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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................1

Empresa......................................................................................................................................................2

Cálculo de lucro..........................................................................................................................................2

Custo de Oportunidade..............................................................................................................................3

Contabilidade económica...........................................................................................................................4

A relação do factor-produto ou função de produção...............................................................................5

Produtos intermédios e valor acrescentado..............................................................................................7

Factores produtivos fixos e variáveis........................................................................................................8

Produção no curto prazo...........................................................................................................................8

Produção no longo prazo...........................................................................................................................9

Produção com um insumo variável (trabalho).........................................................................................9

Produto Médio e Produto Marginal........................................................................................................10

Inclinações da Curva de Produto............................................................................................................11

Produto Médio da Curva de Trabalho...................................................................................................11

Produto Marginal da Curva de Trabalho..............................................................................................11

Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes.......................................................................................11

Produtividade da Mão de Obra...............................................................................................................12

Produção com dois insumos variáveis.....................................................................................................13

Isoquanta..................................................................................................................................................13

Flexibilidade do Insumo...........................................................................................................................14

Rendimentos Marginais Decrescentes....................................................................................................14

Substituição entre os insumos..................................................................................................................14

As funções de produção – dois casos especiais.......................................................................................15


Rendimentos de Escala............................................................................................................................16

1º: Rendimentos Crescentes de Escala....................................................................................................16

2º: Rendimentos Constantes de Escala...................................................................................................17

3º: Rendimentos Decrescentes de Escala................................................................................................17

CONCLUSÃO..........................................................................................................................................18

Referências Bibliográficas.......................................................................................................................19
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa, possui como tema, a Teoria da Empresa e para desenvolver este
tema, falar-se-à da Empresa, Meta das empresa, Cálculo de lucro, Custo de Oportunidade, o
Lucro normal, o Lucro Económico, a Contabilidade económica, a relação do factor-produto ou
função de produção, os Produtos intermédios e valor acrescentado, os Factores produtivos fixos e
variáveis, a Produção no curto prazo, a Produção no longo prazo, a Produção com um insumo
variável, o Produto Médio e Produto Marginal, as Inclinações da Curva de Produto, o Produto
Médio e Marginal da Curva de Trabalho, a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes, a
Produtividade da Mão de Obra, a Produção com dois insumos variáveis, os Rendimentos
Marginais Decrescentes, Substituição entre os insumos, dois casos especiais das funções de
produção, os três casos de Rendimentos de Escala e a conclusão do trabalho.
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Empresa é uma instituição que contrata factores de produção e os organiza para produzir e
vender bens e serviços. Nosso objective é prever o comportamento das empresa, mas para tal
precisamos conhecer as suas metas e as restrições que as empresas enfrentam.

Meta das empresa

As empresas tem metas diferentes, ou seja, algumas tem como meta fabricar um produto de alta
qualidade, outras o crescimento do negócio, outras a participação no mercado e outras a
satisfação no trabalho para os seus funcionários. Todas essas metas podem ser perseguidas, mas
não representam a meta fundamental, isto é, elas são meios para uma finalidade mais profunda.

A meta principal de uma empresa é maximizar o seu lucro. Pois uma empresa que não busca
maximizar o seu lucro é eliminada ou comprada por empresas que buscam maximizar o lucro.

Cálculo de lucro
Para calcular o lucro de uma empresa e necessário reunir os seguintes dados: Receita total,
Gastos, Custos, Juros de creditos (caso tenha feito creditos), deve ter também em conta a
depreciação (queda de valor da moeda) dos equipamentos da empresa.

L=R–C–G

Onde:

L- Lucro

R- Receita

C- Custos

G- Gastos

Calcula se o custo e o lucro para garantir que a empresa pague o valor corecto de imposto e para
demonstrar ao banco como o empréstimo foi utilizado.

Querendo prever algumas decisões que uma empresa pretende tomar é necessário que se tenham
as seguintes informações: Custo de oportunidade e o Lucro económico.
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Custo de Oportunidade
Custo de oportunidade em linhas gerais é a alternativa de maior valor da qual se abre mão, ou
seja, a acção que decide se não executar.

O custo de oportunidade é uma alternativa real da qual se abdicou. Para que possamos comparar
o custo de uma acção com de outra acção, expressamos o custo de oportunidade em unidades
monetárias o custo de oportunidade inclui: Custos Explícitos e Custos Implícitos.

 Custos Explícitos - São pagos em dinheiro, isto é, a quantia paga por um recurso poderia
ter sido gasta em outra coisa, de maneira que ela representa o custo de oportunidade da
utilização do recurso.
Ex: Salários, Materia-Prima, serviços publicos e juros.
Aluguel de equipamentos.

 Custos Implícitos é o custo da utilização de capital que peretrence a empresa. Uma


empresa incorre em custos implícitos quando abdica de uma acção alternativa, mas não
faz um pagamento. Isso acontece quando a empresa utiliza seu próprio capital e utiliza
tempo ou recusrsos financeiros do proprietário.
O custo implícito é um custo de oportunidade sim, pois a empresa poderia ter alugado
capital de uma outra empresa.
Se uma empresa utiliza seu capital, ela incorre em um custo implícito composto de:
Depreciação económica e Juros dos quais se abdica.

Depreciação económica é a variação do valor de mercado do capital ao longo de


determinado período. Ela é calculada como o preço de Mercado do capital no inicio do
período menos esse preço ao final do período.

Custo dos recursos do proprietário o proprietário de uma empresa muitas vezes fornece sua
capacidade empresarial, o factor de produção que organiza o negócio, toma decisões, inova e
assume os riscos de operação do negócio. O retorno da capacidade empresarial é o lucro, e o
retorno que um empresário pode esperar receber em média é chamado lucro normal.
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O Lucro normal é o custo de uma alternativa da qual se abdica de fazer outra empresa
funcionar. Além de estar na condição de empresário, o proprietário de uma empresa pode ofertar
trabalho que lhe rende um salário. O curto de oportunidade do trabalho do proprietário é a renda
salarial da qual se abdica ao não aceitar um melhor emprego alternativo.

Lucro Económico

O lucro economico de uma empresa é igual a sua receita total menos seu custo total. O Custo
total é a soma de todos custos explícitos e Implícitos. O retorno da capacidade empresarial é
maior que o normal em uma empresa que gera um lucro economico positivo. O retorno da
capaciadade empresarial é menor que o normal em uma empresa que gera um lucro economico
negativo, uma empresa que incorre em prejuízo economico.

Contabilidade económica
Para atingir o objectivo do lucro máximo, máximo lucro económico, uma empresa deve tomar
cinco decisões básicas que são:

1. Quais bens e serviços produzir e em quais qauntidades;


2. Como produzir, quais técnicas de produção utilizar;
3. Como comercializar e definir os preços dos produtos;
4. Como comercializar e definir os preços dos produtos;
5. O que produzir e o que comprar de outras empresas.
Em todas essas decisões, as acções de uma empresa são limitadas pelas restrições que ela
enfrenta.

Contabilidade Economica
Item Quantia
Receita total 400,000
Custos  
Matéria-prima 80,000
Serviços públicos 20,000
Salários pagos 120,000
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Pagamento de aluguel 5,000


Pagamento de Juros Bancários 5,000
   
Custos Explícitos totais 230,000
   
Salário abdicado 40,000
Juros abdicados 20,000
Depreciação economica 25,000
Lucro normal 50,000
   
Custos Implícitos totais 135,000
Custo total 365,000
Lucro economico 35,000

A relação do factor-produto ou função de produção


Existem várias formas de definir produção. Uma delas, identifica a produção com qualquer
actividade que produza utilidade presente ou future. A produção pode, da mesma forma, ser
descrita como o processo que transforma factores produtivos em produtos. (As duas definições
são equivalents, pois produto é algo que cria utilidade presente ou futura). Tradicionalmente, os
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economistas incluem os factores produtivos a terra, o trabalho, o capital bem como a categoria
mais vaga de capacidade empresarial. A esta lista de factores produtivos tem-se tornado cada vez
mais frequente adicionar factores como conhecimento ou tecnologia, organização e energia.

A função de produção é a relação através da qual os factores produdivos são combinados para
produzir produto. E esta função pode ser representada esquematicamente através do gráfico 1.

Os factores produtivos entram na caixa, e da mesma sai o produto. A caixa incorpora


implicitamente o estádio presente da tecnologia, a qual tem sido melhorada de uma forma
continua através dos tempos. Por conseguinte, uma determinada combinação de factores
produtivos terá como resultado um maior número de automóveis com a presente tecnologia do
que com a tecnologia de 1970.

A função de produção pode também ser analisada como uma receita culinária. A receita enumera
os ingredientes e diz-nos quantas panquecas se obtêm se se conbinarem os ingredientes de uma
determinada forma.

Contudo, existe outra forma de descrever a função de produção que consiste em representá-la sob
a forma de uma equação matemática. Admita que o processo de produção utiliza dois factores
produtivos, o capital (K) e o trabalho (L), para produzir refeiões (Q). A relação entre o K, L, e Q
pode ser representada da seguinte forma.

Q¿ F ( K , L),

Onde F é a função matemática que descreve o processo representado na figura 1. Esta função é
uma simples regra que nos diz quantas unidades de Q se obtêm quando se utilizam determinadas
quantidades de K e L. suponhamos que a função de produção de refeições é dada pela equação
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F(K,L)¿ 2 KL , onde K é medido em equipamento-horas por semana, L é medido em pessoa-horas


por semana, e o produto é medido em refeições por semana. Por exemplo, 2
equipamento-horas/semana combianda com 3 pessoa-horas/semana dará como resultadao 2(2)(3)
¿ 12 refeições/semana, neste caso particular. A relação entre K, L, e o produto semanal de
refeições para a função Q¿ 2 KL encontra-se descrita na tabela 1.

Produtos intermédios e valor acrescentado


O capital (expresso, por exemplo, na forma de fogões e de frigideiras) e o trabalho (expresso
pelos serviços de um chef) são, por si só, claramente insuficientes para produzir refeições. São
também necessários os produtos alimentares crus em estado natural. O processso de produção
descrito pela equação 1 é um processo que transforma os produtos alimentares em estado cru
natural em produtos finais aos quais chamamos refeições. Neste processo, os produtos
alimentares são produtos intermédios que são transformados em algo mais valioso, através da
actividade produtiva. Em rigor, o produto deste processo não são as refeições propriamente ditas,
mais sim o valor acrescentado aos produtos alimentares em estado cru natural. Por exemplo se
um chef e o seu equipamento transformaram produtos alimentares em estado natural no valor de
50 dólares em em refeições com o valor total de 150 dólares, o produto final será medido
pelos100 dólares de valor acrescentado.

De maneira simplificada podemos ignorar os bens intermédios nos exemplos que vimos.
Contudo, esse aspecto poderia ser considerado em todos estes exemplos sem alterar qualquer uma
das coclusões fundamentais.
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Factores produtivos fixos e variáveis


A função de produção diz-nos como o produto varia quando alguns ou todos factores produtivos
forem alterados. Na prática, existem muitos processos de produção nos quais as quantidades de
pelo menos alguns dos factores produtivos não podem ser alterados rapidamente.

O longo prazo para um determinado processo de produção é definido pelo menor período de
tempo necessário para alterar o montante de todos factores produtivos. Um factor produtivo cuja
a quantidade pode ser alterada livrimente é denominado factor produtivo variável. Um factor
produtivo cuja a quantidade não pode ser alterada—except talvez com custos proibitivos—num
determinado período de tempo é determinado factor produtivo fixo em relação a esse período de
tempo. O curto prazo é defenido como o período durante o qual um ou mais factores produtivos
não podem ser alterados.

Produção no curto prazo


Consideremos novamente o processo de produção descrito pela equação Q¿ F ( K , L )=2 KL, a
função de produção de dois factores produtivos descrita no quadro 1. Suponhamos também que
estamos preocupadoscom a produção nocurto prazo, neste caso um período de tempo durante o
qual a quantidade do factor produtivo trabalho é variável mas em que o factor produtivo capital é
fixo com o valor K¿ K ˳=1. Com o capital constant, o produto torna-se função do único factor
produtivo variável, o trabalho: F(K,L) = 2K˳L= 2L. isto significa que a função de produção pode
ser representada num gráfico de duas dimensões. Para esta F(K,L) particular, a função de
produção no curto prazo é uma linha recta através da origem cujo declive é 2 vezes o valor fixo
∆Q
de K: assim, =2 K ˳ . A produção do curtomprazo roda no sentido ascendente para
∆L
F(K,L)=6L quandoK aumente para K₁=3.
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Produção no longo prazo


Diferente da produção do curto prazo, na produção do longo prazo, todos factores produtivos são,
por definição, variáveis. No curto prazo, com K fixo na função de produção Q=F(K,L), foi
possível representar graficamente a função produção usando um diagrama simples duas
dimensões. Contudo, com K e L variáveis, temos de usar um diagram de três dimensões em vez
de duas. E quando existem mais de dois factores produtivos variáveis, necessitamos ainda de
mais dimensões. A título de de ilustração, consideremos novamente a função de produção:

Q¿ F ( K , L )=2 KL ,

Pretendemos descrever todas as combinações possíveis de K e L que dão origem a uma


determinada quantidade de produto, digamos que Q=16. Para o fazer, resolvemos a equação
Q=2KL=16 exprimindo K em termos de L, oque dá:

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K¿
L

Os pares (L,K) que satisfazem a equação são representados pela curva identificada por Q=16. Os
por Q=32 e Q=64, respectivamente. Estas curvas são isoquantas e são definidas formalmente
para todas as conbinações de factores produtivos que originam uma determinada quantidade de
produto.

Pode-se aferir que, no longo prazo, as empresas podem variar a quantidade de todos os insumos a
fim de minimizar o custo de produção. Vamos pressupor que o capital seja o insumo fixo, e o
trabalho seja o variável.

Produção com um insumo variável (trabalho)


Quando uma empresa tem de decidir quanto vai adquirir de um determinado insumo, ela tem de
comparar o custo com o benefício que obterá. Algumas vezes é interessante olhar para o custo e o
benefício de um ponto de vista incremental, procurando saber qual seria o produto adicional que
resultaria de certo incremento do insumo. Outras vezes, vem a ser mais interessante fazer
comparações na média, considerando o resultado de um aumento substancial do insumo.
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Quando o capital é fixo, mas o trabalho é variável, o único jeito de a empresa aumentar a
produção é aumentando o insumo trabalho.

Quantidade de Quantidade de Produto total (q) Produto médio Produto


trabalho (L) capital (K) (q/L) marginal
(Δq/ΔL)
0 10 0 ----- ------
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8

Produto Médio e Produto Marginal


A contribuição do trabalho ao processo produtivo poderia ser descrita em uma base média e uma
marginal ou incremental do trabalho. O produto médio é calculado pela divisão do produto
total, q, pela quantidade total de insumo trabalho, L. Este, mede a produtividade da força de
trabalho da empresa, em termos de quantos produtos cada unidade de trabalho produz em média.

O produto marginal ou incremental do trabalho é o volume de produção adicional gerado ao


acrescentar 1 unidade de insumo trabalho. Uma vez que o produto marginal do trabalho depende
da quantdade de capital empregado, se o insumo capital aumentar de 10 para 20, é bastante
provável que o produto marginal do trabalho aumente, isto porque os trabalhadores adicionais
possivelmente serão mais produtivos se tiverem mais capital para utilizar.
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q
Produto médio do trabalho = Produto total/insumo trabalho =
L

Δq
Produto marginal do trabalho = Variação do produto total/variação do insumo trabalho =
ΔL

Inclinações da Curva de Produto


As curvas de produto médio e marginal estão estritamente relacionadas. Quando o produto
marginal é maior que o produto médio, o produto médio é crescente. Da mesma maneira,
quando o produto marginal é menor que o produto médio, o produto médio é decrescente.

Produto Médio da Curva de Trabalho


Este, é dado pela inclinação da linha traçada do ponto de origem ao ponto correspondente à curva
do produto total. Isto é, o produto total dividido pela quantidade total do insumo trabalho.

Produto Marginal da Curva de Trabalho


É a variação do produto total resultante do aumento de uma unidade de trabalho.

Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes


O produto marginal decrescente do trabalho (é um produto marginal decrescente de outros
insumos) ocorre na maioria dos processos de produção.

A Lei dos rendimentos marginais decrescentes diz:

‘À medida que aumenta o uso de um insumo em incrementos iguais (mantendo-se fixos os


demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional resultante
decresce.’
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Quando a quantidade utilizada do Insumo trabalho é pequena (e o capital é fixo), pequenos


incrementos de insumo trabalho geram substanciais aumentos no volume de produção, à medida
em que os funcionários são admitidos para desenvolver tarefas especializadas. Entretanto, por
fim, a lei dos rendimentos marginais decrescentes entra em acção. Quando houver funcionários
em demasia, alguns se toranarão ineficientes e o produto marginal do insumo trabalho
apresentará uma queda.

A lei dos rendimentos marginais decrescentes aplica-se a uma tecnologia de produção específica.
Ao longo do tempo, as invenções e outros avanços tecnológicos podem vir a permitir que toda a
curva de produto total seja deslocada para cima, de tal maneira que um maior volume possa ser
produzido com os mesmos insumos.

Produtividade da Mão de Obra


Pelo facto de o produto médio mensurar o produto total por unidade do insumo trabalho, torna-se
relativamente fácil obter essa medida (porque o insumo do trabalho total e o produto total são as
duas únicas informações necessárias). A produtividade da mão de obra possibilita fazer
comparações úteis entre setores, bem como dentro de um sector no decorrer de um longo período.
Ela é importante porque determina o real padrão de vida que determinado país pode oferecer a
seus cidadãos.

A compreensão das causas do crescimento da produtividade é uma área de pesquisa importante


na economia. Uma das fontes mais importantes desse crescimento é o aumento do estoque de
capital, isto é, da quantidade total de bens de capital disponíveis para o uso produtivo. Como um
aumento do capital significa mais e melhores equipamentos, cada trabalhador produz mais por
hora trabalhada. Outra fonte importante do crescimento da produtividade da mão de obra é a
mudança tecnológica, isto é, o desenvolvimento de novas tecnologias que permitem um uso
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mais eficiente da força de trabalho (assim como dos outros factores de produção), para produzir
novos bens e de maior qualidade.

Produção com dois insumos variáveis


Pela análise da função de produção a longo prazo, tanto o trabalho quanto o capital são variáveis,
podendo as empresas produzir de diversos modos, através da combinação de diferentes
quantidades de trabalho e capital. Através do estudo da escala do processo produtivo, é possível
analisar como a produção muda quando as combinações de insumo são dobradas, triplicadas e
assim por diante.

Isoquanta
É uma curva que representa todas as possíveis combinações de insumos que resultam no mesmo
volume de produção e o seu conjunto representado no mesmo gráfico, chama-se Mapa de
isoquantas.

Exemplo:

Insumo trabalho
Insumo capital 1 2 3 4 5
1 20 40 55 65 75
2 40 60 75 85 90
3 55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120
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Flexibilidade do Insumo
As isoquantas mostram a flexibilidade que as empresas têm quando tomam decisões de produção.
Geralmente elas podem obter deterterminado volume de produção por meio do uso de diversas
combinações de insumos.

Rendimentos Marginais Decrescentes


Embora tanto o trabalho quanto o capital sejam variáveis no longo prazo, é importante descobrir
o que acontece quando um dos insumos aumenta, enquanto o outro permanece constante. O
resultado é que os rendimentos tanto do trabalho quanto do capital tornam-se decrescentes. Ao se
adicionar um insumo e manter o outro constante, inevitavelmente os incrementos de
produçãoserão cada vez menores, a isoquanta se tornará mais inclinada à medida que mais capital
for adicionado no lugar do trabalho e se tornará mais plana à medida que o trabalho for
adicionado no lugar do capital e vice-versa.

Substituição entre os insumos


A inclinação de cada isoquanta indica o volume de cada insumo que pode ser substituído por
determinada quantidade do outro, mantendo-se a produção constante. Quando o sinal negativo é
removido, a inclinação passa a ser denominada taxa marginal de substituição técnica (TMST).
A TMST do trabalho por capital é a quantidade que se pode reduzir do insumo capital quando se
utiliza uma unidade extra de insumo trabalho, de tal forma que a produção se mantenha
constante, isto é, assim como a taxa marginal de substituição e também é sempre medida como
quantidade positiva.

−Variação do insumo capital (Δ K )


TMST =
Variação do insumo trabalho( Δ L)

TMST Decrescente – a TMST cai à medida em que desloca-se para baixo ao longo de uma
isoquanta. Isto porque as isoquantas são convexas, assim como as curvas de indiferença. Esta
TMST informa que a produtividade que qualquer insumo possa ter é limitada. À medida em que
se adiciona uma quantidade cada vez maior de trabalho ao processo produtivo, em substituição ao
capital, a produtividade da mão de obra cai. Da mesma forma que, quando uma quantidade
maiorde capital é adicionada, em substituição ao trabalho, a produtividade do capital apresenta
redução. A produção necessita ter uma combinação equilibrada de ambos insumos.
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A TMST está intimamente ligada aos produtos marginais de trabalho (PMgt) e do capital (PMgk).
Imaginando um acréscimo de trabalho e uma redução do capital, mantendo-se constante o
produto. Deste modo, o acréscimo de produto resultante do aumento do insumo trabalho é igual
ao produto adicional por unidade adicional de trabalho, ou seja, o produto marginal do trabalho
multiplicado pelo número de unidades de trabalho adicional:

Produto adicional resultante de maior utilização do trabalho = (PMgL)(ΔL)

Do mesmo modo, o decréscimo de produção resultante de uma redução no capital correspondente


à perda de produção por unidade reduzida no capital, ou seja, o produto marginal do capital
multiplicada pelo número de unidades de capital reduzidas:

Redução da produção resultante do decréscimo do capital = (PMgk)(ΔK)

Uma vez que será mantida a produção constante, quando move-se sobre uma isoquanta, a
variação total da produção será igual a zero:

(PMgL)(ΔL) + (PMgk)(ΔK) = 0

Reordenando os termos da expressão anterior, teremos:

( PMg L) −Δ K
= =TMST
( PMg k ) ΔL

As funções de produção – dois casos especiais


Dois casos extremos de funções de produção podem ser utilizados para examinar a faixa de
possibilidades de substituição de insumos no processo produtivo. No primeiro caso, os insumos
são substitutos perfeitos um para o outro. Aqui a TMST é constante em todos pontos da
isoquanta.
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No segundo caso, a função de produção de proporções fixas, algumas vezes chamada de


função de produção de Leontief. Nesse caso, seria impossível qualquer substituição, entre os
insumos. Cada nível de produção exige uma combinação específica de trabalho e capital. Não se
pode obter produção adicional, a menos que sejam incluídos mais capital e mais trabalho,
conforme as proporções especificadas. Consequentemente, as isoquantas apresentam formato L,
do mesmo modo que as curvas de indeferença quando os dois bens considerados são
complementares. A função de produção de proporções fixas descreve situações nas quais os
métodos de produção que dispõem as empresas são limitados.

Rendimentos de Escala
A análise sobre a substituição de factores no processo produtivo mostra o que acontece quando
uma empresa troca um insumo por outro, mantendo o outro constante. Entretanto, no longo
prazo, quando os insumos são variáveis, a empresa precisa decidir sobre a melhor maneira de
aumentar a produção. Uma forma de fazê-lo consiste em mudar a escala de operação aumentando
todos os insumos na mesma proporção. Refere-se à proporção de aumento do produto quando os
insumos aumentam entre si. Apresenta-se a seguir, três casos:
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1º: Rendimentos Crescentes de Escala - Se a produção cresce mais que o dobro quando se
dobram os insumos, então, há rendimentos crescentes de escala. Isto pode ocorrer pelo facto de a
operação em maior escala permitir que administradores e funcionários especializem-se em suas
tarefas e façam uso de instalações e equipamentos mais especializados e em grande escala.
Quando existem rendimentos crescentes, torna-se economicamente mais vantajoso ter uma
grande empresa produzindo a custo relativamente baixo do que muitas empresas pequenas a
custos relativamente altos.

2º: Rendimentos Constantes de Escala


A segunda possibilidade relacionada à escala de produção é a de que a produção dobre quando
ocorrer a duplicação dos insumos. Havendo rendimentos constantes de escala, o tamanho da
empresa não influencia a produtividade de seus insumos – como uma fábrica utilizando
determinado processo produtivo pode ser facilmente copiada, assim, duas fábricas juntas
produzirão o dobro.

Exemplo: Uma grande agência de viagens pode oferecer o mesmo serviço por cliente e utilizar a
mesma proporção de capital (área de escritórios) e de trabalho (agentes de viagem) que uma
pequena agência de viagens que tivesse um número menor de clientes.

3º: Rendimentos Decrescentes de Escala


Para este caso, se a produção aumenta em menos que o dobro, quando se dobram os insumos, há
rendimentos decrescentes de escala. Essa situação aplica-se em algumas empresas com operações
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em grande escala. Dificuldades para organizar e gerenciar uma operação em grande escala podem
acabar levando a uma produtividade menor, tanto para o trabalho quanto para o capital. A
comunicação entre os funcionários e a administração pode tornar-se difícil de ser monitorada à
medida que o local de trabalho torna-se mais impessoal. Deste modo, consequentemente, a
existência dos rendimentos decrescentes provavelmente está ligada aos problemas crescentes de
coordenação de tarefas e da preservação de um bom canal de comunicação entre administradores
e funcionários.
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CONCLUSÃO
Findo o trabalhos pode-se dizer que as empresas oferecem um meio de coordenação de extrema
importância, cuja falta seria muito sentida se os trabalhadores operassem de modo independente.
As empresas eliminam a necessidade de que cada trabalhador negocie cada tarefa que realizará e
os preços a ser pagos por essas tarefas. Elas podem evitar esse tipo de negociação por meio de
administradores que direccionam a produção dos trabalhadores assalariados. Eles dizem aos
trabalhadores oque e quando fazer, e os trabalhadores (bem como os próprios administradores)
simplesmente recebem seus salários mensais ou semanais.
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Referências Bibliográficas
SAMUELSON, P. A. & NORDHAUS, W. D. Economia. AMGH Editora. Rio de Janeiro. 19ª
edição. 2012.

FRANK, R. H. Microeconomia e comportamento. 6ª edição.

PARKIN, M. Economia. São Paulo. 8ª edição.

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