Você está na página 1de 14

Curso de Teologia a Distância

SPRBC.com 1
Aconselhamento
Pastoral
Prof. Pr. Rogério Tolentino
Módulo 1
Aula 01 – Aspectos Introdutórios
ACONSELHAMENTO
PASTORAL

Aspectos Introdutórios
1. A Igreja é o Aconselhamento.

Os lideres religiosos são o segundo grupo


de pessoas mais procurado para
aconselhamento e orientação,
perdendo apenas para o “amigo
chegado”.

A Igreja é uma comunidade terapêutica


e o pastor, juntamente com sua
liderança é desafiado a orientar, cuidar,
tratar, acompanhar as pessoas em suas
duvidas, dilemas, crises e dificuldades.
4 ELEMENTOS P/ O ACONSELHAMENTO
EFICAZ
1. O Conselheiro.
• Pessoa que ouve, percebe, as vezes interpretará, ás
vezes não, e caminhará com o aconselhado.

• Collins faz a seguinte afirmação em seu livro sobre


aconselhamento:

“Depois de rever quase 100 estudos sobre a eficácia


do aconselhamento, uma dupla de autores concluiu
que as técnicas terapêuticas só podem atuar quando
o conselheiro possui; PERSONALIDADE INERENTEMENTE
POSITIVA, isto é caracterizado por, CORDIALIDADE,
SENSIBILIDADE (sensibilidade para ouvir; para ser
empático = empatar, colocar-se no mesmo patamar),
COMPREENSÃO (não preconceituoso), CUIDADO E
DISPOSIÇÃO DE CONFRONTAR AS PESSOAS EM
AMOR”.
2. O Espírito.
• O conselheiro cristão não é um psicólogo...
• Precisa da direção, do discernimento do
Espírito para que seja bem sucedido nesta arte.

3. A Bíblia.
• A bíblia é o instrumento do Espírito.

4. Técnicas.
• Se informa; estuda e procura compreender o
mundo da psicologia para equipar-se cada vez
mais e consequentemente, ajudar as pessoas
em suas diversas questões emocionais.
2. O conselheiro e o Aconselhado.

• A motivação é evidenciada:
1. Na necessidade de se informar cada vez mais.
2. Na necessidade de manter a relação.
3. No respeito ao ritmo do aconselhado.
4. Na necessidade de socorrer (ele se compadece
ou seja “padece com”.).
8 confusões que podem atrapalhar, confundir e,
consequentemente, tornar o papel do
conselheiro ineficaz.
1. Visita em lugar de aconselhamento.
2. Pressa em lugar de deliberação.
3. Desrespeito em lugar de simpatia.
4. Condenação em lugar de imparcialidade.
5. Sobrecarregar a sessão em lugar de moderar
o aconselhamento.
6. Ser diretivo em lugar de interpretativo.
7. Envolver-se emocionalmente ao invés de
permanecer objetivo.
8. Ser defensivo ao invés de ser empático.
Cuidados que o conselheiro deve manter
sempre.
1. Não ser manipulado.

2. Resistência.

3. Sexualidade.

Para isso ele deve cuidar sempre;


• Da sua espiritualidade.
• Da sua saúde emocional.
• Da sua saúde relacional.
• Do estabelecimento de limites.
• Das suas atitudes e dos rumos da conversa.
 Não podemos fechar esta
“sessão” sem mencionar
a importância da ética;
do sigilo; da discrição.
3. Aspectos centrais do
aconselhamento.
* Alvos do aconselhamento.
1. Auto-compreensão.
2. Comunicação.
3. Insigth.
4. Re-significação.
5. Potencialização.
6. Apoio.
Técnicas do Aconselhamento
1. Local (Espaço/setting).

2. Atenção: Contato de olhos... Postura... Gestos, fisionomias, reações


naturais... Distrações...

3. Ouvir:
• Ouvir o todo...
• Ouvir com paciência...
• Entender que “o que é nem sempre é.

4. Paciência.

5. Resposta.
• Portar-se numa postura de “Não saber”.
• Perguntas claras.
• Perguntas que levam à reflexão.
• Confrontação.
• Pontuações.

OBS: A decisão de mudar é sempre da pessoa e não do conselheiro.


4. As crises no Aconselhamento
• Por que as pessoas procuram
aconselhamento.
1. As crises acidentais ou situacionais.
(ameaça repentina; Perda; morte; doença etc.)

2. Crises diante das questões de


desenvolvimento. (faculdade; casamento;
emprego etc)

3. Crises existenciais.
• Anomia = ausência de significado,
expectativa, projeto de vida.
• Frustrações.
• Envelhecimento.
• Aposentadoria.
• Complexos.
Como Intervir
1. Ouvindo.
2. Procurando acalmar e reduzir a ansiedade do
aconselhado.
3. Ampliando a visão do aconselhado.
4. Encorajando-o.
5. Caminhando com.
6. Orientando pela palavra.

Você também pode gostar