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tratamento

Infelizmente, não há tratamento para esta


zoonose, os tratamentos de suporte podem
ajudar a prolongar a evolução da mesma até o
fechamento do diagnóstico.

prevenção
Quarentena de 6 meses para animais
expostos a doença;
Vacinas vivas modificadas não devem ser
aplicados em equinos, podendo causar
encefalite alérgica ou viral fatal;
Vacinação em áreas endêmicas, adultos
com reforço anual, e potros com idade
entre 4 e 6 meses;
Equino mordido por animal silvestre deve
ser tratado como se tivesse sido exposto ao
vírus da raiva;
O aparecimento
comunicado às
da doença
autoridades
deve
de
ser
saúde
RAIVA
pública.

EQUINA
FIQUE ATENTO COM ESSA
ZOONOSE
Acadêmicas: Alessandra Demarchi, Franciane
Barcelos, Kerolyn Batista e Talini
Brancalione.
região estadual. No caso de raiva canina e
O QUE É A RAIVA? felina, em todo país já houveram 14 casos
SINAIS CLÍNICOS
confirmados. Em humanos, cinco casos
A raiva se caracteriza como uma Os sinais clínicos dependem da forma de
foram notificados.
zoonose, sendo uma doença manifestação da doença, podendo
neurológica, acometendo a maioria compreender desde uma baixa performance
dos animais de sangue quente. PATOGENIA em animais de esporte, mudanças
comportamentais, local de mordedura com
ETIOLOGIA O animal infectado inocula o vírus prurido intenso, automutilação, hiperestesia,
incontinência urinária e tenesmo.
através da saliva no animal receptivo, no
O agente causador dessa doença é um local da mordida acredita-se que o
vírus envelopado, RNA de fita agente permanece por boa parte do
simples, que possui formato de bala e período de incubação, antes de seguir
espinhos cobrindo quase toda pelo organismo até o Sistema Nervoso
superfície. Pertence ao filo Central, onde replica-se e
Negarnaviricota, subfilo posteriormente é disseminado de forma
Haploviricotina, classe Monjiviricetes, sistêmica para os órgãos.

ordem Mononegavirales, família


Figura 3: animal apresentando automutilação.
Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus e TRANSMISSÃO
espécie Rabies lyssavirus.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico antes da morte é difícil, por
isso deve-se observar equinos com sinais
neurológicos progressivos. Após a morte, a

suspeita pode ser confirmada através da
histopatologia do cérebro, testes de anticorpo
Figura 1: modelo estrutural do vírus. imunofluorescente e monoclonal. Os achados
compreendem degeneração neuronal,
EPIDEMIOLOGIA encefalomielite não supurativa discreta, assim
como nódulos gliais, sendo encontrados no
O vírus rábico possui predileção por
hipocampo, tronco cerebral, cerebelo e na
climas tropicais, desde que favorece substância cinzenta da medula espinhal.
sua propagação. Segundo a defesa Figura 2: meio de transmissão, via
agropecuária do estado de São Paulo, mordedura.
em 2022 houveram, até o momento,
quatro casos de raiva equina em toda

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