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Aneia Marcos
Edilson Leonardo
Erica Tual
Juniveva Eusébio
Naomi Maputo
Neyma Capitão
Wilson Augusto
Yuran Fernado
Socialização do género
Licenciatura em Administração e Gestão da Educação
1 º Ano- regular
Universidade pedagógica
Maputo
2022
Adelina Langa
Aneia Marcos
Edilson Leonardo
Erica Tual
Juniveva Eusébio
Naomi Maputo
Wilson Augusto
Yuran Fernado
Socialização do género
Universidade pedagógica
Maputo
2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................................4
1.1.2. Objectivo geral.....................................................................................................................................4
1.1.3. Objectivos específicos..........................................................................................................................5
2. Socialização de género.........................................................................................................................5
2.1. Sexo x Género...................................................................................................................................5
3. Socialização de Género na Infância....................................................................................................6
4. Agentes de Socialização de Género.....................................................................................................6
4.1. Pais....................................................................................................................................................7
4.2. Professores........................................................................................................................................7
4.3. Pares..................................................................................................................................................7
5. Meios de comunicação.........................................................................................................................7
6. Socialização de género ao longo da vida.............................................................................................8
7. Processo de socialização do género.....................................................................................................8
7.1. Cultura..............................................................................................................................................8
8. Etapas da Socialização do género.......................................................................................................9
9. Importância da socialização do género.............................................................................................10
10. Considerações finais.......................................................................................................................11
11. Referências bibliográficas..............................................................................................................12
1. Introdução
A socialização vinculada ao género se refere ao processo através do qual as crianças aprendem quais
são as expectativas sociais, as atitudes e os comportamentos tipicamente associados aos meninos e as
meninas. De acordo com o LEVY (1973), socialização é processo contínuo no qual o individuo ao
longo da vida aprende, identifica hábito e valores, características que o ajudam no desenvolvimento
da sua personalidade e na integração de seu grupo, tornando-o sociável, hábitos estes que são inatos.
1.1. Objectivos
4.2. Professores
Professores e administradores escolares modelam os papéis de género e às vezes demonstram
estereótipos de género respondendo a alunos do sexo masculino e feminino de maneiras diferentes.
Por exemplo, separar os alunos por género para actividades ou disciplinar os alunos de forma
diferente dependendo de seu género pode reforçar as crenças e suposições em desenvolvimento das
crianças.
4.3. Pares
As interacções entre pares também contribuem para a socialização de género. As crianças tendem a
brincar com colegas do mesmo sexo. Por meio dessas interacções, eles aprendem o que seus colegas
esperam deles como meninos ou meninas. Essas lições podem ser directas, como quando um colega
diz à criança que determinado comportamento é ou não "apropriado" para seu género. Eles também
podem ser indirectos, pois a criança observa o comportamento de colegas do mesmo sexo e de
outros géneros ao longo do tempo. Esses comentários e comparações podem se tornar menos
evidentes ao longo do tempo, mas os adultos continuam a recorrer a colegas do mesmo sexo para
obter informações sobre como eles devem parecer e agir como homem ou mulher.
5. Meios de comunicação
A mídia, incluindo filmes, TV e livros, ensina as crianças sobre o que significa ser menino ou
menina. A mídia transmite informações sobre o papel do género na vida das pessoas e pode reforçar
os estereótipos de género. Por exemplo, considere um filme de animação que retrata duas
personagens femininas: uma heroína bonita, mas passiva, e uma vilã feia, mas activa. Esse modelo
de mídia, e inúmeros outros, reforçam ideias sobre quais comportamentos são aceitáveis e
valorizados (e quais não são) para um determinado género.
7.1. Cultura
O individuo, enquanto ser particular e social, desenvolve-se em um contexto multicultural, onde
existem regras e padrões, crenças, valores, identidades muito diferenciadas. Assim, a cultura torna-se
um processo de intercâmbio entre indivíduos, grupos e sociedades.
A partir do momento em que se faz o uso da linguagem, o individuo se encontra em um processo
cultural, que, por meio de símbolos, reproduz contexto cultural que vivencia. Segundo STREY
(2002), o individuo cria como mantem a sua cultura presente na sociedade, cada sociedade humana
tem a sua própria cultura, característica expressa e identificada pelo comportamento do individuo.
Sendo assim não podemos considerar a cultura como algo isolado, mas como um conjunto, integrado
se características comportamentais aprendidas. Essas características são manifestadas pelos sujeitos
de uma sociedade e compartilhadas por todos.
Partindo desses princípios, devemos considerar o individuo como sujeito activo no contexto cultural.
Ele tem a liberdade de tomar as decisões, por meios de novas interpretações. Ele recebe a
informação e constrói, criativa e colectivamente, um processo cultural voltado a época histórica
actual vivencia. Ele mesmo constrói as suas regras, por meio das actividades colectivas, podendo
altera-las, da mesma forma que é afectado por elas. Podemos considerar a cultura como uma herança
social, que é transmitida por ensinamentos a cada nova geração.