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Ténis
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ÍNDICE
Capítulo 1 – Introdução…………………………………………………………………………………………………………….3
Capítulo 3 – Metodologia………………………………………………………………………………………………………….8
3.1 – Amostra……………………………………………………………………………………………………………………………8
3.2 – Avaliação………………………………………………………………………………………………………………………….8
3.3 – Intervenção…………………………………………………………………………………………………………………….13
4.2 – Discussão……………………………………………………………………………………………………………………….25
Capítulo IV – Conclusões…………………………………………………………………………………………………………27
Capítulo V – Bibliografia………………………………………………………………………………………………………….28
Anexos……………………………………………………………………………………………………………………………………29
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Capítulo 1. Introdução
A modalidade escolhida foi o Ténis, pois é uma atividade pouco abordada no contexto
do ensino, uma modalidade que, em Portugal, revela um crescimento significativo em relação
ao número de praticantes. Por ser uma modalidade em que o indivíduo é o único responsável
pelo sucesso ou insucesso das suas próprias ações, tendo em conta as várias condicionantes que
a modalidade estimula, dispondo de movimentos e ações de elevada complexidade,
despertando, portanto, o nosso interesse em aprofundar o nosso conhecimento acerca da
mesma.
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Capítulo 2. Enquadramento teórico
Este trabalho tem como principal objetivo melhorar as competências técnicas dos
próprios elementos do grupo relativamente ao serviço, batimento da direita e batimento da
esquerda. Para tal, foi-nos pedido que optássemos por uma das teorias que nos foram
apresentadas no decorrer da unidade curricular, sendo estas, a teoria do processamento de
informação e a teoria dos sistemas dinâmicos. Posteriormente, teremos que nos basear numa
dessas teorias, justificando o porquê da escolha, assim como, relacioná-la com a nossa
intervenção.
A teoria que vai servir de suporte à intervenção será a teoria dos sistemas dinâmicos.
Esta teoria defende que é impossível entender um sistema complexo, como o corpo humano
apenas de uma perspetiva. Ou seja, o movimento dá-se através de uma interação complexa
entre várias partes desse sistema, como o corpo, o ambiente, e a tarefa. Para exemplificar, de
acordo com a teoria dos sistemas dinâmicos, faz pouco sentido analisar ou treinar um
movimento levando apenas em consideração os músculos ou ângulos utilizados, uma vez que o
movimento ocorre como fruto dessa complexa interação, levando em consideração a perceção
visual, auditiva, presença de adversários, stress emocional, entre outros. Assim sendo, esta
abordagem dinâmica não separa a mente do corpo e considera um Homem como um todo, no
qual vários subsistemas interagem (ex. cognitivo, emocional, percetivo, de ação). A nossa
relação com o meio é constante e não intermitente, pelo que as nossas ações se desenrolam de
modo contínuo e resultam da interação com o meio físico envolvente e não de ordens vindas da
mente. Portanto, a perceção e a ação são consideradas interdependentes. Um dos melhores
exemplos no ténis é a aprendizagem (logo em fases iniciais) em função dos mais variados
ressaltos da bola ou em situação de jogo (p.ex., Pankhurst, 1999).
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Em suma, esta teoria não separa a mente do corpo e considera o Homem como um todo,
onde os subsistemas interagem entre si. Esta abordagem é fundamentada no triângulo de
Newell, onde existe uma interação entre o indivíduo, o ambiente e a tarefa. Dessa interação vai
resultar um objetivo que está relacionado com a perceção direta, que vai originar várias
possibilidades de ação constringindo graus de liberdade no processo de auto-organização que
vai consequentemente influenciar o objetivo e a perceção do indivíduo.
Com base em toda esta informação achámos por bem escolher esta teoria para a
realização da nossa intervenção, visto que para executar todos os movimentos complexos
previstos, deverá trabalhar-se inicialmente o movimento de forma única e contínua e não por
partes, dividindo o movimento, pois tudo está interligado e tudo contribui para a realização
correta do mesmo. Posto isto, o movimento tem de ser contínuo e surge da coordenação de
todos os músculos e ossos envolvidos, bem como, da capacidade de constranger os graus de
liberdade redundantes para que o movimento seja o mais preciso e eficaz possível.
O Ténis é um desporto jogado com raquete, que pode ser praticado individualmente ou
em pares, englobando ambos os géneros, sendo disputado numa quadra por dois (um contra o
outro) ou quatro jogadores, respetivamente singulares e pares, onde os jogadores usam a
raquete para rebater a bola de um lado para o outro da rede. Nas competições pares, existem
dois jogadores da mesma equipa que jogam contra outros dois jogadores. Os pares podem ser
mistos (homem e mulher), masculinos (dois homens) ou femininos (duas mulheres).
No que diz respeito à quadra (espaço onde as partidas são disputadas), esta pode ser de
terra batida, piso sintético, piso duro ou relva. Além da opção de esta poder ser em ambientes
abertos ou cobertos, a quadra possui dimensões que variam conforme o tipo de disputa. A área
válida para o jogo de singulares é de 23,77 x 8,23m e, para o jogo de pares, de 23,77 X 10,97m,
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já a rede que divide o campo deve encontrar-se a uma altura de 0,914m no centro e 1,07m nos
postes de sustentação.
O objetivo do jogo é marcar pontos realizando batimentos numa bola com a ajuda de
uma raquete. Após a bola chegar à quadra do adversário, esta pode tocar no chão apenas uma
vez antes de ser golpeada pelo jogador, portanto é considerado ponto quando o adversário não
consegue realizar o batimento na bola antes da mesma bater duas vezes no chão, assim como
quando o adversário bate a bola para fora dos limites do campo ou quando a bola fica do lado
da rede, portanto o propósito é passar a bola por cima da rede, colocando-a no campo
adversário, para criar as maiores dificuldades na sua devolução, permitindo a conquista direta
do ponto ou o alcançar de uma posição de controlo sobre o adversário que lhe aumenta as
probabilidades de finalizar o ponto. O ponto é sempre iniciado com um serviço, sendo este
realizado no fundo da quadra. O tenista tem duas oportunidades para servir. Se no serviço, a
bola tocar a rede e cair dentro da área de serviço, acontece o chamado “let”, com a repetição
do serviço. Já se o jogador errar as duas oportunidades de serviço, ele comete uma “dupla falta”
e, assim, perderá o ponto. Relativamente ao sistema de pontuação, este é dividido em pontos,
games e sets. Geralmente, um jogo de ténis é disputado em 3 sets (quem ganhar dois será
vencedor). Mas, nos quatro principais torneios, chamados (Australian Open, Roland Garros,
Wimbledon e US Open), conhecidos como Grand Slams, as partidas são disputadas em 5 sets. A
contagem dos pontos no ténis é feita por 15, 30, 40 e game. Ou seja: primeiro ponto: 15;
segundo ponto: 30; terceiro ponto: 40; quarto ponto: Game. Chama-se “iguais” quando há um
empate nos pontos, por exemplo (40-40), (30-30) ou (15-15). Caso os jogadores ou duplas
empatem por 40 a 40, acontece o que é chamado de “deuce”, e o game somente será definido
quando houver dois pontos de vantagem. Um set só termina quando o primeiro jogador/dupla
vencer 6 jogos, tendo no mínimo 2 jogos de vantagem. Caso haja empate a 5 jogos o set termina
aos 7 jogos. Quando existe um novo empate (6-6) o jogo é simplesmente decidido no “tie-break”
onde vence quem marcar 7 pontos primeiro, desde que haja vantagem de 2 pontos. A duração
de é contínua desde o primeiro serviço até à conclusão do encontro, no entanto a sua duração
é imprevisível e pode variar, em termos médios, de 1 a 3-4 horas.
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e jogos, e a flexibilidade; Kovacs (2006) realça a importância do tempo de reação e a
explosividade na velocidade do “primeiro passo”, bem como o treino de agilidade e velocidade
em movimentação específica, em programas cujas distâncias dos sprints lineares não deverão
exceder os 20 metros. É essencial considerar que o ténis é uma modalidade em que a técnica é
fundamental, o que quer dizer que controlo e aceleração do movimento da raquete devem ser
analisados biomecanicamente, de forma a potenciar as pancadas e reduzir o risco de lesão.
No que diz respeito aos indicadores desta modalidade podemos subdividi-los em dois:
indicadores dinâmicos e indicadores cinemáticos. Dentro dos indicadores dinâmicos temos a
força, o momento de força, o trabalho e o impulso. Por sua vez, dentro dos indicadores
cinemáticos temos o tempo, a distância, a posição, o ângulo, a velocidade e a aceleração. Em
termos da forma como a bola é batida, temos sempre que ter em conta o posicionamento do
corpo, o ponto de contacto com a bola, o ressalto, o efeito e ainda a trajetória e direção da
mesma, entre outros.
Os objetivos que se pretendem atingir com este processo passam pela melhoria de três
ações que acontecem sistematicamente num jogo de ténis, sendo estas: o serviço, resposta ao
serviço e resposta à resposta ao serviço. A nossa vontade é que os elementos do grupo realizem
todas estas ações da forma mais correta possível, tendo consciência das dificuldades de cada
um. Para tal, terão que ser seguidos uma série de critérios, que têm em conta a realização
correta dos gestos técnicos de serviço, direita e esquerda. Para a intervenção prática optamos
por criar planos de aula específicos tendo em conta os erros observados na realização do pré-
teste e que consideramos importante para o desempenho dos praticantes.
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Capítulo 3. Metodologia
3.1. Amostra
A amostra é constituída pelos elementos do grupo, sendo todos do sexo masculino e
compreendidas entre os 18 e os 20 anos. Todos os elementos se encontram matriculados no
primeiro ano do curso de ciências do desporto, na Universidade da Beira Interior. A maioria dos
elementos nunca usufruiu de um contacto direto com a prática da modalidade, tendo, portanto,
pouca familiarização com a modalidade.
3.2. Avaliação
O método de avaliação utilizado foi a filmagem das várias ações a serem melhoradas no
decorrer da execução dos planos de aula. Houve, portanto, a filmagem de um pré-teste e de um
pós-teste, recorrendo ao uso do pavilhão desportivo do departamento de Ciências do Desporto
da Universidade da Beira Interior, onde foi feito um campo de ténis, embora improvisado, com
medidas aproximadamente reais, onde cada elemento do grupo executa vários serviços, várias
respostas ao serviço e por último várias respostas à resposta ao serviço (no mínimo 5). Para
delimitar o campo recorremos à colocação de cones, assinalando de forma improvisada as
linhas. Os vídeos foram filmados com os nossos telemóveis e tentámos nos pré testes focarmo-
nos simplesmente no movimento, apenas com uma câmara lateral. Já no pós-teste, filmámos de
vários ângulos, tendo em vista a forma como a bola é batida, a qualidade do movimento, a
potência, a colocação da bola, a precisão, os deslocamentos e o tempo de reação. Mediante o
diagnostico inicial serão criados planos de aula de acordo com a Teoria dos Sistemas Dinâmicos,
tendo em vista a melhoria das várias execuções.
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Ângulos de filmagem:
1ª ação: Serviço
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3ª ação: Resposta à resposta ao serviço
As várias ações que nos propusemos a melhorar, implicam uma correta execução do
serviço, da direita e da esquerda. Portanto, essas mesmas execuções que serão realizadas nos
planos de aula terão vários indicadores a analisar e estes estão devidamente explicados neste
esquema:
Indicadores a analisar
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Após a visualização dos pré-testes e pós-testes foram compostas tabelas seguindo
alguns dos indicadores que considerámos mais relevantes em cada uma das ações. Estas tabelas
pretendem expor de forma mais clara e sucinta a avaliação dos alunos da amostra e o nível/fase
em que estes se encontram. As avaliações serão feitas de 1 a 5: 1- muito insuficiente, 2-
insuficiente, 3- suficiente, 4- bom, 5- muito bom.
Serviço:
Resposta ao serviço:
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Avaliação dos pós-testes:
Serviço:
Resposta ao serviço:
Já nos pós-testes, o Pedro está em fase 4 em todas a ações, assim como o Duarte
Moreira. Já o Gabriel em fase 3, tal como o David e o Duarte Rocha.
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3.3. Intervenção
Após a análise dos vídeos realizados foi-nos permitido chegar à conclusão do nível/fase
em que cada aluno da amostra se encontrava, sendo possível, a partir dessa análise realizar
planos de aula, com o objetivo de possibilitar várias situações de aprendizagem.
Os principais objetivos que vamos ter em conta na elaboração dos planos de aula serão
a elaboração de diversos exercícios que trabalhem os indicadores já referidos, pretendendo
melhorar cada um deles ao máximo para que no final as ações sejam realizadas de forma eficaz.
Planos de aula:
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2 10´/ Parte Existe um “passador” que lança todas as bolas - Controlo da - Movimentação em direção
fundame para um lado (primeiro direita e de seguida trajetória e altura à bola;
ntal esquerda), tendo como objetivo o aluno alternar da bola; - Impacto da bola na raquete;
entre batimentos com trajetórias mais altas e - Footwork - Verificação da colocação
mais baixas. Sendo que o aluno deve iniciar o (trabalho de pés); dos apoios no batimento da
movimento do centro do campo, obrigando a - Colocar bolas bola.
deslocamentos em direção à bola. profundas; - Batimento da bola à frente
- Melhoria da do corpo;
direita e - O pé contrário ao braço que
esquerda. pega na raquete deve estar
mais à frente do outro.
3 10´ Vão ser colocados 2 jogadores em cada lado do -Trabalho de pés; - Movimento rápido dos
campo. Vai ser criada uma zona por cones no - Melhoria da apoios
canto direito de cada campo e os jogadores vão direita; - Impacto da bola na raquete;
alternadamente batendo a bola cruzada, de - Melhoria da - Verificação da colocação
modo a tentarem derrubar os cones, ou precisão. dos apoios no batimento da
simplesmente colocarem a bola profunda. Estes bola.
devem regressar a meio do campo após baterem - Batimento da bola à frente
a bola. Este exercício pode ser feito em forma de do corpo;
competição. - O pé contrário ao braço que
pega na raquete deve estar
mais à frente do outro.
4 8´ Um “passador” vai lançar bolas curtas para o - Variação entre - Trabalho de pés;
jogador e este deve alternar entre bola ofensiva ataque e defesa; - Bater forte quando ataca;
e bola defensiva e deve colocar a bola nas zonas - Movimentação - Batimento na bola
definidas. rápida.
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5 7´/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões - Execução correta dos
Final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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3 12’ Os alunos vão ser colocados, 3 de um lado e 2 do -Velocidade; - Ser rápido na
outro do campo. Estes devem formar uma fila e -Trajetórias de movimentação
bola começa do lado com mais jogadores (3). bola; - Colocação de bola;
Após baterem a bola deverão correr para o outro - Batimento da - Eficácia dos apoios no
lado do campo. bola com o ritmo batimento da bola.
Cada jogador terá 3 vidas e depois de perder cardíaco
essas vidas, deve sair do jogo. Ganha o último acelerado
jogador a sobreviver.
4 8’ O professor irá lançar a bola para os jogadores -Trabalho de pés; -Manter uma postura fletida
que estarão a fazer uma movimentação em “V” -Movimentação; do quadril e dos joelhos.
definida por cones. - Batimento na - Movimentação em direção
Estes deverão utilizar tanto a direita como a bola. à bola;
esquerda para enviar a bola para o outro lado. - Impacto da bola na raquete;
- Verificação da colocação
dos apoios no batimento da
bola.
- Batimento da bola à frente
do corpo;
5 8’/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões - Execução correta dos
final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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Unidade Didática: Ténis
Professores: Pedro Pinto, Duarte Rocha, David Cruz, Duarte Moreira, Gabriel Andate
Conteúdos: familiarização com a raquete, promovendo o batimento na bola e os deslocamentos
Material necessário: 50 bolas de ténis, 5 raquetes de ténis, cones.
Nº de alunos: 5
Aula nº: 3
Local: Pavilhão da Universidade da Beira Interior
Duração da aula: 45 minutos
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3 10´ O professor irá lançar a bola para os jogadores - Trabalho de pés; - Manter uma postura fletida
que estarão a fazer uma movimentação em “T” do quadril e dos joelhos;
- Movimentação; - Trabalho de pés em direção
definida por cones.
- Batimento de à bola;
Estes deverão utilizar tanto a direita como a - Enquadramento do corpo
esquerda para enviar a bola para o outro lado. esquerda e direita
correto;
de forma correta.
- Batimento na bola de forma
correta.
4 8´ É pretendido que os alunos batam na bola que é - Trabalho de pés; - Trabalho de pés em direção
enviada por um “passador” que estará do outro - Batimento de à bola;
lado da rede e assim que batem na bola devem esquerda e direita - Enquadramento do corpo
circular por um cone e esperar pela sua vez para de forma correta; correto;
bater na bola de novo. A bola deve ser batida - Melhorar a - Batimento na bola de forma
para a zona que estiver previamente definida. precisão; correta.
Será trabalhada a esquerda e direita. - Enquadramento
com a bola.
5 8’/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões. - Execução correta dos
final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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Unidade Didática: Ténis
Professores: Pedro Pinto, Duarte Rocha, David Cruz, Duarte Moreira, Gabriel Andate
Conteúdos: Implementação do serviço e da resposta ao mesmo.
Material necessário: 50 bolas de ténis, 5 raquetes de ténis, cones.
Nº de alunos: 5
Aula nº: 4
Local: Pavilhão da Universidade da Beira Interior
Duração da aula: 45 minutos
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4 7´/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões. - Execução correta dos
final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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3 12´ A intenção deste exercício consiste em: um - Melhorar a - Resposta ao serviço: Partir
aluno servir e do outro lado da rede e outro execução do da posição de atenção, foco,
aluno responder ao serviço, tentando executar a serviço; movimento corporal em
resposta para a zona definida com cones. - Boa velocidade direção à bola, batimento
Podem estar a servir e a responder ao serviço de reação; eficaz na bola.
dois alunos, respetivamente. - Resposta ao - Serviço: Apoio dos pés,
serviço de forma lançamento da bola,
precisa articulação simultânea do
ombro, cotovelo e pulso,
bem como a rotação da zona
escapular, altura do
batimento da bola, ida ao
encontro da bola, batimento
na bola, após bater a bola,
cruzar o m. s. à frente do
corpo, terminando do lado
oposto
4 7´/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões. - Execução correta dos
final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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2 10´/ Parte Troca de bolas entre dois alunos na linha de - Trabalho de pés; - Manter uma postura fletida
Fundame funda onde as duas primeiras pancadas serão do quadril e dos joelhos;
ntal cruzadas e a terceira será paralela. - Movimentação; - Trabalho de pés em direção
- Batimento de à bola;
- Enquadramento do corpo
esquerda e direita
correto;
de forma correta;
- Batimento na bola de forma
- Mudança de correta.
direção da bola; - Pancada forte na bola na
execução paralela.
- Enquadramento
do corpo.
3 10´ Existe um “passador” que envia bolas para o - Trabalho de pés; - Manter uma postura fletida
outro lado da rede para os mais variadíssimos do quadril e dos joelhos;
locais do campo, com alturas, trajetórias e - Movimentação; - Trabalho de pés em direção
potências diferentes. Do outro lado estará um - Batimento de à bola;
aluno que terá de ir ao encontro da bola e batê- - Enquadramento do corpo
esquerda e direita
la para a zona que estará definida do outro lado correto;
de forma correta;
da rede. - Batimento na bola de forma
- Enquadramento correta.
do corpo.
4 8´ Dois alunos na linha de fundo em cada lado do - Trabalho de pés; - Manter uma postura fletida
campo (4 ao todo) executam pancadas de direita do quadril e dos joelhos;
e esquerda, sendo que é suposto mudar sempre - Movimentação; - Trabalho de pés em direção
a direção da bola, portanto se a bola vier - Batimento de à bola;
cruzada, esta terá que ser rebatida paralela. - Enquadramento do corpo
esquerda e direita
correto;
de forma correta;
- Batimento na bola de forma
- Enquadramento correta.
do corpo.
5 7´/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões. - Execução correta dos
Final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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Unidade Didática: Ténis
Professores: Pedro Pinto, Duarte Rocha, David Cruz, Duarte Moreira, Gabriel Andate
Conteúdos: Deslocamentos em direção à bola, melhoria da direita e esquerda.
Material necessário: 50 bolas de ténis, 5 raquetes de ténis, cones.
Nº de alunos: 5
Aula nº: 7
Local: Pavilhão da Universidade da Beira Interior
Duração da aula: 45 minutos
2 10’/ Professor começa pelo lado direto, lançando e - Melhoria da - O jogador deve rebater as
Parte rebatendo as bolas em diagonal, no forehand do direita; primeiras bolas na cruzada,
Fundame aluno. O professor, seguidamente troca de lado, - Melhoria da em direção ao professor e,
ntal repetindo o exercício, porém, desta vez no esquerda. em seguida, realizar um
backhand. Podendo haver a variante de as duas winner na paralela. O treino
primeiras bolas serem cruzadas e a terceira ser evolui à medida que o
paralela para o Winner, tentendo acertar em jogador vai acertando as
cones que estarão numa zona cirúrgica. bolas. Após acertar essas
duas primeiras, passa de
fase, tendo que acertar duas
cruzadas e uma paralela;
- Trabalho de pés em direção
à bola;
- Enquadramento do corpo
correto;
- Batimento na bola de forma
correta.
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- Amplitude do braço antes
do batimento.
3 10’ O professor fica na rede, realizando o volley e - Trabalho de pés; - Trabalho de pés em direção
colocando a bola na direção que bem entender, - Movimentação; à bola;
de maneira a obrigar o aluno a mover-se para - Batimento de - Enquadramento do corpo
ambos os lados. esquerda e direita correto;
de forma correta; - Batimento na bola de forma
- Enquadramento correta.
do corpo. - Amplitude do braço antes
do batimento.
5 7´/ Parte No retorno à calma é pretendido que se - Prevenir lesões. - Execução correta dos
Final executem alguns alongamentos parados no solo alongamentos pedidos.
ou em pé que estimulem os músculos mais
utilizados.
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Capítulo 4. Apresentação dos Resultados e Discussão
Concluídos os planos de aula propostos e após a visualização das gravações dos pós-
testes é possível verificar uma evolução generalizada dos elementos da amostra, sendo que as
tabelas com os indicadores que definimos para as ações a melhorar, permitem verificar isso
mesmo, onde o Pedro melhorou a qualidade do seu serviço de fase 3 para 4, mantendo o nível
nas restantes ações. O Duarte Moreira foi quem mais evoluiu com a execução dos planos de aula
com a melhoria de fase 3 para 4 em todas as ações. O Duarte Rocha, o Gabriel e o David também
tiveram evoluções positivas passando da fase 2 para a fase 3.
4.2. Discussão
Fazendo uma retrospetiva sucinta daquilo que foi efetuado podemos concluir que os
planos de aula realizados com base a Teoria dos Sistemas Dinâmicos foram extremamente
positivos, denotando-se sem sombra de dúvidas uma clara melhoria dos elementos da amostra,
o que comprova que a escolha das tarefas dos planos de aula foi feita corretamente e adequada
ao propósito que se pretendia.
De acordo com a teoria base que nós escolhemos para dar suporte a esta intervenção
(Teoria dos Sistemas Dinâmicos) foram feitos planos de aula com exercícios muito dinâmicos
que viraram o seu foco sobretudo para os movimentos na sua totalidade e não somente nas
componentes críticas dos mesmos. Procurámos implementar algumas variantes nos exercícios
que fomos realizando, de modo a criar variabilidade de comportamentos e ações, dando assim
aos praticantes várias possibilidades de ação para o mesmo exercício.
Seguidamente iremos explicar a forma como para o mesmo exercício poderão existir
várias implicações, mediante a teoria selecionada. Portanto, se tivéssemos escolhido a Teoria
do Processamento de Informação teríamos que ter em conta a forma como esta é caracterizada,
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pois trata-se de um processo sequencial e hierárquico, onde a perceção é indireta e o cérebro e
a memória assumem um papel fundamental na regulação do controlo motor, existem
representações mentais do movimento “perfeito”, o tempo de reação é um indicador de
aprendizagem, procura da estabilidade nos programas motores, as componentes críticas são o
foco da aprendizagem (feedback) e concluindo, esta teoria defende o processo sequencial de
envolvimento de segmentos corporais até à integração do padrão motor final.
Podemos concluir que esta não seria a melhor teoria a ser utilizada, uma vez que, esta
é considerada ultrapassada, pois define maioritariamente o seu foco no movimento geral e às
suas componentes críticas e hoje em dia, por norma, os indivíduos são ensinados explorando as
suas possibilidades de ação de modo a construir um estado atractor que seja ideal para os
mesmos, tendo em conta o ambiente, assim como as suas características individuais.
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Capítulo IV. Conclusões
Após a conclusão do trabalho que corresponde à Unidade Curricular de Aprendizagem
e Controlo Motor, podemos deduzir que proporcionou um enriquecimento do conhecimento da
modalidade de ténis, bem como da elevada complexidade que um jogo de ténis provoca.
Os problemas que sentimos devem-se sobretudo ao facto de não ter sido possível
executar os planos de aula num campo de ténis propriamente dito, tendo que improvisar o
campo de ténis, sinalizando as linhas com cones, já a rede não tinha o tamanho indicado, sendo
mais pequena do que o suposto. Sentimos estes problemas porque utilizámos sempre o pavilhão
desportivo da UBI que não está preparado para a prática da modalidade.
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Capítulo V. Bibliografia
“Biomecánica Del Tenis Avanzado” editado por Bruce Elliot, Machar Reid e Miguel Crespo;
“Biomechanical Principles of Tennis Technique” de Duane Knudson;
“ Strength and conditioning for tennis” de Machar Reid, Ann Quinn e Miguel Crespo;
“ Coaching begginer and intermediate tennis players” de Miguel Crespo e Machar Reid.
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ANEXOS
file:///C:/Users/cigpi/Desktop/Conte%C3%BAdo%20de%20estudo%20(2S)/ACM/Aulas/A7.pdf
https://moodle.ubi.pt/pluginfile.php/543717/mod_resource/content/1/Exemplo%20metodolo
%CC%81gico_te%CC%81nis.pdf
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