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Erikson Ricardo França da Silveira

Alice Barros Serejo


Gabriel Matheus França da Silveira
Cleciane Ferreira

Caso Clínico

M.A.R.F., mulher negra, 26 anos, 1,70 metros de altura, 62 Kg, dá entrada na emergência do H.M.A, no dia
28/09/2022 com queixas de cefaleia aguda, taquicardia e êmese. O clínico faz uma breve anamnese com a paciente
e realiza aferição da PA, identificando que esta 180/95 mmHg e 142 bpm, o médico decide deixá-la em observação
e prescreve captopril 25mg, metoclopramida sol. Injetável EV e solicita ECG e reavaliação após 4 horas. A
reavaliação da paciente, a êmese diminuem, porém não cessam completamente e a PA reduz a níveis normais e o
ECG não demostram alterações consideráveis. O médico decide por dar alta hospitalar e prescreve para
continuidade em residência o uso de Losartana 50mg 1 comprimido de 12/12 h, ondasertrona 8mg 1 comprimido
de 12/12 h e ibuprofeno 600mg 1 comprimido de 12/12 h em caso de cefaleia.
A paciente compra seus medicamentos e fez uso por dois dias e não percebe melhoras em seu quadro e retorna ao
hospital, o médico clínico refaz os mesmos medicamentos, solicita que continue o tratamento e lhe encaminha ao
cardiologista para exames mais detalhados.
A paciente vai na drogaria em que habitualmente faz compras de seus medicamentos e relata o seu mal estar e
motivo pelo qual buscou atendimento hospitalar ao Sr. Francisco (farmacêutico clínico e que atua em seu
consultório na drogaria do bairro que acompanha a sua família em consultas farmacêuticas), o farmacêutico clínico
faz uma anamnese com a paciente, através do breve relato, estranha a alterada PA, uma vez que a paciente não
tem histórico de hipertensão e ser paciente assídua da farmácia, salvo pelo histórico familiar de sua irmã mais velha
que apresentou hipertensão gestacional. O farmacêutico clínico lembra que sua paciente toma seu
anticoncepcional injetável a cada mês e não obedece os dias corretos para uso de seu anticoncepcional injetável. O
farmacêutico pergunta se o médico solicitou um Beta-HCG, e a paciente informa que não. O Sr. Francisco sugere
que a paciente realizasse um teste rápido para suposta gestação e solicita que a paciente voltasse na drogaria para
informar o resultado do teste rápido. A paciente volta e informa o resultado positivo para possível gestação. O
farmacêutico clínico solicita um beta HCG com guia de requisição para o laboratório indicado e percebe um erro de
medicação na prescrição médica, solicita a paciente que informe o nome do hospital, nome do médico que realizou
o atendimento e a prescrição. O farmacêutico clínico faz as devidas anotações e correções se utilizando do sistema
de vigilância e análise por especialista, relatando os erros que o mesmo identificou, sugerindo ao médico clínico que
seja feita mudanças na prescrição do anti-hipertensivo losartana para o metildopa, o ondasertrona, substituir por
dimenidrato+piridoxina e suspender o uso de ibuprofeno, uma vez que seu uso pode ser perigoso nas 6 primeiras
semanas e extremamente prejudicial ao feto nas últimas semanas gestacional, já que o mesmo pode acarretar em
sérias complicações ao feto e nas últimas semanas da gestação pode levar ao fechamento do canal arterial. O
médico solicita a volta prontamente da paciente, corrige o erro de medicação, evitando possíveis problemas
relacionado a medicamentos e resolve deixá-la internada para exames mais detalhados e repassa as informações do
farmacêutico clínico para equipe de multiprofissionais da saúde do hospital que acompanhará a paciente durante a
observação hospitalar. A paciente recebeu alta hospitalar após período em observação e seguiu com a prescrição de
metildopa 250mg 12/12 h, dimenidrato+piridoxina em caso de enjoos e encaminhamento para um ginecologista
obstetra.

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