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Cirurgia

Questões Para Concursos


Cirurgia
Questões Para Concursos

01 (INSTITUTO EXCELÊNCIA - PREFEITURA DE CANOI-


NHAS/SC - 2019) O abdome é frequentemente
acometido por lesões penetrantes e por traumas



Doença de Crohn.
Apendicite.
Diverticulite.
fechados. No trauma abdominal contuso, quais são Ⓓ Coledocolitíase.
os órgãos mais comumente afetados? Ⓔ Nenhuma das alternativas.

Ⓐ Baço e pâncreas. GRAU DE DIFICULDADE


Ⓑ Fígado e pâncreas.
Ⓒ Baço e fígado. RESOLUÇÃO:
Ⓓ Baço, apenas. Alternativa A: INCORRETA. A paciente apresenta quadro
Ⓔ Nenhuma das alternativas. sugestivo de apendicite, sem histórico de diarreia
crônica ou outras lesões em trato gastrointestinal.
GRAU DE DIFICULDADE Alternativa B: CORRETA. A alternativa descreve acha-
dos típicos de apendicite na tomografia computa-
RESOLUÇÃO: dorizada: borramento da gordura periapendicular,
Alternativa A: INCORRETA. A lesão pancreática é rara, apêndice > 6 mm de diâmetro, espessamento focal
correspondendo a 10 a 12% de todos os traumas apical do ceco, apendicolito, líquido pericecal, abs-
abdominais. A maioria delas é secundária a trauma cesso e adenopatia regional.
penetrante. Alternativa C: INCORRETA. A paciente apresenta evidên-
Alternativa B: INCORRETA. cia de acometimento do apêndice cecal em tomo-
Alternativa C: CORRETA. Estatisticamente, baço e fígado grafia, sem sinais de inflamação colônica.
são os órgãos mais lesados em traumatismos abdo- Alternativa D: INCORRETA. A paciente não apresenta
minais fechados, sendo o primeiro mais frequente- quadro de icterícia obstrutiva ou sinais de dilata-
mente lesado em relação ao segundo. O trauma ab- ção das vias biliares em tomografia.
dominal fechado é o principal mecanismo de lesão Alternativa E: INCORRETA. Quadro sugestivo de apendi-
abdominal. O fígado (35 a 45%) e o baço (40 a 55%) cite, com alternativa disponível na letra B.
são os órgãos mais acometidos. RESPOSTA: Ⓑ
Alternativa D: INCORRETA. Na questão é perguntado, no
plural, quais são os órgãos mais afetados; no entan-
to, nesta alternativa temos apenas um.
Alternativa E: INCORRETA.
RESPOSTA: Ⓒ
03 (INSTITUTO EXCELÊNCIA - PREFEITURA DE CANOI-
NHAS/SC - 2019) Os tumores benignos ocasio-
nalmente podem crescer muito, provocando alte-
rações. Caso seja necessário tratamento, geralmen-
te o paciente é submetido à cirurgia. Qual o tipo

02 (INSTITUTO EXCELÊNCIA - PREFEITURA DE CANOI-


NHAS/SC - 2019) Paciente do sexo feminino,
45 anos, tomografia computadorizada apresenta
mais comum de tumor benigno do fígado?

Ⓐ Hiperplasia Nodular Focal.


acentuada distensão líquida do apêndice na fossa Ⓑ Adenoma Hepático.
ilíaca direita, com espessamento parietal e borra- Ⓒ Hemangioma.
mento da gordura adjacente. Qual o provável diag- Ⓓ Hepatoblastoma.
nóstico? Ⓔ Nenhuma das alternativas.
16▕ Cirurgia

GRAU DE DIFICULDADE também apresenta duas modalidades terapêuticas


para o tratamento da coledocolitíase.
RESOLUÇÃO: Alternativa C: INCORRETA. Diferente das vias urinárias,
Alternativa A: INCORRETA. Apesar de ser a neoplasia só- não realizamos litotripsia para cálculos biliares.
lida mais comum, a hiperplasia nodular focal (HNF) Alternativa D: INCORRETA. Assim como na alternativa A,
ainda é menos frequente que o hemangioma. A em geral a exploração da via biliar não é a primeira
prevalência nos tumores hepático benignos é de opção de tratamento, mas sim a CPRE.
< 0,1%. Alternativa E: INCORRETA.
Alternativa B: INCORRETA. Este é um tumor benigno RESPOSTA: Ⓑ
menos frequente que o HNF e o hemangioma, mas
deve ser sempre lembrado pelo risco de sangra-
mento e transformação maligna; está correlaciona-
do com o uso de terapêutica hormonal. A prevalên-
cia nos tumores hepático benignos é de < 0,01%.
05 (INSTITUTO EXCELÊNCIA - PREFEITURA DE CANOINHAS/
SC - 2019) A pancreatite aguda é uma inflama-
ção pancreática que pode determinar síndrome de
Alternativa C: CORRETA. É o tumor hepático benigno resposta inflamatória sistêmica, acarretando signifi-
mais comum, com incidência estimada na popula- cativa morbidade e mortalidade. Das alternativas a
ção entre 1 a 20%, e prevalência nos tumores hepá- seguir, quais são as causas mais frequentes relacio-
ticos benignos de 2 a 7%. nadas ao desenvolvimento de pancreatite aguda?
Alternativa D: INCORRETA. Tumor maligno e raro do
fígado. Ⓐ Abuso de álcool e hipertrigiceridemia.
Alternativa E: INCORRETA. Ⓑ Colelitíase e abuso de álcool.
RESPOSTA: Ⓒ Ⓒ Colelitíase e hipercalcemia.
Ⓓ Hipertrigiceridemia e colelitíase.
Ⓔ Nenhuma das alternativas.

04 (INSTITUTO EXCELÊNCIA - PREFEITURA DE CANOI-


NHAS/SC - 2019) Coledocolitíase é a formação
ou presença de cálculos dentro dos ductos biliares.
GRAU DE DIFICULDADE

Pode causar cólica biliar, obstrução biliar, pancre- RESOLUÇÃO:


atite biliar ou infecção de ductos biliares (colangi- Alternativa A: INCORRETA. Apesar do risco aumentado
te). Das opções abaixo, qual o exame diagnóstico de pancreatite nos pacientes com hipertrigliceride-
e o tratamento de escolha adequados para a cole- mia, a litíase biliar e o abuso de álcool são etiolo-
docolitíase? gias mais frequentes de pancreatite aguda.
Alternativa B: CORRETA. Juntas, essas duas etiologias
Ⓐ Colangiopancreatografia por ressonância por são responsáveis por mais de 80% dos casos de
via endoscópica (CPRE) e exploração laparoscópi- pancreatite aguda, podendo chegar a 95% em al-
ca do colédoco. gumas referências.
Ⓑ Colangiopancreatografia por ressonância mag- Alternativa C: INCORRETA. A litíase biliar é a principal
nética ou por via endoscópica (CPRE) e descom- causa de pancreatite aguda, responsável por 70%
pressão precoce cirúrgica ou endoscópica. dos casos. A hipercalcemia também é uma etiolo-
Ⓒ Colangiopancreatografia por ressonância mag- gia para a doença, porém rara.
nética e litotripsia. Alternativa D: INCORRETA.
Ⓓ Colangiopancreatografia por ressonância mag- Alternativa E: INCORRETA.
nética e exploração laparoscópica do colédoco. RESPOSTA: Ⓑ
Ⓔ Nenhuma das alternativas.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO:
06 (CEFET BAHIA - POLICLÍNICA DA REGIÃO DE SIMÕES
FILHO/BA - 2019) A ação inicial dos anestésicos
locais é:
Alternativa A: INCORRETA. Apesar de a CPRE poder ser
um método diagnóstico de coledocolitíase, a ex- Ⓐ paralisia motora.
ploração laparoscópica do colédoco não é a primei- Ⓑ perda da propriocepção.
ra opção terapêutica. Ⓒ vasodilatação periférica.
Alternativa B: CORRETA. Alternativa correta, que não Ⓓ perda da sensibilidade térmica e dolorosa.
só exemplifica os métodos diagnósticos como Ⓔ perda de sensibilidade ao tato e à pressão.
Questões Para Concursos ▏ 17

RESPOSTA: Ⓒ
GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO:
Alternativa A: INCORRETA. A paralisia motora é a última
alteração induzida pelos anestésicos locais.
08 (CEFET BAHIA - POLICLÍNICA DA REGIÃO DE SIMÕES
FILHO/BA - 2019) As fórmulas de ressuscitação
volêmica nos pacientes adultos queimados são uti-
Alternativa B: INCORRETA. Esta é a penúltima das altera- lizadas como guias iniciais na hidratação desses pa-
ções a ocorrer com anestésicos locais. cientes. A fórmula de Brooke modificada consiste
Alternativa C: CORRETA. Todas as alterações sensoriais em ___ ml x kg x %SCQ de cristaloides. A alternati-
causadas pelo anestésico local ocorrem posterior- va que preenche, corretamente, as lacunas do tre-
mente à vasodilatação periférica e na seguinte se- cho acima é:
quência: primeiro as autonômicas (e por isso a va-
sodilatação), depois a sensibilidade térmica, dolo- Ⓐ 0,5
rosa e tátil, a seguir as relações de pressão e vibra- Ⓑ 1,0
ção e, por último, as propriocepção e motoras. Ⓒ 1,5
Alternativa D: INCORRETA. Comentado na alternativa C. Ⓓ 2,0
Alternativa E: INCORRETA. Comentado na alternativa C. Ⓔ 2,5
RESPOSTA: Ⓒ
GRAU DE DIFICULDADE

07 (CEFET BAHIA - POLICLÍNICA DA REGIÃO DE SIMÕES FI-


LHO/BA - 2019) __________________ constitui
uma das principais mudanças no Advanced Trauma
RESOLUÇÃO:
Alternativa A: INCORRETA.
Alternativa B: INCORRETA
Life Suporte (ATLS) 2018 em relação ao choque hi- Alternativa C: INCORRETA.
povolêmico hemorrágico. A alternativa que preen- Alternativa D: CORRETA. Sobre a ressuscitação volêmi-
che, corretamente, a lacuna do trecho acima é: ca em pacientes vítimas de queimaduras, a fórmula
de Brooke modificada propõe 2 ml x kg x %SCQ de
Ⓐ O acesso venoso único com jelco 16. cristaloides para reposição volêmica, diferente da
Ⓑ A suspensão do uso de ácido tranexâmico. tradicional formula de Parkland, que utiliza 4 ml de
Ⓒ A mudança da regra de hemotransfusão que ringer lactato especificamente.
passou para 1:1:1. Alternativa E: INCORRETA.
Ⓓ A ressuscitação inicial com cristaloides que pas- RESPOSTA: Ⓓ
sou para 1500 ml.
Ⓔ A não indicação da arteriografia em sangra-
mentos por fratura pélvica.

GRAU DE DIFICULDADE
09
reta.
(FUNDEP - PREFEITURA DE ERVÁLIA/MG - 2019) Em
relação ao choque, assinale alternativa cor-

RESOLUÇÃO: Ⓐ O choque séptico responde bem à reposição


Alternativa A: INCORRETA. É indicada punção venosa volêmica.
única com jelco 18, não o 16. Ⓑ Hipotensão arterial com taquicardia concomitan-
Alternativa B: INCORRETA. O ATLS ainda mantém a te é sinal patognomônico de choque neurogênico.
orientação o uso do ácido tranexâmico dentro de 3 Ⓒ No choque cardiogênico, ocorre redução da
horas do trauma, diminuindo mortalidades. fração de ejeção dos ventrículos e diminuição do
Alternativa C: CORRETA. Quando o paciente necessita débito cardíaco.
de mais de 10 bolsas de hemácia em 24 h (ou > 4 Ⓓ O choque hipovolêmico em adulto de 70 kg só
bolsas em 1 hora), recomenda-se transfusão empí- acontece se ocorrer perda sanguínea de pelo me-
rica de plasma e plaquetas na proporção 1:1:1. nos 500 mL.
Alternativa D: INCORRETA. A ressuscitação inicial deve
ser feita com 1 L de cristaloides. GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa E: INCORRETA. A arteriografia continua
indicada para pacientes com trauma pélvico com RESOLUÇÃO:
instabilidade hemodinâmica, excluídas outras Alternativa A: INCORRETA. Por ser um choque com
causas de instabilidade hemodinâmica. maior componente distributivo, apesar de uma
18▕ Cirurgia

resposta transitória à reposição de volume no coterapia como tratamento pré-emptivo de infec-


choque séptico, a melhor resposta ocorre com a ções com drogas voltadas a microrganismos aeró-
utilização de vasopressores. bios e anaeróbios. A primeira linha seria a amoxici-
Alternativa B: INCORRETA. O choque neurogênico apre- lina/clavulonato.
senta como característica a hipotensão associada a RESPOSTA: Ⓒ
bradicardia por interrupção do estímulo simpático
cardioacelerador no trauma raquimedular.
Alternativa C: CORRETA. Resposta correta e bem descri-
ta quanto à fisiopatologia do choque cardiogênico.
Alternativa D: INCORRETA. Segundo a classificação de
11 (FUNDEP - PREFEITURA DE ERVÁLIA/MG - 2019) Con-
sidere que um paciente de 28 anos de idade
foi retirado desfalecido de um cômodo de uma ca-
choque do ATLS, o choque grau I ocorre por uma sa em chamas. Apresentava queimaduras de 2º e
perda volêmica de até 750 ml. 3º graus em tórax, abdome e membros superiores,
RESPOSTA: Ⓒ em 42% do corpo. Em relação aos cuidados iniciais
com esse paciente, assinale a alternativa correta.

10 (FUNDEP - PREFEITURA DE ERVÁLIA/MG - 2019) Ana-


lise o caso clínico a seguir. Um paciente, víti-
ma de mordedura canina com extensa lesão irregu-
Ⓐ A oferta de O2 a 100% deve ser evitada para não
agravar o edema pulmonar, comum nessas situações.
Ⓑ Deve receber injeção subcutânea ou intramus-
lar no lado direito da face, é levado ao HPS. Informa cular de analgésico opioide.
ser o proprietário do animal, que é vacinado contra Ⓒ Deve-se iniciar reanimação volêmica com solu-
raiva. Relata também ter ele mesmo recebido três ção de Ringer Lactato.
doses de vacina contra tétano há 3 anos. Sobre es- Ⓓ Tem indicação de entubação traqueal profilática.
se caso, assinale alternativa incorreta.
GRAU DE DIFICULDADE
Ⓐ Não há necessidade de vacinação antitetânica
nem de imunoglobulina antitetânica. RESOLUÇÃO:
Ⓑ Pode ser feita sutura primária. Alternativa A: INCORRETA. Lembre-se de que o pacien-
Ⓒ Deve ser providenciada limpeza da ferida com te vítima de queimadura é um paciente vítima de
água oxigenada para prevenção de infecção por trauma e, com isso, deve seguir as normas do ALTS
agentes anaeróbicos. e receber oxigênio suplementar inicialmente.
Ⓓ Indica-se o uso de antibiótico. Alternativa B: INCORRETA. Esse paciente deve receber
analgesia potente, com uso de opioides, mas por
GRAU DE DIFICULDADE via intravenosa para absorção e efeito rápidos.
Alternativa C: CORRETA. A reposição volêmica do pa-
RESOLUÇÃO: ciente queimado nas primeiras 24 h deve ser realiza-
Alternativa A: INCORRETA. O paciente apresenta vacina- da com Ringer Lactato, utilizando como cálculo para
ção contra tétano recente (3 doses ou mais e últi- o volume a ser administrado a fórmula de Parkland.
ma dose há menos de 5 anos), sem indicação de re- Alternativa D: INCORRETA. Paciente sem sinais de com-
forço de dose. prometimento da via aérea (escarro carbonáceo,
Alternativa B: INCORRETA. Tradicionalmente, recomen- fuligem em oro/nasofaringe, rouquidão pós-quei-
da-se não suturar ferimentos por mordedura por ter madura, queimadura de vibrissas) inicialmente po-
alto grau de contaminação. Porém, a American Aca- de receber oxigênio suplementar por máscara de
demy of Family Physicians (AAFP) revisou os estudos O2 não reinalante.
envolvendo fechamento de feridas por mordedura RESPOSTA: Ⓒ
e as incidências de complicações. As evidências le-
vam a recomendações de nível B e orientam que

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feridas de baixo risco de infecção podem ser fecha- (FUNDEP - PREFEITURA DE ERVÁLIA/MG - 2019) Em
das caso haja desejo de melhor resultado estético. relação ao uso de antibiótico profilático em
Alternativa C: CORRETA. Atualmente não indicamos a cirurgia, assinale a alternativa correta.
limpeza com água oxigenada para prevenção de
infecção por agentes anaeróbicos, uma vez que ela Ⓐ Devem-se utilizar preferencialmente antibióti-
agride o tecido. cos bacteriostáticos.
Alternativa D: INCORRETA. Paciente vítima de mordedu- Ⓑ É raro o surgimento de cepas de microrganis-
ra de cão obrigatoriamente deve receber antibioti- mos resistentes ao antimicrobiano utilizado.
Cirurgia
Questões Para Residência
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Questões Para Residência

01 (UNICAMP - SP - 2018) A conduta para o pacien-


te que faz uso de varfarina no período pré-
-operatório é:
O2 15 L/min) = 89%; tórax: escoriações, hemato-
mas e crepitação à palpação à direita, movimen-
to paradoxal, murmúrio vesicular diminuído em
base direita. Radiograma de tórax no leito: opa-
Ⓐ Suspender a dose de varfarina do dia anterior, cificação no terço médio e inferior direito e fratu-
iniciando heparina de baixo peso molecular em do- ras em dois pontos do quinto ao oitavo arcos cos-
se profilática. tais. A HIPÓXIA É CAUSADA POR:
Ⓑ Ajustar a dose de varfarina para manter RNI
abaixo de 1,5 no dia da cirurgia, iniciando hepari- Ⓐ Movimento paradoxal pelo retalho móvel.
na de baixo peso molecular em dose terapêutica. Ⓑ Contusão pulmonar e dor pelas fraturas.
Ⓒ Suspender a dose de varfarina cinco dias antes Ⓒ Hipotensão arterial.
do procedimento, iniciando heparina de baixo pe- Ⓓ Hemotórax à direita.
so molecular em dose terapêutica.
Ⓓ Substituir a dose de varfarina por anticoagulan- GRAU DE DIFICULDADE
te oral inibidor de fator Xa trinta dias antes do pro-
cedimento. RESOLUÇÃO:
Alternativa A: INCORRETA. 
GRAU DE DIFICULDADE Alternativa B: CORRETA. Paciente vítima de trauma to-
rácico apresenta-se com hipoxemia (saturação <
RESOLUÇÃO: 90%). Ao exame do tórax, nota-se a presença de
Alternativa A: INCORRETA. A varfarina deve ser suspen- movimento paradoxal, que é o colabamento do
sa 5 DIAS antes do procedimento. Para manter a segmento lesionado quando o indivíduo inspira e
anticoagulação, a estratégia é iniciar uma heparina o abaulamento quando ele expira. Isso é típico de
em dose PLENA, de modo a suspender a heparina tórax instável, determinado quando temos fraturas
não fracionada 6 horas antes da cirurgia e a hepari- de dois ou mais arcos costais consecutivos, sendo
na de baixo peso molecular 24 horas antes. que cada arco está fraturado em no mínimo dois
Alternativa B: INCORRETA. Ver comentário da alternativa A. pontos. O afundamento torácico pode interferir na
Alternativa C: CORRETA. Ver comentário da alternativa A. dinâmica respiratória através de três mecanismos:
Alternativa D: INCORRETA. Poderia ser feita uma ponte deformidade da caixa torácica, dor na movimen-
para o inibidor do fator Xa, porém este deveria ser tação e contusão pulmonar. A contusão do parên-
suspenso 24 horas se a cirurgia for de baixo risco de quima pulmonar causa sangramento para dentro
sangramento ou 48 horas antes do procedimento, do parênquima e os alvéolos são preenchidos por
se este tiver alto risco de sangramento. sangue, diminuindo o espaço para troca gasosa.
RESPOSTA: Ⓒ No caso de um trauma de alto impacto como esse,
temos um raio X e exame físico compatíveis com
contusão pulmonar, que, juntamente com a dor ge-

02 (UNICAMP - SP - 2018) Homem, 21 anos, é leva-


do à Unidade de Pronto Atendimento após
queda de uma viga de concreto sobre o tórax.
rada pelas fraturas, resulta na principal hipótese da
origem da hipóxia. As medidas clínicas iniciais são:
oferecer O2 umidificado, reposição volêmica cuida-
Exame físico: PA = 100 x 70 mmHg, FC = 110 bpm, dosa, analgesia adequada e fisioterapia.
FR = 36 irpm, oximetria de pulso (sob máscara de Alternativa C: INCORRETA. 
36▕ Cirurgia

Alternativa D: INCORRETA.  Ⓐ Embolia arterial aguda; tratamento endovascular.


RESPOSTA: Ⓑ Ⓑ Trombose arterial aguda; revascularização com
safena.
Ⓒ Trombose arterial aguda; tratamento endovas-

03 (UNICAMP - SP - 2018)  Homem, 54 anos, sub-


metido a hepatectomia, com sangramento
aumentado no intraoperatório devido a intercor-
cular.
Ⓑ Embolia arterial aguda; heparinização.
Ⓔ Trombose arterial aguda; heparinização.
rências cirúrgicas, recebendo mais de dez unida-
des de concentrado de hemácias num período de GRAU DE DIFICULDADE
seis horas. NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO PODE-
RÁ OCORRER: RESOLUÇÃO:
Alternativa A: CORRETA. A questão nos traz um pacien-
Ⓐ Hipocalcemia. te que apresenta quadro agudo de oclusão arterial
Ⓑ Hipercalemia. (4 horas), sem nenhum antecedente de claudica-
Ⓒ Hipernatremia. ção. Por ser um quadro agudo, este paciente não
Ⓓ Hipocalemia. desenvolveu circulação colateral a tempo, o que é
perceptível pela ausência de pulso (pulseless), dor
GRAU DE DIFICULDADE (pain), esfriamento (poiquilotermia). A principal
etiologia é embólica, por êmbolos cardíacos (o
RESOLUÇÃO: paciente teve infarto com provável área de hipo-
Alternativa A: CORRETA. É clássico o conceito de que em cinesia) e o tratamento é a embolectomia por ca-
hemotransfusões maciças o paciente pode evoluir teter de Fogarty (MAIS CLÁSSICO), ou tratamento
com hipocalcemia, pelo fato de o citrato existente endovascular com aspiração de trombos ou uso de
nas bolsas de sangue ser um quelante de cálcio. fibrinolítico.
Entretanto, o erro da questão foi também ter como Alternativa B: INCORRETA. Um paciente sem história de
resposta a hipocalemia, pois o principal distúrbio claudicação não deve ter trombose aguda.
eletrolítico em pacientes transfundidos é a alcalo- Alternativa C: INCORRETA. A origem emboligênica está
se metabólica, a qual sempre vem acompanhada correta; deve-se fazer imediatamente a heparini-
de uma hipocalemia compensatória causada por zação plena terapêutica, mas apenas isso não será
translocação do potássio do extracelular para o in- suficiente em um paciente com risco de perda de
tracelular. membro. Deve-se associar um tratamento cirúrgi-
Alternativa B: INCORRETA. A concentração extracelular co.
de K+ aumenta progressivamente durante a esto- Alternativa D: INCORRETA.
cagem das hemácias; a cada unidade transfundida, Alternativa E: INCORRETA. 
seriam administrados 7 mEq de potássio. A hiper- RESPOSTA: Ⓐ
calemia esperada durante a transfusão maciça só
chega a ser um problema em pacientes com insu-
ficiência renal.
Alternativa C: INCORRETA. Os distúrbios hidroeletrolíti-
cos por transfusão são apenas do cálcio e potássio.
05 (UNICAMP - SP - 2018)  Homem, 27 anos, deu en-
trada no pronto-socorro após queda de esca-
da. Exame físico: consciente, acianótico, PA= 130 x
Alternativa D: CORRETA. Espera-se o aumento do potás- 85 mmHg, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm. Membro in-
sio, não sua redução. ferior direito com deformidade e edema na perna.
RESPOSTA: Anulada Ⓐ e Ⓓ Radiograma do membro: fratura da tíbia e fíbula di-
reitas. Após seis horas da retificação e imobilização
com tala da perna, evoluiu com parestesia, dor in-

04 (UNIFESP - SP - 2018) Paciente de 60 anos de


idade, com antecedente de infarto agudo do
miocárdio há 1 ano, refere dor e esfriamento (sic) do
tensa local e pulso pedioso diminuído em compa-
ração ao contralateral. A CONDUTA É:

membro inferior esquerdo há 4 horas. Nega antece- Ⓐ Flebografia.


dentes de claudicação prévia. Exame físico: ausên- Ⓑ Fasciotomia.
cia de pulso da artéria femoral esquerda para baixo Ⓒ Otimização da analgesia.
e membro contralateral com pulsos normais. Qual Ⓓ Embolectomia.
a hipótese mais provável e a conduta?
Questões Para Residência ▏ 37

GRAU DE DIFICULDADE cintilografia é solicitada em casos com suspeita de


metástase óssea.
RESOLUÇÃO: Alternativa B: INCORRETA. Apenas após o diagnóstico
Alternativa A: INCORRETA. O diagnóstico da síndrome do tumor de testículo devemos solicitar TC de ab-
compartimental é clínico, não sendo necessário dome para avaliar acometimento ganglionar e TC
qualquer exame complementar. de tórax para avaliar acometimento do mediastino
Alternativa B: CORRETA. Questão clássica de síndro- e metástase pulmonar.
me compartimental. Esta é uma consequência da Alternativa C: CORRETA. Como se trata de um paciente
alteração da relação entre conteúdo e continente jovem com nódulo testicular palpável, temos que
de um compartimento. As principais causas da re- pensar na possibilidade de um tumor testicular,
dução do espaço são imobilização gessada ou por sendo o principal exame de imagem a ultrassono-
tala e queimadura de terceiro grau. Como causas grafia. Além disso, os principais marcadores tumo-
de aumento do volume temos sangramentos (por rais do CA de testículo são a alfa-feto proteína (AFP)
fraturas ou lesão vascular) e edema muscular (por e o beta-HCG, lembrando que os CA testiculares
esmagamento, reperfusão e TVP). A síndrome ge- são quase sempre de células germinativas, sendo
ralmente cursa com os 6 “P”s: palidez, pulsação au- classificados em “seminomas” e “não seminomas”.
sente, parestesia, paralisia, hipotermia (poikilother- A AFP se elevará apenas nos não seminomas, en-
mia) e dor (pain). Deve-se fazer a descompressão quanto o b-HCG pode estar elevado nos dois tipos.
das estruturas por uma incisão na pele e abertura A presença de nodulação, com a elevação de qual-
das fáscias que limitam os compartimentos acome- quer um desses marcadores, é sugestiva de malig-
tidos, a fasciotomia. nidade. 
Alternativa C: INCORRETA.  É fundamental fazer a anal- Alternativa D: INCORRETA. 
gesia, porém ela não trata a doença e não é a prio- RESPOSTA: Ⓒ
ridade, pois somente alivia sintomas.
Alternativa D: INCORRETA. A redução de pulso não é por
embolização, logo, não há indicação de embolec-
tomia.
RESPOSTA: Ⓑ
07 (UNICAMP - SP - 2018)  Mulher, 58 anos, com dor
em fossa ilíaca esquerda e baixo ventre há se-
te dias e dor miccional, disúria e saída de ar no final
da micção há três dias. Antecedentes pessoais: his-
terectomia há 15 anos e tabagismo 10 maços/ano.

06 (UNICAMP - SP - 2018) Homem, 35 anos, procu-


rou serviço médico com nódulo indolor no
testículo direito, observado durante o banho há
A CAUSA DESSA CONDIÇÃO É:

Ⓐ Doença de Crohn de no ângulo de Treitz.


três dias. Exame físico: genitais: nódulo de 1 cm de Ⓑ Câncer de colo uterino remanescente.
diâmetro, de consistência muito endurecida e in- Ⓒ Câncer de bexiga com invasão do trígono.
dolor, sem sinais inflamatórios em testículo direi- Ⓓ Diverticulite complicada de cólon.
to. OS EXAMES A SEREM SOLICITADOS PARA DIAG-
NÓSTICO SÃO: GRAU DE DIFICULDADE

Ⓐ Cintilografia e ultrassonografia doppler de tes- RESOLUÇÃO:


tículo. Alternativa A: INCORRETA. A doença de Crohn geral-
Ⓑ Ultrassonografia doppler de testículo e tomo- mente ocorre no íleo e cólon, não no ângulo de
grafia computadorizada abdominal. Treitz (região duodeno jejunal). É a segunda prin-
Ⓒ Ultrassonografia de testículo, alfa-feto proteína cipal causa de fístula enterovesical, após a diverti-
e beta-HCG. culite.
Ⓓ Ultrassonografia de testículo, reação Mantoux e Alternativa B: INCORRETA. A fístula enterovesical no
pesquisa de BAAR. câncer de colo de útero geralmente ocorre após
radioterapia. A paciente não tem relato desse tra-
GRAU DE DIFICULDADE tamento.
Alternativa C: INCORRETA. Apesar de câncer de bexiga
RESOLUÇÃO: poder causar disúria, este não justificaria a presen-
Alternativa A: INCORRETA. Deve-se solicitar ultrasso- ça de ar no fim da micção, característico de fístula
nografia de testículo, mas não com doppler, e a enterovesical.
38▕ Cirurgia

Alternativa D: CORRETA. Mulher de meia-idade com dor Ⓐ Reduzida devido à diminuição da ligação des-
em FIE, o que pensar? Diverticulite aguda. Entretan- sas drogas às proteínas plasmáticas.
to, temos associado ao quadro disúria e pneumatú- Ⓑ Relacionada a efeitos excitatórios resultantes,
ria. O que está acontecendo? Essa paciente está evo- frequentemente, das baixas concentrações plas-
luindo com uma complicação da diverticulite, que é máticas dessas drogas.
a formação de fístula colovesical, sendo mais comum Ⓒ Caracterizada por efeitos excitatórios se as dro-
nos homens ou nas mulheres histerectomizadas.  gas forem lipofílicas e estiverem em altas concen-
RESPOSTA: Ⓓ trações plasmáticas.
Ⓓ Manifestada, por exemplo, por convulsão, sen-
do que o limiar convulsivo pode ser aumentado pe-

08 (UNICAMP - SP - 2018) Homem, 52 anos, com


diagnóstico de espondilolistese com protru-
são discal L5-S1, em uso de tramadol nas últimas 24
la administração de benzodiazepínicos.

GRAU DE DIFICULDADE
horas, foi submetido a cirurgia. Foi realizado mida-
zolan no pré-anestésico, sendo a anestesia induzi- RESOLUÇÃO:
da com propofol, fentanil e rocurônio. Para preve- Alternativa A: INCORRETA. Os anestésicos locais não se
nir vômitos foi administrado ondasetrona e o blo- ligam às proteínas plasmáticas e, por isso, chegam
queio neuromuscular revertido com piridostigmi- rapidamente ao SNC.
na. Após extubação queixou-se de náuseas, sendo Alternativa B: INCORRETA. Seu efeito é potencializa-
administrada metoclopramida. Na reavaliação, o do quanto maior for sua concentração plasmáti-
paciente apresentava desvio da visão para cima, ri- ca.
gidez muscular e pescoço fixo. ESSES EVENTOS SÃO Alternativa C: INCORRETA. O efeito estimulatório dos
ATRIBUÍDOS A: anestésicos locais é o resultado indireto de uma
depressão de centros inibitórios cerebrais.
Ⓐ Ondasetrona e metoclopramida. Alternativa D: CORRETA. A toxicidade pode ser manifes-
Ⓑ Rocuronium e piridostigmina. tada como uma crise convulsiva, e os benzodiazepí-
Ⓒ Midazolan e tramadol. nicos aumentam esse limiar de convulsão, além de
Ⓓ Propofol e fentanil. serem utilizados para tratar eventuais crises causa-
das pela intoxicação por anestésicos locais.
GRAU DE DIFICULDADE RESPOSTA: Ⓓ

RESOLUÇÃO:
Alternativa A: CORRETA. Paciente que foi submetido a
cirurgia, apresentando, após extubação, desvio da
visão para cima, rigidez muscular e pescoço fixo.
10 (UNICAMP - SP - 2018) Homem, 59 anos, vai a
uma Unidade de Pronto Atendimento refe-
rindo dor torácica súbita, à direita, há 30 minutos
Esse é um quadro típico de síndrome extrapirami- enquanto trabalhava, seguida de falta de ar. Nega
dal, que poderia estar acompanhada também de história de trauma. Antecedente pessoal: tabagis-
discinesia, hipertonia, acatisia e acinesia. A droga mo 70 maços/ano. Exame físico: regular; estado ge-
usada frequentemente nos pronto-socorros, e que ral agitado, corado, FR = 24 irpm; FC = 120 bpm; PA
classicamente associamos à Síndrome Extrapirami- = 92 x 66 mmHg; região cervical: estase jugular bi-
dal, é o Plasil (metoclopramida). Outros antieméti- lateral e desvio da traqueia para a esquerda; pul-
cos, como a ondasetrona e a bromoprida, também mões: percussão hipertimpânica e murmúrio vesi-
podem causar essa síndrome. cular abolido em todo o hemitórax direito. A CON-
Alternativa B: INCORRETA. Drogas não relacionadas ao efei- DUTA INICIAL É:
to extrapiramidal, assim como as citadas na letra C e D.
Alternativa C: INCORRETA. Ⓐ Drenagem torácica em selo d’água.
Alternativa D: INCORRETA. Ⓑ Radiograma de tórax no leito.
RESPOSTA: Ⓐ Ⓒ Toracocentese de alívio.
Ⓓ Encaminhamento para Unidade de Emergência
Referenciada.

09 (UNESP - SP - 2018) A toxicidade ao sistema ner-


voso central pela administração de anestési-
cos locais é:
GRAU DE DIFICULDADE
Questões Para Residência ▏ 39

RESOLUÇÃO: hidratar o paciente em 24 horas: peso (kg) x SCQ


Alternativa A: INCORRETA. Em um pneumotórax, deve- (%) x 4. Portanto, 100 x 22,5 x 4 = 9.000 mL/24h. E se
se realizar toracocentese de alívio e, na sequên- a questão perguntasse o volume a ser feito nas PRI-
cia, a drenagem em selo d´água. MEIRAS 8 HORAS? Dividiríamos o valor obtido por
Alternativa B: INCORRETA. Pela clínica, já se tem o diag- 2, ministrando metade do volume nas primeiras 8
nóstico de pneumotórax, portanto, não há necessi- horas, e a outra metade seria dividida nas 16 horas
dade nem tempo para o raio-X. restantes.
Alternativa C: CORRETA. Paciente apresentando disp- Observação: Qual o cristaloide de escolha em quei-
neia + instabilidade hemodinâmica + estase jugu- mados? Ringer Lactato!
lar bilateral + desvio de traqueia para a esquerda + Alternativa B: INCORRETA.
murmúrio vesicular abolido + percussão pulmonar Alternativa C: INCORRETA.
hipertimpânica, um quadro típico de pneumotórax Alternativa D: INCORRETA.
hipertensivo. Esse quadro tipicamente está associa- RESPOSTA: Ⓐ
do a situações de trauma. Embora menos comum,
também existe o pneumotórax espontâneo, que
geralmente ocorre em homem jovem, longilíneo e
tabagista.
Alternativa D: INCORRETA. Deve-se retirar o paciente da
12 (UNICAMP - SP - 2018) Homem, 57 anos, submeti-
do a gastrectomia subtotal devido a neoplasia,
encontra-se extubado no primeiro dia de pós-ope-
urgência com uma toracocentese de alívio e de- ratório em UTI e apresenta febre. Refere dor na in-
pois, se necessário, fazer o encaminhamento. cisão cirúrgica. Antecedentes pessoais: tabagismo
RESPOSTA: Ⓒ 20 maços/ano. Exame físico: consciente, orientado,
acianótico, T = 38 °C, PA = 126 x 86 mmHg, FC = 98
bpm, FR = 24 irpm, IMC = 37 kg/m²; pulmão: mur-

11 (UNICAMP - SP - 2018)  Homem de 26 anos deu


entrada no pronto-socorro após queimadu-
ra por chamas. Exame físico: consciente, orientado,
múrio vesicular presente, diminuído em base es-
querda; abdome: incisão cirúrgica de bom aspecto,
sem irritação peritoneal. A CONDUTA É:
peso = 100 kg, FR = 16 irpm; FC = 78 bpm; PA = 126
x 80 mmHg. Oximetria (ar ambiente) = 100%; pe- Ⓐ Tomografia computadorizada de tórax.
le: queimadura de primeiro grau em todo o mem- Ⓑ Fisioterapia respiratória.
bro superior direito; queimaduras de segundo grau Ⓒ Cultura de secreção traqueal.
nas faces anteriores do membro superior esquerdo, Ⓓ Ultrassonografia de abdome.
do tórax e do abdome. A SOLUÇÃO AQUECIDA E O
VOLUME A SER RESPOSTO NAS PRIMEIRAS 24 HO- GRAU DE DIFICULDADE
RAS SÃO:
RESOLUÇÃO:
Ⓐ Ringer com lactato; 9000 mL. Alternativa A: INCORRETA. Quadro clássico de atelecta-
Ⓑ Solução fisiológica; 9000 mL. sia, sem necessidade de excluir outras complica-
Ⓒ Ringer com lactato; 12600 mL. ções no momento.
Ⓓ Solução fisiológica; 12600 mL. Alternativa B: CORRETA. Questão clássica de compli-
cações pós-operatórias! Qual a principal causa de
GRAU DE DIFICULDADE febre pós-operatória, ocorrendo em até 72h da
cirurgia? Atelectasia. Ocorre principalmente em ci-
RESOLUÇÃO: rurgias torácicas e abdominais, por dor no pós-ope-
Alternativa A: CORRETA. Questão sobre queimaduras, ratório, que limita a ventilação e a tosse. Além disso,
em que precisamos saber calcular a superfície as operações em órgãos abdominais resultam em
corporal queimada (SCQ) e, posteriormente, saber diminuição da função do diafragma por interfe-
hidratar esse paciente. Primeiramente, qual a SCQ rência nos impulsos nervosos para a musculatura
desse paciente? Tome cuidado com a “pegadinha”, respiratória, sobretudo o diafragma. Seu tratamen-
pois queimaduras de primeiro grau não entram no to consiste em analgesia + fisioterapia respiratória.
cálculo. Portanto, consideramos apenas faces ante- Também deve-se estimular a mobilização precoce
riores do MSE (4,5), tórax (9) e abdome (9), o que no pós-operatório, propiciando melhora da venti-
resulta numa soma de 22,5. De acordo com a fór- lação, e hidratação adequada com fluidificação das
mula de Parkland, obteremos o quanto precisamos secreções.

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