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Higiene do sono: saiba


o que é e como ela
pode melhorar a sua
vida
07/05/2022 00:00
Se você acha que não tem dormido tão bem
nos últimos tempos, saiba que não está
sozinho. A Organização Mundial de Saúde
(OMS) estima que 40% dos brasileiros sofrem
de algum distúrbio de sono, situação que se
agravou durante a pandemia, como indica
pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, de
São Paulo. Entre os participantes, 55%
alegaram piora na qualidade do sono durante
o surto de covid, atribuída a razões como
aumento de preocupações e de tempo em
frente a telas (celular, computador e
televisão).

– Houve uma grande mudança no padrão de


sono na sociedade nos últimos 200 anos.
Antigamente não havia eletricidade, não se
trabalhava à noite. Agora as pessoas vão
dormir cada vez mais tarde, com mais
estímulos prejudiciais ao sono e não dormem
a quantidade de horas necessárias. Mais
recentemente, veio a pandemia e esse quadro
piorou para muitas pessoas – explica Einstein
de Camargos, professor de pós-graduação
em Ciências Médicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de Brasília (UnB).

A dificuldade em pegar no sono pode ser


pontual e estar relacionada a experiências
transitórias que a pessoa vivencia. Por
exemplo: um dia agitado,
estressante, com algum desgaste
emocional pode ser o prenúncio de uma noite
sem sono. Mas uma eventual noite mal
dormida é diferente de um quadro de insônia,
caracterizado pela dificuldade em adormecer,
manter o sono e/ou acordar muito cedo, pelo
menos três vezes por semana por um período
de três meses ou mais. A ocorrência
frequente de noites mal dormidas pode
caracterizar insônia crônica, que precisa ser
tratada por um profissional de saúde para
evitar danos maiores à saúde física e mental.

Malefícios

Mais do que um incômodo, dormir mal


compromete a sensação de bem-estar e a
saúde física e mental do
indivíduo. Pessoas com insônia têm
probabilidade 50% maior de apresentar
queixas de dor de cabeça intensa, de acordo
com estudos especializados. Além disso, a
privação de sono no longo prazo está
relacionada a problemas como irritabilidade,
depressão, falta de memória e doenças
degenerativas.

– Pesquisas recentes têm buscado


compreender melhor o sistema
de “limpeza” que atua no cérebro durante o
sono, principalmente na fase de sono mais
profundo, que tem o objetivo de retirar as
toxinas produzidas no órgão ao longo do dia.
Essas pesquisas relacionam a má qualidade
do sono no longo prazo a doenças como
Alzheimer e Parkinson – adiciona o médico.

Mas, afinal, o que é uma boa noite de sono?


Embora a quantidade de horas necessárias
para um descanso reparador varie entre os
indivíduos, para a grande maioria, significa
ter de sete a oito horas de sono. A melhor
medida, segundo Camargos, é a
percepção pessoal de cada um.

– Se você acorda satisfeito com o descanso


que teve à noite, se sente esperto e ativo, não
percebe impacto negativo da qualidade do
seu sono nas atividades do dia, então me
parece que você dormiu bem — afirma o
médico.

Na situação oposta, deve-se ficar atento a


alguns sinais que podem aparecer ao longo
do dia, como sonolência, irritabilidade e
dificuldade de concentração. Nesses casos,
além de buscar ajuda de um profissional de
saúde, pode-se adotar um conjunto de
práticas que contribuem para a melhor
indução e qualidade do sono, conhecido
como higiene do sono.

– A higiene do sono funciona e traz bons


resultados. Ocorre que, nos tempos atuais,
pode ser difícil resistir, por exemplo, ao
celular e às notícias antes de ir para a cama,
ou conseguir dormir e acordar todos os dias
na mesma hora. Então muitas pessoas vão
preferir tomar um remédio para
dormir — lamenta.

Por Juliana Costa

registrado em: Sua saúde

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