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ATIVIDADES:
GÊNERO
TEXTUAL:
CONTO
FANTÁSTICO
LÍNGUA PORTUGUESA 6o ANO ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNERO TEXTUAL:
CONTO FANTÁSTICO
1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO,
DO GÊNERO E DO TEMA
Quantidade de aulas sugeridas para implementação da etapa: 1 aula
O conto é um gênero literário ficcional, definido por sua curta extensão, fato
que também contribui para que seu enredo seja objetivo, focado em poucos eventos
e poucos personagens. Por ser um gênero narrativo, o conto apresenta os elementos
tradicionais desse tipo de gênero: enredo, personagens, tempo e lugar.
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• Clímax – é o ápice da narrativa, a situação de maior relevância.
• Desfecho – é o final, que pode ou não ser feliz. Se houver um desfecho feliz, recu-
pera-se o equilíbrio inicial; caso contrário, permanece o desequilíbrio.
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É importante salientar que as questões apresentadas na proposta de referência con-
sistem em um parâmetro que pode e deve ser adaptado ao contexto da turma em que
se pretende implementar o trabalho de contextualização acerca do campo artístico-lit-
erário, do gênero conto fantástico e sobre criaturas fantásticas.
Nessa metodologia de trabalho, o professor deve propor aos alunos que pesquisem e
registrem informações sobre o tema da sequência de atividades (no caso do exemplo
acima, criaturas fantásticas) e sobre o gênero conto fantástico. Quando as pesquisas es-
tiverem prontas, o professor deve dividir a turma em grupos e distribuir a atividade de
contextualização do campo, do gênero e do tema. Os grupos devem, então, discutir as
questões e, após chegarem a um consenso sobre elas, registrar as respostas por escrito.
Quando as questões estiverem respondidas, o professor deve pedir aos grupos que
apresentem aos demais estudantes suas respostas. Não é necessário que todos os
grupos apresentem todas as repostas. O professor deve selecionar entre dois e três
grupos para cada pergunta. Em seguida, deve comparar e analisar as respostas dadas,
indicando como elas se apoiam na construção do saber visado. Por fim, a partir do que
foi apresentado, deve conduzir a turma à compreensão necessária para contextual-
ização adequada sobre o campo, o gênero ou sobre o tema, a depender do objetivo de
cada pergunta.
Roda de conversas
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seguida, sistematizar essa construção. Além disso, elementos linguísticos e semióti-
cos também serão foco de estudo, considerando que é a partir deles que a forma com-
posicional se estrutura.
Murilo Rubião
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos cos-
tumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente
comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez com que, antes de iniciada a sua
educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e raça a que poderi-
am pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência
dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que
fossem encerrados numa casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia pene-
trar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a
qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas
ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo
benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os
novos companheiros eram simples dragões. Entretanto, elas não foram ouvidas. O cansaço
e o tempo venceram a teimosia de muitos. Mesmo mantendo suas convicções, evitavam
abordar o assunto.
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Dentro em breve, porém, retomariam o tema. Serviu de pretexto uma sugestão do aproveitamento
dos dragões na tração de veículos. A ideia pareceu boa a todos, mas se desavieram asperamente quan-
do se tratou da partilha dos animais. O número destes era inferior ao dos pretendentes.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre fir-
mou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Até aquele instante eu agira com habilidade, evitando contribuir para exacerbar os ânimos. E se,
nesse momento, faltou-me a calma, o respeito devido ao bom pároco, devo culpar a insensatez
reinante. Irritadíssimo, expandi o meu desagrado:
— São dragões! Não precisam de nomes nem do batismo!
Perplexo com a minha atitude, nunca discrepante das decisões aceitas pela coletividade, o rever-
endo deu largas à humildade e abriu mão do batismo. Retribuí o gesto, resignando-me à exigên-
cia de nomes.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem
educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído
moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, in-
felizmente os mais corrompidos. Mais bem-dotados em astúcia que os irmãos, fugiam, à noite,
do casarão e iam se embriagar no botequim. O dono do bar se divertia vendo-os bêbados, nada
cobrava pela bebida que lhes oferecia. A cena, com o decorrer dos meses, perdeu a graça e o
botequineiro passou a negar-lhes álcool. Para satisfazerem o vício, viram-se forçados a recorrer
a pequenos furtos.
No entanto eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quan-
to ao sucesso da minha missão. Valia-me da amizade com o delegado para retirá-los da cadeia,
onde eram recolhidos por motivos sempre repetidos: roubo, embriaguez, desordem.
Como jamais tivesse ensinado dragões, consumia a maior parte do tempo indagando pelo pas-
sado deles, família e métodos pedagógicos seguidos em sua terra natal. Reduzido material colhi
dos sucessivos interrogatórios a que os submetia. Por terem vindo jovens para a nossa cidade,
lembravam-se confusamente de tudo, inclusive da morte da mãe, que caíra num precipício, logo
após a escalada da primeira montanha. Para dificultar a minha tarefa, ajuntava-se à debilidade da
memória dos meus pupilos o seu constante mau humor, proveniente das noites maldormidas e
ressacas alcoólicas.
O exercício continuado do magistério e a ausência de filhos contribuíram para que eu lhes dis-
pensasse uma assistência paternal. Do mesmo modo, certa candura que fluía dos seus olhos
obrigava-me a relevar faltas que não perdoaria a outros discípulos.
Odorico, o mais velho dos dragões, trouxe-me as maiores contrariedades. Desastradamente
simpático e malicioso, alvoroçava-se todo à presença de saias. Por causa delas, e principalmente
por uma vagabundagem inata, fugia às aulas. As mulheres achavam-no engraçado e houve uma
que, apaixonada, largou o esposo para viver com ele.
Tudo fiz para destruir a ligação pecaminosa e não logrei separá-los. Enfrentavam-me com uma
resistência surda, impenetrável. As minhas palavras perdiam o sentido no caminho: Odorico sor-
ria para Raquel e esta, tranquilizada, debruçava-se novamente sobre a roupa que lavava.
Pouco tempo depois, ela foi encontrada chorando perto do corpo do amante. Atribuíram sua
morte a tiro fortuito, provavelmente de um caçador de má pontaria. O olhar do marido desmen-
tia a versão.
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Com o desaparecimento de Odorico, eu e minha mulher transferimos o nosso carinho para
o último dos dragões. Empenhamo-nos na sua recuperação e conseguimos, com algum es-
forço, afastá-lo da bebida. Nenhum filho talvez compensasse tanto o que conseguimos com
amorosa persistência. Ameno no trato, João aplicava-se aos estudos, ajudava Joana nos
arranjos domésticos, transportava as compras feitas no mercado. Findo o jantar, ficávamos
no alpendre a observar sua alegria, brincando com os meninos da vizinhança. Carregava-os
nas costas, dava cambalhotas.
Regressando, uma noite, da reunião mensal com os pais dos alunos, encontrei minha mulher preocu-
pada: João acabara de vomitar fogo. Também apreensivo, compreendi que ele atingira a maioridade.
O fato, longe de torná-lo temido, fez crescer a simpatia que gozava entre as moças e rapazes do
lugar. Só que, agora, demorava-se pouco em casa. Vivia rodeado por grupos alegres, a reclam-
arem que lançasse fogo. A admiração de uns, os presentes e convites de outros, acendiam-lhe a
vaidade. Nenhuma festa alcançava êxito sem a sua presença. Mesmo o padre não dispensava o
seu comparecimento às barraquinhas do padroeiro da cidade.
Três meses antes das grandes enchentes que assolaram o município, um circo de cavalinhos
movimentou o povoado, nos deslumbrou com audazes acrobatas, engraçadíssimos palhaços,
leões amestrados e um homem que engolia brasas. Numa das derradeiras exibições do ilusionis-
ta, alguns jovens interromperam o espetáculo aos gritos e palmas ritmadas:
— Temos coisa melhor! Temos coisa melhor!
Julgando ser brincadeira dos moços, o anunciador aceitou o desafio:
— Que venha essa coisa melhor!
Sob o desapontamento do pessoal da companhia e os aplausos dos espectadores, João desceu
ao picadeiro e realizou sua costumeira proeza de vomitar fogo.
Já no dia seguinte, recebia várias propostas para trabalhar no circo. Recusou-as, pois dificilmente
algo substituiria o prestígio que desfrutava na localidade. Alimentava ainda a pretensão de se
eleger prefeito municipal.
Isso não se deu. Alguns dias após a partida dos saltimbancos, verificou-se a fuga de João.
Várias e imaginosas versões deram ao seu desaparecimento. Contavam que ele se tomara de
amores por uma das trapezistas, especialmente destacada para seduzi-lo; que se iniciara em
jogos de cartas e retomara o vício da bebida.
Seja qual for a razão, depois disso muitos dragões têm passado pelas nossas estradas. E por mais
que eu e meus alunos, postados na entrada da cidade, insistamos que permaneçam entre nós,
nenhuma resposta recebemos. Formando longas filas, encaminham-se para outros lugares, in-
diferentes aos nossos apelos.
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ATIVIDADE 1 – INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
1. Quais problemas os primeiros dragões que apareceram na cidade enfrentaram?
2. O que levou os dragões a enfrentarem esses problemas?
3. Qual era a visão do vigário sobre os dragões?
4. Por que as crianças trataram os dragões diferentemente do restante da população?
5. Por que o narrador afirma que os dragões não precisam de nomes de batismo?
6. Qual a profissão do narrador?
7. O que aconteceu com os dois últimos dragões?
8. Por que nenhum outro dragão quis morar naquela cidade?
9. A história dos dragões pode ser uma metáfora para discutir problemas que existem
na sociedade. Quais problemas poderiam ser discutidos a partir dessa história?
Há no texto, o uso do discurso direto em alguns momentos. Veja alguns trechos a seguir:
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Trecho I
E se, nesse momento, faltou-me a calma, o respeito devido ao bom pároco, devo culpar a insen-
satez reinante. Irritadíssimo, expandi o meu desagrado:
— São dragões! Não precisam de nomes nem do batismo!
Trecho II
Numa das derradeiras exibições do ilusionista, alguns jovens interromperam o espetáculo aos
gritos e palmas ritmadas:
— Temos coisa melhor! Temos coisa melhor!
Julgando ser brincadeira dos moços, o anunciador aceitou o desafio:
— Que venha essa coisa melhor!
É válido reforçar que as atividades disponibilizadas são extensas, pois buscam exem-
plificar múltiplas possibilidades de abordagens para o processo de análise do contexto
comunicativo e da forma composicional do conto fantástico. Assim, o professor pode
optar por utilizá-las integralmente ou fazer uma seleção das questões que considerar
mais pertinentes. Em qualquer um dos casos, as atividades devem ser adaptadas ao
contexto de implementação.
Produção em grupo
Nesse caso, o professor deve dividir a turma em grupos, entregar a versão das ativi-
dades mais adequada ao contexto de ensino a cada um deles e determinar um tempo
para sua realização. Ao término do trabalho das equipes, o professor deve fazer a cor-
reção das questões. Nesse processo, é possível pedir aos grupos que apresentem suas
respostas à turma e, sempre que necessário, elas devem ser complementadas, a partir
de respostas de outros grupos ou de intervenções do próprio professor, a fim de que se
alcance as respostas esperadas.
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Rotação por estações
A etapa de produção textual tem por finalidade fazer com que o estudante mobilize os
saberes estudados ao longo da sequência de atividades para a produção efetiva de
um conto fantástico. Para isso, é fundamental que seja exposto à turma um contexto
comunicativo para qual os alunos produzirão o texto. Em seguida, deve haver um plane-
jamento da produção textual, considerando o contexto comunicativo apresentado e os
saberes estudados acerca da forma composicional do gênero e de elementos linguísti-
cos necessários para construção textual. Uma vez pronto o planejamento e com base
nele, deve ser iniciada a elaboração efetiva do texto. Neste momento de produção, o
professor deve acompanhar a produção e reforçar, sempre que necessário, questões
básicas da escrita como ortografia, pontuação, acentuação e demais aspectos da lin-
guagem escrita formal, ainda que não tenham sido foco das atividades de análise lin-
guística e semiótica da sequência de atividades.
Sua turma produzirá uma coletânea de contos para compor o acervo de livros pre-
sentes na biblioteca da escola. Para isso, cada aluno produzirá um conto fantástico. Em
seu texto, você deverá:
• Utilizar como tema do conto um animal fantástico ou mágico;
• Apresentar os elementos da narrativa: personagem, tempo e espaço;
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• Produzir o texto em terceira pessoa
• Apresentar os elementos do enredo: situação inicial, conflito, desenvolvimento,
clímax e desfecho.
FICHA DE PLANEJAMENTO
O foco narrativo
O narrador é aquele que narra os acontecimentos da história. Além disso, ele também
descreve aspectos relacionados ao tempo, ao lugar e aos personagens. Se o narrador
narra a história e participa dela, ele é narrador em 1ª pessoa (também conhecido como
narrador personagem). Caso o narrador não participe da história, mas apenas relate
os acontecimentos, desconhecendo o presente e o passado dos personagens, ele é o
narrador observador.
Com base nas descrições dos narradores acima e nas exigências expostas pelo co-
mando do enunciado da proposta, defina o tipo de narrador de sua produção.
Narrador em 1ª pessoa
Narrador observador
O tempo
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O espaço
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Descreva algumas características do espaço em que a história ocorrerá. Como é esse
lugar? Como são as pessoas que ali vivem? Há animais nesse lugar? Como eles são? E
quanto ao clima? Faça sua descrição de forma mais detalhada possível.
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Os personagens
Nome do personagem:
________________________________________________________Idade: ___________
Descreva como é seu personagem fisicamente. Determine sua altura, como são seus
cabelos, seus olhos e seu corpo. Se preferir, você pode desenhar uma ilustração do seu
personagem no quadro abaixo.
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Características psicológicas do personagem
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História de vida
Defina qual o passado de seu personagem. Você pode escrever onde ele nasceu, como
é sua família, quais são as coisas de que mais gosta entre outras informações que con-
siderar pertinentes.
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Outros personagens
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Projetando o enredo
O enredo é o conjunto de fatos que, ligados entre si, constroem a narrativa. Ele é
constituído por situação inicial (situações narradas que apresentam personagens,
espaço e tempo); conflito (acontecimento que perturba a situação inicial da narra-
tiva e exige ação dos personagens para resolução); desenvolvimento (ações dos
personagens para tentar resolver o conflito); clímax (ponto alto da narrativa, situ-
ação de maior tensão que leva ao desfecho); e desfecho (parte da narrativa em que
há a solução para o conflito).
A partir das descrições das partes do enredo de uma narrativa e das instruções ex-
plicitadas no enunciado de comando da proposta, faça um breve projeto de como será
cada etapa da história que você vai contar por meio de sua produção.
Situação inicial
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Conflito
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Desenvolvimento
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Clímax
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Desfecho
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FOLHA DE PRODUÇÃO
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O exemplo de proposta de produção textual disponibilizada apresenta um contexto
comunicativo para o qual os estudantes produzirão contos fantásticos para uma co-
letânea que comporá o acervo de livros da biblioteca. Mais do que um contexto mer-
amente simulado, é possível concretizá-lo na escola, tornando assim, a prática de
produção textual situada e concreta a partir da criação de um evento real em que os
estudantes produzam contos fantásticos e os disponibilize para que a comunidade es-
colar os leia. Outro detalhe importante é que os elementos centrais do contexto co-
municativo estão destacados em negrito (interlocutores, gênero, finalidade e tema).
Dessa forma, os estudantes podem ter como foco aquilo que é mais importante no
contexto de comunicação ao produzir o texto.
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TABELAS DE ANÁLISE DE RESULTADOS DA PRODUÇÃO TEXTUAL
Desejável Básico Abaixo do básico Insuficiente
O conto apresenta
O conto não apresenta
animais fantásti- O conto apresenta O conto apresenta animais animais fantásticos ou
cos ou mágicos. animais fantásticos ou fantásticos ou mági- mágicos. Além disso,
Além disso, o texto mágicos, mas apre- cos. Além disso, o texto o texto apresenta
apresenta todos os senta apenas dois dos apresenta apenas dois dos apenas dois ou um
Rubrica de
elementos da nar- elementos da nar- elementos da narrativa: per- dos elementos da
Gênero e rativa: personagem, rativa: personagem, sonagem, tempo ou espaço. narrativa: personagem,
aspectos tempo e lugar. tempo ou espaço.
temáticos Há ao menos três ele- tempo ou espaço.
Há os cinco ele- Há ao menos quatro mentos constituintes do Há dois ou um dos el-
mentos constitu- elementos consti- enredo: situação inicial, ementos constituintes
intes do enredo: tuintes do enredo: conflito, desenvolvimento, do enredo: situação
situação inicial, situação inicial, confli- clímax e desfecho. inicial, conflito, desen-
conflito, desen- to, desenvolvimento,
volvimento, clímax e
volvimento, clímax clímax e desfecho.
desfecho.
e desfecho.
Nome do
estudante
Nome do
estudante
Nome do
estudante
Nome do
estudante
Nome do
estudante
Nome do
estudante
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TABELAS DE ANÁLISE DE RESULTADOS DE ATIVIDADES EM GRUPO
O estudante cola-
borou ativamente O estudante colabo-
durante a realização rou, na maior parte do O estudante colaborou O estudante quase
Rubrica de
engajamento da atividade. Diante tempo, durante a re- pouco durante a realiza- não colaborou durante
na realização de de conflitos com os alização da atividade. ção da atividade. Diante a realização da ativida-
atividades em colegas do grupo, Diante de conflitos de conflitos com os cole- de. Diante de conflitos
grupo soube resolvê-los de com os colegas do gas do grupo, apresentou com os colegas do
maneira pacífica e grupo apresentou muitas dificuldades para grupo, não soube
coerente, recorrendo algumas dificuldades resolvê-los. como resolvê-los.
ao professor sempre para resolvê-los.
que necessário.
Nome do
estudante
Nome do
estudante
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