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Universidade Save
Gaza
2023
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Universidade Save
Gaza
2023
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Índice
0.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
1.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................................5
3.CONCLUSÃO.........................................................................................................................9
4.REFRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................10
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0.INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema “Desigualdades Sócias entre Homem e Mulher em
Moçambique. O mesmo explicar as diferenças estabelecidas socialmente em relação ao
homem e mulher, a explicação essa será feita a partir dos diferentes tipos de conhecimento
(científico, popular, religioso e filosófico).
A violência sofrida pelo sexo feminino seja qual for a forma, psicológica, física, cultural e
social torna cada vez mais difícil a igualdade entre homens e mulheres. Enraizada nas
sociedades patriarcais, essa violência é um vício de formação das sociedades. Por outro lado,
a política de igualdade de género tem sido mal interpretada pelas mulheres, pois assumem que
igualdade de género significa que as mulheres devem tomar a posição dos homens tanto no
sector de trabalho, cargos de chefia, etc., e o homem fazer o inverso.
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1.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O conhecimento do senso comum vai do hábito à tradição e é uma tentativa de facilitar o dia-
a-dia. É uma mistura e reciclagem de outros saberes e os reduz a um tipo de "teoria
simplificada". Esse conhecimento é adquirido através das tentativas, ou seja, vamos tentar
fazer algo até consegui-lo. O conhecimento do senso comum, integra - de modo precário, o
conhecimento humano. Muitas das vezes não nos preocupamos em definir algo, por exemplo
quando alguém usa o termo "menina histérica". Poucos sabem que esse termo foi criado pela
psicologia científica, e tampouco sabem defini-lo, mas ainda assim conseguem entender o que
está querendo se passar. Esse conhecimento vem como uma "visão-de-mundo".
Para o senso comum, homens e mulheres são diferentes devido aos sexos. Há uma diferença
biológica, orgânica, entre esses dois grupos. No dia-a-dia, esperamos desses dois sexos
comportamentos também diferentes, geralmente complementares. Ao homem, geralmente
atribuímos a força física e a frieza. Por outro lado, à mulher, a fragilidade e o afecto.
Não é raro, portanto, que, em uma família, os homens sejam mais distantes dos filhos e que se
responsabilizem pela maior parte do orçamento doméstico. As mulheres, por sua vez, são
mais próximas das crianças e, embora trabalhem fora, recebem salários menores e se
responsabilizem pela maior parte dos afazeres de casa.
Para que a mudança ocorra se faz necessário a participação de toda a sociedade, a começar
pelos lares, na formação da criança seja menino ou menina, na escola, nas brincadeiras com
amigos, nos diálogos entre pai e mãe. No poder público com a criação e promoção de
programas que reeduquem os agressores, criação de casas abrigo, os juízes agir de forma
dinâmica e atenta proporcionando credibilidade e respeito as vitimas.
O conhecimento filosófico já vem com outra posição, “sem receio de errarmos, podemos dizer
que os papéis entre homem e mulher são muito mais “maleáveis”, admitindo combinações e
rearranjos, do que há cinquenta anos. No entanto, eles ainda não foram descartados do nosso
imaginário e há limites dentro dos quais os indivíduos podem transitar. Como é vista uma
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Um dos factores chave parece ser a aceitação da existência de um sector informal que
controla, em parte, o desemprego e que contribui em larga medida para a melhoria das
condições de vida da maioria da população, principalmente das mulheres.
A participação das mulheres no mundo do trabalho tem sido grandemente afectada pela
estratificação do género e sexual quer dentro da família quer no mercado, o que se justifica
principalmente com assuntos ideológicos sobre os papéis sexuais e com a resistência à
mudança mesmo quando esta é economicamente racional.
As mudanças nas motivações das mulheres em relação ao trabalho não têm sido analisadas de
maneira satisfatória pelos economistas, assim como as consequências das mudanças
económicas necessárias aos indivíduos dentro da família. Trata-se, portanto, de injectar o
género na análise teórica da disciplina económica.
As posições relativas dos homens e das mulheres na sociedade moçambicana são muito
influenciadas pelos mecanismos culturais que definem a distribuição dos bens económicos e
recursos produtivos. No norte e no Centro de Moçambique, predominam sistemas de
descendência matrilinear, enquanto no Sul a descendência patrilinear constitui a norma.
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Contudo, Igualdade de deveres e rituais religiosos são exigidos tanto de mulheres como de
homens. O Testemunho de Fé (Shahadah), a Oração (Salah), a Caridade Obrigatória (Zakah),
o Jejum (Saum) e a Peregrinação (Hajj) são igualmente exigidos para ambos os sexos. Em
alguns casos, os requisitos são um pouco mais fáceis para as mulheres, para aliviar suas
dificuldades especiais. Por exemplo, em consideração de sua saúde e condição física,
mulheres menstruadas ou uma mulher no estado de sangramento e recuperação pós-natal são
absolvidas do dever de orações e jejum. Ela é obrigada a compensar os dias de jejum perdidos
devido a menstruação e sangramento pós-natal, mas não suas orações, pois isso seria muito
oneroso
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3.CONCLUSÃO
As relações de género variam e mudam numa mesma sociedade de acordo com outras
categorias sociais, tais como raça, classe, idade, orientação sexual, etnia e religião.
Estes factores não agem de forma independente e criam um sistema que reflecte o
"cruzamento" de múltiplas formas de discriminação. As discussões sobre as relações de
género não abrangem apenas a análise da distribuição de recursos e poder entre homens e
mulheres, mas também a analise sobre as desigualdades entre as outras categorias sociais.
Portanto, muito ainda se deve fazer ou protagonizar para a questão da efectivação da política
de género, primeiro o a mulher deve estar consciente que a igualdade de género não significa
ocupar cargos de chefia, virar o prima no sentido dela tomar todas as tarefas do homem e o
homem da mulher, o homem também precisa ser consciencializado desta forma, não só a
mulher precisa se emancipar não precisa ser o homem a emancipa-lo pois significaria aquilo
que em xangana designamos “Kubunhetiya” isto porque este processo é humilhante e a
mulher quando se aperceber disso vai ficar frustrada, porque as expressões “vamos emancipar
a mulher” já são discriminatórias.
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4.REFRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APA. Definição de termos: Sexo: Género: igualdade de género: Orientação sexual. 2011.
CIRUJANO, Paula & LÓPEZ, Helena. Igualdad de género en los Objetivos de Desarrollo
del Milenio Retos para la Cooperación Española con América Latina. Maderi, Fundacao
Carolina, 2008.
OLIVEIRA, C. C, Perfil de Género em Moçambique. Maputo, 2016.