1) Uma empresa chamada NutryPet foi fundada por um casal recém-formado para fornecer alimentos e serviços veterinários exclusivos para pets. 2) A empresa cresceu rapidamente no primeiro ano, mas enfrentou problemas de gestão à medida que crescia. 3) Problemas como atrasos de entrega, produtos vencidos e falta de planejamento levaram a multas e queda na qualidade, levando ao declínio do negócio.
1) Uma empresa chamada NutryPet foi fundada por um casal recém-formado para fornecer alimentos e serviços veterinários exclusivos para pets. 2) A empresa cresceu rapidamente no primeiro ano, mas enfrentou problemas de gestão à medida que crescia. 3) Problemas como atrasos de entrega, produtos vencidos e falta de planejamento levaram a multas e queda na qualidade, levando ao declínio do negócio.
1) Uma empresa chamada NutryPet foi fundada por um casal recém-formado para fornecer alimentos e serviços veterinários exclusivos para pets. 2) A empresa cresceu rapidamente no primeiro ano, mas enfrentou problemas de gestão à medida que crescia. 3) Problemas como atrasos de entrega, produtos vencidos e falta de planejamento levaram a multas e queda na qualidade, levando ao declínio do negócio.
Para elaborar a matriz de SWOT ou FOFA (Forças; Oportunidades; Fraquezas e
Ameaças) faça a leitura do Case em anexo e identifique pelo menos 06 (seis) tópicos para a sua construção.
FORÇAS OPORTUNIDADES
1- Pioneirismo 1- Vender franquias
2- Implementar um salão de festas 2- Não tinham Concorrência para os animais 3- Fidelizar clientes com sistema de 3- Alimentos Exclusivos para os animais pontos, para futuros descontos 4- Parcerias com marcas de 4- Delivery alimentos saudáveis para os animais. 5- Abrir um site e app, para vendas 5- Elaboravam cardápios nutricionais on-line 6- Trazer palestrantes e ofertar cursos sobre a alimentação saudável 6- Foram Inovadores para os tutores dos pets
FRAQUEZAS AMEAÇAS
1- Desorganização 1- Concorrentes
2- Falta de planejamento 2- Multas por fiscalizações
3- Não trouxeram tecnologias 3- Crises econômicas
4- Falta de engajamento nas redes sociais 4- Cancelamento de pedidos
5- Perda de padrão dos produtos 5- Desmotivação de funcionários
6- Desperdício de produtos 6- Parar no tempo (acomodar-se)
ANEXO
ESTUDO DE CASO: Uma visão Criativa e Inovadora no ramo de Pets
Maria Rúbia Alcino (Zootecnista) e Paulo Teodoro Coimbra (Médico Veterinário)
conheceram-se em uma plataforma de encontros virtuais. Eles acessavam o Tinder em busca de um encontro casual. Todavia, após o primeiro encontro resolveram se casar. Em seguida, o casal empreendeu no segmento de alimentação animal, por meio de uma clínica e restaurante especializado em nutrição para Pets, uma vez que, os dois estavam recém graduados e em busca de emprego. A empresa criada pelo recém casal foi denominada de NutryPet, localizada em um bairro nobre da cidade de Aracaju/SE, onde não haviam lojas de Pets naquela localidade, assim, sendo considerada pioneira em uma área que não dispunha de concorrentes, ou seja, empreenderam em um segmento amplamente favorável, sem concorrência direta, com uma proposta de negócio amplamente inovadora para a capital do Estado de Sergipe. A NutryPet passou a atuar em duas grandes frentes de trabalho: No segmento clínico, a empresa desenvolvia a educação alimentar do animal doméstico, incluindo a orientação aos donos dos Pets e elaboração de cardápios nutricionais (dietas). Já, no segmento de restaurante, a firma atuava com o preparo e fornecimento de alimentos exclusivos para animais, tais como: bolos de aniversários, sobremesas, bebidas (sucos, chás e derivados), pães e bolachas, refeições (almoço e jantar) e lanches, dispondo de uma área de atendimento para alimentação do Pet e serviço de delivery. A principal proposta de valor da empresa era garantir alimentação adequada, saudável e criativa para os Pets, impactando na sua saúde. A empresa durante o seu primeiro ano de atuação foi premiada com o PRÊMIO DE INOVAÇÃO SERGIPE DE NEGÓCIOS da Associação de Varejo, Saúde e Bem-Estar Animal. A cada dia aumentava o número de clientes e a Nutrypet precisou se ampliar. Inicialmente trabalhavam na empresa o casal (Rúbia e Paulo), uma cozinheira, uma auxiliar de cozinha, uma atendente da clínica e restaurante e um entregador (delivery). Porém, após um ano de trabalho, a empresa já dispunha de mais de 1(um) mil clientes, e fornecia mais de 400 (quatrocentas) refeições por dia. A empresa contratou mais duas cozinheiras e três auxiliares de cozinha, duas atendentes, dois entregadores e mais um médico veterinário, todos do círculo familiar dos empresários, totalizando-se: 03 cozinheiras; 04 auxiliares de cozinha; 03 atendentes; 03 entregadores; 02 médicos veterinários e 01 Zootecnista. Esse crescimento também ensejou no aumento da quantidade de fornecedores, matéria-prima e equipamentos. Todavia, a empresa não investiu em tecnologias da informação para gerenciar pedidos, controlar estoques, monitorar a produção e acompanhar as entregas. A Nutrypet também não dispunha de um administrador para gerenciar as atividades estratégicas e operacionais. A gestão desses processos era feita de forma manual, sem fluxograma e formulários. E, com uma gestão precária, não demorou muito para surgirem os problemas gerenciais. O restaurante, com bastante frequência, passou a atrasar as entregas das refeições, por conta do elevado volume de alimentação solicitada e a falta de gestão dos pedidos. Além disso, a retirada de refeições na loja, que durava em média 15 minutos (tempo de preparo), passou a ser entregue com duração média de 40 minutos de preparo. Os produtos na vitrine do restaurante já não tinham mais a mesma variedade, e muitas vezes produziase guloseimas que tinham pouca procura, gerando descartes por vencimento da validade. Os bolos de aniversário dos Pets começaram a ser entregues fora do prazo acordado, ocasionando - em alguns casos - cancelamento de festividades. A empresa passou a ser acionada no Procon e constantemente era alvo de severas reclamações no site Reclame Aqui. Após exposição social, a empresa sofreu uma visita da Vigilância Sanitária que identificou produtos vencidos, funcionários manuseando alimentos sem os devidos EPI’S (Equipamento de Proteção Individual); Manual de Boas Práticas – único instrumento que a empresa dispunha, por força da lei – desatualizado. A empresa foi multada em 5 (cinco) mil reais. E as suas atividades ficaram suspensa por 10 (dez) dias, prazo para regularização das inconformidades pontuais. Passados alguns meses do episódio acima narrado, em uma das prateleiras da dispensa, por conta do peso inadequado, houve o rompimento de uma das barras de sustentação, gerando um grave acidente com um determinado colaborador. Além disso, os produtos voltaram a ficar dispostos de maneira inadequada, levando o funcionário a manusear várias caixas, para localizar o produto que o mesmo utilizaria em determinado momento, além da falta de sinalização dos produtos. Em seguida, o espaço de estoque, tornou-se insuficiente para armazenar todos os insumos produtivos e alguns produtos passaram a ficar no chão, de forma inadequada. Nos freezers não cabiam a quantidade de material necessário para atender a produção e não havia espaço para colocar mais máquinas. Frequentemente faltava matéria-prima para o preparo das refeições, pois não existia Planejamento e Controle da Produção. Havia também o descarte de produtos e insumos produtivos, por aproximação do prazo de vencimento, resultando em prejuízos financeiros. A falta de manutenção preventiva de determinados equipamentos ocasionava quebras e avarias. E até o conserto da máquina, a produção ficava parada, gerando em muitas ocasiões o cancelamento de pedidos. Salienta-se que em um determinado final de semana o motor do freezer principal parou de funcionar, e ao reabrir o restaurante na segunda-feira, todos os insumos congelados, como: carnes especiais, leites, condimentos, materiais orgânicos, dentre outros, haviam estregado e foram descartados. Esse panorama ocasionou a desmotivação dos funcionários, que cotidianamente deixaram de seguir as receitas padrão da zootécnica e nutrição animal, não seguiam os manuais de boas práticas (único documento da empresa, por força da lei), passaram a produzir alimentos sem a qualidade e sabor esperado por seus clientes.
Tal situação motivou a criação de mais duas empresas do mesmo seguimento na
cidade de Aracaju, que passaram a absorver a parcela de clientes insatisfeitos da Nutrypet. Depois disso, a empesa entrou em declínio e reduziu a sua produção para no máximo 50 (cinquenta) refeições dia. Os colaboradores ficaram ociosos e mesmo assim foram mantidos na empresa, em virtude dos laços parentesco entre patrões e empregados. Os problemas do restaurante começaram a prejudicar o trabalho da clínica e os clientes deixaram de procurar os serviços do médico veterinário. Essa situação levou ao divórcio do casal (Rúbia e Paulo), após três anos de matrimônio. Os empresários resolveram vender a empresa para partilha dos bens. A Nutrypet agora conta com um novo proprietário, que tomou como providência inicial contratar um administrador para gerenciar o negócio de forma profissional. Esse administrador tem como tarefa imediata desenvolver um diagnóstico organizacional e aplicar ferramentas de melhorias de processos gerenciais, para que através destes, a empresa possa retomar o seu crescimento e se manter no mercado de forma próspera e sustentável.