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Cadeias produtivas do

agronegócio: o que são?

Segundo a Organização das Nações Unidas para


Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil já é o terceiro
maior produtor de alimentos do mundo, ficando atrás
apenas da China e dos Estados Unidos, e o segundo
maior exportador global, depois dos norte-americanos. As
cadeias produtivas do agronegócio nacional são uma das
principais fontes de renda do país. Isso porque nosso
clima e a capacidade de produzir em ambientes diversos
estão a nosso favor.

Uma parte desse sucesso acontece devido a uma cadeia


produtiva complexa e bastante diversificada, que tem sido
potencializada com a adesão de novas tecnologias. Essa
cadeia pode ser definida como todas as etapas pelas
quais a matéria-prima passa até chegar ao produto final,
aquele que chegará à casa do consumidor.

Ela funciona como uma grande rede de cooperação, que


visa facilitar a comunicação entre todos os envolvidos na
produção. Ou seja, envolve todas as etapas que o insumo
sofre até se tornar um produto. Essas etapas, ou
operações, são interligadas como uma corrente que tem
uma finalidade comercial.

As etapas da cadeia produtiva do agronegócio são:


insumos, produção, processadores, distribuição e
consumidor final. Os fornecedores de insumos
disponibilizam a matéria-prima, orgânicas e tecnológicas,
para os produtores, sendo primordial que tenham um
elevado padrão de qualidade e capacidade logística para
assegurar a entrega íntegra.

Já os produtores são responsáveis por utilizar os insumos


para a produção de commodities. Enquanto isso, os
processadores estão ligados à etapa de transformação
dos produtos que serão consumidos, seja o simples
empacotamento ou processos como o refinamento.

Em seguida, os distribuidores realizam o abastecimentos


dos pontos de venda ou diretamente para os
consumidores finais, por meio do varejo. Como lidam com
alimentos, a questão logística é fundamental, para
garantir uma entrega íntegra e no menor tempo possível.

Por fim, nos consumidores finais, última etapa, os


produtos são consumidos, tanto no mercado interno
quanto externo, no caso de exportações. Quando as
etapas estão bem integradas, a cadeira consegue fluir
sem entraves, garantindo que ao consumidor final chegue
um produto de qualidade.

Por outro lado, quando essa integração não acontece ou,


por algum motivo, é quebrada, pode ocorrer um efeito
dominó de erros que impactam profundamente as etapas
subsequentes e podem comprometer todo o processo.

Dessa forma, cada vez mais, os produtores estão


aderindo à tecnologia para otimizar esse longo processo.
A otimização da cadeia produtiva permite não apenas
uma maior integração entre os elos que a compõem, mas
também possibilita que o processo de produção ocorra de
maneira mais fluida.

Como consequência, há uma clara redução nos custos


operacionais e um aumento na competitividade. Além
disso, em se tratando do agronegócio, outro benefício
importante é a diminuição de desperdícios, sobretudo na
etapa final da cadeia.

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