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IMPOSTO

Segundo o art. 16 do Código Tributário Nacional, "imposto é o tributo


cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte".
O imposto é um tributo de caráter genérico que independe de qualquer
atividade ou serviço do poder público em relação ao contribuinte.
O imposto é simplesmente exigido, sem contra-prestação e sem
indicação prévia de sua destinação. A aplicação posterior será para o custeio
da administração e para serviços em benefício de toda a comunidade em geral.

FORMA DE TRIBUIÇÃO EMPRESA NO BRASIL

No Brasil existe

SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e
favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006, aplicável às
Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007.
O art. 12 da referida Lei Complementar define o Simples Nacional como
um Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
A Lei Complementar nº 123, de 2006 estabelece normas gerais relativas
às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, não só
o regime tributário diferenciado (Simples Nacional), como também aspectos
relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito,
à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros.
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 2006 e regulamentado pelo Decreto nº 6.038, de 7
de fevereiro de 2007, responsabiliza pela regulamentação do Simples Nacional
é.
O CGSN, vinculado ao Ministério da Fazenda, trata dos aspectos tributários do
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei
Complementar nº 123, de 2006) e é composto por representantes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
1.4. O QUE SE CONSIDERA COMO MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE
PEQUENO PORTE (EPP) PARA EFEITOS DO SIMPLES NACIONAL?
Até 31/12/2011, considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a
sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário que aufiram, em
cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos
e quarenta mil reais). Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, a
sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário que aufiram, em
cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e
quatrocentos mil reais).
A partir de janeiro de 2012 considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de
responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário,
receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
A partir de 2012 haverá um limite extra para exportação de mercadorias no
valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Dessa forma, a
EPP poderá auferir receita bruta até R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos
mil reais), desde que não extrapole, no mercado interno ou em exportação de
mercadorias, o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Para a pessoa jurídica que iniciar atividade no próprio ano-calendário da opção,
os limites para a ME e para a EPP serão proporcionais ao número de meses
compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário,
consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Até 31/12/2011, os limites proporcionais de ME e de EPP serão,
respectivamente, de R$ 20.000,00 e de R$ 200.000,00 multiplicados pelo
número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do
respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês
inteiro.
A partir de 01/01/2012, os limites proporcionais de ME e de EPP serão,
respectivamente, de R$ 30.000,00 e de R$ 300.000,00 multiplicados pelo
número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do
respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês
inteiro.
A partir de 2012, o limite extra para exportação de mercadorias também se
aplica ao limite proporcional para a empresa em início de atividade.
Notas:
1. Para fins de enquadramento na condição de ME ou EPP, deve-se considerar
o somatório das receitas de todos os estabelecimentos.
2. Sobre o limite extra para exportação de mercadorias, Ver Pergunta 2.20.
1.5. OS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DAS MICROEMPRESAS
(ME) E DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP) PRÓPRIOS DA
UNIÃO, DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS CONTINUAM EM VIGOR A
PARTIR DE 01/07/2007?
Não. Os regimes especiais de tributação para ME e EPP próprios da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tais como o Simples
Federal, o Simples Candango, etc, cessaram a partir da entrada em vigor do
Simples Nacional (Constituição Federal, ADCT, art. 94).
1.6. O SIMPLES NACIONAL ABRANGE O RECOLHIMENTO UNIFICADO DE
QUAIS TRIBUTOS?
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, dos seguintes tributos:
 Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
 Contribuição para o PIS/Pasep;
 Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);
 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Notas:
1. O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência de
outros tributos não listados acima.
2. Mesmo para os tributos listados acima, há situações em que o recolhimento
dar-se-á à parte do Simples Nacional.
1.7. O SIMPLES NACIONAL É FACULTATIVO PARA ESTADOS E
MUNICÍPIOS?
Não. Todos os Estados e Municípios participam obrigatoriamente do Simples
Nacional.
Entretanto, a depender da participação de cada Estado no Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro, poderão ser adotados pelos Estados limites
diferenciados de receita bruta de EPP (sublimites), para efeitos de recolhimento
do ICMS ou do ISS.
O sublimite adotado por um Estado aplica-se obrigatoriamente ao recolhimento
do ISS dos municípios nele localizados.

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