Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Definição de motivação
Diferentes perspetivas sobre o que é a motivação
Análise de um caso
Construindo ambientes produtivos de aprendizagem com base
em teorias motivacionais
Quero morrer aos 100 anos com uma bandeira americana nas costas e a estrela do Texas no meu capacete, depois de descer os Alpes
de bicicleta, aos gritos a 120 quilómetros por hora. Quero cruzar a linha da meta com a minha corajosa mulher e os meus 10 filhos a
aplaudirem (…). Passei a minha vida a competir de bicicleta, desde as estradas secundárias de Auston, no Texas, aos Campos Elísios, e
sempre pensei que, se sofresse uma morte prematura seria porque um rancheiro qualquer me teria atirado de cabeça para a valeta
com uma Dodge todo-terreno. E acreditem, por acontecer. Os ciclistas travam uma guerra contínua com os tipos dos grandes camiões
e já me bateram tantos veículos, por tantas vezes, em tantos países, que já lhes perdi a conta. Aprendi a tirar os meus próprios pontos:
basta uma tesoura para as unhas e um estômago forte. Se vissem o meu corpo por baixo da camisola de ciclista, saberiam do que
estou a falar. Tenho cicatrizes róseas em ambos os braços e marcas descoloradas nas minhas pernas (…). Num momento estamos a
pedalar na autoestrada e, de repente, boom, estatelamo-nos no chão. Somos atingidos por uma onde de ar quente, sentimos no céu-
da-boca o sabor acre, a óleo, do fumo do escape e tudo o que podemos fazer é praguejar contra as luzes que se afastam. (…) (…) Os
atletas, especialmente os ciclistas, estão habituados à negação. Negamos todas as dores que temos porque há que terminar a corrida.
(…) Andamos de bicicleta todos os dias, seis a sete horas, em todas as condições atmosféricas, sobre paralelo e gravilha, na lama,
vento e chuva, e até granizo, e não podemos ceder à dor. Tudo nos dói. Doem-nos as costas, doem-nos os pés, doem-nos as mãos.
Dói-nos o pescoço. Doem-nos as pernas e, e claro, dói-nos o rabo. (…)
O ciclismo é uma modalidade que recompensa os campeões mais velhos. É necessária resistência física, desenvolvida ao longo de
anos, e noções de estratégia que só se adquirem com a experiência. Em 1996, sentia que estava finalmente a atingir o me auge. Nessa
primavera, ganhei uma corrida chamada Flèche-Wallonne, um teste difícil pelas Ardenas que nunca fora antes ganho por um
americano. Acabei em segundo lugar na Líège-Bastogne-Liège, uma prova clássica de 270 quilómetros corrida num só dia extenuante.
E ganhei o Tour Du Pont, 1970 quilómetros durante 12 dias pelas montanhas da Carolina. Acrescentei mais cinco-lugares a estes
resultados e, pela primeira vez na minha carreira, estava prestes a entrar no ranking internacional dos primeiros cinco. (…)
Retirado de: Lance Armstrong (2000).
STOP, PAIR & THINK
Brophy, 1987
Este é o comportamento (ou conjunto de comportamentos) que queremos EXPLICAR?
O ideal será criar um contexto na sala de aula em que estes comportamentos estejam
alinhados uns com os outros. Iremos ver na última aula…
MOTIVAÇÃO
ACONTECIMENTOS EXTERN0S
que atraem ou repelem o indivíduo
de determinado objeto, levando-o a
emitir um determinado
comportamento (de aproximação ou
de afastamento), com uma
determinada intensidade
TEORIAS MOTIVACIONAIS
Teorias baseadas em necessidades:
- Maslow
- McLelland
- Deci & Ryan
NECESSIDADES
Condições
internas essenciais Riscos de
e necessárias à
Bloqueamento dessas condições preservação da vida,
ativa/ energiza COMPORTAMENTO
preservação da vida, crescimento e bem- para repor as condições
crescimento e bem- estar do indivíduo. internas
estar do indivíduo.
NOTA:
Os mecanismos diferem consoante se trate
de necessidades fisiológicas e psicológicas
TEORIA DA HIERARQUIA DE MASLOW
Retirado de:
Huitt, W. (2001). Motivation to learn: An overview.
Educational Psychology Interactive. Valdosta, GA: Valdosta State University.
Retrieved [Março, 2009], from http://chiron.valdosta.edu/whuitt/col/motivation/motivate.html :
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Mecanismo responsável pela reposição das condições internas: Regulação por homeostasia
Comportamento (essencialmente) reativo
Outras informações
Necessidade corporal
Estado de (condição biológica
saciedade deficiente; e.g., sede)
• Motivo de poder – Um indivíduo orientado por este motivo precisa sentir que
influencia os outros, que tem, um impacto nos outros. É um indivíduo que procura
liderar e aumentar o seu estatuto e prestígio pessoal.
Retirado de
Rego (1998)
NECESSIDADES PSICOLÓGICAS
• Sentimento que
Motivos
Comportamento está a progredir Satisfação
• Sucesso
e.g., procurar feedback sobre o desempenho • Sentir-se Bem-estar
• Afiliação
e.g., estabelecer contactos apreciado, aceite
pelos outros
• Sentimento que Alienação
Motivos Comportamento está a progredir Desafetação
• Sucesso e.g., procurar feedback sobre o desempenho • Sentir-se Desamparo aprendido
• Afiliação e.g., estabelecer contactos apreciado, aceite
pelos outros
• “NÃO-COMPORTAMENTO”
Não exploração
• OU PROCURA DE OUTROS CONTEXTOS
do meio
(absenteísmo da escola, desvalorização da
Não adaptação
escola, investimento noutras áreas da vida)
ao meio
INTRODUZINDO COMPLEXIDADE…
Novo desafio
ATIVIDADE 1.
AMOTIVAÇÃO
Regulação Regulação Regulação Regulação MOTIVAÇÃO
(Ou alienação e
não envolvimento externa do introjetada do identificada do integrada do
comportamental e comportamento comportamento comportamento comportamento INTRÍNSECA
emocional)
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
Regulação externa: O comportamento inicia-se e mantém para dar reposta a
certas condições externas ao indivíduo. Exemplo: comportamento emitido para
ganhar dinheiro, para ter uma boa nota, …
AMOTIVAÇÃO
Regulação Regulação Regulação Regulação MOTIVAÇÃO
(Ou alienação e
não envolvimento externa do introjetada do identificada do integrada do
comportamental e comportamento comportamento comportamento comportamento INTRÍNSECA
emocional)
Processos de internalização e de integração
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
Que necessidades básicas são essas?
NECESSIDADE DE AUTONOMIA
• O indivíduo necessita sentir que controla o ambiente que o rodeia, que age de
forma eficaz.
• Tendência de qualquer indivíduo para estabelecer e manter uma autoimagem
positiva; daí a a necessidade de ser bem-sucedido (competente)
QUE CONTEXTOS NA ESCOLA PODEM FACILITAR A SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES DE
AUTONOMIA, DE AFILIAÇÃO E DE COMPETÊNCIA?
Autonomia
• Facilitar nos alunos a compreensão do propósito e razão de ser de determinadas
matérias e atividades
• Reconhecer os sentimentos dos alunos quando têm que fazer uma coisa que não
querem fazer, mas apresentar a relevância/ valorizar aquilo que eles vão fazer
• Permitir a escolha
Competência Afiliação
CONSTRUÇÕES COGNITIVAS
Metas
Objetivos
Expetativas e Valores RESULTADOS
Atribuições causais
PROCESSAMENTO
Experiência COGNITIVO da informação
(vivida/antecipada) Direção
Dar um sentido à experiência
Intensidade
Persistência
COMPORTAMENTO
Reeve, 2003
STOP, PAIR & THINK
A questão: Irá faltar aos dois jantares e ao cinema para ler os 10 livros e todos os artigos?
• O indivíduo escolhe comportamentos com base no objetivo que
espera atingir com esse comportamento
Teorias de expectativa-valor
TRÊS CONCEITOS CENTRAIS
Valência (valor) - importância atribuída a determinado objetivo
desempenho objetivo
- Importância (de ser bem sucedido numa determinada tarefa)
- Valor intrínseco (prazer de estar envolvido com a tarefa)
- Valor utilitário (o que ganha o indivíduo em se envolver com a
tarefa, tendo em conta os seus planos futuros?)
- Custo (o que perde o indivíduo ao envolver-se com a tarefa, tendo
em conta os seus planos futuros?
Como explicar a situação 1 com base na equação?
Ideia central
1º jogo 3º jogo
2º jogo
RESULTADO: ?
RESULTADO:
A equipa A ganha o jogo, com Quais são as expectativas que
A equipa A perde o jogo
pouca diferença da equipa B cada um temo sobre o
Resultado do 3º jogo?
AVALIAÇÃO SUBJETIVA DO AVALIAÇÃO SUBJETIVA DO
RESULTADO RESULTADO EXPECTATIVAS DE RESULTADO
SEGURANÇA
João: ORGULHO João: João:
Ganhou a melhor equipa, ou seja, a A equipa B ganhou por sorte. Sente-se seguro e acredita numa
minha equipa. A minha equipa vitória
jogou melhor do que a equipa B.
Logo, foi bem merecida a nossa
vitória.
VERGONHA
António: António:
ALÍVIO
Interna Externa
Enviesamentos:
1) Tendência a atribuir o seu sucesso a causas sob a sua responsabilidade e atribuir o
seu insucesso a causas contextuais
Cuidado com…
1) Comunicar simpatia perante o insucesso e prestar ajuda a alunos quando estes não a
solicitam (Perceção de falta de capacidade gera simpatia e simpatia gera
comportamentos de ajuda; pelo contrário, perceção de falta de esforço gera zanga e,
comportamentos de não ajuda)
2) Elogiar o esforço em tarefas fáceis pode levar os alunos a inferir baixa capacidade.
TEORIAS DE ORIENTAÇÃO PARA O SUCESSO
(ACHIEVEMENT GOAL THEORY)
Maehr, M. & Zusho, A. (2009). Achievment goal theory. In K. R. Wentzel & A. Wigfield ((Eds.). Handbook of motivation at school.
(pp. 77- 103). NY: Routledge.
Skinner et al. (2008). Engagement and disaffection in the classroom: Part of a larger motivational dynamic? Journal of Educational
Psychology, 100(4), 765-781.
Wigfield, A. & Eccles, J. (2001). The development of competence beliefes, expectancies for success and achievement values from
childhood through adolescence. In A. Wigfield & J. Eccles (Eds.), Developmet of achievement motivation (pp. 92-122). NY:
Academic Press.
ALGUNS PILARES…
1. Estas teorias explicam a direção do comportamento, i.e., porque fazemos determinadas escolhas,
porque queremos atingir/ obter certos objetivos ou comportamentos e não outros. Estas teorias
estudam o objetivo de sucesso (achievement) (i.e., um sentimento de que somos capazes de lidar
de forma eficaz com o nosso ambiente recorrendo a capacidades e competências e conhecimentos
que fomos desenvolvimento e aperfeiçoando).
2. As pessoas diferem nas razões que as levam querer atingir o sucesso (i.e., de ser bem-sucedido).
Há pessoas que querem ser bem sucedidos naquilo em que se envolvem pelo prazer de atingir os
seus objetivos, de ultrapassar dificuldades, para desenvolver um sentimento de mestria. Há
pessoas que derivam um sentido pessoal (i.e., de valor pessoal) pelo facto de atingir aqueles
objetivo.
• Estratégias: Procura de desafios. Persistência • Estratégias: Terminar as tarefas sem dar importância
perante dificuldades. Solicitação de ajuda quando aos progressos ou ao aumento de competência.
necessário. Estratégias cognitivas mais Evitar o esfoço (atingir desempenhos sem esforço).
complexas. Evitar o falhanço.
• Crenças: O esforço dá fruto. Os erros fazem parte • Crenças: O esforço está associado aos menos
do processo de aprendizagem. Visão de capazes. Os erros são indicadores de insucesso e
incremental de inteligência não oportunidades de novas aprendizagens. Visão
estática de inteligência
• Resultados escolares: Maior esforço e
persistência; Maior concentração: Aprendizagem • Resultados escolares: Aprendizagens mais
autorregulada, Estratégias de aprendizagem mais superficiais; Memorização mecânica dos conteúdos;
profundas; Melhores atitudes em relação à Estudar para os testes; Eventualmente, copiar e
escola. Aprendizagem mais duradoura outras formas de (auto) engano.
Estratégias cujo objetivo é mostrar competência.
O indivíduo pode ter estratégias bem adaptadas e/ou mal adaptadas.
Pode ser importante para alunos bastante competitivos.
Estratégias de
Orientações para
o desempenho
Estratégias cujo objetivo é evitar demonstrar incompetência.
Geralmente, estão associados a estratégias mal adaptadas.
Mostrar competência
Estratégias ambíguas:
• Associadas a necessidades de sucesso e, simultaneamente, ao medo de falhar e à
necessidade de agradar os pais/ professores/ outros.
• Persistência e esforço, e simultaneamente, estratégias superficiais.
Grande competitividade
Notas elevadas
Perante situações de insucesso ou de grande dificuldade, estes alunos facilmente podem
estratégias de evitamento do desempenho e desenvolver padrões de desânimo aprendido
(situações em que o indivíduo evita qualquer desafio e se observa uma deterioração do seu
desempenho em face de obstáculos, fruto de crenças de que não há nada a fazer que modifique
a situação, i.e., que o leve a ter sucesso). (Ex. Momentos de Glória – Abraham)
Evitar demonstrar incompetência
Obs.:
Obs.:
3. Estabelecer objetivos de aprendizagem
Informação factual discreta e
autênticos e significativos
desconectada do todo não é significativa
4. Desenvolver ideias poderosas em profundidade.
BIG IDEA
Criar um ambiente de sala de aula favorável à aprendizagem
• Um ambiente no qual ele goste de estar, sinta que pode ser ele mesmo, no
qual sente que não tem que gerir relações difíceis, quer com o professor
quer com os colegas.
COMO CRIAR UM AMBIENTE FAVORÁVEL À
APRENDIZAGEM?
Compreensão empática
Quando o professor compreende o aluno, tendo em conta a sua
perspetiva. Esta situação cria no aluno a sensação de ser
simplesmente compreendido, não avaliado, não julgado, mas
compreendido a partir do seu ponto de vista.
aceito-o por aquilo que ele é (simultaneamente bom e mau) e não pelo
- Então querida, diz-me o que sentes. Eu sei que é difícil, mas vou tentar compreender-te.
- Oh, não sei, mãe. Vais pensar que é completamente estúpido o que estou a pensar…
- Mas, claro que não! Podes contar-me. Querida, ninguém se preocupa mais contigo do que eu.
Eu só estou interessada no teu bem-estar! O que te está a fazer tão triste?
- Oh… Não sei…
- Vá lá, querida. O que se passa?
- Bem, para te dizer a verdade… eu já não gosto da escola…
- O QUÊ?!? O que é que tu queres dizer com “já não gosto da escola”? E depois de todos os
sacrifícios que tenho feito por ti?! A educação é a base do teu futuro! Se te aplicares, tal como
a tua irmã, vais ver que consegues e vais gostar da escola. Já te disse não sei quantas vezes para
assentares! Tu tens capacidades; só não te aplicas. Tens que te esforçar mais. És uma
preguiçosa!
- Mas, mãe…
- Não quero saber… Acabou-se o assunto. Quando mudares de ideia, vem falar comigo. Porque é
que és sempre mais complicada do que a tua irmã?
Retirado de:
Guix, X. (2008). Nem eu me explico, nem tu me entendes.
Lisboa: Lua de Papel
Resumindo…
• Contextualizar
• Estimular o interesse
• Estabelecer objetivos de aprendizagem autênticos e
Como criar condições que levem os significativos
alunos a valorizar as tarefas de • Desenvolver ideias poderosas em profundidade. BIG IDEA
• Conhecer e apreciar os alunos
aprendizagem?
• Deixar os alunos conhecer e apreciar o professor
• Criar um ambiente físico facilitador da interação entre pares
e com o professor (e.g., sala de computadores)
• Trabalhar /apostar na relação professor-alunO
COMO CRIAR CONDIÇÕES QUE LEVEM OS ALUNOS A ACREDITAR QUE
SERÃO BEM SUCEDIDOS NAS TAREFAS DE APRENDIZAGEM?
.
Qual dos animais vai tentar subir à árvore tal como é pedido pelo leão?
Qual deles vai ser bem sucedido?
Ter a competência
Porquê?
CAUSAS MAIS FREQUENTES PARA OS ALUNOS EXPLICAREM O SEU INSUCESSO ACADÉMICO
COMO?
• Organização dos materiais de aprendizagem:
Instruções:
1. O ALUNO A encontra o ALUNO B e pergunta-lhe como pode chegar ao IE-ULisboa
2. O ALUNO B explica o caminho, sem mostrar o seu mapa, sem apontar no mapa do ALUNO A e sem dizer qual o quadrado / retângulo
que representa o IE-ULisboa .
3. Enquanto o ALUNO B explica, o ALUNO A ouve atentamente. O ALUNO B PODE APENAS EXPLICAR UMA VEZ.
4. Depois do ALUNO B explicar, o ALUNO A põe-se a caminho, i.e., com um lápis começa a percorrer o caminho que lhe foi indicado por B.
Situação 2: O ALUNO B não pode ajudar o ALUNO A. Quando o Situação 1: O ALUNO B poderá ajudar o ALUNO A,
aluno A pedir ajuda, pode apenas dizer coisas do género: corrigindo, dando sugestões e indicações, chamando a
- “paciência! atenção para determinados aspetos relevantes… Mas
- Tivesses prestado atenção não pode nunca mostrar o seu mapa, apontar no mapa
- Eu não te posso ajudar do ALUNO A e dizer qual o quadrado / retângulo que
- Eu sei que tu consegues fazer sozinho. representa o IE-ULisboa.
Estação de
autocarros
Saída
Debriefing
- Como se sentiu o aluno A da situação 1?
- Como se sentiu o aluno A da situação 2?
Situação A Situação B
A1: Eu não consigo fazer o nº 4. A2: Eu não consigo fazer o nº 4.
P: Mas que parte não compreendes? P: Não podes! Mas porquê?
A1: Simplesmente não consigo fazer. É demasiado difícil. A2: Simplesmente não consigo fazer. É
P: Eu sei que tu consegues fazer parte dessa questão, demasiado difícil.
pois fizeste os três primeiros problemas corretamente. P: Não digas que não és capaz. Nunca
O 4º problema é semelhante aos outros, apenas um devemos dizer que não somos capazes.
pouco mais complicado. Começas da mesma forma, mas Esforçaste-te?
depois tens que fazer mais um passo. Vê os três A2: Sim, esforcei-me, mas não consigo.
primeiros problemas; e depois tenta ver se consegues P: Fizeste os três primeiros. Se calhar se
resolver o 4º. Eu volto daqui a uns minutos para ver trabalhares mais um pouco consegues fazer o
como estás a resolver o problema. 4º. Porque não te esforças um pouco mais e
vês o que acontece?
Veiga, 2013
QUALIDADE DO FEEDBACK
Em que diferem os dois tipos de feedback?
Ter a competência
Crença de que tem
essa competência Crença de que consegue
atingir o objetivo pretendido
• De que forma o professor comunica aos alunos (A1 e A2) que eles têm competência
(capacidade)?
• De que forma o professor fortalece a crença dos alunos (A1 e A2) nessa competência
(capacidade)?
• De que forma o professor fortalece a crença dos alunos (A1 e A2) de que conseguem
alcançar o objetivo pretendido?
Professor
Emoções
Expetativas Explicação do seu sucesso/ insucesso Inferência sobre a sua capacidade
Esforço
Aluno
Feedback dos professores
- ATENÇÃO: Se não for feito de forma adequada, pode levar certos alunos a inferir baixa
capacidade
Cuidado com…
1) Comunicar simpatia perante o insucesso e prestar ajuda a alunos quando estes não a
solicitam (Perceção de falta de capacidade gera simpatia e simpatia gera comportamentos
de ajuda; pelo contrário, perceção de falta de esforço gera zanga e, comportamentos de
não ajuda)
2) Elogiar o esforço em tarefas fáceis pode levar os alunos a inferir baixa capacidade.
Resumindo…
Relevância das atividades Ligação das atividades ao dia-a-dia, sua Curiosidade, questionamento, entusiasmo
(É importante/ relevante para mim aprender este contextualização Teoria da expectativa - Valência
tema?) Teoria da expectativa – expectativa Necessidade de autonomia
Teoria da expectativa - expectativa Necessidades de autonomia
Participação ativa dos alunos Centradas no aluno Relação vertical mais assimétrica
(Implica maior controlo na sua própria Atribuição causal interna Relações horizontais valorizadas
aprendizagem) Teoria da expectativa - expectativa (Motivo de afiliação – McLelland)
Teoria da expectativa - Valência Visando a sua autonomia progressiva Necessidade de vínculo
Atribuição causal interna Necessidades de autonomia