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Fernanda Colavitti
Após pesquisar o tema por 40 anos entre culturas diferentes, como EUA, Japão, Brasil e
Nova Guiné, Ekman endossou a teoria proposta pelo inglês Charles Darwin (1809-
1882) no livro "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais", publicado em
1872. A obra diz que algumas emoções, e as expressões relacionadas a elas, são
universais, ou seja, todas as pessoas já nascem capazes de fazê-las e identificá-las. Por
isso são chamadas de primárias. São elas: raiva, nojo, tristeza, alegria, medo, surpresa e
desprezo. Para cada um desses sentimentos, Ekman listou os movimentos musculares do
rosto e, em alguns casos, até mesmo alterações fisiológicas que os denunciam.
As representações mentais das situações que desencadeiam cada emoção também são
inatas. As hipóteses mais aceitas são de que todo ser humano tem armazenado na
memória um esboço geral dos eventos que estimulam cada emoção. Para causar medo,
por exemplo, o tema seria qualquer tipo de ameaça de ferimento. Para tristeza, uma
perda importante.
Para saber o que uma pessoa está sentindo, basta prestar atenção aos sinais enviados
pela face
1. TRISTEZA
2. RAIVA
Os lábios se apertam levemente e ficam mais estreitos - um dos mais importantes sinais,
muito difícil de inibir e denuncia a raiva mesmo quando não há outros indícios
A boca fica aberta e os lábios em forma de retângulo
As sobrancelhas se aproximam e se abaixam em direção ao nariz
Os olhos ficam bem abertos e as sobrancelhas se aproximam das pálpebras superiores
Sinais físicos e fisiológicos: há um impulso de se aproximar do que ocasionou
a emoção. A circulação sanguínea nas mãos aumenta, tornando-as mais quentes
e preparando-as para golpear o objeto da raiva. A transpiração fica intensa e a pessoa
ofegante. A sensação inclui sentimento de pressão, tensão e calor
A freqüência cardíaca e a pressão sanguínea aumentam. O rosto fica ruborizado
Se a pessoa não está falando, há uma tendência em ranger os dentes e empurrar o queixo
para frente
3. MEDO
As pálpebras superiores se levantam e as inferiores ficam levemente contraídas
As sobrancelhas se levantam e se juntam
A testa levanta e surgem rugas horizontais
O queixo fica caído e os lábios puxados horizontalmente
Sinais físicos e fisiológicos: a circulação sanguínea aumenta nas pernas, deixando as
mãos geladas. Os músculos das pernas se preparam para correr
A transpiração aumenta e a pessoa fica ofegante. Há um impulso de ficar imóvel, para
não ser detectado, ou correr para evitar o ferimento
4. ALEGRIA
Os cantos da boca são puxados para os lados e para cima (sorriso)
A principal diferença entre o riso forçado e o espontâneo é a contração do músculo ao
redor dos olhos, que forma pés-de-galinha
Os olhos se fecham levemente (ficam entreabertos)
As bochechas se levantam e as sobrancelhas se abaixam levemente
Sinais físicos e fisiológicos: a risada que ocorre durante um divertimento intenso produz
movimentos corporais repetitivos e espasmos
5. NOJO
Há um impulso de se afastar do objeto. As pessoas tendem a virar a cabeça, se o alvo é
visual e vomitar se é olfativo ou gustativo
O lábio superior se levanta o máximo possível. O lábio inferior também se ergue e se
projeta levemente para frente. Surge uma fenda, que vai do redor das narinas até os
cantos dos lábios, em forma de "u" invertido
As narinas se levantam e aparecem marcas de expressão do lado do nariz
Pés-de-galinha ficam visíveis ao redor dos olhos
6. SURPRESA
Os olhos se abrem o máximo possível e as sobrancelhas se levantam
Surgem rugas horizontais na testa
A boca fica aberta e o queixo caído
Na surpresa e admiração há uma fixação de atenção no objeto da emoção
7. DESPREZO
O queixo se eleva
A pessoa olha para o alvo da emoção como se estivesse enxergando-o por baixo do
nariz
Os cantos dos lábios se apertam e um dos cantos da boca fica levemente levantado -
essa é a expressão mais típica de desprezo
Outra possibilidade é a de que aquilo que fica armazenado no cérebro não é tão
genérico, mas um acontecimento específico. Nesse caso, o medo seria desencadeado por
uma situação concreta, como a ameaça de um objeto vindo em alta velocidade em nossa
direção. Para tristeza, a perda de um ente querido.
Esses temas são inatos. Somente suas variações são aprendidas. Por exemplo:
automóveis não faziam parte do ambiente dos nossos ancestrais. Um carro vindo em
nossa direção não é um tema universal, mas uma variação.
Ekman descobriu que o aprendizado constante da espécie não explica, por exemplo, por
que expressões faciais exibidas por crianças que nascem cegas são iguais a de crianças
com visão normal. Também não consegue esclarecer por que alguns sentimentos
provocam diferentes modificações fisiológicas. Foi o que levou o especialista à
conclusão de que a herança evolutiva é a principal responsável pela configuração de
nossas respostas emocionais.
Os sentimentos sobre os quais a ciência tem mais conhecimento são a tristeza, o medo e
a raiva, pois são os que podem causar maiores prejuízos ao homem. O objetivo de
sinalizar tristeza, por exemplo, seria atrair o apoio de outras pessoas.
A raiva adverte os outros de que estamos contrariados. Se uma pessoa é a causa da fúria,
nossa expressão sinaliza que tudo o que ela fizer será desagradável. A mensagem é
clara: afaste-se. A situação mais efetiva para desencadear a ira é a interferência física.
A raiva é útil para reduzir o medo e fornecer energia para lidar com a ameaça. Também
pode ser uma escapatória à depressão. O desapontamento sobre como as pessoas agem
em relação a nós também pode causar rancor.
E é geralmente no parceiro em quem acabamos descontando toda nossa ira. Mas não é
por implicância. O motivo é evolutivo: é mais seguro demonstrar nossa raiva para
alguém íntimo, cuja reação será mais previsível.
O medo nos protege. Sinalizá-lo também pode servir para alertar os outros do perigo.
Ekman explica que nossa vida pode ser salva porque somos capazes de responder
instintivamente a ameaças de ferimento. Esse é o tema que desencadeia todos os
"gatilhos" do medo. As variações podem ser qualquer coisa que aprendemos que pode
nos machucar. Estudos sugerem que a evolução favoreceu duas ações diferentes para os
momentos de temor: fugir ou reagir. A ameaça imediata leva a uma ação rápida, como
"congelar-se" ou fugir, enquanto a iminente aumenta a vigilância e a tensão muscular.
Caretas vitais
Pode parecer frescura, mas achar algo asqueroso é uma proteção evolutiva. É o que nos
mantém longe de atividades perigosas, como comer algo podre, ou de comportamentos
socialmente reprováveis.
O mais potente gatilho para o nojo são excreções corporais. O sentimento se desenvolve
entre 4 e 8 anos de idade. Ekman cita uma pesquisa que distinguiu o nojo pessoal, ou
aprendido, do central. Foram listados quatro grupos de temas aprendidos: o estranho, a
doença, a tragédia e a moral.
Para saber qual o mais recorrente, o psicólogo pediu para estudantes descreverem a
experiência mais nojenta que alguém poderia vivenciar.
A contaminação oral foi descrita somente por 11% dos entrevistados. O tema mais
citado (62%) foi o moral - a maioria referente a ações sexuais reprováveis, como transar
com crianças.
Os outros exemplos (citados por 18%) foram de repulsão física, como ver um corpo
repleto de vermes. Os resultados sugerem que, para os adultos, a repulsa moral é mais
forte do que o tema central da incorporação oral.
Herança
Macacos resus exibem fisionomia amigável (acima) e de ameaça
Os homens não são os únicos capazes de relacionar sons a expressões faciais. Um
estudo publicado em junho na revista científica "Nature" mostra que macacos resus têm
a mesma habilidade.
Para ler
O Sentimento está ligado em sentir amor ou ódio, em ter sensações, compaixão, etc., como
por exemplo, amar e ser correspondido e poder compartilhar tudo com essa pessoa.
A Razão está ligada ao pensamento racional, faz raciocinar e pensar, etc., como por
exemplo, pensar antes de fazer algo.
O Sentimento então é o oposto da razão, onde o coração é quem fala primeiro e a cabeça,
a mente depois.
A diferença entre eles é que o sentimento é irracional, não se faz, simplesmente acontece, se
sente, pois são os instintos do homem quem age e a razão exige então uma análise de todas
as sensações, pois faz com que o indivíduo possa raciocinar e refletir.
Assim, os dois precisam estar juntos. É necessário e faz parte do nosso cotidiano agirmos
dessas certas formas, para que possamos responder conforme nossos instintos.
Mas e você, o que achou do texto? Você se considera uma pessoa sentimental ou
racional? Deixe o seu comentário aqui no blog Essas e Outras.
Os Sentimentos e as Emoções
Conceição Trucom *
lugar se formou o pensamento. Mas, numa camada mais profunda do que aquela
pensamento.
A força criativa não é acionada diretamente pelo pensamento. Toda ação criativa é decorrente de
Consciente é apenas uma área mental onde são registrados os sentimentos já experimentados.
E agora chega o momento onde é fundamental diferenciar emoções de sentimentos, pois existe
muita confusão, porque na verdade, elas caminham muito perto uma da outra. Até porque, todas
afloram do mesmo ponto da mente, o subconsciente; embora as emoções sejam mais reptilianas,
A grande diferença está no processo evolutivo do indivíduo, ou seja, se ele aceita ser movido:
A emoção é o estado afetivo intenso, muito complexo, proveniente da REAÇÃO, ao mesmo tempo
mental e orgânica, sob a influência de certas excitações internas ou externas. Na emoção existe
Feita esta diferenciação, existem três tipos de sentimentos — agradáveis, desagradáveis e neutros.
respiração consciente, que vai oxigenar, trazer clareza e; apenas observá-lo, identificando-o em
silêncio. Inspirando, tomo consciência de que há um sentimento desagradável em mim. Expirando,
nomeado e identificado com clareza, fica mais sincera e profunda a forma de lidar com ele.
A respiração é a forma mais poderosa à nossa disposição para nutrir e fortalecer as condições de
como lidar com os desafios emocionais e afetivos. As filosofias orientais já dominavam este
conhecimento e faziam uso desta ferramenta há milênios. Bons exemplos são a yoga e os mantras.
observá-los por uma ótica mais clara e administrá-los. Se a respiração for leve e tranqüila —
resultado natural da respiração consciente — a mente e o corpo irão lentamente se tornando leves,
Em vez da ação que busca se desfazer de partes de nós mesmos, devemos aprender a arte da
transformação. Podemos transformar nossa raiva, por exemplo, em algo mais salutar como a
desesperança.
vida, mas ela pode ser vivenciada juntamente com a paz, porque acontece a compreensão de que
Medo é um sentimento. Pânico é emoção. Os medos são muitos e até servem como autoproteção,
autopreservação ou alerta. Mas o medo constante, sem motivo aparente ou real, que paraliza,
revela falta de lucidez e confiança. Coragem (coração + ação) é fazer com medo.
Raiva é um sentimento. Ódio é emoção. É humano expressamos o sentimento de raiva, até como
um posicionamento, um discernimento. Mas este sentimento deve ser rápido, passageiro, o tempo
tolerância e compreensão. Jamais deixe que a raiva se transforme em mágoa, rancor ou ódio, pois
Amor é um sentimento. Paixão é emoção. O Amor anima e liberta. Junto com a paixão vem de
As emoções nos levam às ilusões, às falsas expectativas, à distorção da realidade. Desta forma,
Os sentimentos nos fazem superar, crescer, transbordar, expandir para a conquista da paz.
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Crua e Viva.
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autora e a fonte
www.docelimao.com.br
E neste momento, ele inicia seu processo de amadurecimento... neste momento ele escolhe a
Luz! E começa seu processo de autotransformação, da alquimia de suas sombras para Luz!
Justificamos todas as nossas dores alegando emoções, acreditando que são elas que nos
tornam humanos!
São os sentimentos verdadeiros que nos tornam Luz! Emoções são os mais criados pelo ego
humano para justificar atitudes, que nos levam ao mundo sombrio da dor!
Estes sentimentos são intrínsecos ao Ser Humano... todo o resto são emoções que devemos
aprender a equilibrar e controlar:
Medo é um sentimento! Pânico é emoção! O ego humano tem vários medos que servem até
como autoproteção, autopreservação, é o sentimento que nos alerta, muitas vezes, de perigos,
mas o medo constante, sem motivo aparente e real, é falta de confiança no nosso Eu Superior,
falta de auto-estima, falta de confiança na vida, no Plano Superior! A confiança em algo maior e
em nós mesmos nos faz sem medos!
Olhemos para dentro de nós... O que realmente expressamos para nós mesmos e o mundo ?
Sentimentos? Emoções? Este é o exercício diário de quem busca o crescimento! É necessário
higienizarmos o nosso Corpo Emocional! O desequilíbrio no emocional é o que nos leva a tanta
dor, a tanto sofrimento! Quando acalmamos nossas emoções, nós nos tornamos serenos,
tranqüilos e confiantes!
EMOÇÃO:
A palavra “emoção” derivado do latim emovere, onde e-(variante de ex-) significa “para
fora” e movere significa “passar”. O termo relacionado “motivação” também é derivado
de movere.
SENTIMENTO:
são estados afetivos produzidos por diversos fenômenos da vida intelectual ou moral.
Podem resultar de percepções sensoriais ou representações mentais. Constituem
espécies de emoções mais suáveis, delicadas e de maior duração.
O sentimento verdadeiro é a compreensão que se deve ter ao se reconhecer a
inferioridade daquele que está ao seu lado, é a caridade por excelência, porque é a
compreensão, é a gratidão, e o amor que falam forte em um coração já liberto da
ignorância do bem.
SABEDORIA;:
um perfeito conhecimento de tudo o que os homens podem saber. Inclui a humildade
socrática, a disposição para o saber integral, o bom-senso e a arte de bem viver a vida.
A sabedoria se divide em dois grupos:
POPULAR: vinda do senso comum - aquilo que o povo sabe sem qualquer
comprovação que afirme como verdadeira.
CIENTÍFICA: a que foi estudada, pesquisada e cientificamente comprovada como
verdadeira.
Abraços
StarRigel
Sentimentos e emoções
Por Aline em 04/09/2012 ás 20:08
É muito comum confundir sentimentos com emoções e aqui nos cabe reforçar a
Muitas vezes acreditamos que quando a mente humana entra em ação, em primeiro
lugar se forma o pensamento. Mas, numa camada mais profunda que aquela que se
forma o pensamento, surge a emoção ou o sentimento, que gera o pensamento.
A força criativa, que nos chega por intermédio da Alma e de seu poder pensante, não é
acionada diretamente pelo pensamento. Toda força criativa é decorrente de um
sentimento. Portanto, os sentimentos desempenham um papel muito importante, porque
acionam todos os pensamentos, ideias e ações.
Medo é um sentimento. Pânico é uma emoção. Os medos são muitos e até servem como
autoproteção, autopreservação ou alerta. Mas o medo constante, sem motivo aparente ou
real, que paralisa, revela falta de lucidez e confiança. Coragem (coração+ação) é fazer
com medo.
Amor é um sentimento. Paixão é uma emoção. O amor anima e liberta. Com a paixão
vem junto o ciúme, a dor, a insegurança, a possessividade.