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VERSAO ORIGINAL 4.0 - VERSAO BRASILEIRA 1.0
A ATUALIZACAO
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CONSISTENTEMENTE INCONSISTENTE
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POR SKERPLES
COINSANDSCROLLS.BLOGSPOT.COM
 TUDMOSbA
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SE pEnTES r~
VERSAO ORIGINAL 4.0 – VERSAO BRASILEIRA 1.0
A ATUALIZACAO
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CONSISTENTEMENTE INCONSISTENTE
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Texto: SKERPLES
(coinsandscrolls.blogspot.com)
Arte: SCRAP PRINCESS
(monstermanualsewnfrompants.blogspot.com)
Cartografia: JANON
Layout: DAVID SHUGARS
(the3d6.com)
Playtestado por um número surpreendente de pessoas. Vocês sabem quem vocês são.
Se você jogou esta masmorra e postou sugestões, eu as li. Obrigado.
Incentivo de muitas pessoas, mas particularmente de
ARNOLD K.
(goblinpunch.blogspot.com)
Continue sendo estranho.
VERSÃO BRASILEIRA 1.0
Tradução: RONYS TÉRCIO e HELIO GEHRING JR
(ronys.ro@gmail.com – mesadoheliao@gmail.com)
Diagramação: RONYS TÉRCIO
(ronys.ro@gmail.com)
Arte da Capa e da Página 21: CARLOS CASTILHO
(linktr.ee/crawlstilho)
Revisado em Parceria com: MARCELO P. AUGUSTO
(dadosecanecas.blogspot.com)
LICENÇA
Este trabalho está sob licença Creative Commons CC BY-NC-SA.
Você pode compartilhá-lo gratuitamente, adaptá-lo ao seu próprio sistema, editá-lo, imprimi-lo
e deixá-lo em lojas de jogos locais. Você só não pode vendê-lo e você deve me creditar em
algum lugar. O mesmo vale para a arte.
Q UANDO VOCÊ JOGA Super Mario Bros. pela primeira vez, o jogo
não te dá nenhuma instrução. O primeiro nível é habilmente
projetado para lhe ensinar as regras: salte sobre os inimigos,
pegue cogumelos, procure segredos, pegue moedas, evite os buracos.
Não há tutorial; o jogo em si é o tutorial.
Todos podem nomear masmorras “clássicas” — Tomb of Horrors, Barrier
Peaks, The Temple of Elemental Evil, etc. — mas para que essas aventu-
ras façam sentido, é preciso haver algum tipo de gancho ou introdução.
Tomb of Horrors e Death Frost Doom são ambos reações a algo, mas esse
algo ao qual eles estão reagindo não existe como produto publicado.
É como se todas as aventuras que temos fossem concertos de Bach. As
pessoas continuam escrevendo obras geniais e espetaculares, mas alguém
precisa escrever um livro sobre como tocar piano.
Esta masmorra foi projetada para ser “clássica” sem apresentar muitas
referências e se esbanjar de nostalgia. Possui alguns (mas não todos) dos
principais clichês das aventuras clássicas e está repleta de notas de
design de masmorras.
ESTE MÓDULO É PARA...
1. Mestres experientes com novos jogadores.
2. Mestres que desejam aprender mais sobre design de masmorras.
3. Mestres experientes com jogadores experientes, mas que são nova-
tos no estilo OSR.
Se você é um Mestre de primeira ou segunda viagem, você ainda pode
usar esta masmorra e aprender muito com ela, mas ela colocará à prova
suas habilidades imediatamente. Os jogadores experientes também
podem se divertir muito.
EU DISCORDO COM…
A probabilidade de que um Mestre experiente discorde de algumas
lições, armadilhas ou encontros nesta masmorra são muito altas. E é isso
aí! Este não é um manual sobre o “único jeito certo” de mestrar uma
masmorra para iniciantes. É apenas um dos modos de fazer isso.
 Se você acha que a diplomacia é vital, coloque um goblin presta-
tivo, mas covarde, chamado Smee em 7: TEMPLO FALSO.
 Se você acha que a pressão do tempo e a sensação de perigo
iminente são importantes desde o início, adicione Monstros Er-
rantes a todos os níveis da masmorra, não apenas ao NÍVEL 3.
 Se você não gosta de cobras, substitua-as por cabras.
 Adicione referências folclóricas.
 Adicione suas armadilhas favoritas ou remova as armadilhas
completamente.
Ao discordar, você está aprendendo algo sobre suas próprias preferên-
cias. Aprender o que você não gosta é tão valioso quanto aprender o que
você gosta. Talvez este módulo o inspire a escrever sua própria “mas-
morra de aprendizado”.
TAMANHO DO GRUPO E EQUILÍBRIO
A Tumba dos Reis Serpentes é projetada para personagens de primeiro
nível. Eu tentei torná-la a mais agnóstica de sistema possível. Você pode
mestrar esta masmorra para um jogador ou dez. Os encontros não são
balanceados e nem possuem níveis de desafio. Há muito poucas recom-
pensas pelo combate e muitas pela execução de um bom plano.
As quantidades de tesouro são equilibradas em torno da ideia de que 200
peças de ouro (PO) são suficientes para subir o nível de um único perso-
nagem. Ao final desta masmorra, os PJs sobreviventes devem estar no 2º
ou 3º níveis, assumindo as taxas usuais de desgaste, perda e pânico.
Ajuste o valor do tesouro de acordo. Grupos grandes terão mais facilida-
de (e obterão menos tesouros por PJ).
O dano é dimensionado com base em PJs com 4 a 16 pontos de vida e
adagas causando 1d6 de dano. As Jogadas de Proteção são listadas em
um formato geral (JP contra Veneno, JP para Esquivar, etc.).
Um grupo de PJs de nível médio, conduzido por jogadores experientes,
poderia finalizar esta masmorra em tempo recorde e ainda assim a
apreciariam. Um grupo de PJs de nível baixo comandados por jogadores
iniciantes se divertirá muito (assim espero).
Dependendo do estilo de jogo e velocidade, aventuras secundárias,
tempo de descanso na cidade e contratempos, podem levar entre 12 e 24
horas na mesa para explorar completamente esta masmorra. Em uma
primeira sessão que envolve a criação de personagens, o grupo deve ser
capaz de explorar o 1º Nível completamente.
ANTES DE COMEÇAR
1. Leia todo o módulo.
2. Faça anotações sobre coisas que você gosta e não gosta.
3. Substitua os monstros listados nas páginas 16 a 20 por outros equi-
valentes do sistema de sua escolha.
4. Ajuste os valores do tesouro quando necessário.
5. Imprima as páginas 4 a 15 e o mapa da pág. 3.
GANCHOS DE AVENTURA
Supondo que os PJs comecem quebrados e saibam que as tumbas contêm
tesouros, aqui estão algumas maneiras de levá-los à Tumba dos Reis
Serpentes.
1. Eles encontram um mapa antigo para uma tumba há muito esque-
cida.
2. Um deslizamento de terra revela a entrada da tumba.
3. Os goblins sequestram alguém próximo aos PJs.
4. Os experimentos do lich Xiximanter induzem sonhos estranhos.
5. Eles acabam topando com a entrada da tumba enquanto lidam com
um assunto não relacionado.
6. Eles são enviados para explorar a tumba recém-descoberta por um
poderoso patrono.
1
 LIÇÕES
Cada sala, armadilha ou encontro foi criado para ensinar aos novos
jogadores (e Mestres) algum tipo de lição. Algumas são gerais, enquanto
outras são específicas para esta masmorra. Os jogadores atentos devem
começar a entender a estrutura, a natureza e os perigos da tumba para
que possam começar a prevê-la e explorá-la para seu próprio benefício.
Essas lições podem parecer banais para Mestres experientes, mas acho
útil listá-las de qualquer maneira.
ESTRUTURA
Tumba dos Reis Serpentes é uma masmorra subterrânea com três níveis e
quatro áreas temáticas principais. Não há caixas de texto do estilo “leia
em voz alta”.
1º Nível: A Tumba Falsa
Este nível apresenta o básico do design e exploração de masmorras em
sete salas. Presumindo que a criação de personagens seja bastante rápida
e os PJs tenham um bom motivo para explorar a tumba, será o suficiente
para uma primeira sessão.
2º Nível: A Tumba Superior
As lições aprendidas na Tumba Falsa são testadas e aplicadas na Tumba
Superior. Ainda existe um caminho claro “para a frente”, mas as salas
laterais ramificadas são tentadoras. Pode levar duas ou três sessões para
explorá-la completamente e, possivelmente, exigirá uma viagem de volta
à civilização para reabastecer de suprimentos.
3º Nível: A Tumba Inferior
A Tumba Inferior se ramifica e entrelaça com dois caminhos “horizon-
tais” principais e três caminhos “verticais” principais.
Os PJs podem alcançar a superfície ou irem mais fundo ou até mesmo
voltar para onde começaram. Este nível é significativamente mais perigo-
so do que os níveis anteriores. A diplomacia e a negociação entram em
jogo, assim como os monstros errantes.
O 3º Nível não tem fim. Você pode adicionar material para estender a
masmorra o quanto quiser. A esta altura, se você é um Mestre novato ou
novo nos jogos OSR, deverá estar pronto para escrever seu próprio
material.
2
ÁREAS TEMÁTICAS
A Tumba Falsa
A masmorra fica mais estranha e menos mundana à medida em que você
desce. Inicialmente, você está quebrando caixões de madeira para saque-
ar pequenos amuletos. No final, você está cavoucando em esterco de
goblins fungoides em busca de coroas, negociando com um homem-cobra
morto e transportando baús de ouro para a superfície.
A Tumba Falsa representa a alegria da descoberta, o momento “Oh,
agora eu vejo!” e a emoção de um possível tesouro. Certifique-se de
elogiar qualquer jogador que descobrir que essa é uma tumba falsa. A
inteligência deve ser recompensada.
Descreva essa área com palavras como “mal feita”, “rústica” e “úmida”.
É um porão sob raízes. Há pequenas raízes brancas no teto e cascalho no
chão.
A Tumba Verdadeira
Representa poder e ameaças tácitas. As estátuas parecem imponentes.
Coisas estremecem em caixões trancados. Lagartos gigantes te perseguem
na escuridão, magos imortais fazem pactos e gosmas desmortas invencí-
veis rastejam atrás de você.
Descreva essa área com palavras como “enorme”, “ameaçadora” e
“fria”. Esta área é obra de uma civilização mais antiga, mais sábia e
mais cruel que os PJs. Quanto mais fundo eles vão, mais nervosos eles
ficarão.
O Abismo
Representa o desconhecido e o maravilhar-se ante ele. Pode haver qual-
quer coisa lá embaixo. Poderia ir para o centro do mundo. Ainda pode
haver homens-cobra vivendo vidas tranquilas nas profundezas. É uma
tela em branco para os Mestres adicionarem coisas a este módulo.
Descreva o abismo com palavras como “sem fundo”, “angustiante”, “é
como se o mundo simplesmente caísse” e “sons baixos e inquietantes”.
Os PJs não devem querer passar muito tempo perto do abismo.
A Toca dos Goblins
Representam o oposto do modo de vida dos PJs. Vivem na imundície,
renascem e cometem os mesmos erros, estão famintos, são tolos, supers-
ticiosos, cruéis e, de algum modo, simpáticos. Os túneis são a intrusão
da barbárie vital e barulhenta em uma civilização fria e moribunda.
Descreva os túneis com cheiros e sons. O lo-
cal fede e você vai feder também se passar
muito tempo aqui e a Tumba dos Reis Ser-
pentes não tem banhos de cortesia. Peque-
nos olhos vermelhos brilham no escuro.
Dentes barulhentos e facas afiadas te aguar-
dam na escuridão.
 3
TUMBA
dos
REIS SERPENTES
 1: SAGUÃO DE ENTRADA 4: TÚMULO DO FEITICEIRO
Um longo corredor com quatro salas abertas, duas de cada lado. O Semelhante a 2: TÚMULOS DOS GUARDAS, mas dentro do caixão há
corredor termina em uma grande porta de pedra que está trancada com uma estátua de argila de um homem-cobra vestido com trajes de feiticei-
uma barra horizontal, levando a 6: TÚMULO DO FALSO REI. ro e usando um anel de prata. Se os PJs ainda não souberam que as
outras estátuas eram ocas, eles provavelmente tentarão arrancar o anel,
quebrando a estátua e revelando o gás venenoso e o amuleto.
2: TÚMULOS DOS GUARDAS
O anel é mágico, mas também amaldiçoado. Se usado em um dedo, a
Estas pequenas salas são idênticas em tamanho e conteúdo. Ambas
unha se torna longa, bifurcada e pontiaguda como um par de presas.
contêm um caixão de madeira com uma estátua de argila de um homem-
Essa unha pode ser usada como uma adaga venenosa (alvos vivos devem
cobra guerreiro dentro. As estátuas são ocas. Cada uma contém um
ser bem sucedidos em suas JP contra Veneno ou receberão +1d6 de
amuleto de ouro no valor de 1 PO, um esqueleto ressecado de cobra e
dano de veneno em um acerto). No entanto, todas as manhãs, o usuário
uma nuvem de gás venenoso (1d6 de dano, só pode reduzir os PVs de
do anel deve ser bem sucedido em uma JP contra Veneno ou sofrerá 1d6
um PJ a 0).
de dano. Se ele receber 6 de dano de uma vez do anel venenoso, seu
dedo cai e se transforma em uma cobra.
Lições: a masmorra é organizada. Existem padrões, tesouros escon-
didos e também perigos ocultos.
Lições: Tesouros escondidos podem ser mágicos, úteis e às vezes
Os PJs provavelmente se aproximarão do segundo caixão com mais amaldiçoados.
cautela e ganharão sua recompensa (ouro) sem o perigo (veneno)
usando seus cérebros (e uma pedra ou bastão longo).

3: TÚMULO DO ERUDITO
Semelhante a 2: TÚMULOS DOS GUARDAS, mas dentro do caixão há
uma estátua de argila de um homem-cobra erudito magro e de aparência
astuta. Seus pergaminhos viraram pó. A estátua contém o mesmo amule-
to, esqueleto de cobra e veneno que as outras.

4
 5: PORTA/ARMADILHA DE MARTELO
Uma grande porta, trancada com uma longa barra de pedra pendurada
em dois pinos de ferro fixados em ambos os lados do batente da porta.
Requer pelo menos três PJs para levantá-la (ou, se o grupo for menor,
todos os PJs). Quando a barra é levantada, os pinos de ferro começam a
subir. Quando a barra é totalmente removida, uma armadilha é ativada.
Um enorme martelo de pedra desce do teto em movimento pendular,
mirando direto nas costas dos PJs. Preenche quase que totalmente a
largura do corredor, mas há uma pequena lacuna em ambos os lados. Os
PJs podem:

1. Realizar suas JP para Esquivar OU

2. Usar outro PJ como trampolim, garantindo assim +2 para Esquivar,
mas dando ao PJ empurrado –2.

Os PJs atingidos pelo martelo morrem automaticamente (ou sofrem dano

massivo, como 2d6+4).

Essa armadilha pode ser identificada examinando a porta ou os pinos,

observando que os pinos de ferro sobem lentamente à medida que a
barra é levantada, ou verificando o teto. Se a barra for recolocada rapi-
damente, se os pinos forem pressionados ou se o mecanismo da armadi-
lha no teto estiver danificado, a armadilha não será ativada.

Após a ativação, o martelo se retrai lentamente até o teto, a menos que

seja bloqueado. A armadilha pode ser reativada levantando os pinos de
ferro, manualmente ou com o auxílio de uma corda. Sua primeira ativa-
ção abre a porta de pedra que leva a 6: TÚMULO DO FALSO REI.

Lições: existem armadilhas mortais. As masmorras podem ser letais.

6: TÚMULO DO FALSO REI

A câmara funerária de um falso rei homem-cobra e suas duas noivas. Na
parede norte estão três caixões de madeira pintados com homens-cobra
adormecidos estilizados. O caixão do meio é maior e mais ornamentado.
Cada caixão contém um Esqueleto (2 DV, MORAL 12, ATQ 1d6 [Gar-
ra]) que atacará imediatamente se seu descanso for perturbado.

Lições: há mortos-vivos nas masmorras. Eles recebem menos dano

de armas cortantes. Os PJs podem usar o ambiente a seu favor
(atraí-los até a armadilha do martelo, por exemplo).
7: TEMPLO FALSO
Esta sala contém uma estátua gigante de um deus homem-cobra horren-
do, parecendo um cruzamento entre um sapo, um monte de intestinos e
uma vela derretida. A água escorrendo na parede da tumba erodiu o
solo, revelando uma passagem secreta sob a estátua para o 2º NÍVEL da
masmorra.

Lições: existem passagens secretas. Elas estão associadas às estátuas.

Esta pode ser uma tumba falsa.

Ao longo desta masmorra, as estátuas estarão associadas às passa-

gens secretas e tesouros.

8: PASSAGEM SECRETA
Esta sala úmida e estreita fica logo abaixo de 7: TEMPLO FALSO. É uma
passagem semelhante a uma alcova que se alarga para se tornar 9:
SAGUÃO DAS ESTÁTUAS.

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 9: SAGUÃO DAS ESTÁTUAS
Um corredor longo e largo. Seis enormes estátuas de homens-cobra
fortemente armados e armadurados pairam sobre o salão, olhando para o
grupo. Uma das estátuas está ligeiramente desalinhada do restante. Ela
pode ser movida para revelar 10: SALA DE GUARDA SECRETA.
A luz proveniente da superfície não alcança mais além deste ponto. Os
PJs devem usar outra fonte de iluminação.
Lições: o grupo deveria ter aprendido em 7: TEMPLO FALSO que
algumas passagens secretas estão escondidas atrás de estátuas.
10: SALA SECRETA DA GUARDA
Esta sala já foi uma sala da guarda secreta para os assassinos do templo.
Agora está vazia e escura. A mobília apodreceu até se quebrar. Na pare-
de há duas armas de haste em forma de gancho que ainda podem ser
usadas, junto com um ídolo de prata de um rei homem-cobra carrancudo
no valor de 5 PO.
Lições: as salas secretas às vezes contêm mais tesouros.
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11: ÁTRIO DA TUMBA
O saguão se abre para uma grande câmara octogonal, também cercada
por estátuas de homens-cobra imponentes. Alguns carregam armas,
outros carregam ferramentas de tortura ou agricultura. As portas das
salas 12 a 16 são feitas de pedra pesada, mas podem ser alavancadas
sem muita dificuldade. A sala 15 tem uma porta de madeira destrancada.
A sala 18 também tem uma porta de pedra, mas é muito mais ornamen-
tada do que as outras. Parece que em algum momento do passado havia
um fosso no centro da sala, mas a água escorrendo da superfície (através
das salas 7 e 9) o encheu até a borda com água escura e oleosa que
cheira a alcaçuz. A atual piscina tem 10‖ [3 m] de profundidade.
Dentro do fosso estão 2 Garras de Múmia (2 DV, MORAL 12, ATQ 1d4
[Garra] ou 1d6 [Estrangulamento]). Essas mãos podres saltarão para
atacar qualquer um que chegue a 5‖ [1,5 m] da piscina.
Lições: existem monstros escondidos. Alguns monstros também
infligem doenças. É muito difícil acertar um monstro agarrado à
garganta do seu amigo.
Beber a água ou esfregá-la em feridas abertas inflige a doença do apo-
drecimento de múmia, mas tocá-la não. Se o grupo matar ou inutilizar
ambas as garras e tentar dragar ou vasculhar a piscina, encontrarão:
1. a cabeça de uma múmia muito brava e completamente insana
2. uma pesada corrente de ouro no valor de 35 PO
3. um anel mágico de prata
4. um item mágico de utilidade à escolha do Mestre, ou um item
mágico rolado aleatoriamente, ou 2d10 PO em joias
O anel de prata é um anel da visão. Ao usá-lo, um dos olhos do
usuário sai e fica duro como vidro. Entretanto, olho ainda enxer-
ga normalmente.
Lições: procure tesouros no fundo de fossos e piscinas.
Itens mágicos podem ajudar a resolver problemas.
 12: TÚMULO DE XISOR, O VERDE
A passagem para este túmulo contém uma placa de pressão que desenca-
deia um feitiço de Relâmpago, direcionado diretamente para o corredor.
Ele causa 4d6 de dano (Jogada de Proteção para tomar apenas metade
desse dano) e só é ativado uma vez. O disco de electrum do qual ele
dispara vale 10 PO. Ele está embutido na parede no final da entrada do
túmulo e pode ser visível à luz de tochas quando os PJs abrem a porta. O
caixão de pedra de Xisor está vazio.
Lições: às vezes o chão possui armadilhas. As armadilhas são muitas
vezes mortais. Adentre em salas desconhecidas com cautela.
13: TÚMULO DE SPARAMUNTAR
A passagem para este túmulo entrou em colapso. Os blocos do teto
desmoronaram. Os PJs ouvirão Sparamuntar, um homem-cobra Esquele-
to ( 3 DV, MORAL 12, ATQ 1d8 [Machado Grande]), cambaleando e
batendo do outro lado da passagem bloqueada. Ele não será muito sutil e
tentará golpear no momento em que puder ver a cabeça de uma criatura
viva. Suas bugigangas funerárias valem 10 PO.
Lições: ouça através das portas. Você pode ouvir alguns monstros
antes de vê-los. Às vezes é melhor deixar algumas salas pra lá.
14: TÚMULO DE FRANBINZAR
Esta sala é mais primitiva que as outras. Ele contém um caixão de pedra
com os restos mumificados de Franbinzar, último governante da fortale-
za. A mumificação não correu bem. Ele conta como um Pudim Negro (5
DV, MORAL 12, ATQ 1d6 [Pancada] ou 3d6 [Contato Prolongado]) e irá
atacar qualquer um que abrir o caixão.
Seus bens funerários são meras cópias de argila, mas ele tem anéis presos
ao seu corpo gosmento que valem 2 PO no total. Se for morto, ele se
regenerará em 1d20 horas, a menos que seja queimado. Se ele estiver
livre, adicione-o à Tabela de Monstros Errantes (p.10), substituindo
um dos resultados de Presságio.
Lições: gosmas vivem em masmorras. Elas são resistentes a dano
concussivo, assim como os esqueletos ao dano cortante. Você pode
usar o ambiente a seu favor (dando voltas na piscina em 11: ÁTRIO
DA TUMBA, fechando as portas de pedra na gosma, atraindo-a para
o andar de cima e acertando-a com a armadilha de martelo, etc.).
15: SALA DOS SACERDOTES
Esta sala era usada pelos sacerdotes da tumba superior. Ela contém três
camas, algumas prateleiras podres e um ídolo de um deus cobra de prata
e esmeralda no valor de 20 PO. Os pergaminhos espalhados pela sala
registram as divagações de múmias presas em uma língua esquecida. Um
deles contém o verdadeiro nome da súcubo (Baltoplat) em 32: SALA DE
INVOCAÇÃO.
Lições: os objetos de valor às vezes assumem formas não conven-
cionais. Os pergaminhos podem ser valiosos se traduzidos ou vendi-
dos aos crédulos.
7
 16: TÚMULO INACABADO Se você quiser adicionar mais material a esta masmorra, o abismo é um
excelente lugar para começar. Você pode adicionar escadas que levam a
Esta sala está vazia, exceto por algumas ferramentas de esculpir enferru-
outros níveis de masmorra. Você pode adicionar uma ponte, logo após
jadas descartadas no chão. Pode ser um bom esconderijo em caso de
21: CRACAS DE MASMORRA para uma luta com um chefe do outro
emergência ou um lugar para guardar suprimentos.
lado, onde 29: SALA DO TESOURO teria uma passagem de acesso à
ponte que evitaria as cracas.
Lições: algumas salas estão vazias.

Lições: escolha o local do combate cuidadosamente

17: SALA DOS GUERREIROS DE ARGILA
Um grupo de dezoito estátuas de argila de homens-cobra guerreiros em
21: CRACAS DE MASMORRA
tamanho real dispostos em três fileiras de seis. Suas espadas estão enfer-
O desfiladeiro aqui está cheio de cracas de masmorra. Esses moluscos
rujadas e não possuem mais nenhuma serventia. As estátuas são ocas e
cobertos de pedra devoram qualquer criatura de sangue quente que passe
vazias. A estátua no canto inferior esquerdo da sala fica sobre o alçapão
perto deles, estendendo-se com tentáculos pegajosos e paralisantes.
39: PASSAGEM SECRETA para 38: SALÃO DO BASILISCO.
Personagens que passaram algum tempo em tumbas, cavernas ou túneis
reconhecerão e saberão evitar essas criaturas. Elas são menos como
Lições: algumas salas parecem mais ameaçadoras do que realmente
inimigos e mais como terreno. 5 horas com um martelo pode abrir
são. Procure sob as estátuas por passagens secretas.
caminho, mas há um risco muito alto de ficar paralisado e ser devorado.

18: ESCADARIAS Lições: este desfiladeiro está fechado. Pense em alguma solução
Este corredor é protegido por uma porta muito ornamentada, esculpida (carne envenenada, sapos explosivos, etc.) e volte mais tarde.
com imagens de cobras caindo do céu. As escadas descem até a escuri-
dão. Um vento fraco e frio sobe as escadas.

O terceiro degrau do topo está um pouco solto e deixou arranhões muito

leves nas paredes. Se algum peso for colocado sobre ele, a escada se
inclina tornando-se uma rampa de pedra lisa. Espinhos surgem do chão
na parte inferior da rampa quando a armadilha é ativada. Um PJ desli-
zando nos espinhos recebe 1d6 de dano (Jogada de Proteção para rece-
ber apenas metade desse dano). A armadilha reinicia em 5 rodadas.

Lições: verifique o chão. Armadilhas podem movê-lo e não apenas

feri-lo.

19: ARENA DO GUARDIÃO COBRA DE PEDRA

Esta é uma grande sala semelhante a uma arena completamente coberta
de escudos de tribos conquistadas pelos homens-cobra. Alguns dos
escudos estão apodrecidos, mas pelo menos cinco ainda estão em condi-
ções de uso. Se raspados e desmontados completamente, os fragmentos
de fio de prata e folha de ouro nos escudos valem 2 PO no total.

Bem no centro da sala está o Guardião Cobra de Pedra (pág. 16). Ele
ataca assim que avista os PJs. Ele não consegue subir as escadas.

20: ABISMO E DESFILADEIRO

Um desfiladeiro estreito ao longo de um abismo sem fundo. Ao norte, o
desfiladeiro termina. Ao sul, ele leva ao restante da tumba. O desfiladei-
ro possui 10‖ [3 m] de largura e é ligeiramente escorregadio; correr ou
pular exigirá uma Jogada de Proteção razoavelmente fácil. O abismo tem
60‖ [18 m] de largura, e o lado oposto não é visível a menos que os PJs
usem flechas flamejantes ou uma fonte de luz muito poderosa. Se o
grupo irritar os goblins fungoides, este desfiladeiro será o local de em-
boscada preferido. Essas criaturas são pegajosas e ignoram o chão de
pedra escorregadio.

8
Existem quatro zonas principais no 3º NÍVEL.
Salões Externos (22–26)
Pedra revestida, ligeiramente úmida, mofo e limo na parte inferior
das paredes. O ar é frio, especialmente perto do abismo. Algumas á-
reas secas e empoeiradas. Cheio de cobras esculpidas ou pintadas.
Poço do Sacrifício (27–30)
Pedra revestida com antigos mosaicos em ruínas. O ar é quente e fé-
tido, e só piora quando você se aproxima de 30: POÇO DO SACRIFÍ-
CIO.
Covil de Xiximanter (43–46)
Pedra finamente talhada, coberta de poeira e teias de aranha. Luzes
roxas e frascos alquímicos borbulhantes. O brilho do vidro e o baru-
lho dos ossos.
Toca dos Goblins (47–52)
Escavada através de túneis e salas desmoronadas, ou através de ca-
vernas naturais. Sujeira. O chão é imundo e está cheio de guano, be-
souros e podridão. É difícil para os PJs dizerem se os barulhos crepi-
tantes são de besouros ou de goblins rangendo os dentes.
Este nível também contém Monstros Errantes. Eles são atraídos por
barulho, luz e calor. Eles não se moverão para os níveis superiores da
tumba, a menos que o Guardião Cobra de Pedra seja derrotado.
Role um encontro aleatório na Tabela de Monstros Errantes a cada 30
minutos no 3º Nível, ou sempre que os PJs fizerem muito barulho.
1d8 Monstros Errantes
1 Presságio de Basilisco. O chocalhar e o ruído de uma corrente
distante, arrastada através de pedra e poeira.
2 Presságio de Esqueleto Gelatinoso. Um som de batidas
molhadas ao longe (Ploft, pluft, ploft).
3 Presságio de Goblins. Um barulho misturando estalos, risadas
contidas, ranger de dentes e lamber de lábios. Olhos vermelhos
se movendo ao longe. Uma lufada de podridão fúngica.
4 Morcego. Não hostil, mas em alerta. Esvoaça em círculos e voa
em direção ao abismo.
5 Aranha Grande. Do tamanho de um punho. Está aqui para
comer morcegos, não PJs. Venenosa (1d4 de dano de veneno),
mas covarde. Considerada uma iguaria pelos goblins.
6 1d6 Goblins Fungoides. Veja pág. 17. Em um grupo de bate-
dores. Outros 1d6 goblins espreitam na esquina.
7 1 Esqueleto Gelatinoso. Veja pág. 17.
8 1d10+5 Goblins Fungoides. Veja pág. 17. Em um grupo de
assalto. 1 goblin terá uma lança de talheres, pouco prática e
ridícula (1d6 de dano, alcance).
22: PORTA DE PEDRA
Embutida 5‖ [1,5 m] na parede e mantida fechada por uma barra de
pedra pesada. A porta está trancada do lado voltado para o abismo. Se
abordada pelo outro lado, não pode ser aberta sem demolir a maior
parte da porta.
Ela contém o mesmo tipo de armadilha de martelo que 5: POR-
TA/ARMADILHA DE MARTELO, mas o martelo pendula se afastando da
porta, e não indo em direção a ela. Isso faz com que seja mais fácil se
esquivar (+2 de bônus na JP), mas qualquer PJ atingido deve ser bem
sucedido em outra Jogada de Proteção ou será jogado no abismo.
Lições: armadilhas se repetem. Seja cauteloso próximo a abismos
sem fundo.
23: SALA CERIMONIAL
Usada pelos homens-cobra sacerdotes para preparação e meditação.
Contém vários bancos baixos, tapeçarias antigas nas paredes e uma fonte
seca. Os goblins arrancaram uma estátua de ouro da fonte e a esconde-
ram em 49: SALA DO TRONO GOBLIN. Algumas lascas de ouro oriun-
das dessa estátua no valor de 1 PO e marcas de ferramentas primitivas
são tudo o que resta.
Lições: algumas salas são seguras. Procure o que pode estar faltan-
do.
24: CORREDOR
Um corredor longo e estreito que desce inclinado para o sul. Contém 1
Esqueleto Gelatinoso (2 DV, MORAL 12, ATQ 1d4 [Pancada] ) que se
moverá em direção ao barulho.
25: ARMADILHA DE FOSSO
Esta sala tem um piso falso feito de placas de pedra fina. Uma estreita
faixa de 1‖ [30 cm] de largura contornando as paredes é segura, mas
todas as outras placas são sustentadas por varas e barras de metal finas.
Qualquer PJ entrando no centro da sala deve ser bem sucedido em uma
JP para Esquivar ou sofrerá 1d6 de dano de queda, e passar em outra JP
ou levará mais 1d6 de dano dos espinhos do fundo do fosso. As placas
falsas são fáceis de detectar: falta uma.
O fosso contém vários esqueletos humanos mundanos e um anel de ouro
no valor de 2 PO. Os goblins usam o fosso para pegar comida, substitu-
indo diariamente as placas perdidas.
Lições: verifique o piso.
9
 28: SALÃO ABOBADADO
Um salão com uma abóbada elaboradamente esculpida que possui uma
porta de ferro trancada na parede sul. A chave da porta está no pescoço
do Basilisco. A porta não é mágica, mas um grupo de pessoas levaria
horas ou dias para arrombá-la ou quebrar as dobradiças. Há uma porta
de pedra quebrada a oeste. Ao norte estão as luzes laranja tremeluzentes
de 30: O POÇO DO SACRIFÍCIO e o sibilar da chama eterna.

29: SALA DO TESOURO

Esta sala contém... o que quer que você queira colocar no fundo de sua
masmorra: uma luta contra um chefe, um item raro, pilhas de ouro,
ganchos de aventura, escadarias para mais níveis de masmorra. No
mínimo, deve conter 200 PO de tesouros variados.

30: POÇO DO SACRIFÍCIO

Uma chama eterna queima no centro de um poço esculpido de 15‖ [4,5
m] de profundidade com as paredes internas inclinadas até o fundo. A
chama é alimentada por gases naturais, canalizados de uma mina pro-
funda e antiga. Há uma passarela de 2‖ [60 cm] de largura ao redor do
poço. Ossos carbonizados revestem o fundo. Embora o ar aqui esteja
sobrecarregado, não é perigoso para ninguém fora do poço. Criaturas
dentro do poço devem ser bem sucedidas em suas Jogadas de Proteção a
cada rodada ou sofrerão 1d6 de dano temporário de Constituição. PJs
inconscientes deslizam para as chamas e recebem 2d6 de dano de fogo
por rodada.

Há faixas de ouro escorrendo ao redor da chama, e algumas pedras

preciosas encobertas por resíduos de carbono (no valor total de 50 PO)
brilham na luz laranja. Nem todos os sacrifícios foram pobres.

Lições: alguns perigos são invisíveis.

26: CORREDOR
Uma pequena passagem saindo do corredor principal, levando a uma
porta trancada. A fechadura está incrivelmente enferrujada devido ao
tempo e a porta pode ser facilmente aberta.

27: SALA DOS ESCRAVOS

O ar aqui é fétido e quente, e há um som sibilante distinto vindo da
porta sudoeste. Esta sala já foi usada para aprisionar escravos, e um par
de algemas de ferro ainda está no chão. As algemas são encantadas para
prender as pernas de qualquer um que se aproxime a menos de 1‖ [30
cm], mas o metal enferrujado é fraco e pode ser quebrado com um Teste
de Força fácil.

Lições: nem todas as armadilhas são mortais. Cuidado com mons-

tros errantes e atrasos.

10
 31: SALÃO PROTEGIDO
Duas estátuas de homens-cobra incrivelmente realistas estão nos cantos
inferiores deste salão elaboradamente esculpido. As estátuas são muito
mais bem trabalhadas do que qualquer outra escultura da tumba. Elas
são, de fato, homens-cobra petrificados, colocados aqui como punição.
Se despetrificados, eles entrarão em uma fúria assassina por 10 minutos
e depois cederão lentamente ao desespero. As estátuas valem 50 PO cada
se vendidas em uma grande cidade, ou 10 vezes mais para um mago que
reconheça sua natureza.
Lições: procure explicações para coisas que estão fora do lugar.
32: SALA DE INVOCAÇÃO
Uma sala longa e estreita que contém uma enorme pilha de lixo (escudos
quebrados, espadas tortas, castiçais, gravetos) amontoada na entrada.
Limpar a pilha leva trinta minutos e faz um enorme barulho. Esta sala já
foi uma câmara de invocação. Ela contém uma Súcubo (pág. 17) presa à
parede que foi invocada pelos homens-cobra para responder a perguntas
sobre os infernos inferiores. Ela se apresenta como uma jovem botânica
com um grilhão no tornozelo, da mesma raça do primeiro PJ que ela vê,
e de um gênero receptivo. Ela alegará ter sido capturada pelos goblins e
mantida como prisioneira. O grilhão em torno de seu tornozelo é uma
ilusão. Tudo o que ela precisa é que alguém transpasse o círculo (coberto
de poeira e bastante obscurecido) que a prende.
A sala também contém um pequeno altar, 2 taças de ouro no valor de 15
PO cada, uma adaga mágica +1 e uma cobra de pedra ondulada que
pode ser detectada como sendo mágica. A cobra é usada para abrir a
porta para 46: SALA DO TRONO. A súcubo não é hostil aos PJs, mas ela
tentará isolar e beijar um deles (JP contra Morte, -1d6 PV permanente e
-1d6 de CON se sobreviver, envelhece 1d10 anos. Bônus de +10 na JP se
ela gostar de você). O beijo restaurará suas energias para que ela fuja
voando para longe. Seu verdadeiro nome (Baltoplat) está escrito em um
pergaminho em 15: SALA DOS SACERDOTES. Os goblins a temem.
Xiximanter conhece sua verdadeira natureza, mas assume que o grupo
também conhece. Ela é imune à petrificação e muito, muito boa mesmo
em se esquivar. Ela fugirá imediatamente de qualquer conflito. Se o
grupo optar por uma negociação, ela pode detectar veneno, revelar
segredos antigos ou concordar em matar qualquer mortal que os PJs
possam nomear. Ela é paciente e astuta, mas fiel à sua palavra.
Lições: alguns monstros têm seus próprios interesses ocultos. Exis-
tem ilusões. Não se isole do grupo. Não faça barulho.
33: ALCOVA DO SANTUÁRIO
Uma alcova contendo um santuário para um dos muitos deuses com
cabeça de cobra dos homens-cobra. Abriga uma estátua que tem dois
buracos na base grandes o suficiente para caber um braço humano. A
estátua não pode ser levantada, mas pode ser empurrada e facilmente
girada. Quase qualquer esforço, inspeção ou ação irá girá-la facilmente.
Girá-la 90° no sentido anti-horário liberará gás venenoso (1d6 de dano
em uma nuvem de 30‖ [9 m]). Girá-la 90° no sentido horário fará com
que muito ouro (2d100+10 PO) se esparrame, rolando pelo chão. Algu-
mas peças vão rolar até 35: CORREDOR DA ARMADILHA DE LÂMINA.
Lições: existe tesouro escondido atrás de estátuas. Algumas armadi-
lhas seguem um padrão.
34: ÁREA DE DESCANSO DOS SACERDOTES
Usada pelos homens-cobra sacerdotes para descanso e meditação. A
porta apodreceu séculos atrás. Contém cinco travesseiros de seda
manchados de sangue, podres e desfiados, e três ovos de pedra. Os ovos
são mágicos. Se forem cobertos com sangue fresco de mamífero, os ovos
crescem confortavelmente quentes ao toque e podem ser usados como
garrafas de água quente. Uma única cobertura mantém um ovo quente
por 8 horas. Eles podem ser limpos após a primeira aplicação.
Lições: itens mágicos podem ter um propósito mundano.
35: CORREDOR DA ARMADILHA DE LÂMINAS
Este corredor tem uma armadilha. O teto é sulcado como a garganta de
uma cobra: faixas de placas um pouco mais elevados serpenteiam por
dois quadrados de 10‖ [3 m]. Pisar em qualquer uma das placas levanta-
das ativará quatro lâminas oscilantes que descem cortando do teto. Os
PJs devem ser bem sucedidos em suas JP para Esquivar ou sofrerão 1d6
de dano. Qualquer movimento através dos dois quadrados de 10‖ [3 m]
requer outra Jogada de Proteção para Esquivar por três rodadas após a
ativação da armadilha. PJs que ficam parados não sofrem nenhum dano.
Se um PJ falhar em sua Jogada de Proteção, ele recebe 1d6 de dano e
não se move naquela rodada. Na quarta rodada, a armadilha inteira
desaba em um emaranhado de pedras, lâminas e molas, causando 2d6 de
dano a qualquer um que estiver nos dois quadrados de 10‖ [3 m].
Lições: as armadilhas nem sempre estão em bom estado . Mova-se
rapidamente para fora do perigo. Examine o chão.
36: VESTÍBULO
Tapeçarias de parede parcialmente apodrecidas caídas no chão, que é
esculpido em padrões geométricos de pedra. Qualquer um que se apóie
contra a parede oeste não pode ser visto pelo Basilisco. Um corredor
desce inclinado até 37: ARMADILHA DE FOSSO.
37: ARMADILHA DE FOSSO
Uma armadilha de fosso idêntica a 25: ARMADILHA DE FOSSO. Os
homens-cobra realmente não queriam que seus sacrifícios escapassem
para o resto da tumba. Este fosso não contém nada de valor.
11

38: SALÃO DO BASILISCO
Uma enorme câmara de pedra cheia de pilares quebrados (oito no total,
em duas fileiras ao longo de cada lado do corredor). O teto se perde na
escuridão. Os morcegos empoleiram-se lá em cima. O chão está coberto
de pedaços de estátuas quebradas, incluindo morcegos, aranhas e goblins
muito bem trabalhados e incrivelmente realistas.
O Basilisco (págs. 19-20) espreita na escuridão. Uma grossa corrente de
ferro o mantém preso ao teto. Não consegue sair do salão.
Lições: alguns monstros têm ataques não convencionais. Use o
trabalho em equipe para derrotar uma criatura ou evitá-la comple-
tamente. Fique atento e ouça as ameaças.
12
39: PASSAGEM SECRETA
Uma passagem secreta que leva de 17: SALA DOS GUERREIROS DE
ARGILA no 2º NÍVEL para 38: SALÃO DO BASILISCO. A porta na
lateral do salão passaria despercebida como originalmente construída,
mas o tempo desgastou os mosaicos revelando o contorno da porta.
Lições: as masmorras têm caminhos que levam a salas já visitadas
antes e atalhos.
40: PASSAGEM SECRETA
Esta passagem está escondida atrás de outra porta secreta, mas esta está
intacta e é difícil de encontrar. Fica exatamente do lado oposto de 39:
PASSAGEM SECRETA e é do mesmo estilo. Jogadores inteligentes a
localizarão rapidamente. Embora as paredes sejam lisas e bem feitas, o
chão está cheio de detritos de goblins e o ar fede.
41: ESCADARIA PARA A SUPERFÍCIE
Uma escadaria incrustada de sujeira até a superfície. Ela finda sob as
raízes de uma árvore. Criaturas de tamanho humano podem rastejar, mas
fazer uma passagem maior requer machados e tempo. Os goblins usam
essa rota para invadir a superfície em noites sem lua.
Lições: as masmorras têm caminhos que levam a salas já visitadas
antes e atalhos. Os monstros têm relações ecológicas.
 Xiximanter deseja criaturas vivas — de preferência inteligentes, ideal-
mente magos. Ele as destila para fazer suas poções. Embora totalmente
amoral, ele não é rude e nem cruel. Ele crê firmemente que está perto de
uma descoberta. Ele também acredita que o império dos homens-cobra
ainda reina imponente, que a tumba está cheia de sacerdotes e que o
grupo deve ser de visitantes bárbaros em uma excursão. Se mostrarem
evidências que provem o contrário, ele ficará furioso.

Os PJs não poderão passar pelo Saguão de Entrada a menos que concor-
dem em serem aprendizes (ou vítimas) de Xiximanter. Suas poções mais
poderosas levam décadas para serem preparadas. Ele trocará poções por
criaturas vivas, feitiços, ingredientes raros e aprendizes. Ele não aceitará
moedas ou tesouros. Se o grupo estiver carregando abertamente itens
saqueados da tumba, ele ficará desconfiado e tentará envenená-los,
capturá-los ou manipulá-los.

44: ARMAZÉM DE INGREDIENTES

Barris de ervas e pós antigos ficam ao lado de barris de ácido e água
parada. Um frasco contém açafrão em pó (no valor de 200 PO), enquan-
to um frasco minúsculo contém 1d10 sementes de uma planta agora
extinta (no valor de 30 PO para um colecionador ou fazendeiro ambicio-
so). Xiximanter não irá negociá-los a menos que possa conseguir ingredi-
entes ainda mais raros ou valiosos do grupo. Nada que eles encontrem na
tumba provavelmente despertará seu interesse. É aqui também que
Xiximanter mantém suas vítimas. Seis receptáculos de pedra com tampas
de latão, como tonéis de vinho afundados no chão, estão dispersos pela
sala. Os buracos atualmente contêm 1d10 miseráveis Goblins Fungoides
(1 PV, MORAL 7, ATQ 1d6 [Espada ou Dentes]) amontoados no mesmo
fosso.

Há uma passagem secreta aqui, atrás de uma pilha de caixotes vazios.

Leva a 46: SALA DO TRONO.

45: SALA DE PREPARO DE POÇÕES

Frascos alquímicos, instrumentos empoeirados e prateleiras reluzentes
cheias de belos frascos preenchem as paredes. Além de uma variedade de
poções aleatórias (10+1d10 poções), suas prateleiras sempre incluem:

1. 2 poções de mutação de feitiço

2. 1 poção de imortalidade moderada (20+1d100 anos extras de vida
42: PORTA CILÍNDRICA
natural)
Um cilindro giratório de pedra com um pedaço esculpido grande o
3. 1 poção de veneno indetectável (tem gosto de poção aleatória, mas
suficiente para caber duas pessoas (imagine um barril amassado). Gira
mata em 1 minuto, sem direito à Jogada de Proteção).
em ambas as direções se empurrado. Gire-o no sentido anti-horário para 4. 2 poções de cura
ativar uma armadilha de lança perfurante (1d6 de dano/pessoa/rodada
até que seja girado novamente para a zona segura). Gire-o no sentido Lições: use a diplomacia. Alguns inimigos podem ser razoáveis.
horário para revelar um ídolo de pedra com duas taças douradas no
Você pode negociar dentro de uma masmorra. Você pode trair seus
valor de 10 PO cada. Gire 180° para chegar a 47: TOCA DOS GOBLINS.
amigos pra obter poder.

Lições: algumas armadilhas seguem padrões. Seja observador.

43: SALÃO DE ENTRADA DE XIXIMANTER

Um salão de pedra finamente esculpido; nervurado como o interior da
garganta de uma criatura e iluminado por luzes mágicas roxas colocadas
nas paredes. Xiximanter (pág. 18) é um antigo homem-cobra mago,
extremamente envelhecido, mas imortal. Ele parece um cadáver humano
seco (com presas) fundido a uma cauda de cobra gigante na cintura. Ele
usa túnicas esfarrapadas e seus olhos são como agulhas vermelhas. Ele
não é irracional, e vai cumprimentar o grupo com “Olá, bípedes”,
quando eles entrarem em seu covil.

13
 46: SALA DO TRONO
A porta gigante no final do Salão do Basilisco é feita de cobras de pedra
entrelaçadas. Uma cobra está faltando. Ela pode ser encontrada em 32:
SALA DE INVOCAÇÃO. Se for inserida de volta, a porta se abrirá,
revelando uma sala feita de pedra vermelha, ouro e espelhos. Os oito
espelhos do tamanho da palma de uma mão em suportes de madeira
valem 10 PO cada, se vendidos em uma cidade grande. O trono vale 250
PO, mas requer pelo menos três pessoas para levantar. Qualquer um que
se sentar nele deve ser bem sucedido em uma Jogada de Proteção contra
Controle Mental ou passará a desejar o domínio e a conquista.
Xiximanter tem uma passagem secreta da sala do trono para seu covil,
mas não a usa há séculos. A entrada da sala do trono está escondida
atrás de uma tapeçaria apodrecida. A passagem está cheia de poeira. Se
os PJs passarem por ela, Xiximanter ficará surpreso e possivelmente
enfurecido, a menos que pensem em uma desculpa plausível.
Lições: nem todas as passagens secretas são seguras. As salas nas
masmorras geralmente estão interligadas. Existem toneladas de
tesouro.
47: TOCA DOS GOBLINS
48: POÇO DE DESOVA DOS GOBLINS
A passagem para esta sala baixa e afundada tem apenas 2‖ [60 cm] de
altura. Ela contém o poço de desova dos goblins: uma sopa grotesca de
fungos, animais mortos e sacos cheios de fluidos. Os PJs devem ser bem
sucedidos em suas JP contra Náusea ou fugirão extremamente enojados.
O poço reencarna as almas dos goblins fungoides mortos e é um dos
experimentos fracassados de Xiximanter em imortalidade. Não há tesouro
aqui, mas a menos que esta sala seja queimada, o número de goblins na
masmorra sempre será "uma caralhada de goblins".
Lições: é difícil limpar uma masmorra completamente. O fogo é
útil.
49: SALA DO TRONO GOBLIN
A sala do rei goblin. Na maior parte do tempo, esta sala contém 1d6x1d6
Goblins Fungoides comendo morcegos, brigando ou adorando o seu rei
atual. Se eles não encontraram recentemente uma criatura viva para
coroar, eles farão um ídolo de gravetos e lama. A coroa goblin é feita de
talheres e gravetos dobrados. Eles costumavam ter uma coroa de verda-
de, mas a perderam. O ídolo de ouro de 23: SALA CEREMONIAL está
sendo usado como um coçador de costas. Vale 50 PO.

Esta sala é parte da Toca dos Goblins. É uma caverna baixa (5‖ [1,5 m]
Lições: use estratégias e diplomacia. Os goblins te flanquearão e
de altura). Está claro que as salas aqui desmoronaram séculos atrás e
apunhalarão no escuro. Sempre pode haver mais goblins.
foram escavadas pelos goblins. Eles usam esta sala para guardar penas,
trapos e tigelas de gordura. Uma busca completa na sujeira e detritos no
chão encherá o PJ até o pescoço com guano e besouros, revelando 2d6
facas de prata (valendo 1 PP cada) e uma pulseira de latão amassada
(sem valor).

14
 50: FAZENDA DOS GOBLINS
Os goblins plantam qualquer coisa aqui para ver se cresce. Plantas
doentes apodrecem na escuridão, acompanhadas de dedos, armas, cogu-
melos e ouro enterrados. A dragagem desta sala revela 2d10 PO, um rubi
que vale 30 PO e a Coroa dos Reis Serpentes. A coroa vale 300 PO só
pelos materiais e gemas: é feita de oito pequenas serpentes de ouro e
platina entrelaçadas, com olhos de esmeralda e dentes de diamante. A
coroa também é mágica. Qualquer um que não seja um homem-cobra
deve passar em uma Jogada de Proteção contra Medo. Se falhar, passará
a próxima hora balbuciando e gritando de pavor. Se três horas consecu-
tivas forem gastas nesse estado, os efeitos se tornam permanentes. A
coroa pode ser removida por outra pessoa. Se esta passar em uma Jogada
de Proteção, não sofrerá efeito nenhum.
Magos ou especialistas em venenos podem reconhecer os cogumelos
azuis aqui como pepinos de masmorra, capazes de curar a petrificação se
fatiados e esfregados na pele. A pessoa se recuperará em 1d6 dias.
Lições: procure tesouros em lugares estranhos. Os goblins são
péssimos fazendeiros.
51: SALA GOBLIN BAGUNÇADA
Esta sala não tem nenhum propósito particular para os goblins, mas a
qualquer momento, 1d6 (explodindo em um 6) goblins fungoides (pág.
17) estarão presentes durante a noite e 3d6+10 (explodindo em um 6)
presentes durante o dia. Os goblins estarão dormindo em ambos os casos,
mas acordarão duas rodadas depois que os PJs fizerem barulho significa-
tivo em qualquer sala adjacente. Eles são quase invisíveis nos escombros.
Lições: esgueire-se por seus inimigos. A masmorra muda ao longo
do dia ou da noite.
52: SALA DA GUARDA GOBLIN
Uma sala quase que totalmente desmoronada usada pelos goblins para
armazenar armas. Ela contém 2 forcados, uma pilha de talheres de prata
(no valor de 20 PP) e dezenas de gravetos afiados. Um goblin está de
sentinela. Ele empunha uma grande vassoura, que ele usa para afastar os
esqueletos gelatinosos. Se os jogadores chegarem por 28: SALÃO ABO-
BADADO abrindo uma porta de pedra meio quebrada, ele os empurrará
para trás com a vassoura enquanto protesta. Se eles entrarem por 51:
SALA GOBLIN BAGUNÇADA, ele fugirá gritando.
Lições: os inimigos podem usar armas estranhas por uma razão.
Perseguir goblins no escuro não é divertido.
15
 PUDIM NEGRO
Encontrado em: 14: TÚMULO DE FRANBINZAR
Estatísticas: as mesmas de um pudim negro
Aparência: 90 quilos de gosma preta, espesso como melaço
Motivação: comida, comida encurralada, teme o fogo
Armadura: semelhante à de couro
Dados de Vida: 5
Movimentação: ¼ normal
Moral: 12
Dano: 1d6. Se em contato prolongado (encurralado ou absorvido),
3d6
Não sofre dano de armas de concussão.
O pudim negro pode atingir qualquer número de PJs adjacentes a ele a
cada rodada, fazendo uma jogada de ataque normal para cada um. Se
encurralar um PJ, ele começa a absorvê-lo, causando 3d6 de dano por
rodada. Armas de metal ou madeira que o atingem têm 10% de chance
de se dissolverem.
GARRAS DE MÚMIA
Encontrado em: 11: ÁTRIO DA TUMBA
Estatísticas: as mesmas de uma garra rastejante
Aparência: braços negros deteriorados com dedos com garras
Motivação: estrangular coisas, machucar os vivos;
Armadura: semelhante à de couro
Dados de Vida: 2
Movimentação: ½ normal
Moral: 12
Dano: 1d4 em caso de golpe concussivo, 1d6 em caso de estrangula-
mento
Elas rastejam, sobem em seu corpo e tentam estrangulá-lo.
16
O GUARDIÃO COBRA DE PEDRA
Encontrado em: 19: ARENA DO GUARDIÃO COBRA DE PEDRA
Estatísticas: as mesmas de um ogro em armadura pesada
Aparência: um cavaleiro de pedra com cabeça de cobra vestido com
uma armadura esculpida. Ele empunha uma enorme espada dentada
em uma mão. Sua outra mão está vazia quando o combate começa.
Motivação: proteger o resto da Tumba dos Reis Serpentes e matar
qualquer intruso
Armadura: semelhante à de placas
Dados de Vida: 6
Movimentação: normal
Moral: 12
Dano: veja Ataques abaixo
O Guardião Cobra de Pedra não pode caber em 18: ESCADARIAS.
Ataques: A cada rodada, o Guardião Cobra de Pedra pode realizar um
dos três padrões de ataque:
Chamar Escudo: O Guardião chama um escudo preso à parede da a-
rena. O escudo causa 1d6 de dano a qualquer criatura entre ele e o
Guardião (uma Jogada de Proteção para Esquivar bem sucedida evita
o dano). O Guardião segura o escudo em sua mão vazia, garantindo
+1 na Defesa. O escudo pode ser quebrado normalmente (consegue
sustentar 1d12 de dano e, após isso, é destruído).
Pular e Esmagar: O Guardião salta no ar e cai entre 5‖ a 20‖ [1,5 m a
6 m] longe de sua posição inicial. Ele não cairá diretamente sobre as
criaturas, mas quaisquer criaturas adjacentes sofrerão 1d4 de dano.
Uma Jogada de Proteção nega esse dano. As criaturas que receberem
esse dano são derrubadas no chão.
Corte Gêmeo: O Guardião golpeia dois alvos com sua espada. Os al-
vos devem estar do mesmo lado (frente, lado esquerdo, lado direito
ou traseiro) e devem estar adjacentes ao Guardião. O Guardião rola
um ataque normal contra ambos os alvos separadamente, causando
1d8+modificador de Força de dano em um acerto.
A sala foi projetada para os jogadores flanquearem o Guardião, fugirem,
empurrá-lo para o abismo ou fugirem e esperarem que ele não os siga (o
fará, mas apenas até que não possa mais vê-los ou ouvi-los). Os escudos
nas paredes também podem ser usados por PJs.
 SÚCUBO (BALTOPLAT)
Encontrado em: 32: SALA DE INVOCAÇÃO
Estatísticas: as mesmas de uma súcubo
Aparência: uma jovem botânica com um grilhão no tornozelo, da
mesma raça do primeiro PJ que ela vê e de um gênero receptivo.
Motivação: ver pág. 11
Armadura: semelhante à de Placas+Escudo
Dados de Vida: 8
Movimentação: Normal, pode se teletransportar 10‖ [3 m] uma vez
por rodada
Fugirá do combate (não quer arriscar) e não retornará.
GOBLINS FUNGOIDES
Encontrado em: Toca dos Goblins, também como Monstro Errante
Estatísticas: as mesmas de um goblin, porém pegajoso
Aparência: Criaturas pálidas e achatadas com enormes cabeças ovais
cheias de dentes e dois pequenos olhos vermelhos muito próximos.
Textura como batata assada misturada com cola branca. Usam talhe-
res e desejam comida.
Motivação: um rei, comida, objetos brilhantes, mais comida
Armadura: nenhuma
Dados de Vida: 0 (1 PV)
Movimentação: caminham e escalam em velocidade normal
Moral: 7
Dano: 1d6, se estiverem usando espada, dentes, garras ou talheres

ESQUELETOS Os goblins não são hostis no início e tentarão coroar alguém como o Rei
Encontrado em: 6: TUMBA DO FALSO REI e 13: TUMBA DE Goblin. Eles seguirão seu rei lealmente até a próxima lua cheia, onde
SPARAMANTUR uma multidão arrastará o Rei para um altar em uma colina e o estripa-
Estatísticas: as mesmas de um esqueleto rão. Eles falam um dialeto goblin balbuciado e limitado, e são facilmente
Aparência: Esqueleto humano com presas, vários braceletes, usando subornados. Eles vão avisar o grupo sobre o Basilisco, mas não sabem
uma arma de metal enferrujada sobre 39: PASSAGEM SECRETA ou qualquer coisa sobre os níveis supe-
Motivação: proteger o resto da Tumba dos Reis Serpentes e matar riores da masmorra. O Guardião Cobra de Pedra os manteve afastados.
qualquer intruso Os goblins usam 41: ESCADARIA PARA A SUPERFÍCIE para se esguei-
Dados de Vida: 2 (ou 3 no caso de Sparamantur) rar para a superfície à noite. Se o grupo matar algum deles ou agir de
Movimentação: normal forma hostil, eles fugirão e começarão a preparar a primeira de muitas
Moral: 12 emboscadas.
Dano: 1d6, usando presas ou espadas (1d8 se usar um machado
Eles são astutos e pacientes. Eles podem escalar (lentamente) as paredes
grande)
e emboscar o grupo por cima. Eles usarão baldes de água para apagar
Recebe metade do dano de armas cortantes ou perfurantes. Eles rugem e tochas, cordas para enredar e as armadilhas existentes na masmorra para
rangem. São assassinos implacáveis. mutilar e isolar o grupo. Eles também importunarão seu acampamento à
noite, morderão as pernas de seus cavalos e roubarão objetos brilhantes.
A menos que sua ninhada em 48: POÇO DE DESOVA DOS GOBLINS
ESQUELETOS GELATINOSOS seja queimada, o número de goblins na masmorra será sempre “uma
Encontrado em: 24: CORREDOR e também como Monstro Errante caralhada de goblins”. Os goblins fungoides são experimentos que esca-
Estatísticas: as mesmas de um esqueleto fraco que é completamente param. Xiximanter não se importa de tê-los de volta, eles não possuem
imune ao dano muita utilidade para ele.
Aparência: Um esqueleto coberto de gosma laranja. Imortal e quase
indestrutível. Qualquer ataque que normalmente causaria 4 ou mais
de dano apenas os afasta 5‖ [1,5 m] para trás.
Motivação: esmagar cabeças e fazer mais esqueletos gelatinosos
Armadura: semelhante à de Couro
Dados de Vida: 2, mas PV infinito. Você não pode reduzir seu PV
por dano, magia, fogo, ácido, oração, insultos cruéis ou o toque do
próprio ceifador. Eles são burros demais para viver e estúpidos de-
mais para morrer.
Movimentação: ½ da normal, mas podem escalar paredes também,
se ficarem presos
Moral: 12
Dano: 1d4, geralmente por agarrar sua cabeça.
Soluções: fuja, faça com que o basilisco petrifique-os, jogue-os no
abismo, amarre-os, tranque-os em uma sala ou prenda-os em 25:
ARMADILHA DE FOSSO ou 37: ARMADILHA DE FOSSO.

Existem 4 esqueletos gelatinosos na masmorra. Se o grupo conseguir

imobilizar completamente todos os 4, remova-os da Tabela de Monstros
Errantes (pág. 9). Eles acabarão rastejando livres de armadilhas ou
amarras. Qualquer criatura viva morta por um esqueleto gelatinoso se
transformará em um esqueleto gelatinoso em 10 minutos (goblins fun-
goides são imunes a isso).

17
 XIXIMANTER
Encontrado em: Covil de Xiximanter
Estatísticas: as mesmas de um lich
Aparência: Parte superior do corpo de um humano ressecado envolto
em túnicas, parte inferior do corpo de uma cobra esquelética. Amule-
tos mágicos e bugigangas em volta do pescoço. Dois olhos vermelhos
queimando como agulhas de fogo. Presas de serpente. Nunca rude.
Motivação: seres vivos, feitiços, ingredientes raros para suas várias
poções
Armadura: semelhante à Placas+Escudo
Dados de Vida: 10
Movimentação: 1,5x a normal
Moral: 12
Dano: 1d6, presas ou garras

Quando Xiximanter se enfurece, seu brilho de poder mágico e loucura

ancestral exigem que os observadadores passem em suas Jogadas de
Proteção contra Medo ou fujam. Xiximanter é um feiticeiro terrivelmente
poderoso. Ele tem uma chance de 1 em 6 de ignorar qualquer feitiço que
o tenha como alvo, é imune a todos os feitiços que afetam a mente, e
pode ver através das ilusões, embora se divirta fingindo o contrário. Se
ele ignorar um feitiço, ele também tem 50% de chance de refleti-lo de
volta ao conjurador.

Feitiços Típicos: muro de fogo, reanimar mortos, raio de enfraqueci-

mento, mísseis mágicos x3, escuridão, neblina, dedo da morte x2, sono
x2.

Adicione tantos outros feitiços horríveis e únicos quanto o seu sistema

permitir.

18
 . BASILISCO Ataques
A cada rodada, o basilisco pode realizar um dos três padrões de ataque:
Encontrado em: 38: SALÃO DO BASILISCO
Estatísticas: como um wyrm ou dinossauro Investida - O basilisco tentará investir contra alvos parcialmente petri-
Aparência: um lagarto gigante, cinza, de oito patas com uma cabeça ficados primeiro, mas se estiver cego ou irritado, ele tentará investir
chata de crocodilo cheia de dentes. Tem uma viseira feita de latão contra quase qualquer coisa. Com essa investida ele se move duas ve-
aparafusada na cabeça e uma coleira em volta do pescoço, bem na zes sua velocidade normal para a frente, ignorando pilares caídos, e
frente do primeiro par de patas. ataca o alvo. Ele pode manter seu Olhar de Basilisco durante a investi-
Motivação: comida, afeto, estar livre da corrente. da. Esse é um ataque normal com uma jogada de ataque normal. Se
Armadura: semelhante à de placas atingido, o alvo se estilhaça e é devorado (se for feito de pedra). Se for
Dados de Vida: 7 feito de carne, sofre 1d8+2 de dano e é derrubado. Se o alvo não sou-
Movimentação: 1,5x da normal ber que o basilisco está na sala, ele deve ser bem sucedido em uma
Moral: 8 Jogada de Proteção contra Medo.
Dano: veja Ataques, à direita
Frenesi de Lagarto - Se for encurralado ou ameaçado, o basilisco se
O basilisco está acorrentado ao teto do 38: SALÃO DO BASILISCO. Ele debate descontroladamente. Todas as criaturas em um raio de 5‖ [1,5
pode se mover livremente dentro da sala, mas não pode sair dela. Exis- m] sofrem 1d6 de dano e devem passar em suas Jogada de Proteção
tem 8 pilares majoritariamente quebrados no salão: eles fornecem cober- para Esquivar ou serão derrubadas. O basilisco não pode usar o Olhar
tura e podem desacelerar o basilisco se sua corrente ficar enrolada neles. de Basilisco nessa rodada.
O basilisco só consegue enxergar o que está à sua frente, mas o seu
Ataque de Cauda - O basilisco não gosta de ser flanqueado. Enquanto
olfato é excelente. Quando os PJs entrarem no salão, ele esperará,
finge focar em outro lugar, ele chicoteia seu rabo em um alvo. Este é
farejando o ar, e tentará dar voltas pelo escuro para se aproximar deles.
um ataque normal e requer uma jogada de ataque normal com uma
Quando avistar um alvo isolado, ele o encarará por uma rodada e depois
penalidade de -2. Se atingido, o alvo sofre 1d8+2 de dano e é arre-
fará uma investida.
messado a 10‖ [3 m] em uma direção aleatória. Se errar, o alvo ainda
Olhar de Basilisco (Passivo) sofre 1 de dano. Ele pode manter seu Olhar de Basilisco em um alvo
Se o basilisco apenas olhar para uma criatura, o único efeito é uma leve diferente durante este ataque.
sensação de pressão. Se focar em uma criatura por uma rodada, os
membros do alvo ficam pesados, lentos e acinzentados. Seus pensamen-
tos começam a ficar mais lentos também. O alvo pode tentar passar em
uma Jogada de Proteção contra Petrificação para restaurar o movimento.
Se falhar, ficará enraizado no lugar e sofrerá uma penalidade de -4 na
Defesa. Esse efeito termina imediatamente se o basilisco desviar o olhar.
Se o basilisco olhar para um alvo por uma segunda rodada, ele deve
passar em uma Jogada de Proteção contra Petrificação ou virará pedra.
Se passar, ele ainda estará enraizado no lugar (conforme descrito acima).
O basilisco só pode olhar para os alvos diretamente à sua frente, a menos
que sua viseira seja removida. O efeito tem um al-
cance de 20‖ [6 m]. Mais de um alvo pode ser
afetado, mas ambos devem estar muito
próximos entre si. Verifique no início
de cada rodada, antes que a ordem de
iniciativa seja determinada. O efeito
não pode ser refletido por espelhos.

Condições Únicas de Morte

A menos que o basilisco seja completa-
mente queimado, dissolvido em ácido ou
separado da pedra, uma pedra aleatória
maior que um punho tocando alguma parte
do cadáver do basilisco tem uma chance de
1 em 6 por ano de se tornar um ovo de
basilisco e eclodir em 1d6 anos. Apenas um
ovo será criado dessa forma. O basilisco re-
encarnado cresce até seu tamanho original
+ 20% em um ano, se bem alimentado, e
se lembra de suas vidas anteriores. Qua-
se ninguém sabe disso, mas algum mago
velho e sábio, ouvindo a história do gru-
po muitos anos depois, poderá avisá-los
prontamente.

19
Comportamento do Basilisco
Faminto (padrão): Move-se lentamente no escuro, fareja o ar, tenta
localizar um alvo isolado. Ele estará alerta e pronto para atacar se o
grupo acionar a armadilha em 35: CORREDOR DA ARMADILHA DE
LÂMINA ou se acessar 39: PASSAGEM SECRETA.
Digerindo (se saciado): enrola-se em um canto, de costas para a pa-
rede, ergue a cabeça, pronto para voltar a se levantar. Chance de 3
em 6 de estar dormindo.
Os olhos do basilisco são valiosos para magos e alquimistas (30 PO cada
um). Seu esqueleto vale 100 PO no mercado aberto, ou 30 PO apenas
pela cabeça. Se capturado vivo, o basilisco vale até 1.000 PO para um
dono de zoológico. Se for domado, poderá facilmente valer o dobro
disso. Qualquer exército desonroso (todos eles) adoraria ter um basilisco
domado para usar contra seus inimigos.
Lutando contra o Basilisco
Lições que esta luta de chefe foi projetada para ensinar:

Curioso (se saciado): Fareja o ar, move a cabeça de um lado para o
outro para evitar petrificar alguém por acidente. Ele pode reconhecer
as pessoas que o alimentaram pelo cheiro. Afinal, era um lagarto do-
mesticado. Ele sabe que não pode morder a mão que o alimenta.
Feliz (se saciado): Só se comportará dessa maneira se souber onde es-
tão todas as pessoas na sala (seja pela visão ou pelo cheiro), nenhu-
ma delas o machucar, pelo menos um deles o alimentar e ninguém se
mover rapidamente. Aproximar-se-á de um alvo e revelará o pescoço
e a coleira, batendo o pescoço no alvo para pedir uma coçadinha. Vai
tremer e bater os pés se coçarem seu pescoço.
Raivoso (se assustado ou ferido de repente): salta 10‖ [3 m] para
trás, levanta a cauda e ataca um alvo na mesma rodada. O alvo deve
passar em uma Jogada de Proteção contra Medo.
Outra Informação
O basilisco ficará saciado por um mês depois de devorar 30 rações de
viagem, 2 humanos normais, 1 cavalo ou 6 goblins fungoides. Ele caçará
criaturas no Salão do Basilisco com a chance de 1 em 6.
Caso contrário, ele ficará repousando em um canto, embora ainda tente
petrificar qualquer um que passe a menos de 20‖ [6 m] dele. A viseira de
latão na cabeça do basilisco pode ser totalmente fechada se alguém for
corajoso o suficiente para subir nas costas do lagarto e ajustar as dobra-
diças. O basilisco ainda caçará pelo cheiro.
Primeiro: seja inteligente. Há uma sala gigante com uma corrente
tilintando silenciosamente na escuridão. Esta não é a Casa de Chá dos
Reis Serpentes. Algo está acontecendo. Dê pistas ao grupo e veja como
eles reagem. Se andarem próximos às paredes e se moverem rápida e
silenciosamente, podem evitar completamente o basilisco.
Segundo: trabalhem em equipe. Se o basilisco olhar para um alvo,
acerte-o e ele poderá se distrair e perseguir você, dando ao seu aliado
uma chance de escapar. Ele isolará e petrificará o grupo, um a um, se o
grupo não se coordenar.
Terceiro: fuja. Não há tesouro aqui, apenas um lagarto gigante faminto.
Não tem por quê lutar contra ele.
Quarto: descubra o que o lagarto quer. Não é um chefe de videogame.
Você pode negociar, mais ou menos. Traga um cavalo para baixo e
alimente-o. Atraia alguns goblins. O basilisco não tem nenhum tesouro
— ele é o tesouro. Recompense o grupo por pensar em ecologias e
realismo, não em dano por segundo.
Quinto: seja furtivo. Esgueire-se por ele. Suba nele e amarre sua boca
com uma corda.

A chave para 29: SALA DO TESOURO está presa sob a coleira do basi-
lisco. Xiximanter a colocou lá e esqueceu completamente. O basilisco
gostará de qualquer um que coce as escamas gastas e lascadas sob a
coleira. Se morto, as glândulas da garganta do basilisco contêm 2 equiva-
lentes de uma poção de Pedra para Carne. A criatura na verdade não
come pedra. A petrificação é apenas uma forma de
evitar que os alimentos fujam e armazená-los para
consumir mais tarde.

20
21
 TUMBA
dos
REIS SERPENTES

22
23
1: Saguão de Entrada
12x1 – 120‖ x 10‖ x 10‖ [36 x 3 x 3 metros]
A luz do sol chega até o fim.
Cheira à poeira. Mais frio do que do lado de fora.
Raízes pequenas no teto, paredes trabalhadas em
pedra bruta.
2: Túmulos dos Guardas
1x1 – 10‖ x 10‖ x 8‖ [3 x 3 x 2,5 metros]
Cheira à poeira, madeira velha e um odor ácido
muito fraco.
Paredes trabalhadas em pedra bruta, murais de
cobras entrelaçadas.
1 caixão de madeira pintado com cenas de batalha.
Estátua – amuleto de ouro [1 PO], armadilha de
gás venenoso.
3: Túmulo do Erudito
2x1 – 20‖ x 10‖ x 8‖ [6 x 3 x 2,5 metros]
Cheira à poeira e a tecido apodrecido.
Paredes trabalhadas em pedra bruta, pinturas de
cobras pulando.
1 caixão de madeira pintado com cena abstrata.
Estátua – amuleto de ouro [1 PO], gás venenoso.
4: Túmulo do Feiticeiro
2x1 – 20‖ x 10‖ x 8‖ [6 x 3 x 2,5 metros]
Cheira à poeira e a tecido apodrecido.
Paredes trabalhadas em pedra bruta, pinturas de
cobras pulando.
1 caixão de madeira pintado com cenas sombrias.
Estátua – [tesouro], amuleto de ouro [1 PO], gás
venenoso.
5: Porta/Armadilha de Martelo
Porta de pedra, abre puxando, barrada.
Levantar a barra ativará a armadilha de martelo.
6: Túmulo do Falso Rei
4x7 – 40‖ x 70‖ x 10‖ [12 x 21 x 3 metros]
Cheira à poeira, ossos e mofo.
Paredes com trabalho em pedra bruta, pinturas de
paisagens em ruínas.
Três caixões de madeira ao longo da parede Norte,
um maior que os outros, pintados com homens -
cobra adormecidos.
Caixões – 3 Esqueletos.
7: Templo Falso
2x2 – 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3 metros]
Cheiro forte de mofo.
Água escorrendo pela parede.
Estátua de pedra de um deus serpente feio –
passagem secreta visível.
8: Passagem Secreta
3x1 – 30‖ x 10‖ x 6‖ [9 x 3 x 2 metros]
Cheiro forte de mofo, lodo e pedra molhada.
Trabalho hábil em pedra, com lacunas causadas
pela água.
Poças de água no chão.
9: Saguão das Estátuas
7x2 – 70‖ x 20‖ x 15‖ [21 x 6 x 4,5 metros]
Cheira a mofo e pedra molhada. Pequeno fio de
água indo para o leste.
Seis estátuas. O fim do corredor está na escuridão.
1ª estátua do lado norte – passagem secreta.
24
10: Sala Secreta da Guarda
3x2 – 30‖ x 20‖ x 10‖ [9 x 3 x 3 metros]
No final de um corredor de 30‖ x 10‖ [9 x 3 m].
Cheira a trapos fedidos e madeira apodrecida.
2x armas de haste com gancho, ídolo de prata [5
PO].
11: Átrio da Tumba
6x6 – 60‖ x 60‖ x 15‖ [18 x 18 x 4,5 m], octogonal
Cheira a alcaçuz e podridão.
2x2 – fosso profundo de 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3
m] contendo água escura no meio do átrio.
Fonte – garras de múmia (pág. 6), [tesouro].
12: Túmulo de Xizor, o Verde
2x2 – 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3 m], sala Noroeste
Porta de pedra, armadilha de relâmpago na entr a-
da.
Cheiro de especiarias funerárias e ozônio.
3 caixões de pedra – 2 cadáveres [tesouro, 10 PO].
13: Túmulo de Sparamuntar
2x2 – 20‖ x 20‖ 10‖ [6 x 6 x 3 m], sala Norte
Porta de pedra, passagem completamente obstruída
por escombros. Cheira a pó de osso. Pode-se ouvir
batidas.
Limpar escombros – 1 Esqueleto [10 PO].
14: Túmulo de Franbinzar
2x2 – 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3 m], sala Nordeste
Cheiro de alcatrão e decadência.
Porta de pedra, paredes internas trabalhadas em
pedra bruta.
Um caixão de pedra – 1 pudim negro [2 PO].
15: Sala dos Sacerdotes
2x2 – 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3 m], sala Sudeste
Cheira à madeira podre, nuvens de poeira.
Cheia de pergaminhos, ídolo de ouro e esmeralda
[20 PO].
16: Túmulo Inacabado
2x1 – 20‖ x 10‖ x 8‖ [6 x 3 x 2,5 m], sala Sul
Ferramentas no chão, sala parcialmente escavada.
17: Sala dos Guerreiros de Argila
4x2 – 40‖ x 20‖ x 10‖ [12 x 6 x 3 m], sala Sudoeste
Argila velha, ferrugem e ar frio. Olhares sinistros.
18 estátuas de argila inanimadas, três fileiras de
seis.
Sob a estátua mais a Sudoeste – passagem secreta.
18: Escadarias
5x1 – 50‖ x 10‖ x 10‖ [15 x 3 x 3 m], sala Leste
Ar frio e silêncio total.
Porta de pedra ornamentada – Escadas levam para
baixo.
O terceiro degrau ativa uma armadilha.
19: Arena do Guardião Cobra de Pedra
6x6 – 60‖ x 60‖ x 30‖ [18 x 18 x 9 m], octogonal
Frio, paredes repletas de escudos.
Guardião Cobra de Pedra no centro da sala.
20: Abismo e Desfiladeiro
1x7 – 10‖ x 70‖ [3 x 21 m], leva até rochedos ao
Norte; 1x17 – 10‖ x 170‖ [3 x 51 m] até as cracas
ao Sul
Frio, escuro e assustador. Caminho escorregadio.
Guano de morcego e ventos estranhos.
21: Cracas de Masmorra
Obstáculo. Cheira a ácido e carne podre.
22: Porta de Pedra
Localizada 80‖ [24 m] ao Sul de 19: Arena do
Guardião Cobra de Pedra
Mesma armadilha que 5: Porta/Armadilha de
Martelo, só que desta vez o martelo se afasta da
porta ao invés de ir em direção à ela.
23: Sala Cerimonial
2x3 – 20‖ x 30‖ x 10‖ [6 x 9 x 3 metros]
Cheira a cogumelos secos e poeira.
Bancos, tapeçarias, uma fonte seca, paredes
finamente trabalhadas.
Piso – pedaços de ouro da estátua roubada [1 PO].
24: Corredor
1x4 – 10‖ x 40‖ x 10‖ [3 x 12 x 3 metros]
Cheira levemente a ácido.
Barulhos de batidas molhadas. Desce inclinando
suavemente para o Sul.
Corredor – 1 Esqueleto Gelatinoso.
25: Armadilha de Fosso
2x2 – 20‖ x 20‖ x 10‖ [6 x 6 x 3 metros]
Ar frio, placas rachadas no chão, algum alçapão
inutilizado. Uma fina faixa de 1‖ [30 cm] contor-
nando as paredes é segura.
Poço – esqueletos mundanos, anel [2 PO].
26: Corredor
1x2 – 10‖ x 20‖ x 10‖ [3 x 6 x 3 metros]
Porta de pedra trancada.
Fechadura enferrujada, abre facilmente.
27: Sala dos Escravos
2x4 – 20' x 40' x 10' [6 x 12 x 3 metros]
Ar quente e fétido. Sibilar constante vindo do
Sudoeste.
Armadilha de algema no chão.
Algemas enferrujadas ao longo das paredes.
Manchas de sangue e paredes de pedra lascada.
28: Salão Abobadado
2x2 – 20' x 20' x 20' [6 x 6 x 6 metros]
Ar quente e fétido. Sibilar constante vindo do
Norte.
Afrescos de homens-cobra orgulhosos no teto.
Portas em todas as paredes.
Porta de ferro elaborada e trancada ao Sul.
Porta de pedra quebrada ao Oeste.
Porta de pedra entreaberta ao Norte.
29: Sala do Tesouro
4x2 – 40' x 20' x 20' [12 x 6 x 6 m] (pode variar)
Porta de ferro trancada. Chave em volta do pescoço
do basilisco.
Contém o que o Mestre quiser colocar no fundo da
masmorra [200 PO?].
30: Poço do Sacrifício
4x3 – 40' x 30' x 20' [12 x 9 x 6 metros]
Ar fétido, chama trêmula, gás espalhado.
No centro há um poço de 20' x 20' [6 x 6 metros]
com uma chama e ar podre no fundo – gemas [50
PO].
31: Salão Protegido
2x2 – 20' x 20' x 10' [6 x 6 x 3 metros]
Cheiro de poeira, leve tilintar de corrente à distân-
cia.
Trabalho finíssimo em pedra.
2 estátuas de homens-cobra (petrificadas) nos
cantos Sul – podem ser [tesouros].
32: Sala de Invocação
4x2 – 40' x 20' x 10' [12 x 6 x 3 m], forma de U
Cheira a vinho antigo, papel queimado e podridão
fúngica.
Enorme pilha de lixo na porta. 30 minutos para
limpar, limpar faz barulho.
Sucubo, altar – 2 taças de ouro [15 PO cada],
adaga mágica +1, cobra de pedra (chave para 46:
Sala do Trono).
33: Alcova do Santuário
2x2 – 20' x 20' x 10' [6 x 6 x 3 metros]
Cheira levemente a ácido.
Estátua gigante com cabeça de cobra, pode ser
girada.
Sentido anti-horário – armadilha de gás venenoso.
Sentido horário – [2d100+10 PO].
34: Área de Descanso dos Sacerdotes
2x2 – 20' x 20' x 10' [6 x 6 x 3 metros]
Cheiro de sangue velho, trapos podres e fungos
mofados.
Porta de madeira quebrada.
Almofadas desfiadas, 3 ovos de pedra mágicos.
35: Corredor da Armadilha de Lâminas
2x1 – 20' x 20' x 10' [6 x 6 x 3 metros]
Cheiro de poeira.
Placas de pedra sinuosas no chão, sulcos no teto
como a garganta de uma cobra. As placas levanta-
das ativam a armadilha de lâminas oscilantes. A
armadilha desmorona em 4 rodadas.
36: Vestíbulo
2x3 – 20' x 30' x 15' [6 x 9 x 4,5 metros]
Cheiro de tecido podre. Fraco tilintar de corrente a
Oeste.
Tapeçarias de parede, padrões geométricos de
placas de pedra no chão. Fique com as costas
contra a parede Oeste para se esconder do basilis-
co.
37: Armadilha de Fosso
2x2 – 20' x 20' x 10' [6 x 6 x 3 metros]
Ar quente, placas soltas no chão, algum alçapão
inutilizado. Uma fina faixa de 1‖ [30 cm] contor-
nando as paredes é segura.
Poço – nada.
38: Salão do Basilisco
11x5 – 110‖ x 50‖ x 50‖ [33 x 15 x 15 metros]
Ar parado, tilintar de corrente, Basilisco respirando
muito fraco, 8 pilares de pedra gigantes, estátuas
de pedra (aranhas, goblins, morcegos) esmagadas e
espalhadas pelo salão. Mosaicos rachados de
homens-cobra triunfantes nas paredes.
39: Passagem Secreta
1x4 – 10‖ x 40‖ x 5‖ [3 x 12 x 1,5 metros]
Ar abafado, nuvens de poeira.
A porta seria invisível, mas o mosaico está desgas-
tado e revela o contorno da porta. Leva a 17: Sala
dos Guerreiros de Argila.
40: Passagem Secreta
1x1 – 10‖ x 10‖ x 5‖ [3 x 3 x 1,5 metros]
Ar azedo e podridão fúngica.
Intacta, escondida pelo mosaico.
O chão está coberto de detritos fúngicos, sujeira,
gravetos e cascalho.
41: Escadaria Para a Superfície
10x1 – 100‖ x 10‖ [30 x 3 m] – 8‖ [2,5 m] de
altura na maior parte do caminho.
Terroso, úmido. Emerge sob as raízes de uma
árvore.
42: Porta Cilíndrica
No fim de um corredor de 10‖ x 60‖ [3 x 18 m]
Cabe 2 pessoas, gira.
Sentido anti-horário – armadilha de lanças perfu-
rantes.
Sentido horário – santuário contendo um ídolo de
pedra com 2 taças de ouro [10 PO cada].
180 graus – 47: Toca dos Goblins.
43: Salão de Entrada de Xiximanter
2x2 – 20‖ x 20‖ x 15‖ [6 x 6 x 4,5 metros]
Luzes mágicas roxas, fedor acre, fumaça estranha e
carne podre velha.
Esculturas em pedra negra. Milhares de cheiros. O
rastejar de Xiximanter.
44: Armazém de Ingredientes
4x2 – 40‖ x 20‖ x 15‖ [12 x 6 x 4,5 metros]
Luzes mágicas roxas, especiarias, frutas secas.
Barris, caixotes, urnas, frascos, molhos de ervas.
Seis cov as, 1 com 1d10 Goblins Fungoides.
Passagem secreta atrás dos caixotes.
45: Sala de Preparo de Poções
1x1 – 10‖ x 10‖ x 10‖ [3 x 3 x 3 metros]
Luzes mágicas roxas, borbulhos, vapor, chamas,
teias de aranha e o brilho dos frascos de poções.
Porta de ferro que pode ser trancada. Mal tem
espaço para Xiximanter trabalhar.
46: Sala do Trono
2x2 – 20‖ x 20‖ x 20‖ [6 x 6 x 6 metros]
Cheira à poeira e metal particulado.
A porta é feita de cobras entrelaçadas. Uma está
faltando.
Pedra vermelha, espelhos e poeira.
Lindas paredes esculpidas como escamas. 8 espe-
lhos [10 PO cada], trono [250 PO]. Passagem
secreta.
47: Toca dos Goblins
2x2 – 20‖ x 20‖ x 5‖ [6 x 6 x 1,5 metros]
Cheira à gordura, cogumelos, podridão e umidade.
Barulhos crepitantes. Besouros sob os pés.
Sujeira – 2d6 facas de prata [1 PP cada].
48: Poço de Desova dos Goblins
4x2 – 40‖ x 20‖ x 5‖ [12 x 6 x 1,5 metros]
Fedor de fungos, animais apodrecendo, goblins mal
formados se regenerando e/ou renascendo.
A passagem tem apenas 2‖ [60 cm] de altura. JP vs
Náusea.
Uma cena realmente asquerosa.
49: Sala do Trono Goblin
3x2 – 30‖ x 20‖ x 6‖ [9 x 6 x 3 metros]
Gritos estridentes, barulho de besouros.
Trono, coroa, rei atual, sujeira.
1d6 (Explosão de dados em 6) Goblins Fungoides.
50: Fazenda dos Goblins
2x4 – 20‖ x 40‖ x 5‖ [6 x 12 x 1,5 metros]
Plantas podres, fedor de estrume, fungos florescen-
do.
Esterco até os joelhos. Piso irregular.
Dedos, armas e ouro enterrados.
Cogumelos crescendo em todos os lugares.
Esterco – [tesouro, 2d10+330 PO].
51: Sala Goblin Bagunçada
5x2 – 50‖ x 20‖ 5‖ [15 x 6 x 1,5 metros]
Limo, podridão fúngica, barulhos crepitantes na
escuridão.
Estátuas toscas feitas de lama e gravetos.
Noite – 1d6 (Explodindo em um 6) Goblins Fun-
goides.
Dia – 10+3d6 (Explodindo em um 6) Goblins
Fungoides invisíveis nos escombros.
52: Sala da Guarda Goblin
2x2 – 20‖ x 20‖ x 5‖ [6 x 6 x 1,5 metros]
Podridão seca misturada com o cheiro podre de 30:
Poço do Sacrifício.
1 Goblin Fungoide de sentinela, com uma vassoura.
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 Tumba dos Reis Serpentes
~ ~
VERSAO ORIGINAL 4.0 - VERSAO BRASILEIRA 1.0
~
A ATUALIZACAO
s CONSISTENTEMENTE INCONSISTENTE

UM MÓDULO DE “APRENDIZAGEM” NO ESTILO OLD SCHOOL,

projetado para ajudar novos jogadores e Mestres a aprender os
elementos básicos do dungeon crawling clássico e do saque de tumbas.

“Se a melhor forma de aprender um jogo é
jogá-lo, ―Tumba dos Reis Serpentes‖ talvez seja
o melhor módulo para Mestres iniciantes
entenderem boas práticas e dinâmicas de mesa
em RPG‖s Old School.”
Rafael Balbi, Regra da Casa
“Não apenas um manual e uma experiência
completa em exploração de masmorras, mas
um incubador, um gerador de centelhas para
que jogadores novos e experientes possam criar
e enfrentar novos desafios.”
Cesar Milman, Rizoma Cultura RPG
“Muitos dos temperos de um jogar no estilo
vintage estão presentes nos sabores do módulo
―Tumba dos Reis Serpentes‖. Conteúdo bem
didático que, acima de tudo, serve como um
grande tutorial de mestragem que recomendo
tanto para experimentações e amadurecimento
de jogabilidade, como para extração de
fundamentos para projeção de aventuras.”
Quiral Alquimista, DM Quiral
“―Tumba dos Reis Serpentes‖ é uma aula. Com
lições importantes, claras e diretas para o
Mestre iniciante e lições sutis e profundas para
Mestres experientes.”
Samuca Hernandez, Brainstorm RPG

XP EXTRA:
No código QR abaixo está registrado o
link para o vídeo A Tumba dos Reis-
Serpente - Uma aula sobre o estilo
OSR que se trata de uma resenha em
vídeo do DM Quiral sobre este
módulo.