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Psicologia

Social – Noções
Introdutórias
CURSO: PSICOLOGIA
Marco Aurélio Fernandes

• Psicólogo Clínico;
• Atuante em Psicologia Social e Comunitária
• Especialista em Saúde Mental e Dependência Química
• CRP 22/03882

• E-mail institucional: marco.fernandes@kroton.com.br


Psicologia Social – Noções Introdutórias

OBJETIVOS:

Abordar teorias e práticas mais contemporâneas em Psicologia,


entrando em contato com temas emergentes do trabalho do
profissional psicólogo.
Abordar os desafios da Psicologia Social na contemporaneidade
Vamos trabalhar os textos, leituras, compreensões e situações-
problema de forma crítica, flexível e em construção, como
devem ser nossas ações, conhecendo as diferentes teorias e
práticas de atuação do psicólogo a partir do contexto sócio-
histórico brasileiro e latino-americano, de modo a compreender
os aspectos éticos, críticos e o compromisso social e político
inerentes à profissão.
Iremos apresentar os fazeres contemporâneos da
psicologia, bem como as possíveis atuação da psicologia
em interface om outros saberes. Esses dois aspectos
compreendem os conteúdos referentes a atuação
profissional da psicologia em situações de emergência e
desastres, a psicologia ambiental
Ementa

• História e concepção da Psicologia Social. Psicologia Social e


Ciências Humanas.
• Principais enfoques teóricos da Psicologia Social. Teorias
psicossociais: Identidade Social,
• Subjetividade e Representações Sociais. Sujeito Sócio-Histórico-
Cultural. Sujeito na sociedade. Socialização primária e
socialização secundária. A influência do grupo e da cultura no
indivíduo.
• Grupos, Socialização e Relações entre grupos. O
desempenho de papéis sociais.
• Interação social e a condição humana. As instituições
e organizações sociais nos seus
• elementos estruturantes: crenças e valores, mitos,
rituais.
Psicologia latino-americana

Surge com a crise da Psicologia Social, na década de


70, vinda de uma onda de questionamentos acerca
da profissão, pois os profissionais da área se
deparavam com a inquietação “onde estamos e para
onde vamos”? Para quê psicólogos?
A HISTÓRIA DE UMA CRISE: CONFRONTOS NO
CAMPO DA PSICOLOGIA SOCIAL

• No início dos anos 70 acumulávamos uma década de


reconhecimento do curso de psicologia em nosso país, no
entanto, a psicologia já se deparava com questionamentos a
respeito da sua cientificidade, do seu direito à existência e
do seu pertencimento ao campo das ciências naturais ou ao
campo das ciências humanas. Estávamos diante do que
alguns autores denominaram de "crise" da psicologia.
• Consideraremos como crise o momento de
reflexão que a psicologia começou a viver nos
fins dos anos 60 e início dos anos 70. A
necessidade de uma interrupção se fazia
presente, ou seja, o questionamento sobre "onde
estamos e para onde devemos ir" passou a
mobilizar a psicologia como um todo.
A estrutura das revoluções científicas

• A partir do exame do conceito de crise utilizado


por Kuhn, em seu livro “As Estruturas das
Revoluções Científicas” publicado em 1962, nos
depararemos com a ideia de que a crise aponta
para substituição de um paradigma por outro.

• Novas maneiras de pensar os problemas e


novos questionamentos a serem considerados.
A psicologia, ao longo de sua história, apresenta
uma variedade de objetos e métodos:

Os diversos projetos teóricos e metodológicos


como o behaviorismo, a gestalt e a psicanálise
marcariam a sua constituição diversa. A ausência
de um consenso na psicologia nos aponta,
portanto, uma dificuldade no uso do conceito de
paradigma para pensarmos o saber psicológico.
A Psicologia após a 2ª Guerra Mundial

• Após a segunda guerra mundial a psicologia social obteve


um grande impulso nos Estados Unidos e segundo um dos
mais importantes historiadores da psicologia social naquele
país, ou seja, Allport: a psicologia social seria um fenômeno
tipicamente norte-americano. A migração dos psicólogos da
gestalt, da Áustria e da Alemanha para os Estados Unidos
em função dos nazistas, foi uma das fontes de inspiração
para a psicologia social norte-americana e uma das causas
responsáveis pela sua individualização
Na América Latina, a psicologia social
reproduzia os conhecimentos desenvolvidos
nos Estados Unidos e na Europa.
• A busca de "leis universais" que regem o comportamento dos indivíduos
impedia que se pensasse em teorias que atendessem as questões dos países
latino-americanos.

• Uma outra importante crítica as formulações positivistas no campo da


psicologia social foi a constatação de que não há neutralidade na formulação
de nossos conhecimentos.
Leitura para a próxima aula
Psicologia socio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.

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