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INSTITUTO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI

BACHARELADO EM DIREITO

ACADÊMICOS: Amanda Cristina Andreatta dos Santos


Crislaine Kronbauer
Diane Clíssia de Araújo Melo
Gabriel Gonçalves Zanon
José Emilson Freire de Melo
Letícia Malheiros
Monica Casali

RESUMO

AS SOCIEDADES COOPERATIVAS E SEU REGIME JURÍDICO NO ESTADO


DEMOCRÁTICO DE DIREITO- Berenice Sofal Delgado

Trabalho de Direito Empresarial apresentado


como requisito parcial para obtenção da nota AV2,
orientado pelo professor Sérgio.

Itajaí-SC
2023
1. INTRODUÇÃO

As cooperativas existem há muitos anos, sua primeira história é datada em 1844,


quando na cidade de Rochdale, no interior da Inglaterra, um grupo de pessoas decidiram montar juntas
um armazém. Juntos eles adquiriram alimentos em grandes quantidades para obter preços menores.
Depois, repartiram igualitariamente as compras entre os membros do grupo. Está estratégia não só
permitiu a sobrevivência dos trabalhadores, como os fez prosperar. No Brasil, a cultura cooperativista
ganhou força no início do século XIX, no estado de Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul.
Mas só se tornou lei em 1932, com o decreto nº 22.239. Desde então doutrinadores
vem tentando abalizar um conceito de sociedade cooperativa. Conforme sua conceituação, as
cooperativas são organizações que, por meio da união das forças econômicas de cada cooperado,
suprimem o intermediário, resultando na diminuição de despesas e distribuição das sobras, concorrendo
para a formação de uma economia entre os sócios, fim para o qual se organiza a empresa cooperativa.
A complexidade de conceituação decorre do fato de as sociedades cooperativas não se estabelecerem
apenas como uma sociedade beneficente de cunho meramente cultural, mas com fim econômico que
não visa ao lucro, e sim à melhor remuneração para o trabalho do cooperado.
O Código Civil de 2002, também apresentou uma definição para a sociedade
cooperativa mais voltada para a enumeração de suas características. A forma pela qual o Código Civil
conceitua a sociedade cooperativa, no entanto, é limitada e não consegue exprimir as especificidades
de sua realidade sócio-econômica, já que esses tipos societários podem ser estruturas extremamente
organizadas, produtoras de bens e serviços e com grande significação econômica para os cooperados e
para a sociedade em que estão inseridas.
Observa-se que vários autores e organismos internacionais partem da premissa de
organização empresarial, conceituando-a como uma junção dos elementos social (associativo) e
econômico (empresa). Assim, para se definir a cooperativa, é importante analisar o conceito de empresa
e como se delimita sua abrangência. Conforme sintetiza Eduardo Goulart Pimenta (2010, p. 20-21), a
definição jurídica de empresa contém quatro características principais: objeto, finalidade, forma e risco.
Sendo objeto, a atividade econômica exercida de forma habitual; risco refere-se à possibilidade de
prejuízo, a forma com os fatores de produção e finalidade sendo descrita com o intuito lucrativo.
A cooperativa não tem o intuito lucrativo das empresas, principalmente pelo fato de
que presta serviços para o cooperado e não aufere lucro por seu trabalho. Percebe-se, nas cooperativas,
algumas características do conceito jurídico de empresa, quais sejam: objeto, forma e risco. A única
característica que não é comum às cooperativas é a finalidade, afastando-a do conceito de empresa.
Pode-se conceituar, destarte, a sociedade cooperativa como: associação de pessoas físicas ou jurídicas
que unem suas forças de produção para desenvolver uma atividade econômica ou produzir bens e
serviços, sendo, ao mesmo tempo, proprietários e beneficiários, conforme sua participação, não
visando ao lucro, mas a satisfazer às necessidades comuns e, com isso, o bem-estar econômico e social,
orientados pelos princípios e valores do cooperativismo.

2. Natureza jurídica da sociedade cooperativa

Civilistas e comercialistas tentaram definir a sociedade cooperativa em seu campo de


estudo, porém as cooperativas constituem-se de atributos próprios, com aspectos de ambos.
A maioria dos ordenamentos identifica na cooperativa a natureza jurídica de
sociedade, pela qual duas ou mais pessoas, mediante contrato, se reúnem visando consecução de
objetivo comum.
A primeira lei no Brasil que tentou dar forma a ela foi o Decreto n° 22.329 de 1946,
que definiu a natureza jurídica sui generis, sem explicações. Foi marco para nova sociedade, sendo
independente. Posteriormente houve a Lei n° 5.764/71, que contemplou atributos da cooperativa:
sociedade de pessoas, natureza jurídica própria e natureza civil, constituída a prestar serviços aos
associados. Portanto, neste caso, não se permite transferência de quotas a terceiros estranhos e atua-se
com unanimidade de decisões.
A cooperativa é portanto, voltada ao desenvolvimento de uma atividade econômica,
com participação dos cooperados no exercício do objeto social, bem como gestão de seus interesses,
seja no fornecimento ou distribuição de bens e serviços.
O cooperado outorga poderes a sociedade para que atue em seu nome. Sua
constituição é contrato de organização, em que todos se sujeitam ao estatuto e cooperados tem direitos
e obrigações.
O Código civil trouxe inovações, contemplando que Cooperativa somente pode ser
sociedade simples, remove a natureza civil, clarifica que não pode ser sociedade empresária.
Pautado nisso, as considerações do autor foram que se tem particularidades e
singularidade quanto à constituição, administração e princípios, não se deveria associá-la a outros tipos
societários (simples ou empresária).

3. As sociedades cooperativas na legislação brasileira

A Lei nº 5.764/71, conhecida como a Lei Geral das Cooperativas no Brasil, é uma
legislação específica que trata das características, do sistema operacional e da responsabilidade dos
cooperados nas cooperativas. Essa lei é bastante abrangente, contendo mais de 100 artigos que abordam
diversos aspectos relacionados às cooperativas.
Por outro lado, o Código Civil brasileiro também aborda as cooperativas, mas de
forma mais sucinta. No Código Civil, os aspectos relacionados às cooperativas são tratados em apenas
dez artigos. Esses artigos abordam principalmente os requisitos e características gerais das
cooperativas, sem entrar em detalhes ou questões controversas.
Com o advento da publicação do Código Civil, houve debates e discussões em
relação às possíveis antinomias (conflitos normativos) entre o Código Civil e a Lei Geral das
Cooperativas. Essas antinomias se referem a situações em que as normas das duas leis se entrelaçam
em conflito ou parecem ser contraditórias.
Uma das principais questões pendentes foi qual norma seria aplicável em casos
concretos envolvendo cooperativas. A Lei Geral das Cooperativas é uma legislação específica e
detalhada para regular as cooperativas, enquanto o Código Civil é uma lei mais ampla que trata de
diversas questões do direito civil, inclusive as cooperativas.
Em geral, prevaleceu o entendimento de que, nas questões específicas das
cooperativas, a Lei Geral das Cooperativas deve ser aplicada, pois é uma norma especializada e mais
direcionada ao tema. O Código Civil complementa as disposições da Lei Geral das Cooperativas em
casos em que esta última não traz detalhamentos ou quando há omissões.
No entanto, é importante ressaltar que, mesmo com a Lei Geral das Cooperativas e o
Código Civil, ainda podem existir questões controversas ou não previstas nas leis, que incentivam a
interpretação e aplicação pelos órgãos competentes e pelo Poder Judiciário. A interpretação doutrinária
e a jurisprudência também têm papel fundamental na definição de certos aspectos das cooperativas que
não estão expressamente previstos nas leis.

4. Características da sociedade cooperativa

O texto destaca características essenciais das cooperativas que são organizações


abertas na qual não podem impedir a entrada de membros com base em raça, sexo, política, religião,
desde que preencham os requisitos estatutários e possam assumir responsabilidades, como também não
podem vetar a saída dos cooperados ou admitir que alguém seja coagido a ingressar na sociedade
cooperativa, conforme a adesão voluntária, recepcionada pela lei que regulamenta as cooperativas,
porém, o Código Civil não trata diretamente sobre o assunto da adesão voluntária, pois há certas
limitações de acordo com o objeto social como é o caso das cooperativas de trabalho que permitem o
acesso as pessoas de acordo com a atividade ou profissão que exerçam ou propõem a realizar, também
pode ocorrer certa limitação de acordo com as características definido pelos sócios como o número
excessivo ou insuficiente de membros.
O capital social é suma importância as cooperativas que exercem atividade
econômica, caso o cooperado não tenha capital próprio para integralizar o capital social, a subscrição
poderá ser feita com a retirada de parte do movimento de cada pessoa a ser associado, em dinheiro ou
com os bens avaliados. Há possibilidade de constituir cooperativas sem o capital social com o propósito
da inclusão de pessoas em precária situação econômica, porém como toda e qualquer atividade
econômica envolve custos sendo difícil a criação de cooperativas sem recursos, visto que o capital
social tem a função de organizar e garantir as cooperativas em busca de seus objetivos. A variação do
capital social das cooperativas ou até mesmo a dispensa é uma característica importante que difere de
outros tipos societários, além de que o aumento ou redução do capital social não exige uma modificação
estatutária, a não ser que, ocorra a diminuição do mínimo estipulado pela oscilação e também, esse tipo
de sociedade não determina o direito ao voto e ao quórum nas assembleias de acordo com o valor
investidos, fazendo com que o poder de controle seja dado aos cooperados para obter a participação
efetiva nas tomadas de decisões.
Conforme o texto sobre os princípios das portas abertas, deverá ser harmonizado de
acordo com a atividade econômica em conjunto com a liberdade de associação, fazendo com que as
características fundamentais das cooperativas sejam mantidas, como a adesão voluntário que faz com
que o capital social não seja fixo e a sua variação seja garantida, facilitando a entrada e saída dos
cooperados e a não discriminação seja preservada.
Com o advento do CC/2002, abarcou-se a inovação em relação ao número mínimo
de constituintes de uma cooperativa. Anteriormente previa-se o mínimo de 20 pessoas. A inovação deu-
se ao não ficar número mínimo de integrantes, ficando a cargo dos associados. Há doutrinas que
preveem a possibilidade de constituir cooperativa com apenas duas pessoas, o número de 20 pessoas
previsto anteriormente é considerado alto e desestimula o empreendedorismo de cooperativa.
A lei nº 5.764/1971, lei das cooperativas, estabelece a forma organizacional de uma
cooperativa. Esta deve conter um Conselho de Administração ou Diretoria, composto por três
cooperados, e por um Conselho Fiscal, composto por três membros efetivos e três suplentes.
Ademais, a lei exige a renovação periódica desses conselhos. Portanto, para cumprir
as práticas societárias previstas na lei, insta necessário ter um mínimo de 13 cooperados.
O objetivo da exigência de um número mínimo de cooperados é estimular a união de
um maior número de membros, o que está de acordo com a essência do cooperativismo, que busca
melhorias econômicas, sociais e políticas por meio da cooperação entre as pessoas.
Outra característica importante das cooperativas é a limitação do valor subscrito por
cada cooperado, visando evitar a concentração do capital em poucas mãos. Diferentemente das
sociedades empresariais, onde uma pessoa ou grupo pode exercer o controle societário, nas
cooperativas cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do valor subscrito. A única
diferença baseada no capital ocorre na distribuição de juros, limitada a 12% ao ano sobre o valor
integralizado.
O Código Civil introduziu modificações relacionadas a essa limitação de detenção
de capital, empregando a expressão "soma do valor das quotas do capital social" em vez de "limitação
do número de quotas". Além disso, a nova lei não restringe a forma de subscrição do capital, permitindo
que seja proporcional ao movimento financeiro do cooperado ou aos bens comercializados.
Portanto, o número mínimo de cooperados para constituir uma cooperativa não é
fixado pelo Código Civil, mas a Lei das Cooperativas estabelece a necessidade de um mínimo de 13
cooperados para cumprir as práticas societárias. Além disso, as cooperativas limitam a detenção de
capital por cada cooperado, visando garantir a igualdade e evitar concentração de poder.
As cooperativas são regidas por dois princípios fundamentais: o princípio da
singularidade e o princípio da administração democrática. O princípio da singularidade estabelece que
cada sócio tem direito a apenas um voto, independentemente da quantidade de cotas que possui. Isso
significa que não importa o capital investido, todos os cooperados possuem igual poder de voto nas
deliberações da cooperativa. Já o princípio da administração democrática garante que todos os
cooperados têm o direito de votar e ser votados, ou seja, participar ativamente da gestão da cooperativa.
No que diz respeito ao quórum das assembleias, ele deve ser baseado no número de
cooperados presentes e não no capital representado. Isso significa que é a presença dos cooperados que
determina a validade das deliberações, e não a quantidade de capital investido por cada um. Essa regra
visa garantir a participação igualitária de todos os cooperados nas decisões da cooperativa.
No caso das cooperativas centrais, federações e confederações, é permitido o voto
por representação, ou seja, os cooperados podem ser representados por delegados indicados de acordo
com os estatutos da cooperativa. Essa possibilidade existe devido à composição dessas entidades, que
podem ser formadas tanto por pessoas jurídicas como por pessoas físicas.
No entanto, para as cooperativas singulares, aplica-se a norma do artigo 1.094, inciso
V, do Código Civil, que determina que cada associado tem direito a um voto, independentemente da
quantidade de cotas que possui. Além disso, é proibida a representação por mandatário. Isso significa
que cada cooperado deve estar presente nas assembleias para exercer seu direito de voto, reforçando o
princípio da participação democrática e igualitária.
Essas normas visam garantir a participação ativa e igualitária dos cooperados nas
decisões da cooperativa, evitando qualquer desigualdade baseada em critérios financeiros. As
cooperativas são organizações voltadas para o benefício e satisfação dos associados, sendo
consideradas sociedades de pessoas, e não de capitais.
Uma importante característica das cooperativas é o princípio da gestão democrática,
que garante a igualdade de voto a todos os associados, independentemente da quantidade de cotas que
possuem. Esse princípio estabelece que cada cooperado tem o direito de interferir no destino da
cooperativa por meio de um único voto. Décio Zylbersztajn destaca que nas cooperativas os direitos
de propriedade estão acima da corporação, e cada membro tem o poder de influenciar as decisões da
empresa de acordo com o princípio do voto igualitário.
A Lei das Cooperativas, em seu artigo 4º, inciso VI, menciona essa característica das
cooperativas, ressaltando que o quórum para deliberações nas assembleias deve ser baseado no número
de associados presentes, sem levar em consideração a proporção do capital social de cada um. No
entanto, o Código Civil fez algumas alterações, destacando que essa norma se aplica especialmente às
cooperativas sem capital social e omitindo a possibilidade das cooperativas centrais, federações e
confederações optarem pelo critério da proporcionalidade. A doutrina majoritária entende que, nessas
entidades, é possível adotar o voto por representação, desde que respeitando a proporcionalidade entre
o número de delegados e o número de cooperados.
Em resumo, o princípio da gestão democrática nas cooperativas garante que cada
associado tenha igualdade de voto, independentemente do capital que possua, permitindo a participação
ativa de todos os cooperados nas decisões da cooperativa.
O texto aborda a ausência de fins lucrativos como uma característica das
cooperativas, diferenciando-as das sociedades empresárias. Destaca-se a distinção entre o conceito de
lucro e a distribuição de resultados e sobras líquidas nas cooperativas. Enquanto o lucro é entendido
como a diferença entre os capitais empregados e retirados em um negócio, as cooperativas trabalham
com sobras líquidas, que são o resultado positivo após o pagamento das despesas da cooperativa.
É ressaltado que as cooperativas não podem gerar lucro devido à proibição legal, mas
sim sobras. As sobras representam a diferença entre os recursos aportados pelos cooperados e as
despesas efetivamente despendidas. Por outro lado, o prejuízo refere-se à perda patrimonial decorrente
da atividade econômica.
A divisão das despesas nas cooperativas ocorre de duas formas: rateio proporcional
à participação de cada cooperado e distinção entre despesas gerais e variáveis. As despesas gerais são
divididas igualmente entre os cooperados, enquanto as despesas variáveis variam de acordo com o
envolvimento de cada cooperado nas operações da cooperativa.
As sobras líquidas e os prejuízos são rateados de forma proporcional à participação
de cada cooperado nos serviços prestados pela cooperativa. Essa sistemática difere das sociedades
empresárias, em que a distribuição dos resultados é proporcional ao capital investido por cada sócio.
Nas cooperativas, busca-se o princípio do retorno, em que as sobras retornam aos cooperados como
proprietários reais, levando em consideração o trabalho fornecido ou o capital investido.
Em suma, o texto destaca a peculiaridade das cooperativas em relação à distribuição
de resultados, enfatizando o princípio do retorno e a busca por uma justa distribuição das sobras
proporcionais às operações de cada cooperado.
É a última característica listada pelo código civil, sobre a sociedade cooperativa. São
dois fundos obrigatórios e outros facultativos.
São obrigatórios: Fundo de reserva e o Fundo de assistência técnica educacional e
social, conhecida como FATES.
Fundo de reserva é constituído por no mínimo 10% das sobras liquidas do exercício.
O objetivo desse fundo é formar uma reserva destinada a responder por eventuais perdas da
cooperativa.
FATES é constituído por no mínimo 5% das sobras liquidas do exercício. Sendo o
objetivo de sua formação a realização de atividades sociais voltadas para o desenvolvimento de ensino
e difusão do cooperativismo.
Além dos fundos obrigatórios a lei das cooperativas em seu art 18 §1º permite a
criação de fundos facultativos rotativos e divisíveis constituídos pelos cooperados com o intuito de
investimento ou acúmulo de reserva para implementação da atividade econômica exercida pela
cooperativa. Podem ser investimentos voluntários ou qualquer outra forma de captação de recurso.
Os fundos obrigatórios são indivisíveis, decorre do princípio da “distribuição
desinteressada”, sendo assim proibida sua repartição aos sócios. Salvo nos casos de liquidação em que
serão entregues ao BANCO NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO S/A.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As sociedades cooperativas são estruturas societárias de natureza jurídica própria, se


destacando por princípios particulares voltados para a prestação de serviços dos cooperados , que
participam da realização do objeto social com a finalidade de obter benefícios sociais e econômicos.
O trabalho cooperativo tem sido importante para a complementação da prestação de
saúde, sendo uma importante alternativa para grande parte da população que se depara com a
insuficiência do estado em prover com qualidade e universalidade os serviços de saúde. Sendo assim a
iniciativa privada exerce importante papel de complementação da rede pública de atendimento, atuando
as cooperativas médicas nesse complexo sistema. Além disso as cooperativas médicas podem exercer
poder compensatórios num mercado imperfeito, buscando equilíbrio na assistência entre os agentes do
sistema em que a demanda é inesgotável e o objeto é saúde e em última análise a própria vida.

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