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Funcional
Tal conceito baseia-se em aspetos funcionais e não
necessariamente quantitativos. O fenómeno é considerado
patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz
sofrimento para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
Processo
Mais que uma visão estática, consideram-se os aspetos dinâmicos
do desenvolvimento psicossocial, das mudanças ao longo do
tempo, de crises, etc. Este conceito é particularmente útil quando
trabalhamos com a população infantil, de adolescentes e idosos.
Subjetiva
Aqui é dado maior foco à perceção subjetiva do próprio indivíduo
em relação a seu estado de saúde, às suas vivências. O ponto
falível desse critério é que muitas pessoas que se sentem bem,
“muito saudáveis e felizes”, como no caso de sujeitos em fase
maníaca, apresentam, de facto, uma perturbação mental grave.
Liberdade
Alguns autores propõem considerar a doença mental como a perda
da liberdade existencial. A doença mental é opressão de se “ser”, é
sentirmo-nos fechados e paralisados. Neste sentido, a saúde
mental poderia ser vista, até certo ponto, como a possibilidade de
dispor de “sentido de realidade, sentido de humor e de um sentido
poético perante a vida”, o que permitiria à pessoa “relativizar” os
seus sofrimentos e as limitações próprias da sua condição humana.
Operacional
Trata-se de um critério assumidamente arbitrário, com finalidades
práticas explícitas. Define-se, à partida, o que é normal e o que é
patológico e procura-se trabalhar com esses conceitos, aceitando
as consequências desta definição prévia.
Ausência de doença
O primeiro critério que geralmente se utiliza é o de saúde como
“ausência de sintomas, de sinais ou de doenças”. Segundo esta
ideia, então “a saúde é a vida no silêncio dos órgãos”. Normal, do
ponto de vista psicopatológico, seria, assim, aquele indivíduo que
simplesmente não tem nenhuma perturbação mental definida. Tal
critério é bastante falível, pois, além de redundante, baseia-se
numa “definição negativa”, ou seja, define-se a normalidade não por
aquilo que ela supostamente é, mas sim por aquilo que ela não é,
pelo que lhe falta.
Ideal
Estatística