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Fonte da imagem: Vinificação em Tinto - Jean Pierre Rosier. Disponível na web. Acesso em abril de 2016.
RECIFE – 2016
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1. INTRODUÇÃO
O vinho sempre exerceu enorme fascínio sobre o homem e o tem acompanhado em sua trajetória pelo
mundo desde os primeiros passos das antigas civilizações. Paralelamente ao papel que representou e
representa na mesa, na religião e na economia dos povos, o vinho é hoje indicado pelos médicos como
uma bebida salutar, o que não é nenhuma novidade, pois Dioscórides, o pai da farmacologia, no século I
da nossa era, e Hipócrates de Cós, o pai da medicina, quatro séculos antes, já mencionavam seu papel
como medicamento. Segundo Louis Pasteur (o pai da fermentação), o vinho é a mais higiênica e
saudável das bebidas.
O vinho, por definição, é o produto da fermentação alcoólica do mosto de uvas frescas. Diversamente
do homem antigo, sabemos, desde 1860 e graças a Louis Pasteur, que o vinho não é produto do acaso
nem uma dádiva dos deuses, mas que essa fermentação é produzida por microrganismos. A
fermentação alcoólica natural ocorre quando as cascas de uvas maduras se rompem, permitindo que as
leveduras penetrem no fruto e desencadeiem o processo. Na vinificação, são as uvas frescas esmagadas
que sofrem a invasão de leveduras, que atacam principalmente os açúcares da fruta, formando, a partir
deles, álcool etílico e gás carbônico. Inúmeras outras substâncias vão se formar nesse processo, de
acordo com a uva empregada, o tipo de levedura e de fermentação. O líquido espesso formado pelo
suco da fruta, fragmentos de engaço, a casca da uva, sementes e a polpa, depois que a fruta fresca é
esmagada, é o que se chama de mosto, que é a "matéria-prima" do vinho. Quando na degustação de
diversos vinhos encontramos uma variedade de aromas – de mato cortado à estrebaria, passando por
café, frutas vermelhas e muito mais – e sabores que podem encantar ou frustrar o paladar, isso se deve
às quase 500 substâncias químicas naturais, entre alcoóis, açúcares, ácidos, etc. que sofrem uma
infinidade de combinações diferentes, produzindo uma enorme constelação de vinhos, para o prazer
daqueles que os saboreiam. Para garantir mais complexidade ainda à fabricação do vinho, além dos
fatores ditos "químicos", agentes externos como o clima e variação do solo garantem a impossibilidade
de haver duas safras idênticas, mesmo que originárias de um mesmo produtor.
Vinho de mesa É o vinho com conteúdo alcoólico de 8,6 a 14% em volume, podendo conter até 1
(uma) atmosfera de pressão de gás carbônico a 20 oC.
Vinho leve É aquele com graduação alcoólica de 7 a 8,5% em volume, obtido exclusivamente
pela fermentação dos açúcares naturais da uva, produzido durante a vindima, na
região produtora.
É o vinho com graduação alcoólica de 8,6 a 14,0% em volume, proveniente
Vinho fino exclusivamente de variedades Vitis vinifera, à exceção das variedades Criolla
Grande e Cereza, elaborado mediante processos tecnológicos adequados que
assegurem a otimização de suas características sensoriais.
Quanto à classe É o vinho cujo anidrido carbônico provém de uma segunda fermentação alcoólica
Vinho do vinho na garrafa (método Champenoise/tradicional) ou em grandes recipientes
espumante (método Charmat) com uma pressão mínima de 4 (quatro) atmosferas a 20ºC e
natural graduação alcoólica de 10 a13% em volume a 20 oC.
A Riesling Renana, a verdadeira Riesling germânica, tem também uma personalidade marcante
e uma acidez bastante elevada, apresentando-se melhor sem o tratamento em carvalho. Mais
adaptável do que a Sauvignon, é plantada tanto no clima frio da Alemanha e da Alsácia quanto
no calor da Austrália. Sujeita ao ataque do fungo Botrytis cinerea que produz a "podridão
nobre", a Riesling pode resultar em vinhos ricos e doces. Como a Chardonnay, os vinhos feitos
RIESLING / B com ela também têm o potencial de envelhecimento longo, originando vinhos de grande
complexidade. O vinho produzido com Riesling, qualquer que seja sua origem ou idade, seja
ele seco ou doce, é sempre frutado, seu equilíbrio sendo garantido por uma vívida acidez.
Aromas e sabores: petróleo/querosene, tostado, notas minerais, aromas florais (Mosel), mel
(vinhos doces), maçãs verdes crocantes, maçãs cozidas com especiarias, marmelo, laranja, lima
(Austrália) e maracujá (Austrália).
Talvez a uva mais versátil do mundo, ela é nativa de Pineau de la Loire. Dela se produz vinhos
brancos doces de grande longevidade. Como as condições no Loire variam nos anos favoráveis
da Chenin Blanc se extraem vinhos doces magníficos, com toques de mel equilibrados pela
acidez harmoniosa. As safras menos beneficiadas pelo clima dão lugar a vinhos mais leves, com
CHENIN BLANC / B menos concentração e, muitas vezes, secos ou meio-doces. Na África do Sul (onde é conhecida
como Steen), os vinhos dessa uva são simples, suaves, ácidos e frutados, enquanto na Nova
Zelândia os vinhos são secos e se tornam cada vez mais interessantes. Aromas e sabores:
maçãs verdes, damascos, nozes, avelãs, amêndoas, mel e marzipan.
Dessa uva é produzida uma variedade de vinhos que vai dos completamente secos, que
acompanham pratos condimentados, aos doces, de sobremesa, feitos com uvas colhidas
GEWÜRZTRAMINER / B tardiamente – todos muito elegantes, destacando-se a parte aromática que é marcante. A
melhor Gewürztraminer é a produzida na Alsácia, França; depois a da região de Pfalz, na
Alemanha. Em outras regiões do globo onde é plantada ela se apresenta descaracterizada.
Com perfume floral bem definido, o vinho dessa uva é bastante encorpado, possui elevado
teor alcoólico, é, portanto untuoso e tem baixa acidez. Aromas e sabores: especiarias (gengibre
e canela), creme Nívea e lichias.
Sozinha ou acompanhada, produz um vinho que envelhece bem. Com a Sauvignon Blanc, é a
base dos Sauternes e da maioria dos grandes vinhos secos de Graves e Pessac-Léognan, todos
muito ricos e lembrando mel. A Sémillon é uma das uvas suscetíveis ao ataque da Botrytis
SÉMILLON / B cinerea, daí sua utilização na produção de vinhos doces. Na Austrália, é empregada sozinha
para produzir um vinho branco seco e encorpado. Na África do Sul já teve um papel
importante, mas teve um declínio expressivo nos últimos anos. É bastante plantada no Chile.
Aromas e sabores: variam com as combinações com outras uvas, mas podemos dizer que os
mais comuns são: grama, cítricos, lanolina, mel e torradas.
Indiscutivelmente a rainha das uvas tintas, por sua alta qualidade e adaptabilidade tem sido
cultivada em quase todas as regiões vinícolas do mundo. Desde o século XVIII é utilizada em
Bordeaux, sempre mesclada com Cabernet Franc, Merlot e algumas vezes uma pitadade Petit
Verdot. O modelo estabelecido por Bordeaux não se destina apenas à produção de vinhos
CABERNET SAUVIGNON / T complexos, mas se deve também à necessidade de garantir que diferentes variedades de uva
amadureçam a intervalos diversos ou para dar cor, tanino ou corpo ao vinho. No resto do
mundo, ela é utilizada tanto sozinha como em composição com outras uvas. Uva pequena, a
proporção que apresenta entre polpa e semente é 1/12, em oposição a 1/25 da Sémillon. A
semente da Cabernet Sauvignon é um elemento da maior importância para a presença
abundante de taninos, enquanto a casca espessa e de cor intensa lhe confere uma coloração
profunda, além de torná-la relativamente resistente ao apodrecimento. O vinho Cabernet se
dá muito bem com a madeira e normalmente passa de 15 a 30 meses em barris de carvalho
franceses ou americanos, novos ou usados. Quando produzida dentro de suas melhores
condições, a Cabernet sem misturas produz vinhos intensos e de aromas bem pronunciados.
Aromas e sabores: quando jovem, groselhas negras, cassis e ameixas pretas. Mais adiante,
carne de caça, couro, chocolate e azeitonas. Quando tratado em carvalho, irá revelar aromas
de cedro, tabaco e minerais.
Aromas de hortelã e de eucalipto podem surgir em vinhos produzidos no Chile e na Austrália.
COLHEITA
Antes da colheita e vinificação, as uvas são cuidados e tratados de acordo com o estilo e a qualidade do
vinho desejado. Fertilizantes, herbicidas ou pesticidas sprays devem ser suspensos várias semanas antes
da colheita. As práticas enológicas também influenciam o estilo e qualidade do produto final e pode ser
manual ou mecanizada. A qualidade da uva é o principal fator para obtenção de um bom vinho. A uva
deve estar com a maturação ideal e deve ser considerado também o seu estado sanitário para que
possa produzir um vinho de qualidade aceitável comercialmente. A época de colheita depende da
altitude e é feita de acordo com a espécie cultivada. A maturação ideal para a colheita da uva é
constatada através do aspecto, consistência, teor de açúcar do mosto, nível de acidez da uva e estado
sanitário (sem de podridões). O acompanhamento da maturação e determinação do momento da
colheita pode ser feito através de observação visual, gosto (o ideal é determinar com o auxílio de um
mostímetro, a cada 3 dias, o teor de açúcar) e sob o aspecto sanitário (importante colher a uva sã). O
ponto de colheita é determinado pelo clima. Anos chuvosos atrasam a maturação e quando atingem
este estágio deve ser adiantada a colheita para evitar podridões do cacho.
Fermentação Primária
Prensagem (Alcoólica)(Maceração/
Remontagens/Descuba)
Clarificação Prensagem
Envelhecimento/Cortes/
Refinação/Clarificação/
Filtração/Estabilização/
Atestos/Trasfegas
VINHOS BRANCOS VINHOS TINTOS
Envase
Vinho comercial
PRENSAGEM
Depois da prensagem ocorre a separação do suco (sumo ou mosto) das peles, celulose e sementes. O
suco é bombeado para os tanques de decantação e o engaço são compostados e volta à vinha como
fertilizante. O mosto prensa é resultante de prensagem leve. Possui menos açúcares, mais acidez e
polifenóis. Raramente é aromático e origina vinhos com menor fineza de aroma e paladar. Deve ser
vinificado em separado do mosto flor.
CLARIFICAÇÃO
O suco não fermentado descansa em tanques de decantação durante 48 horas a várias semanas, para
permitir que as partículas pesadas separem da parte liquida. O suco é então separado do sedimento e
A clarificação do mosto é realizada antes da fermentação. O mosto limpo produz vinho de qualidade. Os
vinhos produzidos são menos amargos, possuem menor oxidação, são menos adstringentes, mais
frescor e aromáticos e cor mais pálida.
As cantinas de médio a grande porte possuem refrigeração do mosto e usam produtos que ajudam na
precipitação das partículas em suspensão.
Na pequena propriedade a clarificação do mosto pode ser obtida por adição de produtos enológicos à
base de silício e gelatina. Após 10h de sua adição, separa-se o mosto limpo, através de uma pequena
bomba. Caso não se disponha de silício e gelatina, pode-se realizar, após o esmagamento, adicionar
cerca de 20g/100L SO2. Esta dose garante que a fermentação não inicie imediatamente e ocorre a
separação razoável das impurezas, após 24h.
PRENSAGEM
Depois da cor desejada e sabor alcançado, a fermentação está completa, o vinho, peles, sementes e
polpa são transferidas para a prensa. As peles, sementes e polpa são separadas do sumo, que é depois
bombeado para os tanques ou tambores para o envelhecimento. Estima-se que, para cada recipiente
com 3.500 Kg de uva sem a ráquis, sejam extraídos entre 500 Kg a 600 Kg da parte sólida, ou seja, entre
15 e 18% do total da uva. Depois de prensada, a parte sólida – matéria-prima para elaboração da graspa
– é colocada em silo apropriado, para completar a fermentação alcoólica.
FERMENTAÇÃO SECUNDÁRIA
Após a descuba deve-se colocar um batoque hidráulico no tanque e fazer o acompanhamento da
fermentação lenta (14 a 21 dias). O batoque será mantido até o término da fermentação malolática. A
Fermentação maloláctica comumente ocorre nos vinhos tintos e se inicia, geralmente, quando todo o
açúcar do mosto terminou de fermentar. As bactérias lácticas convertem o Ácido málico em Ácido
láctico e CO2. É percebida por pequenas borbulhas na saída do batoque.
Em seguida são realizados: A segunda trasfega (30 dias após a primeira), adição de metabissulfito de
potássio, estabilização (30 a 60 dias), terceira trasfega, Análise e correção do nível do anidrido sulfuroso.
Engarrafamento
Os vinhos tintos são geralmente submetidos à fermentação maloláctica (conversão de ácido málico em
ácido lático através da inoculação). Nesta fase, para suavizar a acidez e proporcionam boa sensação na
boca.
Lenta - A complementação da fermentação alcoólica deve ser conduzida com o máximo de atenção. O
enólogo deve acompanhar o desprendimento do dióxido de carbono, a temperatura de fermentação e
efetuar as análises da densidade, dos teores de açúcar, álcool e acidez total.
A fermentação alcoólica é concluída quando cessa o desprendimento de dióxido de carbono e o teor de
açúcar total for inferior a 3,0 g/L.
Fermentação maloláctica - Uma vez concluída a fermentação alcoólica, a etapa seguinte é a
fermentação maloláctica, ou seja, a transformação do ácido málico em láctico e conseqüente redução
da acidez total. Alem disso, ocorrem também outras reações secundárias, tais como: desprendimento
de dióxido de carbono, pequena elevação da acidez volátil e do PH do vinho.
Além do ácido málico, as bactérias de fermentação malólactica utilizam como substrato o açúcar
residual da fermentação alcoólica e o ácido cítrico. Quando a quantidade de açúcar residual é elevada, a
degradação pelas bactérias pode provocar a fermentação manítica e conseqüente formação de
quantidades elevadas de manitol.
Os fatores que interferem no desenvolvimento da fermentação maloláctica são os seguintes:
Temperatura; Acidez, Oxigênio, Anti-sépticos e Presença de borras.
A conclusão da fermentação malólactica determina o final do processo de vinificação. Nesse estágio, o
vinho adquiriu estabilidade, maior complexidade aromática, suavidade e maciez gustativa.
Vinificação de espumantes
Vinhos espumantes são aqueles que contêm boa quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido em
sua composição. Essa substância fará com que o vinho ganhe seu pérlage (bolhas), formando espuma na
superfície do vinho. Os espumantes devem sofrer 2 fermentações, sendo que na última deve-se prender
o CO2 na garrafa para conseguir-se as bolhas. Assim, na primeira fase consegue-se um vinho normal ou
tranqüilo, geralmente seco e ácido. Para que se obtenha a segunda fermentação, adiciona-se açúcar e
leveduras ao vinho tranqüilo. Há duas formas de conseguir-se essa última fermentação: dentro da
garrafa, como em todos os Champagnes (méthode champénoise), obtendo-se vinhos mais finos e de
maior complexidade; ou dentro dos tanques, conhecida como método Charmat, geralmente utilizado
nos espumantes mais simples e baratos, jovens e frutados, para consumo de curto prazo. Os
Existem leis de vinho na maioria dos países produtores de vinho para delinear e regular o tipo de
intervenção que é permitido e para garantir a saúde e a segurança das pessoas.
A tendência atual é a de adicionar ou usar o mínimo possível (SO2, ácidos, herbicidas e pesticidas,...) e
de ser transparente, para que os consumidores saibam como o vinho é produzido.
Os principais dispositivos que contempla a legislação brasileira sobre vinhos são:
LEI Nº 7.678, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1988. Dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e
derivados da uva e do vinho, e dá outras providências.
o
LEI Nº 10.970, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004. Altera dispositivos da Lei n 7.678, de 8 de novembro de 1988, que
dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e dá outras
providências.
o
DECRETO Nº 8.198, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014. Regulamenta a Lei n 7.678, de 8 de novembro de 1988, que
dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho.
A degustação de um vinho envolve exames visual, olfativo, gustativo e tátil. O exame gustativo envolve a
análise dos 4 As: açúcar, acidez, amargor e álcool. O exame tátil avalia o corpo do vinho.
Os aromas presentes nos vinhos podem ser classificados em primários (provenientes da própria uva,
caráter frutado, depende da casta e do estado de maturação), secundários (provenientes da
fermentação e processos de vinificação, estirpe de leveduras e as condições de fermentação interferem)
e terciários (complexos, derivados de alterações químicas – oxidação e redução, dependem do tipo de
envelhecimento – em garrafa, barrica ou depósito).
11. REFERÊNCIAS
BISSON, Linda F. An Introduction to Wine Production. Ven 124 Lab Manual. Department of Viticulture and Enology.
University of California, Davis. EUA. 2002
Celito Crivellaro Guerra. Conhecendo o essencial sobre uvas e vinhos /... [et al.]. – Bento Gonçalves : Embrapa Uva
e Vinho, 2009. 69 p. : il. ; 10 cm. -- (Documentos / Embrapa Uva e Vinho, ISSN 1516-8107; 48).
DOROZYNSKI, Janet. The Winemaking Process. Dialogue on Risk Management in Wine Trade. 2012. Nova Zelândia.
Disponível na web.
EISENMAN, Lum. The home winemakers manual. 1998. Disponível na web. Acesso em abril de 2016.
RIZZON, Luiz Antenor; ZANUS, Mauro Celso; MANFREDINI, Sadi. Como elaborar vinho de qualidade na
pequena propriedade. Bento Gonçalves : Embrapa Uva e Vinho, 1994. 52 p.
2. Considere os produtos comerciais: vinhos tintos, rosados e brancos. O que existe em comum entre
eles no processamento? E o que os diferenciam? Explique.
3. Indique 5 testes analíticos que um responsável técnico deveria escolher para dar o aval positivo de
um lote de vinho tinto para o envase e comercialização. Explique a importância de cada teste.
4. A mosturação é uma operação essencial para qualificação dos vinhos. Liste as principais vantagens, os
requisitos necessários e as dificuldades encontradas nesta operação unitária. Escreva possíveis equações
de reações envolvidas nesta operação explicando suas conseqüências positivas ou negativas.
5. Liste as principais matérias-primas usadas para a produção dos vinhos. Comente sobre as
particularidades do seu condicionamento até a condição final de substrato vinífero.
9. O fluxograma genérico de produção de vinhos (página 14) mostra as principais operações unitárias
necessárias. Comente sobre cada operação em termos de finalidades e conseqüências em caso de
desvios operacionais.
10. A produção de vinhos é repleta de fermentações. Liste os tipos usados nestas tecnologias indicando
seus princípios físico-quimico-biológicos, suas finalidades e desvios operacionais.
11. Pesquise a respeito dos defeitos ocasionados na produção dos vinhos e monte uma tabela indicando
causas, consequências e formas de eliminá-los ou diminuí-los.
12. Escreva as principais reações (químicas ou bioquímicas) associadas ao processo produtivos dos
vinhos, seja em evolução direta ou em ações indiretas. Comente cada caso.