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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - IFES CAMPUS COLATINA

CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ANA CLAUDIA DUTRA DA SILVA


DEYVID CASAGRANDE

APRENDIZAGEM E AUTO-ORGANIZAÇÃO

Colatina
2022
ANA CLAUDIA DUTRA DA SILVA
DEYVID CASAGRANDE

APRENDIZAGEM E AUTO-ORGANIZAÇÃO

Relatório de Pesquisa apresentado à


disciplina de Antropologia
Organizacional, como requisito parcial
para obtenção de aprovação na
disciplina.

Prof.ªOrientadora: Gessélia da Costa


Silva de Ataydes

Colatina
2022
APRENDIZAGEM E AUTO-ORGANIZAÇÃO

As organizações possuem suas conexões, possuem pessoas e une cada parte


em um todo que se torna uma grande empresa. O que se pode aprofundar
nisso é que cada organismo que compõe aquela organização possui sua
devida função e objetivo. Elas completam suas atividades trabalhando juntas
mesmo que possuam especializações.

Este pensamento faz alusão a 2 tipos de paradoxos que tentam evidenciar a


forma com a qual o cérebro trabalha.

O primeiro é paradoxo de serem holográficas as funcionalidades do cérebro.


Não existe separação. Um exemplo, a imagem é projetada no fundo de nossos
olhos são enviadas informações para todo o cérebro que funciona como um
todo em uma análise do cenário exterior e o todo sente e sintetiza, de forma
que não haja uma parte trabalhando separadamente.

Não existe aqui a definição de formação de informações concentradas em


algum ponto específico. Sendo assim, não há no que se falar em “divisão de
tarefas”. O interessante é que, partindo desta visão, sugerida por Karl Pribram,
as informações não se perderiam. Elas podem ser regeneradas em outras
partes do cérebro, que funcionam de forma descentralizada.

Em partes a explicação holográfica não foge de especialização de algumas


áreas cerebrais. Isso pode sugerir que nosso cérebro pode ser tanto
holográfico quanto especializado.

Quando nos referimos a especializados, queremos nos retratar ao paradoxo


que acredita que cada área do cérebro fica responsável por uma tarefa. A única
coisa que o torna “holográfico” seria o fato de a informação passar por toda a
rede neural, porém a atividade fica concentrada em apenas um “setor”.

Exemplificando, o sistema límbico do nosso cérebro é o responsável por


nossas emoções. Sendo assim, esta departamentalização acontece ali, porém
muitas outras áreas que envolvem as reações físicas e a racionalidade, como o
córtex pré-frontal que guarda os recursos chaves: informação, o conhecimento
e o aprendizado.
Podemos então pontuar a similaridade do nosso funcionamento cerebral com
as organizações, pois elas também funcionam desta forma.

As organizações possuem setores que se comunicam entre si e necessitam de


uma boa rede de conexões para funcionarem juntos, porém cada um com a
sua particularidade.

Um time de SESMT. (Serviço especializado em segurança e medicina do


trabalho) possui um engenheiro do trabalho, um médico do trabalho, um
enfermeiro do trabalho e um técnico de segurança do trabalho.

Estes profissionais precisam de uma boa conexão entre si para chegar à


excelência de prestar um serviço de qualidade a fim de diminuir os riscos de
doenças e acidentes no trabalho, mas cada um tem a sua função específica.
Um de elaborar os laudos a serem seguidos a respeito do risco analisado,
outro acompanha os riscos com exames e observações clínicas da saúde do
funcionário, outro acompanha de perto a saúde e prevenção de doenças no
trabalho e realiza os primeiros socorros dos colaboradores e o último observa
se todas as regras e medidas de segurança estão sendo devidamente seguida
pelos colaboradores.

Assim como o cérebro possui um desenvolvimento com o tempo, ou seja,


evoluindo de alguma forma, quanto mais conhecimento e experiencia você
adquirir, melhor vai ser o seu nível de sucesso, que está baseado nos seus
objetivos e aonde você quer chegar. Nas empresas também funciona de forma
parecida, quanto mais capacitados e motivados estão os funcionários melhor é
o desenvolvimento de suas atividades, com isso, melhor o desempenho da
empresa com o papel que visa cumprir e com a sua “razão de ser”;

É possível criar "organizações que aprendem", com capacidade de serem tão


flexíveis, elásticas e engenhosas quanto o funcionamento do cérebro?

É possível distribuir as capacidades de inteligência e controle através de uma


empresa, de modo que o sistema em sua totalidade possa auto-organizar-se e
evoluir de acordo com os novos desafios?
IMAGENS DO CÉREBRO

Holografia usa câmaras sem lentes guarda o todo em cada uma das partes

se a placa holográfica que está gravando a informação quebrar, qualquer


pedaço individual pode ser usado para reconstruir a imagem inteira

O neurocientista Karl Pribram sugeriu que o cérebro funciona de acordo com


princípios holográficos: que a memória é distribuída por todo o cérebro e,
portanto, pode ser reconstituída a partir de qualquer de suas partes.

A evidência holográfica enfatiza uma forma de inteligência mais


descentralizada e distribuída.

A complementaridade também é ilustrada pela evidência de que, embora cada


pessoa possa mostrar uma predominância do lado esquerdo ou do lado direito
do cérebro numa tarefa específica, os dois hemisférios são necessários para a
execução de certa ação ou para a solução de determinado problema.

Não existe uma inteligência principal, centralizada! O cérebro como um sistema


empenha-se num conjunto incrivelmente diversificado de atividades paralelas
que fazem contribuições complementares e concorrentes ao que acaba
surgindo como um padrão coerente.
REFERÊNCIAS

MORGAN, Gareth. Imagens da organização. 2. ed. São Paulo: Atlas S.A.,


2006. 381 p. Tradução de: GENI G. GOLDSCHMIDT.

ESLEN Delanogare - Bloco 2 (083) | À Deriva Podcast com Arthur Petry. [S.I.]:
À Deriva Podcast, 2021. (209 min.), son., color. Disponível em:
https://youtu.be/q9JfvurLP3g. Acesso em: 04 dez. 2022.

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