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1 – O conceito de organização criminosa está previsto na lei n. 9.034/1995.

 
R – FALSA. A lei n; 9.034/1995 foi revogada pela lei n. 12.850/2013 onde o art. 1º, §1º
que dispõe do conceito de organização criminosa “Considera-se organização criminosa
a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada
pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou
indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais
cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional”.

2 – Findo o prazo para a conclusão do inquérito policial que apura tráfico ilícito de
drogas a autoridade policial remete os autos ao juízo competente, relatando
sumariamente as circunstâncias do fato, sendo desnecessário justificar as razões
que o levaram à classificação do delito, visto que indicará a quantidade de e
natureza da substância ou do produto apreendido.
R – FALSA – Conforme a Lei 11.343 (Lei de Drogas) – Findando o prazo de 30 dias
(indiciado estiver preso) e 90 dias (quando solto) a autoridade policia judiciaria
remetendo os autos do inquérito ao juízo, relatando sumariamente as circunstancias dos
fatos, justificando as razoes que o levaram à classificação do delito, indicando a
quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições
em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a
qualificação e os antecedentes do agente, de acordo com o art. 51, e 52, I, dessa mesma
lei.

3 – Em caso de porte de substância entorpecente para uso próprio, não se impõe


prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao
juízo competente ou, na falta deste assumir o compromisso de a ele comparecer.
R – VERDADEIRA. Art. 48, §2º, da Lei n.11.343

4 – Configura-se violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou


omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial, que tenha lugar no âmbito da família,
compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
considerem aparentados, unidos por laços naturais , por afinidade ou por vontade
expressa; no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de
convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo permanente de pessoas, com
ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; no âmbito do
trabalho, desde que a ofendida seja empregada doméstica e a violência seja
perpetrada na residência onde presta seus serviços. 
R – FALSA – Conforme a Lei Maria da Penha Lei n. 11.340 Art. 5º, caput e Incisos I, II
III – Dispõe “Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra
a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: Sendo no âmbito
da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de
pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; Sendo
no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa; E sendo em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor
conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
5 - O inquérito policial relativo a apuração de tráfico ilícito de drogas deve ser
concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, se o
indiciado estiver solto.
R – VERDADEIRA. Conforme o Art. 51, da Lei n.11.343 (em duvida porque existe
exceção)

6 – O pedido de interceptação de comunicação telefônica deverá ser decidido pelo


juiz competente no prazo máximo de vinte e quatro horas.
R – VERDADEIRA. Conforme o Art. 4º, §2º, da Lei 9.296/1996

7 – O ingresso e as restrições de segurança e demais medidas protetivas adotadas


pelos Programas Especiais de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas
dispensam a anuência da pessoa protegida ou de seu representante legal, visto
que integridade e segurança física e é um direito indisponível. 
R – FALSA. Conforme a Lei 9.807/1999, Art. 2º, §3º “O ingresso e as restrições de
segurança e demais medidas protetivas adotadas pelos Programas Especiais de Proteção
a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas terão sempre a anuência da pessoa protegida ou de
seu representante legal.

8 – O procedimento dos crimes falimentares segue o rito sumário. 


R – FALSA – Em suma, os crimes falimentares previstos na lei n. 11.101/2005, adotam
o rito sumário, exceto aquele previsto no artigo 178, que segue o rito sumaríssimo, por
ser de menor potencial ofensivo.

9 – Os ritos processuais aplicáveis aos crimes de abuso de autoridade e seus


consectários possuem penas que permitem classificá-los como de menor potencial
ofensivo ou de médio potencial ofensivo, trazendo diversas consequências
processuais distintas, como cabimento ou não de medidas despenalizadores e o
rito processual aplicável.
R – VERDADEIRA.

10 – No procedimento que apura crime de lavagem de dinheiro não se aplica o


artigo 366 do Código de Processo Penal. 
R – FALSA – porque não é procedimento e sim processo conforme a Lei 9.613/1998
Art. 2º, §2º. Que dispõe: “No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o
disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser
citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor
dativo”.

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