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Artrite séptica

A artrite é uma doença inflamatória que acomete de forma mais evidente as articulações, mas
que também pode comprometer outros tecidos do corpo humano.

Hiperplasia do tecido sinovial e danos estruturais na cartilagem, tecido ósseo e ligamentos.

Artrite séptica é a artrite infecciosa, sendo mais comum em homens entre 0-15 anos e +55 anos.

Definida como lesão em articulações desencadeada pela colonização de agente infeccioso


seguida de destruição articular acelerada.

Agentes

• Staphylococcus aureus

Gram-positivo

As propriedades artritogênicas do S. aureus: sorotipos da cápsula polissacarídica, a adesina para


colágeno e o fator “clumping”

Secreta citocinas

Produção de superantígenos (SAgs): enterotoxinas (A, B, C (1-3), D, E e G), a toxina da síndrome


do choque tóxico (TSST1) e as exfoliatinas A e B.

Mais prevalente

Resposta imune associada à artrite séptica

Resposta inflamatória, fagocitose e ativação do sistema complemento.

Tratamento da artrite séptica

Antibioticoterapia: que deve ser iniciada com a administração parenteral de antibióticos de amplo
espectro tais como cefalosporinas e vancomicina

Corticoides

Antioxidantes e administração de bifosfonato para reduzir a reabsorção óssea

Imunorregulação por tacrolimus

• Tracolimus

É um macrolídeo e sua atividade imunossupressora tem sido atribuída, em grande parte, à inibição
do processo de ativação dos linfócitos T

Previne a desfosforilação do NF-AT, bloqueia a proliferação dos linfócitos T, aumento de apoptose


e indução de células T reguladoras

Inibe a liberação de mediadores pró inflamatórios e a infiltração de leucócitos ativados em um


modelo de inflamação induzido por carragenina

Artrite reativa
Tratamento de infecções precedentes

• Antimicrobianos com macro lidei ou tetraciclina;


• Infecções geniturinarias agudas e sintomáticas por chlamydia tricomatis;
• Infecções gastrointestinais ativas;

Tratamento das manifestações musculoesqueléticas

• AINEs são a primeira linha;


• O uso de glicocorticoide intra ou periarticular pode ajudar no tratamento de uma única
articulação periférica acometida e com sintomas incapacitantes, nos casos em que o AINE
não controlou os sintomas satisfatoriamente, bem como no controle dos sintomas nas
entesites.
• Os MMCD estão indicados quando não há controle satisfatório dos sintomas com AINE
e glicocorticoide intra ou periarticular, ou se a doença se torna crônica, recorrente ou
erosiva e agressiva
Ex: sulfassalazina para doença articular periférica em doses de até 3000 mg/dia, ela tem
ação antibacteriana, diminui níveis de IgA e VHS, sendo contraindicada em pacientes com
hipersensibilidade;

Fármacos

• Ibuprofeno: comprimidos de 200, 300 e 600 mg; suspensão oral de 50 mg/mL.


• Naproxeno: comprimidos de 250 e 500 mg.
• Prednisona: comprimidos de 5mg e 20 mg.
• Acetato de betametasona + fosfatodissódico de betametasona: suspensão injetável 3
mg/mL + 3 mg/mL.
• Acetato de metilprednisolona: solução injetável 40mg/mL.
• Sulfassalazina: comprimidos de 500 mg.

Benefícios

• Melhora da dor;
• Melhora dos sinais e sintomas de inflamação articular;
• Melhora da qualidade de vida;
• Redução da morbidade e incapacidade nos pacientes.

Febre reumática
Tratar infecção de garganta com penicilina benzatina em uma única aplicação na dose de 600.000
unidades para crianças com menos de 20 kg e 1.200.000 unidades para aquelas com 20 kg ou
mais.

tratar a artrite com anti-inflamatório não hormonal como o ácido acetil salicílico (AAS) na dose
de 80 a 100 mg/kg/dia por 4 a 6 semanas.

Para o tratamento do comprometimento do coração se utiliza o corticóide na dose de 1 a 2


mg/kg/dia por 6 a 8 semanas e para o tratamento da Coréia o haloperidol ou o ácido valpróico
até os movimentos cessarem.

Se durante o surto a criança não apresentou comprometimento do coração deverá ser até os 21
anos ou por no mínimo 5 anos caso seja um adolescente; entretanto, se a criança apresentou
cardite ela poderá ter que faze-lo até os 25 anos ou por toda a vida, dependendo da gravidade
do quadro.
O maior inconveniente desta medicação é a dor no local da aplicação. Não há qualquer efeito
indesejável para o crescimento, para o esmalte dos dentes ou mesmo para os ossos da criança
com o uso da penicilina por vários anos.

alergia à peniclina é muito rara.

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