Capítulo 1: A reprodutibilidade técnica da obra de arte
Neste capítulo, Benjamin discute a transformação que a arte sofreu com a
invenção da fotografia e do cinema, que permitiram a produção em massa e a disseminação de imagens em larga escala. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica altera a natureza da obra de arte, tornando-a mais acessível e perdendo sua aura, isto é, sua singularidade e autenticidade. Capítulo 2: A evolução da técnica e suas consequências sociais Benjamin analisa a evolução da técnica, desde a invenção da escrita até a produção em massa de imagens. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica é um produto da sociedade capitalista, que busca maximizar a produção e o lucro. Ao mesmo tempo, a técnica oferece novas possibilidades de emancipação e transformação social, que precisam ser exploradas. Capítulo 3: As vanguardas artísticas e a reprodutibilidade técnica Neste capítulo, Benjamin discute o papel das vanguardas artísticas no contexto da reprodutibilidade técnica. Ele argumenta que esses movimentos buscavam romper com a tradição artística e explorar as possibilidades oferecidas pela técnica, criando novas formas de arte que incorporassem elementos da vida cotidiana. Capítulo 4: A arte e a política Benjamin discute a relação entre arte e política, argumentando que a arte tem um potencial transformador que deve ser explorado. Ele critica o conceito de arte pela arte, que se isola do mundo e não tem uma função social clara. Em vez disso, ele defende uma arte comprometida com a luta política e a transformação social. Capítulo 5: A cultura de massa e a crítica da cultura Neste capítulo, Benjamin discute a cultura de massa, que se desenvolveu com a produção em massa de imagens e a disseminação da mídia de massa. Ele argumenta que essa cultura cria uma falsa sensação de participação e liberdade, mas na verdade é controlada pela indústria cultural, que busca manipular as massas para atender aos seus interesses. Ele defende a necessidade de uma crítica da cultura que desmascare essa manipulação e promova a emancipação social. Capítulo 6: A relação entre arte e técnica Neste capítulo, Benjamin discute a relação entre arte e técnica, argumentando que a técnica não é um mero instrumento da arte, mas sim uma força que altera a própria natureza da arte. Ele defende que a arte deve ser vista como uma prática social que está em constante transformação, e que a técnica é uma das forças que impulsionam essa transformação. Capítulo 7: A fotografia como técnica Benjamin analisa a fotografia como uma técnica que permite a reprodução em massa de imagens. Ele argumenta que a fotografia altera a forma como vemos o mundo, ao nos permitir ver o mundo em detalhes e de novos ângulos. Ao mesmo tempo, ele critica a visão romântica da fotografia como um meio de capturar a essência das coisas, argumentando que a fotografia é uma forma de arte que está em constante evolução. Capítulo 8: A arte popular na era da reprodutibilidade técnica Neste capítulo, Benjamin discute a relação entre a arte popular e a reprodutibilidade técnica. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica permite que a arte popular seja produzida em massa e alcance um público mais amplo. No entanto, ele também critica a tendência da indústria cultural em cooptar a arte popular e transformá-la em mercadoria, perdendo sua originalidade e função social. Capítulo 9: O cinema como técnica Benjamin analisa o cinema como uma técnica que permite a produção em massa de imagens em movimento. Ele argumenta que o cinema tem um grande potencial para a transformação social, ao permitir que as massas vejam o mundo de novas formas e sejam expostas a ideias e experiências que antes estavam fora de seu alcance. Capítulo 10: A história da arte na era da reprodutibilidade técnica Neste capítulo, Benjamin discute como a reprodutibilidade técnica altera a nossa compreensão da história da arte. Ele argumenta que a história da arte deve ser vista como uma história das técnicas, e não apenas das formas artísticas. Ele também critica a visão teleológica da história da arte, que vê a arte como um processo evolutivo que culmina no presente. Capítulo 11: A perda da aura na era da reprodutibilidade técnica Benjamin discute a perda da aura, isto é, da singularidade e autenticidade, das obras de arte na era da reprodutibilidade técnica. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica destrói a aura das obras de arte, tornando-as mais acessíveis e perdendo seu valor de culto. Ele também critica a visão romântica da aura como algo místico e intocável. Capítulo 12: O valor de culto e o valor de exposição da obra de arte Neste capítulo, Benjamin discute a relação entre o valor de culto e o valor de exposição da obra de arte. Ele argumenta que o valor de culto é o valor que a obra de arte tem em seu contexto original, como objeto de culto ou decontemplação sacra. Já o valor de exposição é o valor que a obra de arte tem em sua apresentação pública, como objeto de contemplação estética. Benjamin argumenta que a reprodutibilidade técnica altera a relação entre valor de culto e valor de exposição, tornando a obra de arte mais acessível e perdendo seu valor de culto. Capítulo 13: A crise da arte contemporânea Neste capítulo, Benjamin discute a crise da arte contemporânea na era da reprodutibilidade técnica. Ele argumenta que a arte contemporânea está em crise porque não consegue mais se sustentar na ideia da singularidade e autenticidade da obra de arte. Ele também critica a tendência da arte contemporânea em se voltar para a produção em massa, perdendo sua função social e crítica. Capítulo 14: A política da arte Benjamin discute a relação entre arte e política, argumentando que a arte tem um papel importante na transformação social. Ele defende que a arte deve ser politizada e que os artistas devem estar engajados na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Ele também critica a visão da arte como algo separado da vida política, argumentando que a arte sempre esteve envolvida em questões políticas. Capítulo 15: A arte como meio de produção social Neste capítulo, Benjamin discute a possibilidade de a arte se tornar um meio de produção social. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica permite que a arte seja produzida em larga escala e alcance um público mais amplo, tornando-a um meio de comunicação social e de transformação cultural. Ele também critica a tendência da indústria cultural em transformar a arte em mercadoria, perdendo sua função social. Capítulo 16: A arte como processo revolucionário Benjamin discute a possibilidade de a arte se tornar um processo revolucionário na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Ele argumenta que a arte pode ser um meio de conscientização e mobilização das massas, permitindo que elas se unam na luta por seus direitos. Ele também critica a visão da arte como algo separado da vida política, argumentando que a arte tem um papel importante na transformação social e na luta pela emancipação humana.
RESENHA BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221254.
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