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ROTEIRO DO PROFESSOR

Prezado(a) Professor(a) de Sala de Aula:

Este plano de aula foi elaborado pela Equipe do Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP)
para apoiar as ações neste momento de ensino híbrido.

Temos como proposta ampliar os horizontes da sala de aula, com um conteúdo pensado
diretamente para o professor da Rede Estadual de Educação de São Paulo. Com esse objetivo,
tentamos apoiar e criar um material que o(a) ajude na composição de suas aulas.

Uma aula que funciona como ponto de partida, previamente organizada com orientações e
sugestões que possam auxiliar o trabalho com os estudantes.

O planejamento da aula e do plano tiveram como base os materiais pedagógicos previstos nas
diretrizes curriculares atuais.

Título da Aula

Do solo à célula: At. 1 – Des. 6 – Da agricultura à industrialização

Ano/série

2ª SÉRIE (EM)

Aprofundamento

A cultura do solo: do campo à cidade

Unidade Curricular

O indivíduo e o ambiente

Eixo Estruturante

[EMIFCNT07] – Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a


fenômenos físicos, químicos e/ou biológicos.

Componente

Do solo à célula
Habilidade

(EM13CNT105) – Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais


e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ou coletivas que
minimizem consequências nocivas à vida.

Professora

Priscila Ortega

Objetivo da aula

 Compreender como ocorreu a evolução da alimentação ao longo do tempo.

A seguir, detalharemos como ocorrerá a aula, oferecendo sugestões para que você possa realizar a
atividade em sala de aula.

Momento 1 – Explicação com o Professor do Estúdio CMSP


Nos primeiros 15 minutos da aula, o(a) professor(a) do CMSP vai iniciar a explicação do conteúdo e
propor a realização de uma atividade de fixação.

Segue um resumo do que será apresentado no Momento 1

Insira aqui um breve resumo do que será trabalhado nos primeiros 15 minutos da aula.

ABERTURA/ACOLHIDA

Olá, alunos e professores da rede, sejam todos bem-vindos a mais uma aula de Biologia.
Também gostaria de dar as boas-vindas a você e aos responsáveis que possam estar
assistindo. Hoje, vamos trabalhar e abordar um pouquinho a respeito da composição do
nosso corpo. Assim, o título da nossa aula de hoje é: “Da agricultura à industrialização”.
Eu sou a professora Priscila Ortega, e a nossa aula faz parte do Aprofundamento
Curricular “A cultura do solo: do campo à cidade”. Esse Aprofundamento contém a
Unidade Curricular chamada “O indivíduo e o ambiente”, que apresenta o Componente
Curricular “Do solo à célula” (slide 2). A habilidade do Eixo Estruturante que será
trabalhada nesta aula é: “Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais
relacionadas a fenômenos físicos, químicos e/ou biológicos” (slide 3). E a habilidade do
Currículo Paulista é: “Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de
fenômenos naturais e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações
individuais e/ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida”. O objetivo da
nossa aula é: “Compreender como ocorreu a evolução da alimentação ao longo do
tempo” (slide 4).
Antes de começarmos a nossa aula, vamos fazer uma retrospectiva da nossa última aula.
Na aula passada, vimos que a alimentação é um processo que visa à assimilação de
nutrientes, além de estar relacionada aos hábitos utilizados pelos homens como
elementos de cultura, para manter ou melhorar a saúde. Voltando no tempo e pensando
nos ancestrais humanos, os Australopithecus, por exemplo, apresentavam uma
alimentação rude e vegetariana, principalmente de raízes, frutas e, ocasionalmente,
carne. Já os Homo habilis tinham uma dieta onívora e se alimentavam de raízes,
tubérculos, vegetais, tutano (medula óssea) e carne; e os Homo erectus foram
provavelmente os primeiros a cozinharem os alimentos (slide 5).

APRESENTAÇÃO DO TEMA CENTRAL

Os homens primitivos evoluíram de caçadores e coletores, sem moradias fixas


(nômades), para agricultores, desenvolvendo o cultivo de hortaliças, tubérculos e frutas,
além de passarem a domesticar os animais. O desenvolvimento das forças produtivas
desse período libertou o homem da absoluta dependência da natureza. O
desenvolvimento da agricultura marcou o início real da civilização e, com sua expansão,
levou o homem a buscar terras férteis, disseminando a revolução agrícola (slide 6).
A agricultura parece ter exercido um importante papel no processo evolucionário humano,
pois pela propagação da agricultura foram reduzidos progressivamente à deriva
populacional e à diferenciação genética resultante. A mudança do forrageamento para a
agricultura ocorrida no Neolítico é vista, comumente, como um incremento para a saúde e
a nutrição humana em sua evolução. Contudo, de forma contrária aos modelos
anteriores, essa mudança ocasionada pela agricultura teria levado a um declínio inicial da
saúde bucal e geral. Esse declínio é evidenciado por várias condições patológicas
dentárias e esqueléticas, além de alterações no crescimento esquelético e dental em
agricultores pré-históricos em comparação com caçadores-coletores, com a diminuição
de mobilidade e redução geral da robustez esquelética. Outro aspecto significativo que
pode ter influenciado a evolução humana, relacionado à agricultura, foi o fato de o
aumento da população, relacionado ao cultivo dos alimentos, poder ter permitido a
manutenção de patógenos virulentos, ou patógenos da civilização, com a domesticação
dos animais também mantendo fontes de doenças aos humanos. Porém, o início da
agricultura não tornou o homem exclusivamente vegetariano, pois a criação de animais
concentrou-se nas terras menos propícias ao cultivo. O homem agricultor passou a ter a
segurança de saber que, se cuidasse da sua plantação, teria alimento para o ano inteiro.
Por meio dos sentidos, o homem primitivo passou a distinguir novos e desejáveis odores,
e, assim, foi levado a experimentar e a saborear alimentos ainda desconhecidos. Desse
modo, o sabor e o odor devem ter desempenhado um importante papel no consumo de
alimentos e na saúde do homem primitivo (slide 7). A Revolução Industrial aconteceu na
Inglaterra no século XVIII e continuou pelo mundo; teve grande influência nas mudanças
dos hábitos de vida da população, principalmente as mudanças dos alimentos
consumidos. Nesta época os trabalhadores deixaram o campo para trabalhar em
indústrias, prevaleceram à urbanização e as mulheres começaram a trabalhar fora de
casa (slide 8).
Com o passar dos anos, isso determinou uma mudança na alimentação das famílias,
aumentou o consumo de alimentos ricos em gorduras (alimentos congelados ou prontos
para consumo, salgadinhos, lanches), açúcar refinado (refrigerante, guloseimas) e pobres
em carboidratos complexos* (arroz, batata, mandioca) e fibras (frutas e legumes). Tudo
isso devido à vida corrida que o trabalhador passou a ter. Com as melhorias
proporcionadas ao trabalhador, houve o aumento do poder aquisitivo, da melhoria dos
transportes urbanos e da diminuição da mão de obra industrial e doméstica (máquina de
lavar roupa, controle remoto, aspirador de pó) e a redução da atividade física nas
populações, aumentando o sedentarismo. O homem, desde o início dos tempos, apesar
de passar de coletor e caçador a agricultor, sempre se manteve ativo, movimentando-se
em torno do seu sustento, o que não ocorre mais hoje, momento em que temos pessoas
cada vez mais sedentárias, que, além de não precisarem se mobilizar para seu próprio
sustento, não praticam os hábitos de cozinhar em suas próprias casas, não se mobilizam
na procura de alimentos mais saudáveis, comendo cada vez mais fora de casa e sempre
em busca de alimentos rápidos, prontos e industrializados (slide 9).
Com as mudanças nos hábitos alimentares, as doenças também apareceram, como:
diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, colesterol elevado, principalmente
devido ao elevado consumo de alimentos gordurosos, com altas taxas de conservantes e
açúcar (slide 10).

APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE

Agora que demos um panorama geral a respeito da evolução da alimentação, vamos para
o nosso momento de interação! Este é o momento de discussão e de levantamento de
conhecimentos dos nossos estudantes. Vamos conversar um pouco a respeito da nossa
alimentação! Como o tempo do trabalho influencia os nossos hábitos alimentares? (slide
11).

Momento 2 – Sala de aula (presencial)


Este momento é destinado para você, professor(a), finalizar a aula com os estudantes.

Próxima aula

Temas que serão abordados na próxima aula: Sistematização 1

Links úteis

https://periodicos.uniformg.edu.br:21011/ojs/index.php/conexaociencia/article/view/580

https://www1.ibb.unesp.br/Home/Secoes/SecaodeApoioEnsinoPesquisaExtensao-SAEPE/10a-
semana---texto-agente.pdf

Tarefa

Por que a agricultura foi um marco importante na evolução da alimentação humana?

A) Porque os alimentos poderiam ser cultivados o ano inteiro, permitindo o


estabelecimento de civilizações.
B) Porque a agricultura interferia no solo e na terra, trazendo prejuízos para os
hominídeos, que preferiam a vida nômade.
C) Porque a colheita era trabalhosa e difícil de ser realizada, trazendo doenças para
os hominídeos.
Avaliação

Ao final da atividade, pedimos que acesse o link a seguir para nos informar como transcorreu sua
aula para que possamos entender como as coisas aconteceram na prática e nortear a continuidade
das futuras propostas.

Inserir link para formulário e QRCode.

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