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UNIVERSIDADE PAULISTA - RANGEL

ENGENHARIA BÁSICA – 1º e 2º SEMESTRE

TURMA: EB2Q41 e EB1P41

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

“PROJETAR E CONSTRUIR UM CARRO COM PROPULSÃO A JATO DE AR”

Orientadora: Prof.ª Paula Maria

SANTOS

OUTUBRO/2018
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INTEGRANTES DO GRUPO

ALEXANDRE CESÁRIO DE SOUZA RA: D8458E-2

BRUNO NASCIMENTO SANTOS RA: N370EH-6

DANILO CRISTIAN DE LIMA RA:N37FD6

FABIO DA SILVA SANTOS RA: D8091G1

FATIMA PATRÍCIA D. VIEIRA RA: D7471G-6

GUILHERME COSTA P. DA SILVA RA: D560HD6

HENRIQUE SANCHES RA: D83754-0

MARIANA PEREIRA RA: N349417

ROGERIO DE MELO RIBEIRO JUNIOR RA: N380HG5

TALINE KELLY SOLANI RA:D755536


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SUMÁRIO

Objetivo 04
Desenvolvimento 04
Etapas da construção 10
Materiais utilizados 16
Planilha de custos do projeto 16
Conclusão 16
Referências bibliográficas 16
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1. OBJETIVO

Projetar e construir um carro com propulsão a jato de ar, que permita o transporte de
massa padrão de 2 kg, por uma pista de dimensões pré-estabelecidas e em linha
reta.

2. DESENVOLVIMENTO

Propulsão à Jato

Os historiadores afirmam que Heron, sábio matemático egípcio inventou


um aparelho chamado copilia, constituído por uma esfera rotativa, movida por vapor
d’ água, saindo através de bocais presos a referida esfera. A água era colocada
numa bacia e depois de vaporizada, passava para a esfera, escapando pelos bocais
fazia a esfera girar.
A Propulsão a Jato é o nome da reação obtida ao expelir um jato rápido de algum
fluido, através de um motor, para gerar força de impulso. Essa reação está
diretamente ligada a Terceira Lei de Newton e só foi possível graças a esta
descoberta. O conceito é muito antigo, tendo registros desde o primeiro século
depois de Cristo.
O conceito só foi reconhecido como algo importante séculos depois, sendo utilizado
para diversos fins.
De acordo com a Terceira Lei de Newton (ou Princípio da Ação e Reação):

“Lex III: Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum
duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi.”

Tal lei pode ser enunciada da seguinte forma:

“Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de
mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário.”
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Figura 1: Ação e Reação

Fonte: Google Imagens, 2015


Assim, |FA-B| = |FB-A|.

Sendo assim, na Propulsão a Jato, o jato rápido do fluido, expelido através de um motor,
gera uma força de impulso.
A reação acaba levando o objeto para o sentido oposto ao jato, obtendo o movimento.
O conceito de Propulsão a Jato surgiu na Alexandria. Heron de Alexandria inventou o
eolípila, que usava vapor expelido através de dois tubos curvados, ligados a uma esfera
oca em pontos opostos, fazendo com que esta se movimentasse em torno do seu
próprio eixo. O invento nunca foi aproveitado, sendo utilizado apenas a título de
curiosidade.

Figura 2: Eolípila
Fonte: Google Imagens, 2015
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Apenas um milênio depois, mais especificamente no século XI, na China, a Propulsão a


Jato foi utilizada na invenção do foguete. Ainda sim, estes eram usados apenas para
fogos de artifício. Só tempos depois que a tecnologia foi utilizada para lançar
armamentos de efeito moral, ficando estagnada por séculos, sendo retomada apenas no
século XX, quando foi utilizada para a propulsão de aviões e de foguetes espaciais. Os
fluidos utilizados para esse fim são variados, indo do ar ao fogo.

Devido a corrida armamentistana segunda guerra mundial, houve uma busca


desenfreada pelo melhor sistema de propulsão a jato, já que os motores a foguete eram
ineficientes para serem usados na aviação. Em seu lugar, por volta dos anos da década
de 1930, o motor a combustão interna em suas diversas formas (rotativos, radiais, ar-
refrigerados e refrigerados a água em linha) eram os únicos tipos de motores viáveis
para o desenvolvimento de aviões. Esses motores eram aceitáveis em vista das baixas
necessidades de performance então exigidas, dado o menor desenvolvimento dos meios
técnicos.
Entretanto, os engenheiros estavam já a prever, conceitualmente, que o motor a
pistão era auto-limitado em termos de performance; o limite era e é dado essencialmente
pela eficiência da hélice. Isto se dá quando as lâminas da hélice aproximam-se
da velocidade do som. Se a performance do motor, assim como a do avião, aumentasse
sempre, mesmo com essa barreira, ainda assim haveria a necessidade de se melhorar
radicalmente o desenho do motor a pistão ou um tipo completamente novo de motor
teria que ser desenvolvido.

Termojato
Amarelo: motor, Verde: compressor,
Laranja: câmara de combustão,
Vermelho: duto de saída
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Esta é a motivação que está por trás do desenvolvimento da turbina a gás,


comumente chamada apenas por "motor a jato", a qual poderia ser quase tão
revolucionária para a aviação quanto o primeiro vôo de Santos Dumont.
Motor turbojato

Turbojato

Um motor turbojato é um tipo de motor de combustão interna normalmente usado


para impulsionar aviões. O ar é sugado por um compressor rotativo e é comprimido, em
sucessivos estágios para maiores pressões antes de passar pela câmara de combustão.
O combustível é misturado ao ar comprimido e é queimado na câmara de combustão
com o auxílio de ignitores. O processo de combustão eleva significativamente a
temperatura do gás, fazendo com que os gases expelidos expandam-se através
da turbina, na qual a força é extraída para movimentar o compressor. Embora este
processo da expansão reduza a temperatura e a pressão do gás na saída da turbina,
ambas estão ainda muito acima das condições naturais. O gás de em expansão sai da
turbina através dos bocais de saída do motor, produzindo um jato de alta velocidade. Se
a velocidade do jato exceder a velocidade de vôo do avião, existirá uma pressão de
aceleração sobre a fuselagem.
Sob condições normais, a ação bombeadora do compressor impede a existência
de qualquer contra-fluxo, facilitando o fluxo contínuo do motor. O processo inteiro é
similar ao motor de quatro tempos, mas a admissão, compressão, explosão e exaustão
se dão ao mesmo tempo em diferentes seções do motor. A eficiência mecânica do motor
dependerá fortemente da razão de compressão (pressão de combustão/pressão de
entrada) e da temperatura da turbina no ciclo.
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A comparação entre motores a jato e motores a hélice é instrutiva. Um turbojato


acelera intensivamente uma pequena quantidade de ar, enquanto um motor a hélice
move uma relativamente grande quantidade de ar a uma velocidade significativamente
menor. Os gases de exaustão rápidos de um motor a jato os fazem mais eficientes em
altas velocidades, especialmente em velocidades supersônicas e em grandes altitudes.
Em aviões mais lentos, requeridos para vôos curtos, um avião equipado com uma
turbina a gás que move uma hélice, comumente conhecido como turbo-hélice, é mais
comum e muito mais eficiente. Aviões muito pequenos normalmente usam motores
convencionais, a pistão, para mover a hélice, mas motores turbo-hélice pequenos estão
ainda menores com o surgimento de melhorias na engenharia.
O turbojato descrito acima é um turbo jato de eixo simples, no qual um único eixo
conecta a turbina ao compressor. Projetos que atingem altas pressões possuem dois
eixos concêntricos, que melhoram a estabilidade durante a aceleração do motor. O eixo
de alta pressão externo liga-se ao eixo da turbina. Este, com o pós-combustor, formam o
núcleo ou gerador de gás da turbina. O eixo interno conecta-se ao compressor de baixa
pressão da turbina. Ambos ficam livres para operar em velocidades ótimas.
Motor turbofan

Turbofan

Grande parte dos aviões comerciais atuais são equipados com motores turbofans,
nos quais um compressor de baixa pressão age como um ventilador, levando ar não
apenas para o centro do motor, mas também para um duto secundário. O fluxo de ar
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secundário passar por um "bocal frio" ou é misturado com gases de exaustão à baixa
pressão da turbina antes de se expandir com os gases do fluxo principal.
Quarenta anos atrás havia pouca diferença entre motores a jato civis e militares,
aparte o uso de pós-combustores em algumas aplicações (supersônicas).
Turbofans de uso civil dos dias atuais possuem um baixo empuxo específico
(empuxo líquido dividido pelo fluxo de ar) para manter o barulho do jato a um mínimo
aumentar a eficiência do de combustível. Conseqüentemente a relação de
permeabilidade (fluxo de ar secundário dividido pelo fluxo do núcleo) é relativamente alta
(relações de 4:1 a 8:1 são comuns. Um único ventilador é necessário, dado que o baixo
empuxo específico implica uma baixa pressão do ventilador.
Os turbofans atuais, no entanto, tem um empuxo específico relativamente alto,
para maximizar o empuxo para uma dada àrea frontal, e o barulho sendo uma pequena
conseqüência. Os fans multi-estágio são requeridos normalmente para alcançar um
índice de pressão do fan relativamente alto necessário para um empuxo específico.
Apesar de altas temperaturas na entrada da turbina são freqüentemente empregadas, o
índice de passagem de ar secundário (bypass) tende a ser baixo (normalmente
significativamente inferior a 2.0).

Motor a Jato

O motor a jato é um motor feito para empurrar, usando a terceira lei de Newton. A
ação de forçar massa em forma de gases quentes para uma direção gera uma força em
sentido contrário.
 Todas as peças que estão dentro do motor a jato têm a finalidade de captar o ar e
expulsá-lo com a maior velocidade possível.
Todos os motores a jato e turbinas a gás são motores de calor que convertem
energia térmica em trabalho útil. O trabalho pode ser útil na forma de energia mecânica,
a partir de um eixo que pode ser usado para acionar uma hélice, um veículo, uma
bomba, um gerado elétrico, ou qualquer outro dispositivo mecânico.
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3. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO

FOTOS
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3.1 Materiais utilizados

Chassi
Válvula esfera mini
Conectores macho e fêmea
Tubo de poliuretano
Reservatórios (garrafas pet)
Cola

4. PLANILHA DE CUSTOS DO PROJETO

COLA R$ -
ACRÍLICO R$ -
CHASSI R$ 50,50
GARRAFA PET R$ 35,88
VALVULA ESFERA MINI R$ 45,00
CONECTOR MACHO 6MM (2) R$ 20,00
TUBO POLIURETANO 6MM R$ 10,50
CONECTOR FÊMEA 6MM R$ 10,00
TOTAL R$ 171,88

5. CONCLUSÃO

As atividades práticas supervisionadas são importantes para o desenvolvimento dos


alunos, o processo de atividade prática possibilita a aplicação da teoria apresentada. O
trabalho em grupo possibilita entrosamento e debates sobre o assunto.
Na atividade foi utilizado materiais leves possibilitando um resultado satisfatório.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbojato

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbofan

http://www.lcp.inpe.br/linhas-pesquisa/propulsao/

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