOSTA: A