Resumo sobre o texto: “Para que servem as escolas?”
de Michael Young
Desde a década de 70 a escola vinha sofrendo vários tipos de críticas quanto ao
tipo de utilidade essas fundações teriam. Principalmente vindo da esquerda, as críticas, afirmavam que as escolas tinham a função de colocar a classe operária no seu devido lugar, pois eram instituições de extrema direita. Essas críticas, apesar de muitas, não passavam de ideias que não possuíam uma contraproposta de ensino. A partir da década de 90, com a queda do socialismo na Europa, essas críticas da esquerda começaram a perder seu valor. Baseados no livro do filósofo Foucault, Vigiar e Punir (1995), a esquerda passou a atacar a instituição da escola como prisões que tinham como finalidade vigiar, controlar e disciplinar os alunos. Mas as críticas nem se quer eram ouvidas pelas pessoas que tomavam as decisões. Nessa mesma época, começa a surgir a ideia do neoliberalismo, que dominavam a economia, o governo, e indiretamente, a escola. Deixando a economia para o mercado e abolindo as politicas econômicas, os governos precisavam reformar o sistema de ensino, ou seja, o capital humano. Criando assim um mercado chamada de Educação, no qual as escolas “ensinam” buscando apenas o resultado final e não o conteúdo que se é aplicado. Historicamente a luta pelos propósitos da escola sempre foram divididos em duas frentes. Quanto ao sentido de emancipação e dominação, as classes dominantes e subordinadas utilizam as escolas para os seus diferentes objetivos. Já no segundo conflito a pergunta a ser respondida é “o que o indivíduo recebe?”, para essa pergunta existem várias debates. Um deles é a educação por resultado, que foca o ensino nas avaliações e metas, preparando os alunos para provas e exames. O outro lado diz que o objetivo primordial da educação é a transmissão de conhecimento em diversas áreas. Para o conceito de conhecimento, utilizamos duas ideias. A do conhecimento dos poderosos, diz respeito a quem detêm o conhecimento, historicamente são as pessoas de maior poder na sociedade. Então chegamos no conhecimento poderoso, se trata do que podemos fazer com o conhecimento que recebemos, as novas formas de pensar. Só que esse conhecimento poderoso traz a relação hierárquica entra o aluno e professor. Para professores e pesquisadores, as principais questões sobre o conhecimento não são primordialmente questões filosóficas como “o que é conhecimento?” ou “como conhecemos?”. As questões educacionais se referem, basicamente, a como o conhecimento escolar é e deve ser diferente do não-escolar. A escolaridade envolve o acesso ao conhecimento especializado em diferentes domínios. Para o autor, existem duas diferenças básica entre o conhecimento. A primeira é utilizado para resolver problemas específicos do cotidiano, esse conhecimento depende do contexto, podendo ser prático ou ser procedimental, não sendo generalizado, esse conhecimento é detalhista. O segundo é independente do contexto, esse sendo como o conhecimento poderoso, ele busca a universalidade, ele é a base para fornecer julgamentos, geralmente relacionado as ciências.
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