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Maria Paccelle

Plano 17
Instituição: __________________________________
Educador(a) Musical: ________________________
Aluno: _______________________________________
Turma: ______________ Mês: __________________
LOGO
Data: ____/____/______ Horário: ______________

Fundamentação Pedagógica
Nessa aula começaremos a falar sobre Bona:
Pasquale Bona , nasceu em Cerignola, no dia
3 de novembro de 1808 — Milão. Falecendo no
dia 2 de dezembro de 1878. Ele foi um compo-
sitor e teórico musical italiano.
Em 1820 mudou-se para Palermo, para estu-
dar música no Colégio Real de Spersi que hoje
em dia é um conservatório. Em 1830 obteve um
diploma de composição e canto. Em 1838 fixou-
se definitivamente em Milão onde ensinou can-
to, teoria musical e teoria (desde 1838), e canto harmônico femini-
no (1851) e canto masculino (desde 1859) no Conservatório Real.
Escreveu diversas óperas, bem como sinfonias, música de câ-
mara, canções de música sacra, peças para piano, cravo, violino
e violoncelo.
Hoje, Pasquale Bona é mais lembrado pelos seus métodos de lei-
tura musical e numerosas coleções de solfejo. Seu método global
de divisão educou gerações de estudantes para a correta leitura
da música e para os conceitos que formam a base da teoria mu-
sical.

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Conhecendo meu público alvo


Criança de 9 anos: Cognitivo
1- Começam a compreender mais e melhor os desafios da escola.
2- Além de ler com mais facilidade, a criança é capaz de com-
preender frases mais longas.
3- Somas e subtrações se tornam em algo mais simples de realizar
e começam a entender as frações.
4- Gostam de passar e organizar o seu tempo com os amigos.
5- Melhora sua capacidade na tomada de decisões e podem
pensar de forma independente sem se deixar influenciar pelo pen-
samento alheio (caso tenha uma boa autoestima).
6- São capazes de reconhecer as normas sociais básicas e podem
ter um comportamento adequado.
7- São capazes de entender e controlar suas emoções, por isso
podem controlar a ira por mais tempo, sendo muito importante
que não a reprimam, mas que a controlem.
8- Têm empatia e são capazes de entender e ser sensível aos sen-
timentos dos outros.
9- Já terão superado a maioria dos temores que eram mais co-
muns em anos anteriores na infância.
10- Começam a experimentar ansiedade diante de novas situa-
ções que antes não lhes preocupavam tanto, como, por exem-
plo, o rendimento escolar.
11- São curiosas tanto no meio familiar como nas relações com os
outros.
12- São capazes de diferenciar o sentido do bem e do mal com a
ajuda dos pais.
13- Poderá estabelecer suas próprias metas e os pais deverão aju-
dar-lhes a desenvolver suas habilidades e capacidades.
O papel dos pais é essencial e as crianças necessitam passar

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tempo com eles. Como pais é necessário falar acerca dos ami-
gos, das conquistas, da escola, dos desafios... É importante que os
pais estejam envolvidos na escola da criança para que perceba
o interesse e o apoio que tenham por parte do seu meio em todo
o momento.
É necessário dar-lhe responsabilidades.
É necessário estabelecer regras claras no lar com disciplina posi-
tiva para que as crianças saibam o que se espera delas (em com-
portamento) tanto quando os adultos estiverem presentes como
quando não estiverem.

Fundamentação teórico musical


Objetivo geral: Introdução as noções elementares da música.
Tema curricular: Proporção, subtração e adição de figuras.
Apoio técnico: Segue após o conto.
Conto lúdico: Viajando com Pitágoras - Maria Paccelle
Narrador: As crianças foram para a casa dos avós saltitando de
alegria, porque eles sabem que tem sempre novidades sensacio-
nais para a próxima aula.
MTeresa: — Olá vovô... olá vovó... o que vamos fazer hoje na
aula de música?
MTúlio: — Estava com saudades...
Sr. MTS: — Olá queridos netinhos, hoje vou contar para vocês a
história de Pitágoras.
Sra. MSA: — Muito interessante essa história. Deixa eu pega as
fotos de você lá na Grécia antiga para as crianças verem.
MTeresa: — Nossa vovô, você é muito viajado ne?
Sra. MSA: — Sua avó gosta muito de cultura, e isso é um bom
exemplo para vocês.

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MTúlio: — Sim, eu vou querer fazer muitas viagens culturais.


MTeresa: — Mais quem é esse tal de Pitágoras?
Sr. MTS: — Pitágoras foi um filósofo, matemático e músico. Ele re-
alizou uma experiência genial por volta o século 6 a.C.
Ele utilizou o monocórdio, que era um tipo de instrumento mu-
sical muito primário e consistiu em fixar uma corda em dois pon-
tos, variando os sons produzidos por meio de um dispositivo móvel
para pressioná-la em várias posições.
Esse experimento de Pitágoras com o monocórdio desenvolveu
não só a arte musical, mas a arquitetura e em vários outros con-
textos, tendo como base razões matemáticas. Ele ainda nos diz
que às composições de intervalos musicais são composições de
razões matemáticas.
E é por isso que hoje podemos entender vários temas musicais
como BMP, altura e harmonia.
Narrador: O vovô continuou falando, e eles ficaram vidrados
vendo as suas fotos na Grécia, onde ele pode ver de perto um
pouco da história da humanidade. Depois resolveram colocar
em prática estudando um pouco sobre um dos resultados dessa
pesquisa histórica. Equivalência das figuras musicais, subdivisão...

Apoio técnico:
Proporção, subtração e adição de figuras:
a) Histórico:
• A música sempre foi conhecida por ser a arte de manifestar e
organizar os sons. Foi uma incrível caminhada histórica e cultu-
ral para que a notação musical chegasse até os dias de hoje
como a temos.
• Interessante que a matemática, conhecida como a arte dos
números, deu o ponta pé inicial na Grécia Antiga, através de
Pitágoras fez a descoberta da ligação entre matemática e mú-
sica, de onde se tem o primeiro registro corroborado entre essas

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duas áreas, com o experimento do monocórdio.


• Foi assim que unindo percepção e razão, que Pitágoras relacio-
nou a música com a matemática.
• Segundo os estudiosos no
assunto, Pitágoras estava
determinado a achar uma
medida para a percep-
ção sonora. Usando um
monocórdio, instrumento
de uma corda semelhan-
te à lira, Pitágoras investi-
gou o que acontecia com
a percepção dos sons ao
variar o comprimento da Corda.
• Imaginem, que desde essa época tão distante, Pitágoras fez a
importante descoberta de que as notas musicais eram alcan-
çadas através de um sistema fracionário.
• A partir de experimentos realizados com esse objeto, foi possível
estabelecer cientificamente as distâncias de razão e propor-
ção dos sons musicais.
• Também foi dessa forma que foi estabelecida uma escala musi-
cal (sequência de sons), através dos estudos com o monocórdio,
vários outros pesquisadores, matemáticos e músicos, principal-
mente, discutiram de forma ampla o experimento de Pitágoras
ao longo da história, reafirmando as concepções pitagóricas.

b) Pitágoras:
Pitágoras de Samos foi um dos grandes filó-
sofos pré-socráticos e matemáticos da Grécia
Antiga. Segundo ele “tudo é número”, frase
que indica uma explicação para a realida-
de e tudo que existe no mundo. A ele foi atri-
buído o uso e criação dos termos “filósofo” e
“matemática”. Pitágoras nasceu na ilha gre-

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ga de Samos, na costa jônica, em 570 a.C. Estudou matemática,


astronomia, música, literatura e filosofia na sua cidade natal. Foi
orientado na cidade grega de Mileto por um dos maiores filósofos
pré-socráticos: Tales de Mileto.

c) Curiosidades:

d) Tabela de equivalência:
Para dar início observamos a tabela composta por quatro colu-
nas, em que a primeira coluna identifica o nome de cada um dos
símbolos utilizados, a segunda coluna a representação simbólica
dos sons, a terceira coluna a representação simbólica dos silêncios
e por fim o valor numérico de cada uma delas. Podemos observar
de imediato um conjunto formado por sete nomes e quatorze sím-
bolos. O único referencial que associa valores numéricos e figuras
rítmicas é a tabela de valores musicais (ver TAB.1) que estabelece
a relação entre as figuras rítmicas principais de acordo com uma
progressão geométrica. Nesta tabela a semibreve recebe como
Valor Numérico= 1, a mínima = 2, a semínima = 4, a colcheia = 8,
a semicolcheia = 16 e a fusa = 32.

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Tabela da relação quantitativa das figuras musicais:

Jogos:
1- Viajando com Pitágoras
• Objetivo do jogo é preencher primeiro todos os espaços do ta-
buleiro com as respostas corretas.
• Temos 22 cartas para serem utilizadas por dois grupos ou dois
jogadores.
• Decide-se quem vai começar com (Par ou ímpar)
• O participante compra uma carta e tem que 10 segundos para
colocar no local correto.
• Se não souber, ou se colocar errado, perde a vez e a carta vol-
ta para o final do baralho.
• Ganha o grupo que colocar a última carta e fechar o tabuleiro.

2- Desafio de equivalência
• Um baralho que é dividido aleatoriamente por dois participan-
tes, ou dois grupos.
• Quem começa coloca uma das suas cartas no centro da mesa
e desafia o outro participante com a palavra:
• Divide ou Continua.
Repertório: Pulando alto

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Controle de estudo
Utilize a planilha de controle de estudo.

Material necessário
• Cartaz da evolução da escrita das figuras musicais com SR MTS
vestido de Pitágoras.
• Tabela de relação quantitativa das figuras musicais com Sr MTS
vestido de Pitágoras
• Tabuleiro e cartas do jogo – Viajando com Pitágoras.
• Cartaz com respostas do jogo
• Baralho de cartas com valores para desafio
• Partitura
• Dicas de quatro instrumentos musicais: Metalofone, Pin, Sino, Tri-
ângulo

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66Pulando alto
- Pulando alto
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Metalofone

Pin
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Sino
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Cartaz com respostas do jogo de tabuleiro

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