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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

LUIZ FELIPE BERNARDO, LAURA PAULA DA SILVA FERNANDES, SÁVIO


FERNANDES DE SOUZA

TRABALHO

UBÁ
2021

LUIZ FELIPE BERNARDO, LAURA PAULA DA SILVA FERNANDES, SÁVIO


FERNANDES DE SOUZA

TRABALHO

Trabalho apresentado à disciplina de Teoria


Geral da Administração (TGA) do 1° semestre
do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade
Presidente Antônio Carlos.
Prof: Gilmara Garcia Lemos

UBÁ
2022
INTRODUÇÃO
O fordismo foi um sistema de produção industrial amplamente utilizado no
século XX por todo o mundo. O mesmo desencadeou uma profunda mudança na
estrutura da produção industrial internacional, mas declinou devido a sucessivas
crises de superprodução. Diante do exposto, este trabalho visa principalmente reunir
informações sobre a teoria de Henry Ford, além de apresentar suas semelhanças e
diferenças em relação a teoria de Fayol e Taylor.

DESENVOLVIMENTO

Em vista do cenário atual o fordismo ainda está presente em, por exemplo,
lanchonetes, que em esteiras rolantes são transportados produtos manufaturados.
Em cada movimento, um trabalhador conclui uma pequena parte da montagem do
produto industrial. Essa forma de produzir foi designada pela primeira vez por
Frederick Taylor no século XIX com o modelo de produção Taylorista e executada
por Henry Ford no século XX com o modelo de produção Fordista. A partir disso
pode-se afirmar que o Fordismo está ligado diretamente ao Taylorismo, pois o
mesmo adaptou ideias de Taylor para suas indústrias automobilísticas. Com as
adaptações, como a linha de montagem e a padronização dos produtos fabricados,
a produtividade era alta, e o tempo de produção, muito baixo, o que resultou em um
modelo de sucesso no início de sua implementação.

Antes de Ford, de acordo com as ideias de Taylor, as fábricas reconstruíam


máquinas para os funcionários, mas isso não elevava a produção tanto quanto os
industriais pensavam. Ford percebeu o problema e introduziu várias tecnologias para
fornecer uma produção rápida e barata. Ao adotar as ideias de Taylor, a Ford
removeu todas as peças da fabricação que podiam ser feitas à mão, permitindo que
o processo industrial fosse totalmente automatizado. Entre as grandes inovações da
Ford, uma das mais importantes em termos de produção foi a linha de montagem,
que possuía uma esteira transportadora que levava os produtos aos trabalhadores.
Dessa forma, o trabalhador fica imóvel em seu lugar, aguardando seu pedido. Como
resultado, os trabalhadores realizavam movimentos mecanizados e relativamente
simples.
Uma importante característica do modelo fordista é a padronização da
produção onde Ford estabeleceu o padrão em seu modelo automotivo T,
introduzindo máquinas que cortam e moldam todos os componentes do veículo,
reduzindo o potencial de erro humano. A padronização da produção trouxe como
consequência a diminuição ampla do tempo de produção de um automóvel. Na
época, estima-se que, antes de Ford, um veículo demorava, em média, 500 minutos
para ficar pronto. Nas fábricas Ford, esse tempo caiu para 2 minutos.

A produção do Fordista foi um sucesso e, em pouco mais de duas décadas, o


Modelo T tornou-se o veículo mais comum nos Estados Unidos, exportado para a
Europa, principalmente após a Primeira Guerra Mundial. No entanto, devido à
produção barata e em massa, os modelos da Ford acumularam grandes estoques.
Esse problema provocou o acúmulo de mercadorias e uma crise de superprodução.

A razão para essa superprodução foi que a maioria dos produtos americanos
foi vendida para a Europa após a Primeira Guerra Mundial (1914-18). No entanto, na
década de 1920, a Europa começou a se reestruturar, comprando menos produtos
dos Estados Unidos. No entanto, a indústria dos EUA continua aumentando a
produção, o que aumentou os estoques, pois as vendas não são mais o que
costumavam ser. Essas circunstâncias, juntamente com outros fatores, levaram a
uma crise econômica sem precedentes, a crise de 1929. Porém a queda do modelo
Fordista se deu mesmo na década de 1960, quando por questões, especialmente de
sindicatos, algumas industrias se transferiram para outros países.

Um ponto negativo que se pode observar no Fordismo é sua falta de


flexibilidade. Uma frase que resume bem essa situação é “O cliente pode ter o carro
da cor que quiser, contanto que seja preto", essa que é uma frase dita por Henry
Ford que demonstra a falta de opção que o consumidor tinha.

Taylor e Ford possuíam visões parecidas. Ambos davam ênfase na produção


e na capacidade do operário para obter resultados na quantidade produtiva,
diferente de Fayol que partia de uma visão macroscópica da organização, focando
nas funções de gerenciamento e a estrutura organizacional além de visar o resultado
final da produção.

CONCLUSÃO
Por fim, pode-se concluir que o Fordismo foi o maior processo de produção
industrial do século passado, onde basicamente se deu início encima das ideias de
Taylor. É um modelo que está associado a segunda revolução industrial, que
carrega como característica uma produção acelerada, e o mesmo colaborou com a
aceleração desse processo. O Fordismo trouxe a implementação da esteira rolante,
onde os trabalhadores ficavam em pontos fixo e o produto era construído parte por
parte através desse processo e com isso as indústrias que seguiam esse modelo
possuíam operários especializados, porém não qualificados. Além disso, esse
sistema de produção, visava atender um grande mercado consumidor onde a
produção dos produtos era padronizada. Essa produção em massa possuía
produtos de mesma cor e mesmo modelo e com isso não possuía diversidade na
escolha do produto final. O Fordismo vai além de ser apenas um modelo de
produção industrial, porque além de fazer as empresas crescerem, pois as mesmas
produzem mais, com menos tempo e custo, ele foi peça chave para criar uma
sociedade consumista que hoje existe.
REFERÊNCIAS

RESUMO DE GEOGRAFIA: FORDISMO | Prof. Thiago Alexandre. Disponível em


https://youtu.be/V7131NMFmDs.

TAYLORISMO E FORDISMO – Mateus Campos - Mundo educação. Disponível em


https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/taylorismo-
fordismo.htm.

TAYLORISMO E FORDISMO – Eduardo de Freitas - Mundo educação. Disponível em


https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/taylorismo-fordismo.htm.

SOUSA, Rainer Gonçalves. “Fordismo e Taylorismo”; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/fordismo-taylorismo.htm. Acesso em 25 de maio de
2022.

TAYLOR E FAYOL – Christian Gampola | Princípios da administração e teorias. Disponível


em https://www.coladaweb.com/administracao/taylor-e-fayol#:~:text=Para%20Fayol%20a
%20empresa%20%C3%A9,Cient%C3%ADfica%20com%20a%20Teoria%20Cl
%C3%A1ssica.

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