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“RODA: POR QUE, PARA QUE, QUANDO E COMO?

DIA: 13/11/2018 – Nelma Viviane


Objetivos
Auxiliar os presentes à
construírem ferramentas
pedagógicas teóricas e práticas
no que se refere à um trabalho
com uma didática que busque
a eficiência e a qualidade no
processo educativo.
Pauta
1. ACOLHIMENTO;
2. OBJETIVOS DO ENCONTRO;
3. APRESENTAÇÃO ;
4. PROPOSTA DO TEMA DIÁLOGO COMO BASE;
5. CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM;
6. FALANDO DE ROTINA;
7. ANÁLISE DA PRÁTICA - INTENCIONALIDADE;
8. MOVIMENTO METODOLÓGICO;
9. DESAFIOS ESTIMULADORES;
10. LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES;
11. ATIVIDADE PARA ESTABELECER RELAÇÕES;
12. AVALIAÇÃO DO ENCONTRO
Comandas:
• escrever o nome,
• letra grande,
• cor escura,
• letra bastão/ fôrma maiúscula/
caixa alta
POR QUE VOCÊ LEVANTOU?
LEVANTEI PORQUE MEU NOME É...
Comanda:
• Trocar de lugar mediante comanda
que envolve os nomes
• letra inicial,
• letra final,
• quantas letras,
• quais letras,
• quantas sílabas.
ATIVIDADE 4
Contextualização teórica:
- Retomar o TÍTULO
"RODA: POR QUÊ, PARA QUÊ, QUANDO E
COMO?"

Concepção dialógica
Teóricos
- Compromisso e postura
- Ética e humanização
- Ser professor
ATIVIDADE 5
CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
PRODUTO DE UMA ATIVIDADE MENTAL
QUE ORGANIZA E INTEGRA
INFORMAÇÕES e NOVOS CONHECIMENTOS
AOS JÁ EXISTENTES,
CONSTRUINDO RELAÇÕES ENTRE ELES.
Proposta de Formação – Concepção e análise da prática

• 4 Princípios que definem uma boa situação de


aprendizagem – Telma Weiz
• Modalidades de Leitura - Kátia Brakling
• Movimentos Metodológicos – Kátia Brakling
• Modalidades Organizativas – Délia Lerner
• Concepçao dialógica e afetiva - Henri Wallon,
Vygotsky, Piaget, Emília Ferreiro, Freinet, Paulo
Freire, Constance Kamii, Gérard Vergnaud, Artur
Gomes de Moraes, Jussara Hoffman, Zabala...
• LDB, Diretrizes Nacionais de Ed. Infantil, BNCC.
COMO O ALUNO APRENDE?
Associações sucessivas de conhecimentos
Piaget – Desenvolvimento/ assimilação/ acomodação/ reequilíbrio/ construção de conhecimento

Vygotsky – pensamento/ linguagem/ interação/ mediação/ zona de desenvolvimento proximal/ História e


Cultura
ATIVIDADE 6

E A ROTINA?
Rotina aqui não é expressão de rotineiro, que se arrasta
tediosamente. Rotina, aqui, é
entendida [...] como a cadência sequenciada de
atividades diferenciadas que se
desenvolve num ritmo próprio, em cada grupo. A rotina
estrutura o tempo, o espaço e
as atividades [...]. Rotina é alicerce básico para que o
grupo construa seus vínculos,
estruture seus compromissos, cumpra suas tarefas,
assuma suas responsabilidades
para que a construção do conhecimento possa
acontecer.
Madalena Freire
O QUE NÃO PODE FAL
TAR NA EDUCAÇÃO I
NFANTIL/ CRECHE?
• Roda da conversa/ Hora da conversa
• Cantigas/ Música
• Parlendas
• Hora do Conto/ Reconto
• Leitura fruição/ deleite (Ler para gostar de ler)
• Desafios de Locomoção
• Desafios de Preensão
• Estímulos de Oralidade
• Cantinhos
• Quem veio hoje?
• Que dia é hoje?
• Atividade com nomes próprios
• Brincadeiras externas – movimentos amplos
• Brincadeiras internas - movimentos amplos/finos
• Momentos de higiene, alimentação e descanso
O QUE NÃO PODE FAL
TAR NA EDUCAÇÃO I
NFANTIL?
• Cantinhos
• Quem veio hoje?
• Que dia é hoje?
• Roda da conversa
• Atividade com nomes próprios
• Leitura do alfabeto
• Leitura dos algarismos
• Reconhecimento do nome
• Leitura fruição/ deleite (Ler para gostar de ler)
• Leitura diversificada (Ler para aprender)
• Cantigas
• Brincadeiras externas – movimentos amplos
• Brincadeiras internas - coordenação motora fina
• Momentos de higiene, alimentação e descanso
SE SABEMOS O QUE NÃO PODE FALTAR NO QUE
PRECISAMOS NOS APERFEIÇOAR PARA
AUXILIAR NOSSOS ALUNOS A DESENVOLVEREM
AS DIFERENTES HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
NECESSÁRIAS PARA CONTINUAR TENDO
SUCESSO NOS ESTUDOS E NA VIDA?

ATENÇÃO-CONCENTRAÇÃO-MEMÓRIA
ATIVIDADE 7

INTENCIONALIDADE SISTEMATIZAÇÃO

INTERVENÇÃO MEDIAÇÃO
• ATIVIDADE 1

- Escrever o nome na ficha - Comandas: Escrita


do nome, letra grande, cor escura, letra
bastão/ fôrma maiúscula/ caixa alta
(OBSERVAR QUEM ESCREVE SOZINHO,
ESCRITA INVERTIDA, LINEARIDADE NA
ESCRITA, DIREÇÃO DA ESCRITA, UTILIZAÇÃO
DE LETRAS, ATENDIMENTO DAS COMANDAS).
• ATIVIDADE 2
Trocar de lugar mediante comanda q envolve os
nomes (letra inicial, final, qtas letras, quais letras,
quantas sílabas) - CONCEITOS DE APROPRIAÇÃO
DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA (SEA) e se
apresentar: Por que vc levantou? Levantei porque
meu nome é... (IDENTIDADE, PERTENCIMENTO,
ARGUMENTAÇÃO, ELEMENTOS MENORES Q
COMPÕEM O TEXTO NOME).
• ATIVIDADE 3
Escravos de Jó com os nomes - misturar nomes
(LATERALIDADE, RITMO, COORDENAÇÃO
MOTORA, ATENÇÃO, CONCENTRAÇÃO,
MEMÓRIA...).
• ATIVIDADE 4
Caçar os nomes e voltar para o lugar
(RECONHECIMENTO DO PRÓPRIO NOME,
SOCIALIZAÇÃO) - Quem não se apresentou?
ATIVIDADE 8
Retomar o TEMA:
"A RODA COMO MOVIMENTO METODOLÓGICO
NECESSÁRIO NA ROTINA ESCOLAR."

MOVIMENTO METODOLÓGICO - O que é e para


q serve?
TEMA:
"A Roda como movimento metodológico necessário na rotina
escolar."
ATIVIDADE 9: ESTÍMULOS
Qual a comida que você mais gosta?
Você sabe o nome da sua rua?
NEURÔNIOS

NASCEM SABENDO

FOLHAS EM BRANCO
ESTÍMULOS

ONDAS ELÉTRICAS

SINAPSES/NEUROTRANSMISSORES
Quanto mais SINAPSES, mais recursos de informações. Logo, mais
inteligente ou criativo aquele cérebro tende a ser.
(Saul Cypel, neurologista, Hospital Albert Einsten, SP)
MAIS SINAPSES

ÁREA DO CÉREBRO

MAIOR DESENVOLVIMENTO
Segundo ele, a existência de mais sinapses
– onde agem os neurotransmissores
(mediadores químicos) - em determinadas
áreas cerebrais justificaria uma facilidade
maior para lidar com um assunto do que
com outro.
Alguém que cresceu ouvindo música,
exemplifica, provavelmente desenvolveu
muitas sinapses na área do cérebro
responsável por esse tipo de percepção.
Daí tende a ter talento para a música.
Existem neurônios que já nascem sabendo o
que fazer: é o caso dos que controlam o ritmo
cardíaco, feito marca-passos, disparando
constantemente ondas elétricas em uma
frequência predeterminada. Outros, porém,
surgem como folhas em branco, mas, à medida
que um estímulo chega ali pela primeira vez,
fica gravado para sempre de alguma maneira
ainda não muito clara para os cientistas. Ou seja,
aquele neurônio ativado passará a gerar
regularmente a onda elétrica desencadeada
pelo estímulo, que pode até já ter desaparecido.
Pode-se visualizar as ligações entre os neurônios
como caminhos, a maior parte deles criados na
infância. No decorrer da vida, o cérebro deixa de
lado na memória as ruas por onde transitam
poucas informações. Em compensação, rasga
novas estradas e abre avenidas nas áreas por
onde passam muitos estímulos nervosos. Isto é,
faz crescer novos prolongamentos unindo mais
neurônios ou aumenta as áreas de contato, as
sinapses, já existentes entre as células.
Desacomodando o cérebro
1° Nome correto
Nome completo correto
1°Nome ao contrário
Nome completo ao contrário
Quantos filhos vc tem?
Quantos não tem?
Quantas pessoas temos aqui?
Quantas com uma peça de roupa preta?
Quantas com uma peça de roupa branca?
Quantas com sapato fechado?
Quantas sem roupa?
Qual o nome da sua rua?
Quantos algarismos tem o número da sua casa?
Alguns desafios
• Trocar de nome com o amigo
• Mudar de mesa e cadeira
• Escrever com a outra mão
• Misturar sabores de comida inusitados
• Escovar os dentes trocando de mãos
• Identificar ingredientes da merenda
• Descrever palavras/adjetivos a partir de uma
imagem
• Jogos de decifrar imagens de cabeça para baixo
"Não dá para aumentar nossa CAPACIDADE CEREBRAL, o que acontece é que com os exercícios você consegue
ATIVAR ÁREAS do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino”

Treino e exercício aqui não significa repetição aleatória, mas uso significativo destas áreas.
CURIOSIDADE - NEURÓBICA

http://www.minhavida.com.br/bem-estar/
galerias/11342-21-exercicios-de-neurobica-que-
deixam-o-cerebro-afiado#carousel-galeria
• 1 – O descobrimento do
cérebro
• 2 – A mente e seus
hemisférios
• 3 – o que são exercícios
neuróbicos?
• 4 – A sala de aula e o
jogos...
LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
ATIVIDADE 10 -

O QUE PODEMOS FAZER NUMA RODA COM


NOSSOS ALUNOS?

Passa uma folha e cada um acrescenta UMA


ideia e seu nome na frente. Não pode repetir.
Pensem nas mais hipotéticas situações até as
mais simples e cotidianas e vão listando em
seus rascunhos.
ATIVIDADE 11
- Estabelecendo relações da nossa roda a partir
dos 4 princípios de uma boa situação de
aprendizagem.
4 princípios didáticos que definem uma
boa situação de aprendizagem

1
Os alunos precisam por em jogo
tudo o que sabem e pensam
sobre o conteúdo em torno do
qual o professor organizou a
tarefa.
(Telma Weisz In O diálogo entre o ensino e aprendizagem. São Paulo, Ática, 2000.)
4 princípios didáticos que definem uma
boa situação de aprendizagem

2
Os alunos têm problemas a
resolver e decisões a tomar em
função do que se propõem a
produzir.
4 princípios didáticos que definem uma
boa situação de aprendizagem

3
O conteúdo trabalhado mantém
as suas características de objeto
sociocultural real.
4 princípios didáticos que definem uma
boa situação de aprendizagem

4
A organização da tarefa garante a
máxima circulação de informação
possível entre os alunos por isso as
situações propostas devem prever o
intercâmbio, a interação entre eles.
ATIVIDADE 12
- Avaliação do encontro
- Palavras inventadas a partir de duas outras
- Compartilhar
(criatividade, imaginação, lógica, argumentação)
APRESENTAR: DICIONÁRIO DE PAULO PAES (SLIDES)
Brincar: Música
• Combinar registro musical: improvisação,
sons, velocidade, volume, altura, memória
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Nelma Viviane
manelmili@gmail.com
Criança:
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações
e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade
pessoal e coletiva, BRINCA, IMAGINA, FANTASIA, DESEJA, APRENDE, OBSERVA, EXPERIMENTA,
NARRA, QUESTIONA E CONSTRÓI SENTIDOS sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
(Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil/ MEC/ 2010)
O QUE É EDUCAÇÃO?
2.1 Educação Infantil:
Primeira etapa da educação básica, oferecida em
creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como
espaços institucionais não domésticos que constituem
estabelecimentos educacionais públicos ou privados
que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de
idade no período diurno, em jornada integral ou parcial,
regulados e supervisionados por órgão competente do
sistema de ensino e submetidos a controle social.
É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil
pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de
seleção. p. 12
Não doméstico
Tríade (objeto/ensino/aprendizagem)
Modalidades organizativas
.Atividades permanentes
São atividades que acontecem com regularidade
(diariamente, semanalmente, quinzenalmente,
etc) durante um período (curto ou longo)
porque são importantes para o desenvolvimento
de determinados procedimentos, hábitos ou
atitudes.
Ex.: Leitura diária feita pelo professor, Roda
semanal de conversa ou leitura, Oficina de
produção de textos ou de arte, Hora das
curiosidades científicas ou das notícias. etc.
Sequência Didática
São atividades planejadas em uma sequência
inclusiva: o que vem a seguir depende do que já
foi realizado (e aprendido) anteriormente. São
muito parecidas com os projetos, mas não têm
um produto final.
Os próprios projetos são constituídos por
atividades sequênciadas.
Ex: Atividades para ensinar as operações
matemáticas, para ensinar a produzir um
determinado tipo de texto, para ensinar um jogo
complexo, etc.
Situações independentes
Ocasionais: são aquelas que não foram
planejadas previamente, mas que se considera
relevante inserir ou “aproveitar” no trabalho.
Podem ser propostas pelo professor ou pelos
alunos. Ex: Assuntos importantes que são notícia
e que interessam aos alunos, fatos ocorridos na
escola ou na comunidade, materiais
interessantes enviados pelos pais ou
encontrados pelos alunos, etc.
De sistematização: são aquelas que contribuem
para que os alunos sistematizem os seus
conhecimentos sobre um determinado
conteúdo aprendido. Embora não decorram de
propósitos imediatos, essas atividades têm
relação direta com as expectativas de
aprendizagem definidas para um determinado
período. Ex: Situações de retomada do que foi
ensinado sobre um determinado conteúdo para
organizar as informações disponíveis e favorecer
a sistematização (pelos alunos) dos
conhecimentos adquiridos.
Projetos
São situações didáticas em que o professor e os alunos têm
propósitos comuns e se comprometem com a conquista de um
produto final, que é fruto do trabalho de todos e tem um sentido
social real (“produto”, nesse caso, não significa algo “palpável”, mas
sim um resultado: pode ser uma festa, uma mostra de trabalhos
produzidos, uma apresentação pública de leitura ou jogral, a
organização de uma biblioteca de classe, um livro, jornal ou texto
etc.). Nos projetos, as ações propostas ao longo do tempo são
planejadas de forma sequenciada, têm relação entre si e fazem
sentido em função do resultado que se deseja alcançar.
Ex: “Coleções” (organização de coleções para aprender conteúdos
matemáticos), “Brincadeiras” (resgate de brincadeiras antigas e
produção de um livreto de textos instrucionais), “Paisagens” (estudo
de como pintores de diferentes épocas retrataram as paisagens e
organização de uma mostra com produções da classe), Animais em
extinção (estudo de alguns animais em extinção e produção de uma
pequena enciclopédia), etc.

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