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“Manual de Operação”
APOSTILA – 02
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PÁTIO DE MADEIRA
MANUAL DE OPERAÇÃO
ÍNDICE:
1.0 Condições Gerais:
1.1 Localização, Condições ambientais da Fábrica
1.1.1 Localização
1.1.2 Condições ambientais
1.2 Regime de trabalho
1.2.1 Produção
1.2.2 Tempo de operação
1.3 Características dos materiais manuseados
1.3.1 Madeira para processo
1.3.2 Madeira para energia
1.4 Introdução
1.4.1 Descrição do processo
1.5 Abreviações, Fatores de Conversão
1.5.1 Abreviações
1.5.2 Fatores de conversão
2.0 Descritivo Operacional:
2.1 Descrição Geral
2.1.1 Linha de toras
2.1.2 Linha de cavacos
2.1.3 Linha de biomassa
2.2 Procedimento para partida – Linha I e II
2.2.1 Linha de cascas
2.2.2 Linha de cavacos
2.2.3 Linha de toras
2.3 Procedimento para partida – Linha de Lenha
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5.0 Transportadores de Correia:
5.1 Operação
5.2 Cuidados
5.3 Cuidado na operação
5.4 Transportadores móveis
5.5 Acessórios
5. 5.1 Raspadores
5.5.2 Limpadores
5.5.3 Esticadores de correia
5.5.4 Cobertura
5.5.5 Proteções
5.5.6 Chaves elétricas de proteção
5.5.6.1 Chave de baixa velocidade
5.5.6.2 Chave de desalinhamento
5.5.6.3 Chave de emergência
5.6 Problemas
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8.0 Mesas Alimentadoras:
8.1 Operação das mesas de alimentação
8.2 Descritivo da operação
8.3 Operação
8.3.1 Cuidados antes da partida
8.3.2 Cuidados na operação
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14.0 Roscas Extratoras: RE-03, RE-04, RE-04-A e RE-05
14.1 Operação das roscas extratoras
14.2 Cuidados na operação
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1.0 CONDIÇÕES GERAIS:
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Cavacos:
• Dimensões: - Comprimento: 18 a 20 mm
- Espessura: 03 a 08 mm
• Peso específico médio: 276 Kg/m³
• Umidade: 35%
Cascas:
• Peso específico médio: 220 Kg/m³ (saída do descascador)
• Dimensões: variáveis
Toretes:
• Peso específico médio: 460 Kg/st (quebra nos descascadores)
• Dimensão máxima: - Comprimento: 3,1 m
Finos:
• Peso específico médio: 130 Kg/m³
1.3.2 - Madeira para Energia
Lenha:
• Peso específico médio com umidade: 420 Kg/st
• Dimensões: - Diâmetro da tora: 4,0 a 10,0 cm
- Comprimento: 2,9 a 3,1 m
• Umidade: 35 %
Biomassa:
• Tipo: cascas + toretes + toras + lascas (após picadores)
• Peso específico médio com umidade: 210 Kg/m³ l
• Dimensão máxima: 50 mm
• Umidade: 35 %
• Tipo: cascas + toretes + toras + finos (após pilha de estocagem)
• Peso específico médio com umidade: 210 Kg/m³ l
• Dimensão máxima: 50 mm
• Umidade: 35 %
1.4 Introdução:
Esta é a primeira área na sequência de um processo de fabricação de celulose es está
colocada imediatamente antes da instalação do Digestor.
Da floresta a madeira é entregue em toras não descascadas a está área.
Os principais objetivos desta área são:
• Estocar uma quantidade de toras no pátio estratégico, capaz de absorver as
variações na entrega da madeira. Esta manobra é feita com carregadeiras.
• Descarregar as toras em mesas receptoras, descascando as mesmas em
tambores descascadores; transformar as toras em cavacos de dimensões apropriadas para a
operação do Digestor.
• Estocar estes cavacos numa pilha onde se dá um efeito de mistura,
ressaltando mais uniforme a alimentação do Digestor.
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• Picar as cascas, toretes e lascas provenientes do descascamento de toras em
dimensões apropriadas para queimar como combustível na Caldeira Auxiliar.
• Estocar a biomassa numa pilha onde se processa a extração para a Caldeira
Auxiliar.
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2.0 DESCRITIVO OPERACIONAL:
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• As cascas que passarem pelas fendas dos descascadores TD-01 e TD-02
serão recolhidas pelos Transportadores de Correia TC-21 e TC-22, respectivamente e serão
descarregadas nos transportadores TC-23 e TC-24.
• Os Transportadores TC-23 e TC-24 providos de Separador Magnético
SEM-03 e SEM-04 para extinção de rejeitos ferrosos, além das cascas oriundas dos
transportadores TC-21 e TC-23, conduzirão também até uma estação de picagem as cascas
e eventuais toretes separados nas Mesas de Rolos MR-03 e MR-04.
2.1.2 – Linha de Cavacos:
Os cavacos produzidos pela picagem das toras nos Picadores a Disco PD-01 e
PD-02 serão descarregados por gravidade no Transportador de Correia TC-01 que os
conduzirá até o Transportador TC-01 B de onde seguirão para as Peneiras Vibratórias
PV-03 e PV-04 onde serão separados os OVERS (lascas), aceites e finos.
Os cavacos aceites serão conduzidos pelo Transportador de Correia TC-01 A até
um Transportador de Correia Móvel TC-02 e reversível que efetuará o empilhamento,
fazendo um estoque de até 60000 m³.
As lascas serão conduzidas pelos Transportadores de Correia TC-10 e TC-11 até
um outro Transportador TC-12 que será do tipo reversível e o mesmo descarregará no
Transportador TC-23 ou TC-24 juntando-se as cascas e toretes para picagem.
Os cavacos empilhados serão retirados através de 04 Roscas Extratoras Móveis
instaladas em 03 túneis localizados sob a pilha. Serão instalados 02 roscas RE-04 e
RE-04 A no túnel central e as roscas RE-03 e RE-05 uma em cada túnel lateral.
As roscas terão movimentos de translação, possibilitando retirada de material
praticamente em toda extensão da pilha, e também terão rotação ajustáveis de 33% até
100% de tal modo a poderem operar uma a uma ou conjuntamente com capacidades
ajustadas. A Rosca RE-04 A será reserva da RE-04, pois a mesma deverá operar por maior
período que as demais (RE-03 e RE-05) pela geometria da pilha.
Os cavacos serão extraídos da pilha de maneira dosada, de onde serão conduzidos
por Transportadores de Correia TC-03, TC-04, TC-05, TC-06, TC-07 que será provido de
um Separador Magnético SEM-01 para a extração de rejeitos ferrosos e TC-08 que
também possui um Separador Magnético SEM-02 de onde serão levados até o Digestor.
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• Sob a mesa alimentadora existe um Transportador de Arraste TA-20 para
limpeza das cascas e areias que caem sob a mesma. Estas cascas e areais serão
descarregadas em uma caçamba a ser esvaziada periódicamente.
• A mesa alimentadora MA-20 é do tipo 02 estágios inclinados 24° e 15°,
sendo o primeiro para recebimento e o segundo para dosagem. Alem dos dois estágios, a
ela foi ainda projetada com velocidade variável, de tal modo que a quantidade de lenha a
ser alimentada no picador seja bem dosada. A lenha assim dosada será descarregada no
Transportador de Correia TT-20 onde será molhada e seguira até o Picador PT-04.
• Todos os picadores a tambor PT-01, PT-02, PT-03 e PT-04 serão providos
de detetores de metais instalados nos Transportadores do Picador TC-31, TC-32, TC-33 e
TT-20. O detetor do TT-20 quando atuado por presença de algum metal deverá parar todos
os equipamentos anteriores. Os detetores do TC-31, TC-32 e TC-33 quando atuados por
presença de metal reverterão o sentido do mesmo descarregando o material sobre o
Transportador de Correia TC-28 que fará uma pilha de onde o metal deverá ser retirado.
• A retirada do material da pilha deverá ser efetuada por uma pá carregadeira
que alimentará o Transportador de Correia TC-29 e este descarregará no PT-01. Esta
alimentação deverá ser de maneira dosada e somente poderá ser utilizado o TC-29 quando o
transportador TC-23 estiver parado ou o TC-23 alimentando o PT-02 e o TC-24 parado, ou
seja nunca os quatro picadores deverão operar simultâneamente. O transportador TC-29 é
provido de um Detetor de Metal DTM-07 que quando acionado, deverá parar a correia e o
material ferroso retirado manualmente.
Todo o material picado nos picadores PT-01, Pt-03 e PT-04 ou PT-02 é
descarregado no Transportador de Correia TC-25, que por sua vez leva o material até um
Transportador Correia Móvel e Reversível TC-26, que efetua o empilhamento dentro de
um galpão coberto com capacidade de estocagem de 7200 m³ (Galpão de Biomassa).
A extração da biomassa picada para alimentação da Caldeira auxiliar será através de
02 Roscas Extratoras Móveis RE-27 e RE-27 A, sendo esta ultima reserva da outra. O
material será retirado da pilha de maneira dosada, sendo descarregado no Transportador de
Correia TC-27 que é provido de um Separador de Metais SEM-06, que por sua vez
descarregará no Transportador de Correia Tubular TCT-27 que leva o material até a rosca
de alimentação do Silo da Caldeira Auxiliar.
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• Se há algum obstáculo que impeça o seu funcionamento
• Problemas
TC-25:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TC-28:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
DM-03/04/05:
• Chamar o eletricista para ligá-lo
• Em comando local posicionar a chave Armado/Opera na posição Opera.
• A chave Liga/Desliga na posição “Liga”
• O micro amperímetro deverá indicar de 80 a 100 ma, aguardando o
oscilador se estabilizar, o que é indicado pela estabilização do micro amperímetro entre 10
a 80 ma, no fim de 10 minutos no máximo. Ocorrendo assim, esta pronto para a operação.
TC-31/32/33:
• Acioná-lo MRO (irão funcionar em reversão).
• Ligar em MRO os rolos de alimentação (funcionarão em reversão).
PT-01/02/03:
Antes de acioná-los observar se os dispositivos de segurança se não estão atuados,
sendo eles:
• Certificar-se da liberação para operação
• Fim de curso (capota do rotor e rolo compactador)
Posteriormente ligá-lo em MRO.
A alimentação automaticamente voltará ao normal.
DF-01/02:
• Posicioná-los em MRO no sentido de fluxo desejado
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SM-03/04:
• Verificar se o mesmo se encontra limpo e não esta super aquecido. Em
MLO colocar a chave Liga/Desliga na posição liga.
TC-23/24:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TC-21/22:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
DM-07:
• Chamar o eletricista para ligá-lo
• Em comando local posicionar a chave Armado/Opera na posição Opera.
• A chave Liga/Desliga na posição “Liga”
• O micro amperímetro deverá indicar de 80 a 100 ma, aguardando o
oscilador se estabilizar, o que é indicado pela estabilização do micro amperímetro entre 10
a 80 ma, no fim de 10 minutos no máximo. Ocorrendo assim, esta pronto para a operação.
TC-29:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
• Em caso de remanejamento das cascas da Pilha de Emergência, com uma
Pá Mecânica carrega-se o transportados que descarrega no PT-01 onde o DF devera esta
posicionado com o fluxo para o PT-02.
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TC-12 Reversível:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO posicionando para o TC-24
• Caso o TC-24 venha a parar, o mesmo entrara em reversão
automaticamente descarregando sobre o TC-23.
• Essa reversão também poderá ser manual (MLO ou MRO).
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TC-11:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TC-10:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TC-01:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
PD-01/02:
• Acionar em MRO a unidade de lubrificação
• Bocal de alimentação desbloqueado
• Fim de curso (capota de manutenção se não está atuado)
• Se a partida for logo após a regulagem das facas, contra-facas o troca de
facas deve-se verificar se o Disco esta livre girando manualmente.
• Verificar se a unidade de lubrificação esta funcionando em condições de
temperatura, pressão e nível.
• Verificar se a UH esta desligada
• Verificado os itens acima descritos, acionar em MRO os motores de
acionamento do Disco.
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TT-05/06:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
MR-03/04:
• Remover todos obstáculos que possam causar problemas
• Se a chave de emergência ou velocidade não estão acionadas
• Se estão disponíveis para operação
• Acionar em MRO 5° e 4º secundários estágios, posteriormente o 3°, 2°e 1°
principal estágios.
TT-03/04:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TD-01/02:
Verificações antes da partida:
• Temperatura, pressão e nível da UH (06 e 07)
• Se há “fogueira” de toras na calha de alimentação ou de descarga
• Se está liberado para operação
• Acionar os motores em MRO
• Posicionar comporta no local desejado em MRO
MR-01/02:
Verificações antes da partida:
• Remover todos obstáculos que possam causar problemas
• Se a chave de emergência ou velocidade não estão acionadas
• Se estão disponíveis para operação
• Acionar rolos em MRO
TT-01/02:
• Após observado os itens anteriores, o operador da Torre de Controle,
deverá acionar o Manual Remoto Operacional – MRO.
• A rotação do equipamento, conforme a necessidade poderá ser operada em
controle automático ou manual.
TA-01/02:
Verificações antes da partida:
• Emperrações nas taliscas e rodas dentadas
• Desalinhamento das taliscas
• Liberado para a operação
• Acionar em MRO os motores
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MA-01/02:
Verificações antes da partida:
• Emperrações nas taliscas
• Atuação no termostato, vacuostato e nível
• Liberação para operação
• Acionar mesa (UH 01 e 02)
2.3 Procedimento para Partida da Linha de Lenha:
Com o funcionamento normal da linha de cascas, deve-se ligar:
1° - PT-04 em MRO
• Motor de acionamento do rotor em MRO e preparação para partida idem
PT-01/02/03
• Regular a altura da capota dos rolos superiores em MLO ligando a UH e
regulando a capota com a abertura de uma válvula que dá aceso ao óleo dos cilindros
hidráulicos fechando-se depois à válvula e desligando o UH.
2° Chamar o eletricista para ligar o DM-06 em MLO
3º Ligar o motor dos rolos superiores e inferiores
4° Ligar a MR-20 em MRO
5° Ligar o TT-20 em MRO que recepciona toras da MA-20
6° Ligar o TA-20 em MR que recolhe cascas, areias e corpos estranhos da MA-20.
7° Ligar a UH (20) em MRO
8° Ligar a MA-20, 2° estágio em MRO
9° Ligar a MA-20, 1° estágio em MRO
10° Alimentar a mesa com a Carregadeira Florestal
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OBS: • A reversão das mesas de rolos MR-03 e MR-04 poderá ser efetuado com o
comando manual remoto, quando em operação e comando manual local em manutenção.
• Quando qualquer equipamento a jusante dos descascadores TD-01 e TD-02
parar, automaticamente deverá ser fechadas as comportas dos mesmos. A decisão de para
os equipamentos à montante dos descascadores ficará a cargo do operador. Nesse caso, ele
deverá fazê-lo no comando manual remoto.**
4.1 Introdução:
Este descritivo de intertravamento relaciona as sequências de partida e parada das
linhas de produção de cavacos e cascas do Pátio de Madeira
A sequência de partida acompanha a ordem cronológica inversa ao fluxograma de
processo, descrevendo as linhas de toras, cavacos, cascas e lascas e a seguir linha de lenha e
sistema de recuperação de areia e casca. Caso o operador queira entrar em operação com
uma linha é só excluir a partida dos equipamentos que ficarão parados, seguindo a
sequência normal.
A sequência de parada acompanha a ordem cronológica direta ao fluxograma de
processo e esta dividido da seguinte forma:
• Linha de Toras I
• Linha de Toras II
• Linha de Cavacos
• Linha de Lascas
• Linha de Cascas I e II
• Linha de Energia
À sequência de paradas divididas em linhas tem a finalidade principal de facilitar a
parada ordenada dos equipamentos sem interromper o funcionamento normal da operação.
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015 TC-31 PT-03, TC-28, DM-05 , TC-
25
016 TC-31 PT-04, DM-06 , TC-25
017 TC-31 SM-03, TC-31 ou TC-32 O DF-01 pode bloquear o TC-23 com o TC-31 ou TC-32
de acordo com a sua posição
018 TC-24 SM-24, TC32 ou TC-33 O DF-02 pode bloquear o TC-24 com o TC-32 ou TC-33
de acordo com a sua posição
019 TC-21 TC-23
020 TC-22 TC-24
021 TC-12 TC-23 ou TC-24 O TC-23 ou TC-24 pode inverter o sentido de rotação do
TC-12 ou desligar o seu motor
022 TC-11 TC-12 Relê temporizador
023 TC-10 TC-11
024 TC-02 Ligar antes o acionamento da correia, depois a translação
025 TC-01 A TC-02 Relê temporizador
026 TC-01 TC-01 A O TC-01 A boqueia o TC-01, operando em BY-PASS
027 PD-01 Verificar todos os dispositivos de segurança
028 TT-05 TC-01, DM-01, PD-01
029 MR-03 principais Partida automática dos 03 motores
030 MR-03 secundário Partida independente
031 TT-03 MR-03 principais
032 TD-01 TC-21, TT-03 A comporta fecha com a parada do TT-03. Relê
temporizador (TC-21)
033 MR-01 TD-01
034 TT-01 MR-01
035 TA-01
036 MA-01 TA-01, TT-01, TT-03 Após 30 segundos de parada do TT-03, sua velocidade
reduz ao mínimo.
037 PD-02 Verificar todos os dispositivos de segurança
038 TT-06 TC-01, DM-02 e PD-02
039 MR-04 principais Partida automática dos 03 motores
040 MR-04 secundário Partida independente
041 TT-04 MR-04 principais
042 TD-02 TC-22, TT-04 A comporta fecha com a parada do TT-04. Relê
temporizador.
043 MR-02 TD-02
044 TT-02 MR-02
045 TA-02
046 MA-02 TA-02, TT-02 e TT-04 Após 30 segundos de parada do TT-04, sua velocidade
reduz no mínimo.
Linha de Lenha:
Equipamentos Está intertravado com Observação
001 PT-04
002 TC-34 DM-06, PT-04 e TC-25
003 MR-20 TC-34
004 TT-20 MR-20
005 TA-20
006 MA-20 (2°) TT-20, TA-20
007 MA-20 (1°) MA-20 (2°)
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Observações para a sequência de partida:
A mudança de posição dos DF-01/02 será de Modo Manual Remoto e só deve ser
efetuado com o TC-24 ou Tc-23 paradas.
Em nenhuma circunstância os TC-23/24 devem jogar no PT-02 simultaneamente.
Para ligar o TC-23 jogando no PT-02 o operador deve primeiro ligar o Pt-02,
posicionar DF-01 e depois ligar o TC-23.
Para ligar o TC-24 jogando no PT-02, o operador deve primeiro ligar o PT-02,
posicionar DF-02 e depois ligar o TC-24.
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- Unidade Hidráulica
- Contator desliga
(amperagem normal)
- Fusíveis elétricos
- Chave liga/desliga
- Freio Hidráulico
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4.4 Linha de Cavacos:
22
- Emergência TC-12 posição TC-24.
- Desalinhamento TA-04 - O SM-04 bloqueia o
- Térmico funcionamento do TC-24.
- SM-04
5° TC-31 - Detetor Metais TC-23 - O intertravamento com o TC-23
- Contator reverte TC-29 atua se o DF-01 estiver na posição
PT-01
- O TC-29 só entra em operação ao
reciclar as cascas da pilha de
emergência
6° TC-32 - Detetor Metais TC-23 - O intertravamento atua de acordo
- Contator reverte TC-24 com a posição dos DF-01/02
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4.7 Linha de Energia:
5.1 Operação:
5.2 Cuidados:
O equipamento deverá ser utilizado somente para as capacidades, cargas,
velocidades, etc. especificadas, as quais não poderão ser ultrapassadas.
Verificar se o equipamento não se encontra em manutenção ou se alguma chave de
segurança está acionada.
Verificar se não há acúmulo de material na proteção lateral de alimentação. O
equipamento não deve ser ligado até que a mesma esteja desimpedida.
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5.4 Transportadores Móveis:
Os transportadores TC-02 e TC-26 dispõem de dispositivos de segurança a fim de
prevenir de acidentes originados de seu movimento de translação. Cada um deles possuí,
em cada extremidade do curso, um par de chaves fim-de-curso, sendo um para operação e
outro para parada (segurança). Além dessas chaves foram instalados dispositivos de
segurança mecânica (batentes). Em uma extremidade do trilho há um par de batentes fixos
e na outra extremidade há dois pares, um fixo e outro removível. Sempre que os
transportadores necessitarem de manutenção, sem que a operação de descarga nas pilhas
seja interrompida, eles poderão ser deslocados na direção do batente removível e serem
colocados fora de operação. Para permitir esse deslocamento basta desparafusar e retirar o
par de batentes removíveis.
5.5 Acessórios:
5.5.1 – Raspadores:
Do tipo contrapeso com lamina simples de borracha atuando na parte inferior do
tambor de descarga.
5.5.2 – Limpadores:
Do tipo flutuante em “V”, instalados no lado interno da correia junto ao tambor do
pé e antes do tambor de desvio do esticador.
Os transportadores reversíveis são providos de limpadores flutuantes do tipo
diagonal.
5.5.3 – Esticadores da Correia:
É utilizado em um dos seguintes tipos, dependendo do local de instalação do
transportador e espaço físico:
• Tipo vertical automático de gravidade
• Tipo horizontal automático de gravidade
• Tipo parafuso tensor, atuando diretamente sobre o tambor esticador
5.5.4 – Cobertura:
A cobertura para as correias é um arco e tem fechamento lateral apenas de um lado,
feito em chapa de alumínio ondulada com 0,8 mm de espessura para a parte superior.
O fechamento lateral será do tipo semi-removível constituído por quadro em
cantoneira e chapas de alumínio lisas com 1.2 mm de espessura.
As tesouras da cobertura são construídas em ferro de cantoneira e as terças de
madeira.
5.5.5 – Proteções:
• Para acoplamentos e tambores: em perfis e telas com malha de ¾” em fio 12.
• Para esticadores: em perfis e telas com malha de ¾” em fio 12.
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5.5.6.2 – Chave de Desalinhamento:
Fornecido 04 chaves por transportador para serem aplicadas junto aos
terminais do mesmo.
5.5.6.3 – Chave de Emergência:
Do tipo simples ou dupla, acionada por cabos de aço polido e plastificado de
1/8” de diâmetro, estão espaçadas no máximo 60 m entre si e a 30m dos tambores
terminais.
Estão aplicadas ao longo de todo o comprimento dos transportadores e no
lado que houver passadiço de acesso.
Estão aplicadas 04 chaves para cada transportador móvel, sendo duas para
comando e duas para segurança, além de 04 chaves para cada desviador de fluxo, sendo
duas para trava e duas para posicionamento do damper.
5.6 Problemas:
1 – A correia corre para um lado em um só ponto da estrutura.
• Material grudado nos roletes
• Roletes emperrados
• Roletes ou polias fora de esquadro com a linha de centro da correia.
• Estrutura do transportador distorcida
• Roletes não centralizados com a correia
• Estruturas fora de nível
2 – Determinada seção da correia transportadora desvia-se lateralmente em toda a extensão
do sistema transportador.
• Correia não emendada no esquadro
• Correia torta ou curvada
3 – A correia transportadora desvia-se lateralmente em toda a extensão do sistema
transportador.
• Correia fora de centro na polia do pé e na área de carregamento
• Carregamento falho ou fora de centro
• Material grudado nos roletes
• Roletes ou polias fora de esquadro com a linha de centro da correia
• Estrutura do transportador distorcida
• Roletes não centralizados com a correia
4 – A correia transportadora desvia na polia do pé.
• Correia fora de centro na polia do pé e na área de carregamento.
• Material derramado fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Roletes ou polias fora de esquadros com a estrutura da correia
5 – A correia transportadora desvia na polia de cabeceira.
• Revestimento gasto da polia
• Material derramado fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
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• Roletes ou polias fora de esquadros com a estrutura da correia
• Roletes não centralizados com a correia
6 – A correia derrapa:
• Tração insuficiente entre correia e polia
• Revestimento gasto da polia
• Contra peso leve demais
• Material derramado fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Roletes emperrados
7 – A correia derrapa na partida:
• Tração insuficiente entre correia e polia
• Contra peso leve demais
• Revestimento gasto da polia
8 – Esticamento excessivo da correia.
• Instalação imprópria da correia, causando aparente esticamento excessivo
• Posição inicial imprópria do contra peso, causando um aparente esticamento
excessivo da correia.
• Curso insuficiente do contra peso
• Contra peso pesado demais
• Instalação com correia fraca
9 – Arrancamento, estrias ou cortes na cobertura superior.
• Protetor lateral ajustado impropriamente ou é de material errado
• Correia prejudicada demais com o impacto da carga
• Material ficando preso no centro ou debaixo do SHUT
• Impacto do material na correia
10 – Desgaste excessivo da cobertura superior da correia:
• Roletes de retorno mal alinhados, preso e sujos
• Qualidade de cobertura baixa demais
• Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Carregamento falho ou fora de centro
• Flexa (SAG) excessiva entre roletes de carga, ocasionando movimento de carga.
11 – Desgaste excessivo da cobertura inferior da correia.
• Roletes emperrados
• Derrapagem na polia motora
• Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Material preso entre a correia e polia
• Parafusos fora da superfície de revestimento da polia
• Inclinação excessiva para frente dos roletes
12 - Estrias ou quebras longitudinais na cobertura inferior.
• Roletes emperrados
• Derrapagem na polia motora
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• Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Revestimento gasto da polia
13 - Coberturas enfurecidas ou quebradiças.
• Correia falhando devido ao calor ou produtos químicos
• Estocagem e manuseio impróprios
14 – A cobertura incha, formando estrias em certos pontos da correia.
• Graxa ou óleo de lubrificação espirrando
15 – A correia quebra nos grampos e os grampos são puxados para fora.
• Emendas mecânicas com placas grandes demais para o tamanho das polias
• Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais, ou tipo errado
• Tensão na correia alta demais
• Correia falhando devido ao calor ou produtos químicos
16 – Separação da emenda vulcanizada.
• Correia emendada impropriamente
• Polias pequenas demais
• Tensão da correia alta demais
• Material preso entre a correia e a polia
• Transição imprópria entre a parte da correia acamada e a polia do terminal
17 – Gasto excessivo ou quebra das bordas da correia.
• Carregamento falho ou fora de centro
• Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos
indesejáveis.
• Correia raspando na estrutura
• Correia torta ou curvada
18 – Quebras transversais na borda da correia.
• As bordas ficam raspando na estrutura
• Transição imprópria entre a parte da correia acamada e a polia do terminal
• Curva convexa severa no sentido vertical
19 - Pequenas quebras na carcaça paralela à borda da correia, e rachaduras em forma de
estrela na carcaça.
• Impacto do material na correia
• Material preso entre a correia e a polia
20 - Separação de lonas.
• Correia flexível demais
• Polias pequenas demais
• Correia falhando devido o calor ou a produtos químicos
21 - Fadiga da carcaça na junção dos roletes:
• Transição imprópria entre a parte da correia acamada e a polia do terminal
• Curva convexa severa no sentido vertical
• Inclinação excessiva a frente, dos roletes
• Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga
• Correia flexível demais
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22 – Bolhas na cobertura ou bolhas de areia.
• Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a cobertura e a
carcaça.
• Graxa ou óleo de lubrificação espirrando dos roletes.
6.1 Operação:
6.1.1 – Cuidados:
O equipamento deverá ser utilizado somente para as capacidades, cargas,
velocidades, etc. especificadas, as quais não poderão ser ultrapassadas.
Verificar se o equipamento não se encontra em manutenção ou se alguma chave de
segurança está acionada.
Verificar se não há acumulo de material na guia de alimentação. O equipamento não
deve ser ligado até que a guia esteja desimpedida.
29
6.1.2 – Cuidados na Operação:
A partida do equipamento deverá ser dada, sempre que possível, sem carga.
Somente depois que alcançada a velocidade normal de funcionamento deverá ser iniciado o
carregamento do transportador.
Prever, sempre que possível a parada do equipamento com o transportador de
correia em vazio, principalmente em época de chuvas, para evitar que o material possa
aderir em excesso na correia de borracha.
Uma vez o transportador em plena carga, verificar se há deslizamento entre tambor
de acionamento e a correia. Em caso afirmativo apresentem a mesma velocidade. A tensão
da correia é a correta quando se verifica um flexa na mesma de aproximadamente 2% da
distância entre dois conjuntos de roletes de carga, com o transportador em plena carga.
Conservar sempre o material transportado no centro da correia, desde o ponto de
alimentação.
30
B) Tambor de Retorno:
Seção Intermediária:
Inclinar os roletes na direção do deslocamento da correia no lado de carga e retorno
para ajuste da torção.
a) Ajuste da Torção da Correia:
31
b) Como Ajustar os Roletes:
Insira uma arruela cônica entre o painel e o suporte do rolo inclinando o rolete como
mostrado abaixo e aperte o parafuso e a porca.
32
7.1 Características Técnicas Principais:
• Capacidade nominal 11 t
• Vão entre trilhos 23 m
• Distância entre rodas 5,1 m
• Extensão do caminho de rolamento 60,0 m
• Altura de elevação 6,45 m
• Cota superior da garra 7,05 m
• Cota da base do trilho 12,60 m
• Velocidade nominal da elevação 6 m/min
• Velocidade nominal da direção 30 m/min
• Velocidade nominal da translação 50 m/min
• Tolerância nas velocidades +- 5 %
• Tensão de alimentação 440 V, 3, 60 Hz, CA
• Tensão de controle 220 V, 1, 60 Hz
• Tensão de desumidificação dos motores 220 V, 1, 60 Hz
• Tensão dos freios eletro-hidráulicos 440 V, 3, 60 Hz
• Tensão de iluminação, tomadas e sirene 220 V, 1, 60 Hz
• Comando: de cabina fechada, fixa na figa da ponte
• Lubrificação: Centralizada; linha simples manual
• Meio de elevação: garra hidráulica
• Norma de projeto:
- Estrutura: Grupo 6
- Mecanismo: Grupo 5m – V 0,5 – 3
33
• Manter o equipamento limpo, livre de vazamentos e ferramentas sobre o mesmo.
• Não permitir operação por pessoa não habilitada.
• Evitar fechamento total da garra em vazio (sem toras) em uma só operação.
• Todo tipo de regulagem ou manutenção deverá ser feita com o equipamento fora
de operação e sobre o cavalete de manutenção.
• O giro deve ser atuado apenas nas situações em que a garra encontra-se (com ou
sem carga) totalmente suspensa e sem interferência ao movimento.
• Antes de içar, certifique-se que não há interferências dos “Fueiros” da carreta.
II – Sinais Padrão:
• Elevação da Garra: antebraço na posição vertical. Fazer pequenos círculos
horizontais com a mão.
• Descida da Garra: braço estendido para baixo com a mão abaixo do quadril, fazer
pequenos círculos horizontais com a mão.
• Giro da Garra: antebraço na posição vertical; com a mão aberta, sinalizar o lado
desejado (direita ou esquerda) girando a mão.
• Abrir a Garra: os dois braços abertos na direção dos ombros
• Fechar a Garra: colocar a mão sobre o capacete
• Parar: antebraço levantado na posição vertical; fechar-se a mão em movimento
rápido
.• Translação (movimento da Ponte sobre o pórtico): antebraço na posição vertical
com a mão aberta. Agitar o antebraço na direção desejada, direita ou esquerda.
• Direção (movimento do carro e garra para frente ou para atrás): mão fechada junto
ao ombro. Com o polegar indicar a direção desejada.
34
Quando for necessário fazer movimentos graduais para posicionar uma nova carga,
mova a alavanca do combinador para posição de descida e mantenha nesta posição apenas
alguns segundos antes de retornar a alavanca até a posição de parada. Evite movimentos
excessivamente rápidos da alavanca entre essas duas posições. Uma operação rápida
demais não permitirá a abertura do freio hidráulico.
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Seqüência de Operação:
Apertar os dois botões de cor verde, ligando os equipamentos: Ponte Rolante e
Garra.
1ª Manete: localizada a esquerda, desempenha 04 funções
• 1ª Função - Abrir
GARRA • 2ª Função - Fechar
• 3ª Função - Giro horário
• 4ª Função – Giro anti-horário
2ª Manete: localizada a esquerda, desempenha 04 funções
• 1ª Função - Frente
CARRO • 2ª Função - Traz
PONTE • 3ª Função - Direita
• 4ª Função – Esquerda
3ª Manete: localizada a direita, desempenha 02 funções
• 1ª Função - Sobe
• 2ª Função – Desce/Elevação
Botoeira: localizada no painel a esquerda
• Posição 0: Abrir as 04 pinças em conjunto
• Posição 1: Abrir as 02 pinças da esquerda
• Posição 2: Abrir as 02 pinças da direita
Freio a Pé:
Acionar de forma leve e continua para interromper o movimento de translação da
ponte.
Fim de Curso e Micro Colisão:
Testá-los. O micro colisão é atuado quando as PR-01/02 se colidem e o fim de curso
quando chegam à uma das extremidades dos trilhos.
Chave de Emergência:
Em caso extremo, acionar chave de soco, que desliga o acionamento das PR-01/02.
Sirene:
Pressionar a pedaleira. Para chamar a atenção e alertar em caso de perigo.
36
7.7 Garra Hidráulica para Toras com capacidade de 15 Toneladas:
7.7.1 – Descrição Técnica:
• Tipo: A Garra é um equipamento de acionamento eletro-hidráulico, composto de
um corpo inferior com quatro braços que se movimentam na mesma direção em oposição
por pares. O corpo inferior encontra-se suspenso através de um eixo de rotação superior que
é sustentado pela ponte rolante através dos cabos de aço em 04 pontos.
7.7.1.2 Utilização:
A garra é projetada para operar por abraçamento, capacitada a retirar feixes de toras
do veículo de transporte e colocá-los nas mesas receptoras.
OBS: Este equipamento não é projetado para operar em pilhas contínuas por penetração. Apenas por
abraçamento.
7.7.1.3 Capacidade:
• Carga máxima nominal 15 t
• Seção transversal 5.5/6.5 m²
• Peso próprio 7.5 t
• Tempo de abertura/fechamento 18 a 20 seg.
• Rotação limitada 90º-0°-90° 1 rpm
• Potência instalada 40 HP
• Pressão hidráulica operacional 160 Kg/cm²
7.7.1.4 Acionamento Eletro-Hidráulico:
O sistema que movimenta a garra compõe-se basicamente de Mecanismo de Giro,
Mecanismo do Braço e Unidade Hidráulica.
7.7.1.5 Mecanismo de Giro:
• Motor hidráulico
• Sistema redutor pinhão/coroa
• Eixo de giro
• Rolamento axial auto compensador de rolos
• Bucha antifricção de bronze
• Batentes mecânicos limitadores de giro
7.7.1.6 Mecanismo do Braço:
Cilindros de dupla ação com amortecimento na abertura dos braços
7.7.1.7 Unidade Hidráulica:
• Motor elétrico
• Bomba hidráulica
• Tanque de óleo hidráulico
• Válvula reguladora de pressão
• Eletro-válvula de controle/operação
• Filtros
• Tubos hidráulicos trefilados sem costura
• Mangueiras com terminais prensados para alta pressão
• Conexões hidráulicas com anel de penetração
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7.7.2 – Operação
7.7.2.1 Movimento de Giro:
O movimento de giro da garra é provocado pela ação de um motor hidráulico que
atua através de um pinhão de saída em uma roda dentada fixa à estrutura. O peso da garra e
a carga são suportados no mecanismo de giro através de rolamento axial e os momentos
compensados por bucha de bronze.
7.7.2.2 Movimento de Abertura e Fechamento dos Braços:
O movimento dos braços é efetuado pela ação de cilindros hidráulicos de dupla
ação, dispostos um em cada braço, permitindo reacomodação da carga pela ação
independente de cada atuador.
Os movimentos da garra, abertura, fechamento e giro, são comandados desde a
cabine da ponte rolante através de controladores com retorno automático à posição de
repouso.
Durante a pega da carga, a equalização de esforços entre o cilindro e a madeira
provoca de forma automática uma diminuição na velocidade de fechamento e um aumento
gradual da força de compressão na carga. Assim que cessa o impulso de comando dado
pelo operador, o sistema é bloqueado pelo fechamento de válvulas de retorno mantendo
constante a posição dos braços ou angulo de giro desejado, que somente será alterado
mediante um impulso de comando dado pelo operador.
38
OBS: O Operador de área deverá consultar o Supervisor de Turno, que decidirá sobre o
destino da carga (devolução ou usar para biomassa).
39
comando. A regulagem da velocidade ideal para alimentar a capacidade de projeto deverá
ser feita durante os testes com carga.
A mesa alimentadora de lenha MA-20 será de construção semelhante, porém em
dois estágios, para melhor dosagem da capacidade e consequentemente menor possibilidade
de sobrecarga no picador a tambor. Os dois estágios serão inclinados e ambos terão
acionamento do tipo hidrostático, permitindo variação de velocidade independente e desse
modo, uma grande combinação de velocidade entre os dois estágios, facilitando a dosagem.
8.3 Operação:
8.3.1 – Cuidados antes da Partida:
O equipamento deverá ser utilizado somente para as capacidades, cargas,
velocidades, etc. especificadas, as quais não poderão ser ultrapassadas.
Verificar se o equipamento não se encontra em manutenção ou se alguma chave de
segurança está acionada.
Verificar se não há algum impedimento nos trilhos, rodas e correntes.
Verificar periodicamente o nível de óleo dos redutores e do reservatório do sistema
hidrostático e a quantidade de graxa nos mancais e rodas dentada.
40
sentido oposto. Os estágios principais (com rolos do tipo picão, aletados ou espiralado, de
diâmetro 323 mm) trabalham no sentido do fluxo do material e os estágios secundários
(com rolos lisos de diâmetro 219 mm) trabalham em sentido contrário ao do fluxo de
material. A reversão dos rolos principais foi prevista para ser usada quando houver cascas
sobre as toras, impossibilitando a passagem das cascas por entre os rolos. Nesses casos a
reversão provocará uma separação das toras e a queda das cascas na direção da calha de
coleta, que descarregará nos transportadores de correia TC-23 e TC-24.
Um cuidado especial deve ser tomado nessa reversão. Ela será feita com o
equipamento à plena carga e portanto deverá durar somente o tempo suficiente para forçar a
queda das cascas que possam estar sobre as toras. Assim que isso seja conseguido, o
equipamento deve ser revertido novamente e voltar ao sentido normal, do fluxo do material.
As mesas de rolos MR-01 e MR-02 que são acionadas n sentido do fluxo, retém
cascas, areias e detritos transportados pelo TT-01 e TT-02. Estas impurezas são coletadas
por calhas que descarregam em caçambas que periodicamente serão esvaziadas.
41
• Fechar 2/3 a comporta de saída de toras
• Acionar o grupo de motores dos truques que devem estar previamente
programados para partirem com intervalo entre partida de 03 segundo. O tambor pode estar
cheio ou vazio para esta operação.
• Após a partida acionar o transportador de saída. Este transportador deve estar
intertravado com a comporta de saída de forma que esta feche quando o transportador
parar.
• Funcionamento da comporta:
- Durante o funcionamento normal do equipamento, é possível posicionar
a comporta em qualquer ponto. Esta posição será definida pela
produção/qualidade de limpeza das toras desejadas.
- Existe um painel local que possibilita sua operação.
- A unidade hidráulica somente funcionará quando for acionado o botão de
abertura/fechamento da comporta. Quando este botão retorna à posição
normal a unidade hidráulica funciona por mais 03 segundos e para
automaticamente.
- A bomba hidráulica somente funcionará se tiver nível e temperatura de
óleo corretos.
• Operação da unidade hidráulica, redutor e acoplamento deverá seguir o manual de
cada fabricante.
OBS: O tambor descascador não deverá funcionar com nenhum conjunto de truque
desligado ou afastado. Caso o tambor pare de funcionar significa que no mínimo um dos
motores pode ter tido problema. Neste momento a alimentação de toras deve ser
interrompida.
42
11.2 Generalidades:
A partida do picador deve ser sempre em vazio e antes de ligar o transportador de
alimentação. Do mesmo modo, o transportador deve ser desligado antes de desligar o
picador.
O picador é equipado com freio a disco e duas pinças. O freio deve ser ajustado para
um tempo de parada de aproximadamente 2 a 3 minutos a fim de evitar o desgaste
prematuro ou queima das pastilhas. Para ajustar o freio use a válvula redutora de pressão da
unidade hidráulica.
11.4 Intertravamento:
• Motores de acionamento: o motor só poderá partir quando:
- Transportador de alimentação desligado
- Unidade de lubrificação funcionando a 10 segundos e em condições
normais (temperatura, pressão e nível) .
- Porta de troca de facas e placas de desgaste fechadas.
- Decorridos 5 min da última frenagem.
• Unidade de lubrificação do redutor: deve ser posta em funcionamento antes da
partida dos motores.
• Freio: só é acionado quando for desligado os motores e permanece ativado por 5
minutos.
• Porta de troca de facas e placas de desgaste: só é acionada com o picador parado e
decorridos 5 min da frenagem
• Ajuste da folga entre a faca e contra-faca: só é acionada com o picador parado e
decorridos 5 min da frenagem
• Painel: existem chaves de acionamento no painel local que permitirá manutenção
com segurança.
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05 – Acionar o sistema hidráulico para abertura da capota, após soltar as travas.
06 – Prender o disco, afrouxar os parafusos prendedores cerca de 02 voltas. Soltar
as facas por meio de um martelo de borracha dura, retirando-a do seu assento.
07 – Limpar o assento com chave de fenda ou espátula e a r comprimido, não
podendo ficar nenhum resíduo de pó, pois o mesmo implicará no empenamento da faca por
ocasião do aperto.
08 – Colocar a faca afiada usando luvas de aço e prensa-las contra o fundo do
encaixe com um pedaço de madeira até apertar um dos parafusos, o 2° parafuso a partir do
eixo deve ser apertado primeiramente. A chave de impacto deverá estar regulada para 12 a
14 Kg. Alternar o aperto dos parafuso, ou seja 1 da esquerda, 1 da direita, etc. Na falta de ar
comprimido usar a chave “T” fornecida com o picador.
09 – Girar o disco para assegurar que nenhuma faca interfira com a contra-faca.
10 – Fechar a capota e trava-la.
11 – Fazer inspeção no equipamento
12 – Retirar ferramentas
13 – Chamar a elétrica para rearmá-lo
14 – Ligar a chave de campo
15 – Comunicar a Torre de controle o término do serviço.
16 – Recolher o jogo de facas retirado.
17 – Colocar o jogo de facas afiadas junto ao Picador.
OBS: Utilizar os EPIs adequados
44
-
Gire a faca mais saliente do disco até a contra-faca. Ajuste a folga entre
essa faca e a contra-faca com 0,5 a 0,8 mm. O ajuste é efetuado no
mancal frontal.
10 – Fazer inspeção no equipamento
11 – Retirar ferramentas
12 – Ligar a chave de campo
13 – Comunicar a Torre de Controle o término do serviço
14 – Recolher contra-faca retirada
Ajuste da Folga entre a Faca e a Contra-faca:
01 – Faça um risco na porca “A” e na caixa do mancal.
02 – Afrouxando a porca “A” em 35 mm na periferia = 0,1 mm entre a faca e a
contra-faca.
03 – Se for necessário reduzir essa distância em 0,3 mm sendo que a porca “A”
deverá ser afrouxada em 105 mm na periferia = 3 x 35 mm.
O disco esquenta com freio - O disco esta empenado - Retificar o disco (espessura mínima
sob tensão - O freio está mal posicionado aconselhada = 26 mm)
- Falta mola de abertura dos braços - Verificar a montagem correta do freio
- Colocar a mola
O freio não fecha - Falta pressão de óleo - Verificar unidade hidráulica e tubulações
- Pistão emperrado - Consertar o freio
A freagem é insuficiente - Pastilhas gastas - Trocar as pastilhas
- Os discos ou as pastilhas estão - Limpar o disco e trocar as pastilhas
sujos - Desalvar completamente (sangrar)
- Ar na tubulação - Regular a folga
45
- Cj recuperação desregulado - Consertar a alimentação
- Alimentação obstruída
O freio abre e depois fecha - Vazamento pressão unidade - Verificar U.H.
hidráulica - Verificar mola
- Mola quebrada
H F A
A – Esteira Alimentadora
B – Rolos transportadores
C – Rotor
D – Capota dos rolos
E – Facas
F – Primeira contra-faca
46
G – Segunda contra-faca
H – Peneira
I – Rolo compactador
O picador de tambor DEMUTH é uma máquina de funcionamento extremamente
simples.
O material é introduzido na máquina através da esteira alimentadora (A), até o
sistema de rolos transportadores (B). Estes rolos cravam os dentes no material, trazendo-o
da entrada da máquina até o rotor (C). O pivotamento da capota dos rolos (D) garante que o
material seja sempre submetido à ação dos rolos. O material ao ser forçado contra o rotor é
cortado pelas facas (E) e primeira contra-faca (F), para ser após descarregado através da
peneira (G). Partículas mal picadas são repicada na segunda contra-faca (H). São dotadas
de um rolo compactador (I), que exerce pressão sobre o material, a fim de adequa-lo à
altura operacional da máquina.
12.3 Alimentação:
O sistema de alimentação do picador só pode ser acionado quando o motor principal
(rotor) estiver ligado, devido ao intertravamento elétrico. Com o motor principal desligado,
podemos apenas ativar a reversão da alimentação, caso seja necessário.
A máquina possui ainda outros controles de alimentação, como fim-de-curso
limitador de altura, na esteira de alimentação e o detector de metais.
O primeiro desliga a alimentação quando do material a ser picado exceder a altura
de entrada da máquina. Deve-se então efetuar a remoção do excesso, ou reacomodação do
material.
47
O segundo interrompe a alimentação quando houver presença de metais no material.
Neste caso será revertido o fluxo por um período pré-determinado a fim de se efetuar a
remoção do material metálico.
Todo o material revertido será desviado para o TC-28 através de calhas, e em
seguida jogado na pilha de emergência, e esta recebe o material dos PT-01, PT-02 e PT-03.
Todas as interrupções do processo são sinalizadas no painel de controle.
A fim de otimizar e obter um produto de boa qualidade, é importante que a
alimentação da máquina seja o mais uniforme e contínua possível.
48
Nota: Aperto superior ao recomendado não trará benefícios ao funcionamento, podendo
ocasionar danos aos componentes do rotor e possíveis acidentes.
49
04 – Soltar os parafusos de fechamento da capota, acionar o sistema hidráulico para
abertura, engatar trava de segurança.
05 – Bloquear o rotor com o pino de segurança. Soltar cunhas (A) de aperto da
bigorna (B) girando os parafusos (C).
06 – Retirar os parafusos de fixação inferior (D) e lateral (E) da bigorna ao
suporte (F).
07 – Montar os parafusos (E) nas roscas de extração da bigorna, em ambos os lados,
girando-os a fim de deslocar a bigorna na direção do rotor, liberando-a para extração.
08 – Retirar a bigorna com a contra-faca (G).
09 – Afrouxar os parafusos (H) de encosto da 1ª contra-faca.
10 – Retirar os parafusos (I) de fixação da 1ª contra-faca.
11 – Retirar contra-faca.
OBS: Quando as 04 arestas tiverem sido usadas deve-se retificar somente as faces menores,
a fim d conservar a espessura da contra-faca, que é fator essencial para o bom
funcionamento do picador. A 1ª contra-faca pode ser usada enquanto o rasgos existentes na
bigorna permitirem que ela encoste nos batentes.
12 – Limpar bem a bigorna, o suporte da bigorna e a contra-faca.
50
01 – Preparar todo o material e ferramentas, escova de aço, martelo de borracha
dura, chave de fenda, jogo de chaves de boca em mm, verificar fluxo de ar comprimido,
etc.
02 - Acionar a Torre de Controle que desligará o acionamento do picador.
03 – O operador de área desligará a chave de campo, retirando-a.
04 – Soltar os parafusos de fechamento da capota, acionar o sistema hidráulico para
abertura, engatar trava de segurança.
05 – Bloquear o rotor com o pino de segurança.
06 – Retirar os parafusos (A) que fixam a segunda contra-faca (B) às laterais da
carcaça.
07 – Retirar os parafusos (C) que fixam a segunda contra-faca à peneira (D).
08 – Deslocar a contra-faca na direção do rotor e suspendê-la retirando-a de dentro
da máquina.
09 – Limpar bem os assentos da contra-faca.
10 – Virar a contra-faca e montá-la na ordem inversa, cuidando que a contra-faca
encoste na cantoneira da peneira e nos batentes (E).
11 – Desbloquear o rotor.
12 – Girar o rotor para assegurar que nenhuma faca interfira com a contra-faca.
13 – Fechar a capota e travá-la.
14 – Fazer inspeção no equipamento.
15 – Retirar ferramentas.
16 – Ligar chave de campo.
17 – Comunicar à Torre de controle o término do serviço.
OBS: Quando as 04 arestas tiverem sido usadas, deve-se substituir a 2ª contra-faca, já que a
mesma não admite afiação.
H F A
51
A – Esteira Alimentadora
B – Rolos transportadores
C – Rotor
D – Capota dos rolos
E – Facas
F – Primeira contra-faca
G – Segunda contra-faca
H – Peneira
13.3 Alimentação:
O sistema de alimentação do picador só pode ser acionado quando o motor principal
(rotor) estiver ligado, devido ao intertravamento elétrico. Com o motor principal desligado,
podemos apenas ativar a reversão da alimentação, caso seja necessário.
A máquina possui ainda outros controles de alimentação, como fim-de-curso
limitador de altura, na esteira de alimentação e o detector de metais.
52
O primeiro desliga a alimentação quando do material a ser picado exceder a altura
de entrada da máquina. Deve-se então efetuar a remoção do excesso, ou reacomodação do
material.
O segundo interrompe a alimentação quando houver presença de metais no material.
Neste caso será revertido o fluxo por um período pré-determinado a fim de se efetuar a
remoção do material metálico.
Todo o material revertido será desviado para o TC-28 através de calhas, e em
seguida jogado na pilha de emergência, e esta recebe o material dos PT-01, PT-02 e PT-03.
Todas as interrupções do processo são sinalizadas no painel de controle. A fim de
otimizar e obter um produto de boa qualidade, é importante que a alimentação da máquina
seja o mais uniforme e contínua possível.
13.4 Troca de Facas - Aproximadamente 10 horas de operação normal:
01 – Preparar todo o material e ferramentas, facas afiadas, chave de impacto ou
chave de torque, escova de aço, martelo de borracha dura, chave de fenda, verificar fluxo
de ar comprimido, etc.
02 - Acionar a Torre de Controle que desligará o acionamento do picador.
03 – O operador de área desligará a chave de campo, retirando-a.
04 – Soltar os parafusos de fechamento da capota, acionar o sistema hidráulico para
abertura, engatar trava de segurança.
05 – Bloquear o rotor com o pino de segurança. Soltar os parafusos de fixação da
faca, sem retirá-los. Soltar a faca, retirando-a do seu assento.
06 – Limpar bem as superfícies de apoio da faca (base e grampos de fixação).
07 – Colocar a faca afiada, assegurando-se de que os parafusos de regulagem
encostem nos batentes da base.
08 – Apertar os parafusos conforme instruções abaixo:
- Os parafusos de fixação das facas são de fabricação especiais, para
resistir às solicitações da máquina. Deve ser aplicado um torque de 45
Kg f m, rigorosamente na sequência indicada, usando sempre a chave de
torque que acompanha a máquina.
OBS: Aperto superior ao recomendado não trará benefícios ao funcionamento, podendo
ocasionar danos aos componentes do rotor e possíveis acidentes.
09 – Desbloquear o rotor
10 – Girar o rotor para assegurar que nenhuma faca interfira com a contra-faca.
11 – Fechar a capota e travá-la.
12 – Fazer inspeção no equipamento
13 – Retirar ferramentas
14 – Ligar chave de campo
15 – Comunicar à Torre de Controle o término do serviço
16 – Recolher jogo de faca retirando
17 – Colocar novo jogo de facas afiadas junto ao picador.
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Deve ser aplicado um torque de 45 Kgfm, rigorosamente na sequência abaixo,
usando-se sempre a chave de torque que acompanha a máquina.
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04 – Soltar os parafusos de fechamento da capota, acionar o sistema hidráulico para
abertura, engatar trava de segurança.
05 – Bloquear o rotor com o pino de segurança. Soltar cunhas (A) de aperto da
bigorna (B) girando os parafusos (C).
06 – Retirar os parafusos de fixação inferior (D) e lateral (E) da bigorna ao
suporte (F).
07 – Montar os parafusos (E) nas roscas de extração da bigorna, em ambos os lados,
girando-os a fim de deslocar a bigorna na direção do rotor, liberando-a para extração.
08 – Retirar a bigorna com a contra-faca (G).
09 – Afrouxar os parafusos (H) de encosto da 1ª contra-faca.
10 – Retirar os parafusos (I) de fixação da 1ª contra-faca.
11 – Retirar contra-faca.
OBS: Quando as 04 arestas tiverem sido usadas deve-se retificar somente as faces menores,
a fim d conservar a espessura da contra-faca, que é fator essencial para o bom
funcionamento do picador. A 1ª contra-faca pode ser usada enquanto o rasgos existentes na
bigorna permitirem que ela encoste nos batentes.
12 – Limpar bem a bigorna, o suporte da bigorna e a contra-faca.
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02 - Acionar a Torre de Controle que desligará o acionamento do picador.
03 – O operador de área desligará a chave de campo, retirando-a.
04 – Soltar os parafusos de fechamento da capota, acionar o sistema hidráulico para
abertura, engatar trava de segurança.
05 – Bloquear o rotor com o pino de segurança.
06 – Retirar os parafusos (A) que fixam a segunda contra-faca (B) às laterais da
carcaça.
07 – Retirar os parafusos (C) que fixam a segunda contra-faca à peneira (D).
08 – Deslocar a contra-faca na direção do rotor e suspendê-la retirando-a de dentro
da máquina.
09 – Limpar bem os assentos da contra-faca.
10 – Virar a contra-faca e montá-la na ordem inversa, cuidando que a contra-faca
encoste na cantoneira da peneira e nos batentes (E).
11 – Desbloquear o rotor.
12 – Girar o rotor para assegurar que nenhuma faca interfira com a contra-faca.
13 – Fechar a capota e travá-la.
14 – Fazer inspeção no equipamento.
15 – Retirar ferramentas.
16 – Ligar chave de campo.
17 – Comunicar à Torre de controle o término do serviço.
OBS: Quando as 04 arestas tiverem sido usadas, deve-se substituir a 2ª contra-faca, já que a
mesma não admite afiação.
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a rosca ficara extraindo o material sem transladar-se. Após o alivio da compactação, a
pressão do óleo volta automaticamente ao nível normal, fazendo retomar o movimento. No
extremo da pilha a chave fim-de-curso é atuada alterando o sentido do fluxo de óleo,
fazendo com que o eixo das rodas motrizes inverta o sentido de rotação e
consequentemente o sentido de translação da rosca.
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16.0 OPERAÇÕES ANTES DA PARTIDA:
Antes da partida, o operador deve assegurar-se do seguinte:
• Existe um espaço livre de 300 mm em torno da peneira no plano horizontal
• Os cabos de suspensão não estão defeituosos e as buchas de poliuretano e porcas
de travamento estão propriamente apertadas.
• Os mancais de rolamentos e o tubo estão cheios de lubrificante de acordo com
nossas recomendações
• Não se encontram cavacos nas superfícies de peneiramento
• Período entre a parada e a partida não é inferior a 5 minutos.
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peneira e ao mesmo tempo reduzir a vida útil dos cabos de sustentação. Correções no
posicionamento devem ser efetuadas de acordo com as instruções indicadas em 1.4.
Aperto das porcas (itens 4 e 5) dos olhais (intem3)
Aperto das porcas (item 7) dos pinos de suspensão (itens 6 e 9). As porcas ficam
seguras em posição através de arruelas de segurança (item 8).
Aperto das buchas de poliuterano (item 10):
• As buchas bipartidas (item 10 ) devem ser apertadas de tal maneira que impeçam
completamente o movimento do cabo durante a operação da peneira. Se as buchas
estiverem gastas ou de tal maneira em más condições que não possam fixar o cabo através
dos parafusos de fixação da caixa da bucha, devem ser trocadas de acordo com as
instruções indicadas em 1.5 .
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18.4 Ajuste dos Cabos de Suspensão:
O ajustamento de um cabo de suspensão pode ter impacto no posicionamento da
peneira. Pode portanto ser necessário também o ajustamento dos outros cabos.
Para facilitar o posicionamento correto da peneira, existem duas marcas, uma na
parte superior e outra na parte inferior do corpo da peneira. Estas marcas são colocadas
durante a usinagem dos mancais dos rolamentos do eixo de vibração. As marcas
correspondem á linha de centro do eixo de vibração. O ajuste dos cabos suspensão deverá
ser feito de forma a que estas duas marcas estejam na mesma linha vertical. Esta posição
pode ser verificada com um nível ou com um fio de prumo. Quando as duas marcas estão
na mesma linha vertical, a inclinação da peneira está correta 8 ° . Quando visto do lado da
alimentação ou do lado da descarga, a estrutura da peneira no sentido transversal deverá
estar horizontal.
O ajuste dos cabos de suspensão é feito do seguinte modo:
• Desapertar as porcas das buchas de poliuterano no suporte de forma que o cabo
possa ser movido livremente da bucha.
• Desapertar a porca do olhal
• Ajustar o cabo através das duas porcas de cada lado do suporte do olhal
• Apertar as porcas de cada lado do suporte do olhal.
• Verificar a posição do corpo da peneira
• Verificar a tensão dos cabo de segurança empurrando os mesmo na direção
horizontal.
• Apertar as buchas de poliuterano
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O volume de lubrificante recomendado durante a operação normal é de 3 a 5
g/hora/rolamento.
O lubrificante deve ter as seguintes características:
• Deve ser apropriado para o uso num sistema de lubrificação automático à
temperatura de operação da peneira.
• Deve permitir o total enchimento do rolamento (velocidade 200 r/min)
• Deve ser apropriado para uso sob condições de vibração (aceleração aproximada
da peneira 2,5 g)
• Viscosidade do óleo aproximadamente 200 cst a 40 °C
• O lubrificante deve conter aditivos EP
Lubrificantes recomendados:
• Shell Alvania Grease EP2
• SKF Grease LGEP2
• Teboil RW Grease
• Mobilith SHC220
NOTA: Na partida da peneira é sempre recomendável verificar de que os rolamentos estão
recebendo lubrificação adequada. Se a peneira estiver fora de serviço por um período a uma
semana, uma quantidade aproximada de 200 g de graxa deve ser introduzida no eixo de
vibração antes da partida. O sistema de lubrificação deve começar a trabalhar sempre antes
da partida da peneira.
Na partida após a montagem, após a troca de rolamento, ou se a peneira esteve fora de
serviço por mais de um mês, é recomendável efetuar as seguintes verificações:
• Examinar a condição e a quantidade de lubrificante no sistema de lubrificação
automático.
• Retirar os tubos de lubrificação dos adaptadores. Assim é possível verificar se há
escoamento de lubrificante até aos rolamentos quando a unidade de lubrificação está em
operação.
• Reinstalar os tubos nos adaptadores. Limpar excesso de graxa e verificar que não
há fugas nas ligações quando a unidade está em operação.
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19.4 Contrapesos :
A amplitude do movimento da peneira vibratória pode ser modificada com a adição
ou remoção de contrapesos ao contrapeso de base.
Deve sempre haver o mesmo número de contrapeso em ambas as posições básicas
dos contrapesos. Caso contrário cargas adicionais serão transmitidas para o corpo da
peneira, no eixo de vibração, nos cabos de sustentação e na estrutura de suporte.
NOTA: Contrapesos adicionais podem somente colocados após consulta com KONE
WOOD. Isto é necessário devido ao aumento das cargas no corpo da peneira, no eixo de
vibração e na estrutura de suporte.
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21.0 PLACAS DE PENEIRAMENTO
21.1 Limpeza das superfícies de Peneiramento:
Se o conteúdo de resina nos cavacos é muito elevado, as superfícies de
peneiramento inferiores tendem a entupir. Afim de manter a alta eficiência do peneiramento
é necessário limpar as superfícies para permitir o livre fluxo dos cavacos.
As placas de peneiramento são normalmente limpas com uma escova ou com um
raspador.
As portas de acesso sob o chute de alimentação permitem o aceso às placas
intermédia e inferior.
Se houver alta acumulação de resinas na placa inferior da peneira, as superfícies
podem mais facilmente limpas com o sistema de pressão ou com um solvente que não deixe
uma película oleosa.
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• Nunca opere o transportador sem proteções e outros dispositivos de segurança nas
posições corretas.
• Utilize sempre que se faça necessário, os itens de segurança pessoais, como:
capacetes, óculos, sapatos, roupas, mascaras, etc.
• Verifique o alinhamento de todo sistema, operando o transportador com a correia
completamente vazia. Se todos os componentes estiverem alinhados, a correia rodará no
centro dos roletes.
• Se ocorrerem desalinhamentos não tente corrigi-los ajustando as polias do
transportador, pois isto causa tensões excessivas nos mancais, emendas de correia e apoios
do transportador, sem contudo corrigir o desalinhamento.
• Se a correia rodar desalinhada um ponto do transportador, um ou mais roletes que
antecedem esse ponto estão desalinhados, desnivelados ou fora de esquadro.
• Desalinhamentos contínuos e repetidos, são freqüentemente causados por
carregamento descentralizado da correia. Ajuste as calhas de alimentação, de forma que o
fluxo do material seja dirigido o máximo possível para o centro da correia.
• Faça uma rígida inspeção periódica para evitar paralisações prematuras por
desgaste e serviço. Este equipamento reduzirá a vida útil do equipamento e reduzirá os
custos de manutenção.
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