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GIOVANNA FERREIRA

RESUMO - Agentes usados nas anemias e podem causar dor, reações de


fatores de crescimento hematopoiéticos hipersensibilidade.

FERRO QUELANTES DO FERRO

❖ SUBCLASSE, FÁRMACO ❖ SUBCLASSE, FÁRMACO

Sulfato ferroso. Desferroxamina.

❖ MECANISMO DE AÇÃO ❖ MECANISMO DE AÇÃO

Necessário para a biossíntese do heme e das Quelação do excesso de ferro.


proteínas contendo heme, inclusive
❖ EFEITOS
hemoglobina e mioglobina.
Reduz a toxicidade associada à sobrecarga
❖ EFEITOS
aguda ou crônica de ferro.
São necessários suprimentos adequados
❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS
para síntese normal do heme;
Intoxicação aguda pelo ferro;
A deficiência resulta em produção
hemocromatose hereditária ou adquirida.
inadequada do heme.
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES,
❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS
INTERAÇÕES
Deficiência de ferro, que se manifesta na
A via preferida de administração é IM ou SC;
forma de anemia microcítica - preparação
oral. Toxicidade: a administração IV rápida pode
causar hipotensão;
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES,
INTERAÇÕES Ocorreram neurotoxicidade e
suscetibilidade aumentada a certas
Sistema endógeno complexo para a
infecções com uso em longo prazo.
absorção, armazenamento e transporte do
ferro;

Toxicidade: a superdosagem aguda resulta Deferasirox: quelante do ferro


em gastrenterite necrosante, dor abdominal, administrado por via oral para o
diarreia sanguinolenta, choque, letargia e tratamento da hemocromatose.
dispneia;

A sobrecarga crônica de ferro resulta em


hemocromatose, com lesão do coração, VITAMINA B12
fígado, pâncreas e outros órgãos; ❖ SUBCLASSE, FÁRMACO

Podem ocorrer falência de órgãos e morte. Cianocobalamina e Hidroxocobalamina.

❖ MECANISMO DE AÇÃO

Gliconato ferroso e fumarato ferroso: Cofator necessário a reações enzimáticas


preparações de ferro orais; essenciais que formam o tetra-hidrofolato,
Ferrodextrana, complexo de ferro- convertem a homocisteína em metionina e
sacarose, complexo de gliconato férrico metabolizam a l-metil-malonil-CoA.
de sódio, carboximaltose férrica e ❖ EFEITOS
ferrumoxitol: as preparações parenterais
GIOVANNA FERREIRA

São necessários suprimentos adequados Toxicidade: o ácido fólico não é tóxico em


para o metabolismo dos aminoácidos e superdosagem; entretanto, o ácido fólico
ácidos graxos, bem como para síntese de em grandes quantidades pode compensar
DNA. parcialmente a deficiência de vitamina B12
e fazer com que indivíduos com deficiência
❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS
de vitamina B12 não diagnosticada corram
Deficiência de vitamina B12 que se manifesta o risco das consequências neurológicas da
na forma de anemia megaloblástica e deficiência de vitamina B12, que não são
constitui a base da anemia perniciosa; a compensadas pelo ácido fólico.
hidroxocobalamina também é usada como
antídoto para cianeto.
AGENTES ESTIMULADORES DOS
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES, ERITRÓCITOS
INTERAÇÕES
❖ SUBCLASSE, FÁRMACO
A vitamina B12 por via parenteral é
Alfaepoietina.
necessária para a anemia perniciosa e outras
síndromes de má absorção. ❖ MECANISMO DE AÇÃO

Toxicidade: nenhuma toxicidade associada Agonista dos receptores de eritropoietina


ao excesso de vitamina B12. expressos por progenitores dos eritrócitos.

❖ EFEITOS
ÁCIDO FÓLICO
Estimula a proliferação e a diferenciação das
❖ SUBCLASSE, FÁRMACO células eritroides e induz a liberação de
reticulócitos da medula óssea.
Folacina (ácido pteroilglutâmico).
❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS
❖ MECANISMO DE AÇÃO
Anemia, particularmente anemia associada à
Precursor de um doador essencial de grupos
insuficiência renal crônica, infecção pelo HIV,
metila usados para síntese de aminoácidos,
câncer e prematuridade;
purinas e desoxinucleotídeo.
prevenção da necessidade de transfusão em
❖ EFEITOS
pacientes submetidos a determinados tipos
São necessários suprimentos adequados de cirurgia eletiva.
para reações bioquímicas essenciais
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES,
envolvendo o metabolismo dos aminoácidos
INTERAÇÕES
e a síntese de purinas e DNA.
Administração IV ou SC, 1-3 vezes por
❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS
semana;
Deficiência de ácido fólico, que se manifesta
Toxicidade: hipertensão, complicações
na forma de anemia megaloblástica, e
trombóticas e, raramente, aplasia eritroide
prevenção de defeitos congênitos do tubo
pura;
neural.
Para reduzir o risco de eventos vasculares
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES,
encefálicos graves, os níveis de hemoglobina
INTERAÇÕES
devem ser mantidos em < 12 g/Dl;
Oral; bem absorvido; a necessidade de
administração parenteral é rara.
GIOVANNA FERREIRA

Alfadarbepoietina: forma glicosilada de Pegfilgrastim: forma de ação longa do


ação longa, administrada filgrastim, ligado de modo covalente a
semanalmente; um tipo de polietilenoglicol
Metoxipolietilenoglicol-betaepoietina: GM-CSF (sargramostim): fator de
forma de ação longa administrada 1-2 crescimento mieloide que atua por meio
vezes por mês. de um receptor de GM-CSF distinto para
estimular a proliferação e a
diferenciação das células progenitoras
FATORES DE CRESCIMENTO MIELOIDES granulocíticas imaturas e em fase
avançada de maturação, e dos
❖ SUBCLASSE, FÁRMACO progenitores eritroides e
Fator de estimulação de colônias de megacariocíticos; os usos clínicos
granulócitos (G-CSF; filgrastim). assemelham-se aos do G-CSF, porém o
GM-CSF tende a causar febre, artralgia,
❖ MECANISMO DE AÇÃO mialgia e síndrome de extravasamento
Estimula os receptores de G-CSF expressos capilar;
em neutrófilos maduros e seus progenitores. Plerixafor: antagonista do CXCR4 usado
em associação ao G-CSF para a
❖ EFEITOS mobilização das células do sangue
periférico antes de transplante autólogo
Estimula a proliferação e diferenciação dos
em pacientes com mieloma múltiplo ou
progenitores dos neutrófilos;
linfoma não Hodgkin, cuja resposta é
Ativa a atividade fagocítica dos neutrófilos subótima ao G-CSF isoladamente.
maduros e aumenta o tempo de sua
sobrevida;
FATORES DE CRESCIMENTO
Mobiliza as células-tronco hematopoiéticas. MEGACARIOCÍTICOS

❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS ❖ SUBCLASSE, FÁRMACO

Neutropenia associada a neutropenia Oprelvecina (interleucina-11; IL-11)


congênita, neutropenia cíclica,
❖ MECANISMO DE AÇÃO
mielodisplasia e anemia aplásica;
Forma recombinante de uma citocina
Prevenção secundária da neutropenia em
endógena
pacientes submetidos à quimioterapia
citotóxica; Ativa os receptores de IL-11

Mobilização das células do sangue periférico ❖ EFEITOS


na preparação de transplante de células-
tronco autólogo e alogênico. Estimula o crescimento de múltiplas células
linfoides e mieloides, inclusive progenitores
❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES, megacariocíticos.
INTERAÇÕES
Aumenta o número de plaquetas e
Administração SC diária; neutrófilos circulantes.

Toxicidade: dor óssea; raramente, ruptura ❖ APLICAÇÕES CLÍNICAS


do baço.
Prevenção secundária da trombocitopenia
em pacientes submetidos à quimioterapia
citotóxica para cânceres não mieloides.
GIOVANNA FERREIRA

❖ FARMACOCINÉTICA, TOXICIDADES,
INTERAÇÕES

Injeção SC diária;

Toxicidade: fadiga, cefaleia, tontura, anemia,


acúmulo de líquido nos pulmões e arritmias
atriais transitórias.

Romiplostim: agonista da
trombopoietina administrado por via
subcutânea, aprovado para o
tratamento da trombocitopenia imune
crônica com resposta insuficiente aos
corticosteroides, imunoglobulina
intravenosa ou esplenectomia.

Eltrombopague: agonista da
trombopoietina ativo por via oral
agonista aprovado para o tratamento da
trombocitopenia imune crônica com
resposta insuficiente aos
corticosteroides, imunoglobulina
intravenosa ou esplenectomia; e para o
tratamento da trombocitopenia na
hepatite C para possibilitar o uso de
terapias à base de interferona.

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