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Segundo o autor, a psicologia cientifica afirma que o modelo psicológico do homem vem de
linhas evolutivas que se pautam na evolução biológica oriunda do homo sapiens e da
adaptação que o humano passou. Com base no material adquirido comparações entre os
homens primitivos e os atuais deram indícios de que houve mudanças no tipo biológico
humano durante o desenvolvimento histórico do homem.
Portanto não é possível afirmar que a evolução biológica se estagnou e que a espécie humana
está estável e constante, mas os processos biológicos estão em plano de fundo e tornaram-se
parte reduzida das novas leis que governam o desenvolvimento social humano. (as mudanças
não seriam apenas de cunho biológico)
Como o sujeito só existe como ser social, a composição de sua personalidade e a estrutura de
seu comportamento é determinada pelos grupos. Já a constituição psicológica dos primitivos
pode ser vista como dependente do desenvolvimento da tecnologia, das forças de produção e
da estrutura do grupo que o sujeito faz parte.
Essa dependência da consciência pode ser vista mais obviamente nos primitivos porque essas
determinantes são mediadoras entre o processo tecnológico e psicológico, uma relação mais
complexa pode ser vista em uma sociedade mais desenvolvida porque a influencia sobre a
estrutura psicológica não se dá diretamente, mas mediada por fatores materiais e espirituais,
mas até aqui, a lei do desenvolvimento histórico humano, que proclama serem os seres
humanos criados pela sociedade representa o fator determinante na formação de suas
personalidades, permanece em vigor.
A mais fundamental e importante contradição em toda esta estrutura social consiste no fato
que dentro dela, sob pressão inexorável, estão evoluindo forças para sua destruição, e estão
sendo criadas as precondições para sua substituição por uma nova ordem baseada na ausência
da exploração do homem pelo homem.
Assim não só se demonstra que a combinação do trabalho industrial com a educação provou
serem uns meios de criar pessoas plenamente desenvolvidas, mas também que o tipo de
pessoa que será exigida para trabalhar neste processo industrial altamente desenvolvido,
diferirá substancialmente do tipo de pessoa era o produto do trabalho voltado para a
produção durante o período inicial do desenvolvimento capitalista.
Não importa qual característica particular e definidora do tipo psicológico humano que
tomemos, seja nos períodos iniciais ou recentes do desenvolvimento do capitalismo, em todos
os casos nós encontraremos sempre um significado e um caráter duplos em cada característica
crucial.
A primeira delas consiste no fato mesmo da destruição das formas capitalistas de organização
e produção e das formas de vida social e espiritual.
A segunda fonte de qual emerge a alteração de homem reside no fato de que ao mesmo
tempo em que as velhas correntes desaparecem, o enorme potencial positivo presente na
indústria de grande escala, o já crescente poder dos homens sobre a natureza, será liberado e
tornado operativo.
Terceira fonte que inicia a alteração de homem é mudança nas próprias relações sociais entre
as pessoas. Se as relações entre pessoas sofrem uma mudança, então junto com elas as idéias,
padrões de comportamento, exigências e gostos também mudarão.