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Avaliação Pulmonar
A TC de tórax apresenta melhor acurácia no
diagnóstico e no seguimento de lesões
pulmonares. Incialmente, recomenda-se uma
radiografia de tórax anual e sugere-se TC de
tórax caso haja deterioração clínica, funcional
ou radiológica. TC de 2 a 4 anos de forma
individualizada.
Trato Gastrointestinal
A manifestação do TGI ocorre em 85% dos
casos e a mais comum é a insuficiência
exócrina do pâncreas. Ela ocorre devido à
obstrução dos ductos pancreáticos por
material mucoso viscoso, que acarreta
pancreatite exócrina, podendo instalar-se
desde o nascimento. Acredita-se que 20% dos
recém-nascidos que apresentem FC evoluam
com obstrução intestinal por íleo meconial
espesso, fazendo:
Distensão abdominal
Vômitos biliosos
Não eliminação de mecônio nos 1os
dias
GALACTOSEMIA (739)
A galactose advém da lactose e é utilizada
como combustível para o metabolismo celular
pela sua conversão em glicose-1-fosfato e
desempenha papel importante na síntese de
galactosídeos, os quais incluem –
DIAGNÓSTICO glicoproteínas, glicolipídeos e
glicosaminoglicanos. Galactosemia é
encontrada em 3 distúrbios distintos do
metabolismo defeituoso da galactose em uma
das seguintes enzimas:
Galactose-1-fosfato uridil transferase
Galactoquinase
Uridina difosfato galactose-4-epimerase
O termo galactosemia pode ser usado para
qualquer um dos 3 acima, porém o mais
comum é o 1º.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Existem duas formas da deficiência:
Lactentes com deficiência completa ou Restrição absoluta de aleitamento materno.
quase completa da enzima Suplementação de Ca+2 e estrógeno
(galactosemia clássica) (somente em mulheres neste último caso).
Deficiência parcial da transferase
A doença inicia na segunda metade da
primeira semana de vida, a incidência é de
1:60.000. Os RN recebem grandes
quantidades de lactose (até 40% no leite
materno e em determinadas fórmulas infantis).
A redução da enzima faz acumular a
galactose-1-fosfato e isso gera lesão em rim,
fígado e cérebro. Essa lesão pode ter início
pré-natal no feto afetado pela galactose
transplacentária derivada da dieta da mãe ou
pela produção endógena de galactose pelo
feto. A clínica do paciente é:
1. Icterícia
2. Hepatomegalia
3. Dificuldade de alimentação
4. Ganho de peso precário ou falha em
recuperar peso ao nascimento
5. Aminoacidúria
6. Cataratas;
7. Esplenomegalia
8. Retardo mental
Em pacientes assim, o diagnóstico de
deficiência de uridil transferase deve ser
considerado. Os pacientes com galactosemia
tem risco aumentado de sepse neonatal por E.
coli, sendo que a sepse normalmente vem
antes do diagnóstico. Após alguns dias pode
ocorrer morte por insuficiência hepática, renal
ou sepse. Deficiencia parcial geralmente é
assintomática.
DIAGNÓSTICO
Colhe-se vários espécimes de urina enquanto
o paciente está recebendo leite humano, vaca
ou outras fórmulas que contenham lactose. A
substância redutora será colhida nessas
amostra e poderá ser identificada por
cromatografia ou por teste enzimático
específico para galactose.
TRATAMENTO