Você está na página 1de 34

ESTRUTURAS E AMBIENTES DAS

ORGANIZAÇÕES
Perfil Profissional:

Prof.ª Elidiane Cristina Souza Advogada há 17 anos;


Vasconcelos Advogada da Prefeitura de Conselheiro
Lafaiete atualmente;
Professora de Administração no Curso

Síntese: Profissionalizante CEBRAC,atualmente;


professora de Empreendedorismo e Inovação
IFMG, atualmente.
Conselheira do Conselho Municipal de Direito
Formação Acadêmica: da Mulher de Cons. Lafaiete, atualmente.
Diretora Administrativa Clube do Cavalo,
•Mestra em Administração com atualmente.
ênfase em Organizações; Diretora Administrativa por 2 anos de
•Especialista em Gestão de Políticas instituição de Ensino Superior.
Públicas e Sociais; Membro efetivo da Comissão da OAB Étinico
•Bacharela em Direito. Racial, atualmene.l
Ouvidora Geral de Fundação Municipal de
Ensino Superior por 6 anos;

O QUE É ATIVIDADE
ECONÔMICA? realiza-se por meio da
produção e da circulação
de riquezas.
bens necessários à
satisfação da sociedade.
criam-se novas
utilidades.
gera riquezas.
e a figura empresário.
EMPRESÁRIO:
PRODUZ E OFERECE
BENS SOB A
PERSPECTIVA DO LUCRO.

JURIDICAMENTE:

CONCEITO MAIS
COMPLEXO PARA QUE
SEJA
PROTEGIDO/TUTELADO.
HISTORICAMENTE VIVENCIAMOS:
ANTIGUIDADE E NÚCLEOS FAMILIARES – AMBIENTE NOS
QUAIS SURGIRAM AS PRIMEIRAS ATIVIDADES DE
COMÉRCIO.

ECONOMIA = PRODUÇÃO E TROCA.

PESSOAS BUSCAVAM PRODUTOS NOS NÚCLEOS


FAMILIARES E EFETIVAVAM O ESCAMBO (NEGÓCIO SEM
ENVOLVIMENTO DE DINHEIRO. TROCA DE MERCADORIAS)
POSTERIOR A ISSO O SURGIMENTO DOS COMERCIANTES:

PESSOAS QUE REALIZAVAM TROCAS, MAS COM A


COMPENSAÇÃO EM DINHEIRO.
RETRIBUÍDO PELA INTERMEDIAÇÃO.
INTERMEDIADOR.
COM O INTERMEDIADOR, PASSA-SE À FASE DA DIVISÃO DOS
LUCROS.
SUPERA-SE A FASE DA TROCA. E ESTAMOS NA IDADE MÉDIA.
PRÁTICA DO COMÉRCIO: VENDA COM A DIVISÃO DOS LUCROS
ENTRE PRODUTOR E INTERMEDIADOR (COMERCIANTE)
A NECESSIDADE DE
REGULAMENTAR A
Diante da PRÁTICA ECONÔMICA.
presença do

intermediador PODEROSAS ENTIDADES


BURGUESAS PASSAM A
surgem: DITAR AS REGRAS PARA
A REGULAMENTAÇÃO
DAS RELAÇÕES
ECONÔMICAS E DAS
PROFISSÕES EM GERAL.

SÃO AS CORPORAÇÕES
DE OFÍCIO.

LEIS EM DESCOMPASSO COM MOMENTO SOCIAL E HISTÓRICO;


Cada Corporação têm


regras próprias destinadas
a disciplinar as relações
entre seus membros.

Nasce o direito comercial


consuetudinário, porém
estatutário, fundado nos usos
e costumes de cada
corporação.

Essa jurisdição particular dos


mercadores vinculava em
princípio apenas os membros
das corporações.
Aumento do poder econômico das
corporações = expansão do poder.
Consequentemente, maior abrangência
aos atos comerciais.
Tutela do direito comercial é
determinada a partir do sujeito.
Período subjetivo( deixa para trás os
antingos modelos para era do direito
empresarial).
Promulgação do Código Comercial francês (1808).

Relações de direito privado em civis e comerciais devidamente


classificadas. Bem como regras próprias a cada regime.

No Brasil:

Teoria dos atos do comércio com o Código Comercial de 1850.

Importante: prática de atos comerciais; e não mais a qualificação


enquanto comerciante.

Qualquer pessoa capaz que praticasse atos do comércio de forma


habitual e profissional poderia ser qualificada como comerciante.
Código Comercial omisso com relação aos
atos de comércio.

Normatização no Regulamento 737, de 1850.


Definição das matérias relacionados aos


Tribunais do Comércio. compra e venda de bens móveis e semoventes
no atacado ou varejo, para revenda ou aluguel;
indústria;
bancos;
logística;
espetáculos públicos;
seguros;
armação e expedição de navios.
Capitalismo em expansão.

Consequentemente, as atividades criadoras de riquezas.

A Itália em 1942 editou o Código Civil italiano, atenta a esta expansão.

Código Civil italiano:

unificação do direito privado;


adoção da teoria da empresa;
Teoria da empresa:

direito comercial na base da organização da atividade


econômica.
toda atividade econômica exercida de forma organizada
passa a contar com a tutela do direito comercial;

Judiciário brasileiro adotou a teoria da empresa.


Descompasso da lei comercial brasileira de 1850 e
realidade econômica.
Legislações brasileiras que adotaram a teoria da
empresa:
CDC – 1990.
Lei de Locação Predial e Urbana – 1991.

Consagração da teoria apenas em 2002, com o


Código Civil.
Código Civil de 2002:

unifica o direito privado e


regulamenta o Código Comercial.
revoga parcialmente o Código
Comercial de 1850.
Código Civil 2002.

Livro II da Parte Especial:

Título I – Do Empresário, que trata da caracterização,


inscrição e capacidade do empresário;
Título II – Da Sociedade, subdividindo-se em dois
títulos: sociedades não personificadas e personificadas;
Título III – Do Estabelecimento;
Título IV – Dos Institutos Complementares, que trata do
registro do empresário, seu nome, prepostos e sua
escrituração.
Lei 10.406/2002

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/200
2/l10406compilada.htm
Ufa! Vencemos o contexto hostórico .

E antes de inicarmos empresário, empreendedorismo,


vamos descobrir que tipo de lider nós somos?
Perfil de liderança, qual é o seu?

Este texto serve para avaliar o estilo de liderança de cada pessoa.


O questionário compõe-se de 10 questões com três alternativas cada
questão (A, B, C).
Só pode ser escolhida uma alternativa de cada questão e não há
respostas certas nem erradas.
Simplesmente responda alternativa de sua preferência.
Ao final, depois de realizar a computação dos pontos obtidos em cada
alternativa, some-os e
distribua na tabela para ver o percentual de liderança ao qual se
enquadra.
IDENTIFIQUE SEU POTENCIAL DE LIDERANÇA
Bloco A: Assinale o comportamento que você adotaria se estivesse
exercendo a função de líder de um grupo.
1.
A ( ) Determino as tarefas, no trabalho de grupo, a cada membro,
pois acredito que assim
trabalharem mais produtivamente.
B ( ) Deixo a divisão de trabalho a critérios de cada membro do
grupo, assim eles desenvolvem
responsabilidade.
C ( ) Os membros do grupo devem reunir-se e deliberar o que o
grupo deverá realizar.
2.
A ( ) Participo aos membros do grupo, no início, a
orientação geral dos trabalhos.
B ( ) Deixo liberdade completa ao grupo, com um
mínimo de participação minha acerca da
orientação geral dos trabalhos.
C ( ) Acredito que orientação geral dos trabalhos
deve ser decisão do grupo, orientados por mim.
3.
A ( ) Escolho os companheiros de trabalhos de
cada membro na realização de tarefas, pois
conheço-os bem.
B ( ) Não deve haver participação minha na
escolha de companheiros de trabalho, no grupo.
C ( ) Os membros do grupo tem liberdade para
trabalhar com os companheiros que escolheram.
4.
A ( ) Sou pessoal no elogio aos membros do grupo
e acredito que isso possa motivá-los para o
trabalhos.
B ( ) Faço comentários espontâneos e pouco
freqüentes sobre a atividade dos membros.
C ( ) Sou objetivo e dirijo-me aos fatos, e não à
pessoa, nos meus elogios e críticas
5.
A ( ) Permaneço distante da participação ativa do
grupo, pois muita intimidade com os elementos
poderá influir no rendimento.
B ( ) Não tento avaliar ou regular a participação
dos elementos do grupo, a atividade é deles.
C ( ) Sou um membro normal do grupo, sem fazer
grande parte do trabalho.
6.
A ( ) Como líder preciso dar ordens aos membros
para que o grupo possa funcionar regularmente.
B ( ) No meu grupo cada um faz o que quer.
C ( ) Acredito que, como líder, não deva dar
ordens aos meus liderados.
Bloco B

Qual dessas frases você usaria?


7.
A ( ) Ótimo! Você é uma pessoa com cem por
cento de eficiência!
B ( ) Faça como achar melhor.
C ( ) O José fez realmente um bom trabalho.
8.
A ( ) Não, você não pode fazer isso assim; não está
bom.
B ( ) Não sei; faça da forma que lhe parecer mais
acertada.
C ( ) Você já tentou fazer isso de outra maneira?
9.
A ( ) O que importa em nosso grupo é a
produtividade e a quantidade de trabalho
realizado.
B ( ) O importante não é a produtividade, porém a
cordialidade entre os membros do grupo.
C ( ) O que vale no grupo é a motivação para o
trabalho
10.
A ( ) Os membros devem depender mais do líder
que do próprio grupo, pois o líder tem mais
conhecimento.
B ( ) Os membros não dependem de mim e só me
consultam quando necessário.
C ( ) As decisões são tomadas pelos próprios
membros do grupo
III – COMPUTAÇÃO DOS PONTOS E DETERMINAÇÃO
DO POTENCIAL
 Some os pontos dados nas alternativas A, B, C,
separadamente.
 Coloque o total de pontos da alternativa “A” em
frente à letra A do quadro abaixo; faça o
mesmo com as letras “B” e “C” transferido para a
linha P (letra B) e linha D (letra C).
 O total de pontos de “A”, “B” e “C” é multiplicado
(cada um deles) por 10.
 Na coluna “%” você terá o potencial de liderança
autocrática (letra A), o potencial de
liderança permissiva (P) e o potencial de liderança
democrática (D).
Fonte: Gilberto Teixeira, Prof. Doutor (FEA/USP

Você também pode gostar