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RELATÓRIO DOS DIAS DE AULAS

AULA 2 – Estética filosófica /Conceito Geral e o Belo em Platão

INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo destacar, inicialmente a


diferença entre Filosofia da Arte e Estética, tendo em vista que a
Filosofia da Arte, busca o conceito, a teoria, o fundamento, a
racionalidade dentro da arte, já a Estética tem a ver com a nossa
relação com a arte, como nossas sensações são exploradas
através da arte.

DESENVOLVIMENTO

A palavra Estética só foi introduzida no vocabulário filosófico


somente em 1750, pelo filosofo alemão Alexander Baumgarten em
seu livro Aesthetica, onde segundo Baumgarten, a Estética, a qual
ele define como a arte de pensar de modo belo, sendo análoga à
razão, portanto inicialmente, como conhecimento sensitivo.
E importante destacar, conforme dito em sala, “que nem
sempre a arte vai causar o belo, que para muita gente até hoje, vai
tomar a arte, com alguma coisa que está relacionado ao belo, citado
com exemplo que a música tem que ser bonita para que seja
considerada arte...” Porém a arte ela pode causar mal-estar, tendo
em vista que podemos ter sensações que não sejam satisfatórias,
não deixando de ser arte. Para outros, a arte só tem “ valor” se a
qualidade artística houver uma sensação de beleza. Ainda citando o
que foi comentado em sala “ podemos ser afetados pela natureza
quando apreciamos o pôr do sol, porém não é um produto da arte e
pela cultura por aquilo que é criado por alguém, ou seja dando
forma, dando vida e isto é arte”. Para Baumgarten, a estética girava
em torno no belo, e na modernidade Kant, daria continuidade a
utilização da palavra estética, tanto na arte, quanto na natureza. No
século XX, o objeto estético, deixa se ser produção voluntária do
belo, e mais recente, o conceito foi ampliado e passou, a ser a
experiência prazerosa que o indivíduo podia ter diante de uma obra
de arte, ou seja, a sentimento, a sensação que o indivíduo tem,
diante de uma obra de arte.

A METAFÍSICA DO BELO

Para Platão o Belo não pode ser desligado do homem, já que


ele está e nós, é uma fabricação humana.

Eis a questão: Como tu fazes, para saber quais as coisas que


são belas e quais as coisas que são feias? Vejamos, serias, tu, capaz
de dizer o que é o Belo?
Hípias começa a sua exposição, primeiramente, diz que o Belo
é uma bela virgem.  Sócrates refuta a definição, afirmando que uma
coisa particular não pode ser o Belo. Além do mais, apresenta a
relatividade de uma coisa particular.  Por exemplo, uma bela virgem
é feia diante de uma deusa; o jumento, é belo, assim como é
bela uma panela de barro cozida.
Para os Gregos, não é possível dissociar o sentido ético do
sentido estético. É neste sentido que a panela de barro bem cozido é
bela, pois ela é útil. A beleza a qual se refere Platão é, além daquilo
que se apresenta nos corpos e nos objetos, como nas obras de arte,
a que observamos ou julgamos; ela também se diz das pessoas, das
condutas, dos utensílios de cozinha, das leis, da educação, como
também dos prazeres, e, de todas as realidades das quais estimamos
o valor e a excelência. Então, o Belo não pode ser uma coisa
particular, pois existe uma multiplicidade de coisas belas, no entanto,
é a causa e se manifesta nas coisas particulares, como se, delas,
tomasse posse, porque lhe é intrínseca a necessidade de se
manifestar. Neste sentido, é Bela a panela de barro cozido como
é Bela a colher de pau retirada de uma figueira. Esta, inclusive, mais
bela do que o ouro.
Hípias diz que o Belo é o ouro. Mais uma vez, Sócrates
apresenta a limitação da proposta, apontando a estátua da
deusa Atena, esculpida por Fídias, que é bela, ainda que seja
construída em marfim.
Hípias é conduzido a reconhecer que o Belo é o que convém.
Então aparece, mais uma vez, a bela panela de barro cozido. Desta
vez, como a que melhor convém para cozinhar um puré de legumes.
Sócrates mostra que seria mais conveniente que este puré de
legumes fosse mexido com uma colher retirada de uma árvore de
figueira do que com uma colher de ouro.
Hípias afirma que O que há de mais belo para um homem em
todos os tempos e lugares e para todos é ser rico, bem situado e
honrado pelos Gregos; alcançar a velhice, ter feito aos seus parentes
belos funerais e receber, ele próprio, dos seus filhos um belo e
magnífico enterro. Sócrates ironiza as palavras do sofista.
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Sócrates é requisitado para trazer as suas definições.


Primeiramente, afirma que o Belo é aquilo que é útil. Por sua vez, o
que é inútil é feio.
A seguir, Sócrates afirma que aquilo que é vantajoso é o Belo.
As duas definições situam-se tanto no campo ético quanto no
estético, mostrando que não há, para os Gregos, a separação.
Afinal, o filósofo define o Belo como o que nos dá prazer, sendo
este proporcionado pela visão e pelo ouvido, ou seja, o Belo é
permissível através dos sentidos. Chega-se à conclusão de que o
Belo somente se dá a conhecer, utilizando canais sensitivos. Por outro
lado, Ele somente existe porque existem a música, as artes plásticas,
a poesia, a arquitetura. O Belo é o prazer que sentimos nas coisas
oferecidas pela visão e pelo ouvido.  Portanto, o Belo é tanto o que é
útil como o que convém; também é Belo o que podemos ver ou
ouvir: uma escultura de Fídias como uma panela de barro cozido ou
uma colher de figueira; uma bela música, um poema ou um belo
discurso.
Deixe seu comentário:
E para você?  O que é o belo?
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e sobre a vida do filosofo e teólogo do cristianismo desde Aristóteles, Santo
Agostinho (354 – 430), considerado o mais importante dos teólogos e filósofos
nos primeiros séculos do cristianismo, suas obras foram muito importantes e
influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental.

DESENVOLVIMENTO

Santo Agostinho foi considerado o maior filósofo e teólogo do cristianismo


desde Aristóteles. Nascido no final do ano de 354 em Tagaste, uma cidade do
Norte da África dominada pelos romanos, na região onde hoje fica a Argélia,
filho primogênito, seu pai, chamado Patrício, era pagão (conforme explicado
pelo professor “ pagão uma pessoa que não havia ainda aceitado Jesus, não
havia sido batizado, ” o mesmo era um pequeno proprietário de terras. Sua
mãe, pelo contrário, era cristã fervorosa, tanto que se tornou santa, Santa
Mônica, celebrada no dia 27 de agosto, um dia antes da festa de Santo
Agostinho. Mônica sempre buscou educar o filho na fé cristã. Agostinho, porém
(conforme citado em aula “ gostava de farras, festas, era um festeiro que
facilmente o veria em um barzinho, além de se um namorador, ou seja, se
santo ele no início não tinha nada. ” Agostinho na verdade gostava de
aproveitar a vida, natural para um jovem. Em uma fase da vida, Agostinho era
maniqueísta, ou seja, acreditava que o mundo era governado pelas “forças” do
bem e do mal, tendo como base a concepção platônica, (conforme falado em
aula “ Platonismo interpretações sobre o pensamento de Platão. ”). Sua
conversão veio graças a um discurso de Santo Ambrósio, bispo de Milão, o
mesmo que o batizou e teve grade influencia em suas escritas. Depois disto,
Agostinho abandou a vida mundana e foi servir a Deus, daí por diante, para
ele, nada mais era importante do que a fé em Deus. Defendia também a
predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas e
traçada anteriormente por Deus. Trazendo esta passagem, eu acredito que
Deus, quem determina tudo que acontece em nossas vidas. Morreu em agosto
de 430, aos 76 anos, durante um ataque de vândalos ao norte da África. É
considerado o santo protetor dos teólogos. Dentre as obras mais importantes,
destaca- se Nas confissões, onde ele relata a sua história de vida,
confessando-se perante Deus e perante os homens.

CONCLUSÃO
Santo Agostinho, contribuiu muito no desenvolvimento do cristianismo e
filosofia ocidental, era defensor da ideia de pecado original e da predestinação
(o destino na vida humana é planejada por Deus), pregou a defesa da paz,
sendo a fé importância para se alcançar a verdade.

AULA 04 – René Descartes

INTRODUÇÃO
O presente relatório e sobre a vida do filosofo, filósofo e matemático francês,
René Descartes (1596 – 1650), é considerado o criador do pensamento
cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna

DESENVOLVIMENTO

Descartes marca o início da idade moderna, os demais filósofos atribuem a


Decartes o início desta idade, (conforme dito em sala). O Racionalismo é
a teoria de que o conhecimento é adquirido por meio da razão, sem que haja a
participação dos sentidos. O nome latino de Descartes era Cartesius. Por esse
motivo, seu pensamento é denominado cartesiano. Ele defendia a possibilidade
do conhecimento cientifico refutando o ceticismo. Para Decartes, quando se
pensa, a evidência pessoal e a verdade e o modelo de certeza para a
afirmação das verdades que virão depois. Para o filósofo, coisas que muito
claras e distintas, são verdadeiras. Conforme falado e pesquisado, Descartes,
estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência,
análise, ordem e enumeração. Estes preceitos são baseados no conhecimento
matemático, isto é, um conhecimento dominado pela razão e não pelos
sentidos.

CONCLUSÃO

Descartes foi um filosofo e matemático francês, fundador no método dedutivo


na Filosofia, do racionalismo e criador da geometria analítica. Foram
publicados seis escritos de Descartes postumamente. O pensamento dele era
propor uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que tudo fosse verdade.
Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.

AULA 02 – Introdução ao pensamento de Aristóteles


A retórica das paixões de Aristóteles

INTRODUÇÃO
O presente relatório é sobre a vida do filosofo grego, Aristóteles (384-322 a.C.),
um dos pensadores com maior influência na cultura ocidental.

DESENVOLVIMENTO

Aristóteles” Nasceu na cidade de Estagira na Macedônia, filho de um médico”,


conforme dito em aula e pesquisado, aos 17 anos foi enviado à Academia de
Platão, em Atenas, onde estudou e produziu filosofia durante 20 anos.
Aristóteles é considerado um dos mais fecundos pensadores de todos os
tempos, “sendo o segundo maior influencer na história da humanidade, pois ele
inventou várias ciências”, conforme dito em aula. Aristóteles acreditava que a
nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo.
Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da
matéria.

CONCLUSÃO

Aristóteles, maior influenciador da história da humanidade, por criar diversas


ciências.

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